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História Eu estou de volta, Sakura - CAPÍTULO XIV


Escrita por: NanaSugar

Capítulo 14 - CAPÍTULO XIV


 Depois da saída de Kaito. Sasuke ficou perturbado com todo o assunto. E ponderou seriamente durante aqueles quatro dias sem vê-la se abandoná-la novamente (dessa vez pra sempre) seria melhor para os dois. A certeza que tinha era que de alguma forma estava sempre a deixando aflita. Talvez apesar dos momentos bons que tinham um com o outro, no fim aquilo tudo fosse acabar em um grande desastre. Não era bom em se relacionar com pessoas, não era bom em falar o que sentia, nem em demonstrar. Sakura precisava de alguém que a amparasse e a abraçasse para sempre, não de um garoto problemático que agia por impulso e corriqueiramente colocava a culpa dos próprios problemas nas coisas adversas que o cercava.

Estava decidido. Aquilo tudo estava acabado. Não iria mais vê-la e se ela viesse procurá-lo daria um jeito de quebrar seu coração pra que não voltasse mesmo que aquilo quebrasse o próprio. Sentia está fazendo a coisa certa por ela. Quando ela foi a sua casa, pôs em prática como havia planejado, mas de alguma forma as coisas saíram do controle. Segurá-la não fazia parte do plano, abraçá-la também não, muito menos tentar beijá-la. Depois que ela saiu correndo pela porta da entrada perturbada e confusa, ele mesmo ficou sem entender como agira tão estupidamente. No fim das contas, sempre acabava fazendo as coisas de acordo com o que sentia.

Sentou no sofá enfadado. Coçou os olhos enquanto repetia pra si mesmo “não! Não! Não!”. Não teria como desfazer as coisas que disse e fez. Aquilo com certeza a deixara maluca tanto quanto a ele. Ao invés de acabar tudo, abriu uma porta para algo mais. Não teria volta. E perguntou-se profundamente se queria que tivesse. Para acalmar os ânimos falou consigo que talvez aquela situação tivesse sido melhor que sua estúpida decisão inicial. Por fim já estava se agradecendo de ter feito diferente do que desejara.

No fim da noite, próximo as onze alguém bateu a porta. Quem poderia ser dessa vez? Ao abrir, inesperadamente havia uma garota de cabelo vermelho, óculos e uma pequena mochila. Ela sorriu, mas ele continuou sério.

- não vai nem me convidar pra entrar?

Ela olhou por sobre o ombro dele.

- eu me convido então. – e tomou a frente. Ele a acompanhou.

- o que está fazendo aqui?

- sabe o que foi? Eu estou em uma missão, e passei aqui pela vila para um descanso. Amanhã acho que já volto a viajar. E também... Fazia tanto tempo que eu não te via que, naquele dia quando você passou por mim e conversou comigo não pude matar a saudade que eu estava. – ela corou. Cortando o assunto ele perguntou:

- onde pretende ficar?

Os óculos dela refletiram a luz da sala e uma gota de decepção desceu em sua nuca. – pensei que podia ficar aqui. – ela ajeitou a armação no rosto. Ele suspirou e por fim permitiu a estadia da amiga.

- só por amanhã.

- obrigada. Sabia que não me iria por pra fora essa hora.

Karin estava visivelmente exausta. Deitou no sofá em que estava e dormiu com a cabeça no braço. Sasuke levantou do que estava frente e foi fazer algo pra comer. Depois de um bom tempo voltou até onde ela estava. A ruiva dormia cansada. Apiedou-se da situação. Não ia deixar que ela passasse a noite desconfortável naquele sofá de dois lugares. Então a acordou gentilmente e ofereceu um dos quartos da casa. Karin levantou lenta e o seguiu até o aposento. Ele lhe entregou alguns cobertores e ela deitou na cama como uma pedra. Sasuke foi para o próprio quarto e dormiu até próximo da hora do sol nascer. Levantou e foi até o telhado vê-lo surgir. A manhã fria o fazia relaxar.

Quando estava claro e o calor da luz tocava algumas casas à frente, Karin apareceu. Sentou ao lado dele com uma roupa quente. Entregou-lhe uma caneca com chá quente.

- tomei a liberdade de fazer. Espero que goste.

Ele agradeceu. Ficaram calados apenas apreciando o céu, mas a jovem notava algo estranho nele. Tocou seu ombro de leve, ele virou o olhar para ela. Ela tossiu baixo e perguntou:

- ta acontecendo algo com você?

- não. Por quê?

Ela aprecia preocupada.

- você está estranho, sabe?

- estou como sempre estive. – ele desviou o olhar para frente. Karin franziu a testa. Ponderou antes de insistir, mas estava aflita ao vê-lo daquela forma.

