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História Eu esperaria para sempre - Capítulo Vll


Escrita por: LulyChan

Notas do Autor


Fala garera!
Sei que demorei, mas eu fiquei em crise, estava sendo idéias. Mas terminei, mesmo que esteja pequeno. Aliás, eu só queria mostrar nesse capítulo a decisão final da Lucy.
Então FINALMENTE ele saiu! Está aqui, betado por mim mesmo, então relevem. ♡
Thanks cats! ♡

Capítulo 7 - Capítulo Vll


Ontem não aconteceu nada do que eu esperava. Loki apenas me abraçou por um tempo indeterminado, mas foi muito tempo, e logo após voltamos para os dormitórios. Erza já havia chegado e estava dormindo, assim como todos os outros. Loki me desejara Boa noite e logo partira, enquanto eu fui para meu canto, tentar cair no sono. Mas eu virei a noite, o que me causou belas olheiras e um cansaço extremo. 

E ainda havia a parte pior: hoje começam os jogos. 

Aquilo me causou um desespero, uma a falta de ar, e embrulhos no estômago. Achei que estava preparada, mas no fundo, nunca estive. Nem fisicamente, muito menos psicologicamente. Assim que levantamos, nos preparamos e partimos em direção a parte interna da ilha. Natsu em nenhum momento se desprendera de mim, acompanhando meus passos e eu podia sentir seus olhos sobre mim, era instintivo. Sempre que ele podia, tentava segurar minha mão, mas eu sempre fugia, e ele acabava sorrindo como se não tivesse fazendo nada. Eu realmente estava tentando, mas Natsu não colaborava. 

Meu coração ainda pertencia a ele, e só a ele. Se eu dissesse que não o amava, era mentira. Eu só queria não sentir aquilo, seria uma vida bem mais fácil, talvez até tranquila. Ser uma pessoa dependente de outra era ruim para caramba. Por que aquilo não me deixava seguir em frente e acabava com meu psicológico. Natsu era minha droga, e eu já havia entrado em overdose. Era fato, porque tentar desmentir o que era perceptível até para uma criança? 

Todos nós, toda a Guilda mais especificamente, estávamos ali, reunidos na parte interna da ilha, esperando Makarov e seu discurso antes dos jogos começarem. E assim que ele chegou, fez sua breve iniciação, mesmo que eu tentasse escutar algo, era impossível, meus pensamentos estavam em outro lugar, e tudo só piorou quando de repente sinto uma mão tocar a minha, de uma maneira singela e tão... Era indescritível.  Torço para não ser Natsu, mas eu já sabia que era ele, mesmo antes de olhar para o lado e me certificar que era ele. Eu conhecia seu toque, sua textura, eu o conhecia. Eu tento uma única vez soltar nossas mãos, mas ele não soltava, e eu apenas deixei, pelo menos não podia dizer que não tentei. Ele chegou mais perto e falou algo em meu ouvido, de início eu me arrepiei com a aproximação, mas depois esse sentimento mudou.

-O amor é como uma droga, ou ele te mostra o paraíso, ou ele te mata. – ele dizia sério. Sua feição não era de serenidade, mas sim de raiva. Eu estava assustada, suas palavras me tocaram de um modo que doía. Mas não foi só isso, me espantei ainda mais quando seu sorriso apareceu, não parecia com o sorriso do Natsu, esse era um sorriso sádico, sarcástico, aterrorizante, e me dava arrepios, não dos bons. Sua mão que antes segurava minha mão, subira para minhas costas, alisando-a. Mas aquele não era um toque doce, era um toque pesado, que me machucava, suas unhas me arranhavam, e o pior: minha voz não saía. Fechei meus olhos, sentindo meu rosto ser banhado por lágrimas, e meu corpo ser consumido pela dor. Eu estava morrendo. Não fisicamente, mas o meu Eu todo estava se deteriorando. 

Quando voltei a abrir meus olhos, a dor havia sessado, e Natsu não me olhava mais com aqueles olhos negros e sem vida, ele me olhava preocupado. Eu suava, tremia e meu rosto ainda era consumido por lágrimas. Senti sua mão tocar a minha, do jeito que o Natsu tocaria, não aquele outro Natsu.

