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História Eu estou de volta, Sakura - CAPÍTULO XXXII


Escrita por: NanaSugar

Capítulo 32 - CAPÍTULO XXXII


O plano era bem simples agora: para chegar ao Homem em questão, disfarçaram-se de guardas e executariam suas funções. Isso é, levariam Sakura até o salão de reunião (cujo Kaito cuidadosamente descobriu onde ficava) e dali esperariam o sinal da rosada para se preciso agirem. Após uma espera de quarenta minutos, ressaltando o silêncio constrangedor na sala, Takamoto finalmente voltou avisando que “estava na hora”. Pegaram-na cada um por um braço.

- segure mais firme! – ela falou baixo para Sasuke. Ele olhou para aquele braço fino e pensou que se apertasse mais o quebraria em dois. Obedeceu a líder. Quando ela sentiu que estava firme soltou um “ai” e ele manteve naquela pressão. Kaito se sentiu um pouco desconfortável naquela situação, mas não disse nada. Ao saírem pelo corredor Haruno começou a mesma encenação de quando fora “pega”.

Contorcendo os braços com uma meia força, ela balançava o corpo e travava as pernas diversas vezes pelo caminho. Alguns empregados que viam escondiam o rosto por não poder fazer nada a respeito. Discretamente os dois homens que a levavam olhavam discretos para ela sem expressões. Os músculos da garota mostravam-se ressaltados, flexionavam e estendiam à medida que ela se mexia. Haviam saído do corredor estreito e se encontravam num mais largo, quase como um salão. Alguns dos mercenários contratados passavam de um lado para outro, como se tivessem algo para fazer. Aquele comportamento provavelmente era pela chegada do representante de seu patrão. Takamoto o viu, e também onde ele estava esperando. O comando para trazer a mulher ao seu encontro havia sido dado a outro, mas ele se prontificou a buscá-la. “está tentando ganhar pontos com esse aí? Ta perdendo tempo. Pra ele você é só mais um” falou um deles quando Kaito se pronunciou. Em contra-resposta o rapaz pensou apenas para si – não é com ele que estou tentando ganhar pontos.

Sakura resmungava amaldiçoando os dois ao longo do trajeto. Alguns homens riam e outros a xingavam de volta. Saíram até um salão de centro onde havia duas grandes escadarias. Ali o movimento era muito maior de pessoas indo e voltando. Quase como um comércio. Enquanto lutava encenando, a moça tropeçou. Quase levava os dois ao chão. Um gordo estranho no fundo gritou:

- ta na hora de parar de se chacoalhar igual uma lagartixa, não acha?

Sasuke a pôs de pé rapidamente. Os olhos verdes faiscavam como os de um leopardo no escuro. Puxava os braços pendendo os rapazes sobre ela de vez em quando. Eles precisavam de muito equilíbrio, e sim, de força para manter as passadas firmes sem perdê-la. Haruno em suas contorções inesperadamente alcançou a mão do Uchiha e cravou os dentes em seus dedos. Instintivamente ele a soltou. A boca dela continha sangue, mas não era dela. Ele olhou rapidamente para a mão e notou que aquele sangue era dele. Ao virar novamente para ela o cotovelo da moça já estava encostado em seu nariz. O Uchiha cambaleou para trás aturdido com a pancada, em seguida Sakura acertou um soco bem dado no rosto de Takamoto que espirrou do mesmo líquido vermelho e pendeu pra trás.

- ela está livre! – gritou alguém. Mas antes que outros homens a alcançassem, o rapaz de cabelos negros pulou sobre ela derrubando-a no chão com força. Prendeu os braços franzinos para trás e com o peso do próprio corpo manteve-a no chão. Respirou tenso na orelha dela e ouviu uma risada fraca vindo da mesma. O sangue ainda descia de seus dedos em encontro as mãos dela. Kaito veio logo em socorro e agarrou um dos braços dela deixando o outro para Sasuke. Olhou desconfortável e reprovador para o rival que o ignorou, mas que esse havia realmente gostado daquele momento sobre a rosada deixando-a impotente.

Quando ficaram de pé firmemente, um dos capangas do salão aproximou-se com deboche. Fechou o punho seguro e esmurrou a cara da jovem com toda a força que tinha. Um barulho de estalo ouviu-se vindo dela. De repente um jato de sangue bateu no chão. Ao levantar a cabeça, a boca dela estava cortada do lábio superior ao inferior. Ela fixou os olhos no homem a frente e lhe cuspiu. Ele se preparou para socá-la novamente, mas Takamoto o repreendeu.

- não podemos perder tempo aqui! Quer alguém para bater, escolha um desses seus coleguinhas e nos deixe seguir nosso compromisso, seu retardado!

Ele apressou o passo fazendo Sasuke e Sakura andarem em seu ritmo. O rosto fervia avermelhado. Se pudesse naquele momento apenas matar aquele homem de uma grande surra, o faria. Todavia tinham uma missão para completar da forma que Haruno pretendia.