- eu sei que eu não sou a pessoa com quem você gostaria de dividir suas coisas, mas se eu puder ajudar... Sabe que estou do seu lado e não vou julgá-lo, né?

Ele não respondeu. Era como falar com uma parede. A garota desceu e entrou de volta na casa. Não era como se não confiasse nela, estava mais para não querer falar daquilo com ninguém. Era algo estúpido e desinteressante. Passou um bom tempo sozinho lá em cima. Quando finalmente desceu, Karin havia preparado algo para comerem. Após o desjejum, uma pessoa veio a procura de Sasuke.

- o Hokage requer sua presença.

Ele então entregou a casa aos cuidados da colega e foi atrás de Kakashi. A garota se entristeceu um pouco, pois achava que passaria um bom dia ao seu lado. Durante o Almoço ela o esperou, mas viu que ele não viria. Comeu sozinha. O começo da tarde estava tedioso naquela casa “agora eu entendo porque do Sasuke nunca ficar aqui por muito tempo”. Trancou tudo e saiu pra andar um pouco, uma caminhada não faria mal. Passou por muitos desconhecidos e lugares que nunca estivera.

- Konoha não é tão mau assim, afinal.

Degustou o passeio de forma mais proveitosa. Alguns lugares pareciam apenas um amontoado de prédios, outros eram bem decorados e bem-acabados. Andou por cerca de três praças. Uma delas tinha uma fonte. Isso lhe prendeu a atenção por bastante tempo. Ao longe reconheceu Naruto. Ele estava acompanhado de uma linda mulher de cabelo longo escuro. Os dois pareciam realmente felizes. Não se aproximou nem nada, apenas os observou sumirem na distância. Karin passou também por uma feira, por ruas cheias de lojas, e também cheias de casas. Na varanda de uma janela notou um jaleco branco. Ele brilhava por causa da luz do sol que o tocava enquanto aparentemente secava ao seu calor. Havia também algumas roupas juntas a ele. A porta na varanda se abriu e pra sua surpresa era Sakura. A garota de cabelo rosa apanhou a roupa cuidadosamente. Enquanto fazia isso, Karin a acompanhava com o olhar. Haruno não a viu.

Naquele momento pensou em varias coisas. A primeira vez que se viram, a primeira vez que ouviu falar dela, os conflitos que tiveram. Lembrou de Sasuke. Seu coração ficou pequenininho, parecia que ia sumir. Era tão ruim sentir e saber que a pessoa que amava já havia dado o coração a outra. Vieram a sua mente diversas vezes em que viu o Uchiha mais calado que o normal, perdido, vago em pensamentos distantes. E quando ele ficava assim, algo dentro dela dizia que era por causa daquela mesma garota na sacada, que colhia calmamente a própria roupa. Deixou escapar – como o sentimento de vocês pode está conectado dessa forma? – levantou o eixo dos óculos com os dedos delicados. Viu-se um pouco masoquista naquele momento, então decidiu seguir direto. Depois daquilo, a cidade já não parecia mais tão interessante. Então voltou pra casa que havia deixado. Esperou o resto da tarde, mas ele só chegou a noite. Parecia cansado.

Sasuke entrou. Não lhe deu satisfação da demora. De nada. Ela ainda insistiu em tentar arrancar o que ele havia feito a tarde toda, porém foi em vão. Ele ainda estava quieto. Jantaram em silêncio. Ele havia trago algo para ambos comerem. Antes da refeição, ela sorriu pra si. Ele se lembrara dela na volta. Karin tagarelou sobre várias coisas, coisas sobre seus amigos, sobre si e sobre o que Sasuke não estava interessado. Ela não ligava se ele não queria ouvir, seu objetivo era apenas rir ao lado dele e aproveitar sua presença enquanto ainda podia.

- o que é sua missão, que te fez passar por aqui? – ele a interrompeu.

- não é algo que eu possa te contar no momento. Depois de finalizar, quem sabe...

- achei que você iria embora hoje.

Ela ficou um pouco séria. Concertou-se na cadeira – pensei que poderia ficar essa noite e ir amanha pela manhã...

- você pode. Estou apenas perguntando. Isso é uma conversa, certo?

Ela acenou com a cabeça mais amimada. – ainda bem, porque achei que passaria a noite falando sozinha!

A partir daquele momento, Sasuke se tornou mais acessível a perguntas e respostas. A medida que trocavam idéias ele se permitia falar a mais que o de costume. Karin fora bastante cuidadosa, ela contornou até conseguir uma brecha. Seu objetivo era saber o que causara aquele comportamento estranho que vira nele quando ela chegou. Apesar de um pouco desconfortável e notando as intenções da garota, ele deixou que ela chegasse ao ponto objetivo. Era como se de alguma forma quisesse falar. Pra surpresa da jovem, Sasuke por conta própria abriu diálogo sobre o que ela tentava arrancar dele:

- o que podemos fazer para concertar um aparente erro, que acabou lhe sendo útil e mesmo sabendo que é um beco sem saída, você continua caminhando nessa direção?