Seria um tipo de sonho? Impossível não é? 

Suas mãos me puxaram para um abraço e mesmo com medo, me deixei ser abraçada, fazendo aquele medo passar, me deixando menos tensa. “Ou ele te mostra o paraíso, ou ele te mata”. O amor nunca me mostrou o paraíso, não é? Apenas a solidão. Não que eu não gostasse de amar Natsu, nem se quer me arrependo de sentir isso. É triste? Muito. Mas é algo sensacional. Por que mesmo que ele te mostrei a solidão, o sofrimento, ele vai te fazer forte, fazer lutar por algo, te fazer querer alcançar aquele objetivo. Isso é inegável. O amor pode te fazer fraco, mas também pode te fazer forte. É muito confuso amar, mas quem disse que tinha que ser fácil? Seria ótimo se fosse fácil, mas e a emoção? Não haveria ela. Eu gosto de sentir isso, mas as vezes gostaria de não ter apreendido amar. 

-Luce? Você está bem? – voltei a realidade ao escutar sua voz. Acenei contra seus braços que me apertavam, tentando me proteger. -O que aconteceu?  - me separei de seu torso e olhei em seus olhos. Aqueles eram os verdadeiros olhos de Natsu, cheio de carinho e ternura, mesmo que agora demonstrasse preocupação. Fora por aqueles olhos que eu me apaixonei. 

-Natsu. Promete nunca me deixar? – segurei suas mãos fortemente e vi a confusão em seus olhos. Mesmo que eu tenha dito, prometido, para mim mesma que deixaria de amá-lo, sabia que no fim seria impossível, que no fundo mesmo dizendo para mim mesma que não o amava mais, era mentira. É por isso que é amor. 

-Prometo, apenas se você me prometer algo. Okay? – Acenei esperando sua deixa, vendo ele abaixar o olhar e acariciar minhas mãos, logo levantando o olhar para mim e sorrir triste. -Promete que se eu fizer algo que lhe magoe, você irá acreditar que não fora minha culpa? Sempre. – a sua pergunta fizera uma confusão em minha a cabeça, e de repente a imagem de Lisanna veio a minha mente. Nunca na minha vida pensaria que Natsu iria fazer tudo o que fizeram comigo, pois ele sempre fora carinhoso e sempre se preocupava comigo, e eu sabia que sempre podia confiar no mesmo. Mas quando Lisanna apareceu, tudo mudou. As vezes voltava a ser como antes, mas do nada ele me tratava mal, ou a qualquer um. Aquele não era meu Natsu. Por isso sempre duvidei de que Lisanna era uma boa pessoa, ainda mais por suas ladainhas sobre me culpar por tudo. Com toda certeza ela tinha algo haver com o que estava rolando entre eu e Natsu. 

-Prometo. – disse convicta. Desde que eu o ignorava, ou o odiara desde a primeira vez que me maltratara, eu sabia que não era sua culpa. Podia estar sendo uma tola acreditando no que ele dizia, mas para mim, eu sempre acreditaria nele. Por isso sempre o perdoaria. 

-Então eu também prometo. – ele pegou meu mindinho e juntou ao seu, fazendo aquelas promessas de crianças, me fazendo rir com sua capacidade de me fazer feliz em apenas minutos. Depois da nosso promessa selada por mindinhos, ele me abraçou fortemente e me soltou logo após. Ficamos nos encarando por pouco tempo, mas eu percebi que ele estava envergonhado, então resolvi puxar ele mais para o meio da multidão.

Aliás, mesmo que aquilo tudo tenha acontecido, estávamos na época de jogos. Nada disso iria parar por nossa causa. Além do mais, todos estavam empolgados, e que assim continue.


Notas Finais


Foi isso. Espero que tenham gostado. Não sei quando vou postar o próximo, mas prometo não demorar dois anos akaoksos.
De qualquer jeito, não falta muito, creio eu, então vou me concentrar nessa história, por que eu estava escrevendo ela é outra.
Mas prometo que vou dar atenção apenas para essa!
Obrigado seus cats ♡


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