Eles haviam acabado de comer, ela já estava lavando os pratos (justo para ela já que se hospedara repentinamente na casa dele). Karin se virou pra ele um pouco confusa com a pergunta.

- isso é uma metáfora?

- de que forma você quer que eu fale?

- de forma clara.

- vai responder ou não?

- certo. Se acabou sendo um auxilio então não é um erro. Sobre caminhar pra um buraco... Eu não sei. Você pretende ficar lá quando chegar até a parede?

- que tipo de resposta é essa?

- você começou com as charadas aqui! Como eu vou poder opinar se eu nem sei do que se trata?

Ele alisou o próprio queixo. 

– justo.

Sasuke ficou em silêncio. A jovem virou-se de volta a pia. Estava na ultima xícara. Pensando em como falar, o Uchiha tentou facilitar a comunicação.

- Karin, o que você faria se eu a colocasse contra a parede e tivesse intenção visível de beijá-la?

- M-mas que DIABOS de pergunta é-é essa?! – ela quase deixara a xícara cair das mãos. O rosto ficou vermelho como brasa. Ela riu um pouco nervosa e se virou pra ele ajeitando os óculos.

- você me mandou ser mais claro. Estou sendo bem direto.

Ela apoiou as mãos na mesa com um sorriso envergonhado. Uma gota desceu a frente na testa. Ele não mudou as feições vendo-a assim. Disse 

– responda.

- bem acho que-e eu iria querer beijá-lo de volta...

- e se antes de tentar beijá-la eu tivesse dito que... A tinha visto nua e havia memorizado todas as suas curvas...? – um traço de sangue descera discretamente no nariz de Karin. Ela coçou a cabeça, deu uma risadinha, sentou na cadeira a frente.

– eu tenho que responder isso?

- tem.

- ok... Acho que eu ficaria com um pouco de vergonha e...

- e? “e” o que?

Ela bateu os dedos -... E excitada. Com certeza eu pularia em cima de você. Mas que conversa esquisita é essa?

Ele não mudou o foco, nem o olhar.

- mas se antes de deixá-la excitada eu tivesse dito coisas que a teria magoado?

Karin se ajeitou no acento. O clima havia sido quebrado. – que coisas? Eu estava gostando até esse ponto.

- se por um acaso eu dissesse que não quero mais olhar na sua cara, e deixasse aparentemente claro que não te suporto mais...

Ela ficou com raiva – que droga de fetiche é esse, Sasuke?!

O jovem passou a mão no rosto e suspirou. – não é um fetiche. Agora junte tudo na ordem certa e me diga o que você teria feito.

- eu teria dado na sua cara. Ta pensando que eu sou o que pra você me xingar e depois tentar me... Pera! Isso não é um fetiche...

- eu disse que não.

- Ta me dizendo que isso aconteceu? Quem você viu nua?! Quem é essa que você tentou agarrar?!

O coração dela apertou e uma grande decepção a abraçou. Ele havia ido tão longe assim por outra pessoa? Nem parecia o mesmo Sasuke “incapaz de amar” que ela conhecia. Ou pelo menos achava conhecer.

- você é cruel. Me fez imaginar tudo isso pra depois me dizer que fez isso com outra pessoa...

- não seja tão infantil Karin. Você queria saber de forma direta o que houve. Acabei de contar.

Ela ficou com cara emburrada um tempo e não falou nada. Ele também não insistiu, apenas teve paciência. Por fim a garota suspirou profundamente. Ajeitou os óculos novamente como de costume.

- quem você colocou contra a parede?

Ele baixou os olhos como se estivesse receoso de falar.

- você me disse que ficou vigiando a coitada pelada! Não faça essa cara de menino envergonhado, seu tarado! – ela deu um grito alvoroçado, mas logo se comportou. Queria ter certeza da resposta apesar de saber de quem se tratava.

- foi a Sakura, não foi?

Olhando para longe ele deixou escapar apenas: – isso.

- que resposta terrível, Sasuke... O que ela fez quando você tentou beijá-la?

- ela desviou...

- sério? Nossa! Não achei que ela fosse tão esperta. – Sasuke a encarou com uma expressão desagradável. Karin engoliu seco e concertou o fim da frase – pelo que ouvi dela, achei que se derreteria nos seus braços... Foi mau, minha opinião. E depois?

- ela correu porta-fora. Parecia atordoada... – a expressão dele mudara novamente com essas palavras. Era a cara que ele estava fazendo quando ela chegou e quando subiu no telhado pra encontrá-lo. “é incrível como ela tem tanto poder sobre seus sentimentos... Será que você ao menos nota isso?” Karin pensou consigo. Ficaram quietos apenas. Ela agora sabia o porquê de ele está daquela forma. Mas de nada adiantara já que não poderia ajudar, e ainda por cima havia se magoado por ser tão curiosa. Ela não queria mais falar sobre aquilo.

Karin levantou da mesa e saiu. Foi até o quarto que estava hospedada. Entrou e fechou a porta. Sentou na cama. Olhou ao redor. Molduras nas paredes, o acabamento dos moveis, a janela fechada. Catou devagar as próprias coisas e as colocou na bolsa. Deitou no colchão e ficou por muito tempo ali apenas olhando para o teto de madeira.

- se eu não tivesse fuçado não estaria agora triste feito uma retardada. Parabéns mulher!

Depois de muito pensar e deixar algumas lágrimas sinceras caírem, ela acabou adormecendo. Na manhã seguinte bem cedo, levantou, fez uma refeição rápida. Ia embora sem se despedir. Mas antes de sair, um peso tomou sua mente. Deu meia-volta, colocou a mochila em cima do sofá e seguiu ao quarto de Sasuke. Acreditava que ele estaria acordado. Ele sempre acordara primeiro que ela. Mas quando bateu a porta ele não respondeu. Karin empurrou a porta devagar pra não fazer ruídos. Ele ainda dormia. Estava na cama de bruços sem camisa. Ela se aproximou e sentou do lado. Apesar da meia luz, era capaz de ver suas cicatrizes.

Passou os dedos nos próprios lábios e estendeu a mão para lhe tocar as costas brancas. Antes de conseguir, de repente ele se virou e prendeu seu pulso dentro do punho fechado. Sasuke acordara por reflexo.

- calma! Sou eu. Karin. Você está em casa.

Ele havia sentado de frente pra garota de longo cabelo vermelho. Esse refletia como vinho por causa da pouca claridade do ambiente. Sasuke a soltou. A jovem podia sentir seu cheiro de tão próximos que estavam. Perguntara-se por um instante se ele também sentia o dela. Antes de dizer qualquer coisa, Karin esquadrinhou seu peito aberto e deteve-se em seus lábios.

- eu ia embora sem avisar, mas fiquei pensando na conversa de ontem... Ponderei muito sobre o que vou te dizer agora. Provavelmente a Karin de uns três anos atrás não faria isso. Enfim... Não sei exatamente porque você disse a mulher que você gosta que não queria mais olhar na cara dela, também não sei porque exatamente você contou a ela que a viu... Você sabe. A única certeza que eu infelizmente tenho sobre tudo isso é que você muda quando fala nela. Suas expressões são sempre as mesmas para tudo, menos quando o assunto a envolve. É como se você perdesse a cabeça, sei lá. Qualquer idiota veria que você é apaixonado por ela e tem o jeito mais tosco e aleatório de demonstrar. Talvez só ela mesmo não saiba disso. A Sakura parece ser meio tapada, tadinha... – Sasuke serrou os olhos de leve – ta vendo? É disso que eu falo! Você fez isso com os olhos por eu ter a chamado de burra. – Karin colocou as mãos nos ombros do rapaz. Balançou-o de leve – eu não sei o que tem acontecido entre vocês desde que você voltou pra cá. Não sei o que você acha que ela está pensando de você agora. Provavelmente ela está com raiva e confusa... Mas te digo de coração partido: é óbvio que você a ama e ficar aqui trancado mofando se culpando deus sabe do quê não vai trazê-la pra você. Sasuke vá atrás da Sakura e diga que sente muito, diga que quer tentar fazer aquela pobre alma feliz... Como eu queria está no lugar dela agora!

Karin sorriu triste e o encarou nos olhos enquanto se afastava. Ele parecia ter recebido tudo que ela falara. Estava calado e sem expressão, mas seus olhos diziam algo mais. – agora eu tenho que ir embora. – ela levantou e se virou. Mas algo dentro de si a fez voltar o corpo, era como se algo involuntário comandasse suas ações. Repentinamente ela o beijou. Apenas um toque de lábios. Depois disso, ela se esgueirou até a porta sem olhá-lo.

- acho que a Sakura vai gostar de sentir o quão macio e quente é sua boca.

Ela riu e fechou a porta da forma que estava quando chegou.


Notas Finais


Me pergunto quantas pessoas que lêem odeiam a Karin e quantas não. No começo eu a odiava até escrever sobre ela aqui.
Eu tenho um mal de não conseguir mais desgostar dos personagens que tomo a mente e as ações.
Feliz Natal pessoal! Comam bem muito hoje e se divirtam o/


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