Subiram o andar. E por um breve momento ficaram a sós os três. Pararam atrás de uma parede mais funda, onde não dava pra vê-los quem passasse a menos que olhasse procurando algo ali. Soltaram o corpo fino e machucado que carregavam. Haruno não sentou e nem gemeu. Kaito rápido pegou em seu queixo e virou sua face para ele. Os olhos preocupados, as sobrancelhas franzidas para o alto.

- está doendo? Que pergunta idiota, é claro que sim! Deixa eu limpar – ele pegou um trapo no bolso e limpou o vermelho amarronzado que não escorria mais no queixo da garota. Passou os dedos grossos sobre a boca dela enquanto ela falava baixo. Sentiu o corte. Provavelmente causado pelos próprios dentes dela. Takamoto alisou-lhe a bochecha macia balançando a cabeça em negação.

- eu machuquei vocês, talvez forte demais. Me desculpem.

Havia um rastro de sangue seco que saía do nariz de Kaito até a ponta de seu queixo. Apesar de ter se desculpado ela riu daquilo.

- você não tava esperando por isso, não é?

Ele riu também respondendo vergonhosamente que não. Sakura pegou no rosto do rapaz a sua frente e falou – quando tudo isso acabar eu curo esse machucado.

Virou a atenção para Sasuke que assistia nada satisfeito àquela linda cena de casal. Pousou as duas mãos sobre a dele. Seus dentes estavam perfeitamente desenhados entre o polegar e o indicador. Olhou o nariz do rapaz. Ótimo! Não o havia quebrado. Uma veia de sangue apenas desenhava-se descendo dele até a altura do lábio superior.

- você conseguiu desviar um pouco ainda, né? – ela limpou o fiapo de sangue com a própria mão. Ele não respondeu. Ficou apenas a olhando sério.

- preciso ser mais discreta, se eu quiser derrubar pessoas com seu tipo de percepção. – ela riu desanimada de certa forma. Sasuke olhou para o lado e retrucou sem expressão:

- não, você apenas não bateu com tanta força.

Avermelhando as bochechas ela prendeu o ar na boca machucada. Fechou a mão e lhe socou o peito.

- dizer isso pra me alegrar não voga, sabia?

Ele a olhou de volta finalmente com um resquício de sorriso nos lábios. Sons de passos se aproximavam. Assumiram os papéis e continuaram o trajeto. Após alguns corredores e escadas, chegaram ao ponto objetivo.

Dois aparentes guardas abriram duas portas largas de correr com pinturas gravadas. Para lados opostos elas escorregaram deixando seu interior a amostra. O Piso de madeira escura brilhava em polimento. As paredes estavam completamente adornadas de pinturas e máscaras. Lanternas penduradas ao teto faziam parte da decoração. Em torno de oito mulheres, distribuídas em dois grupos de quatro, estavam nos cantos da sala sentadas em almofadas vermelhas. Elas usavam yukatas e suas cabeças permaneciam abaixadas. Do lado próximo a porta cinco aparentes guardas usando armaduras enfeitavam a parede branca. Deveriam está ali apenas para isso, que estúpido! Ao fundo um altar baixo e largo continha uma cadeira grande e de aparência confortável. Ao lado dela dois grandalhões bancavam guarda-costas. Atrás das mulheres, dois guardas de “verdade” prostravam-se de pé encarando o nada a frente.

Na cadeira principal um estranho ser sentava-se. Parecia um homem de uns quarenta e tantos anos. Cabelos meio grisalhos, rosto enrugado como uma roupa molhada. Usava um kimono formal, cheio de enfeites. Os óculos pequenos sobre o nariz estranho davam o toque fino à figura. Ao ver a jovem presa pelos braços por seus subordinados, mandou-os arrastá-la até ele. Eles a trouxeram. O senhor mandou que a soltassem na frente dele. Sakura caiu sentada sobre os joelhos fingindo exaustão. Com um gesto de mão, mandou que Sasuke e Kaito se afastassem para suas laterais.

O estranho tirou da manga longa um sino. Ao tocá-lo, duas das mulheres (uma de cada ponta) que estavam sentadas inertes, levantaram.

- tragam-me algo para beber.

Elas saíram rapidamente. “é pra isso que elas servem, então” pensou Takamoto acompanhando-as de canto de olho discretamente. O senhor acomodou o quadril estreito melhor na cadeira. Encarando a moça de cima para baixo ele começou em um tom esnobe:

- você, queridinha, sabe quem sou?

Ela não o olhou, o que o deixou levemente irritado. Num tom mais autoritário ele resmungou – olhe para mim quando eu falar com você, ninja!

Haruno devagar levantou a cabeça.

- assim é melhor. Ta vendo? É muito mais fácil quando acatamos as ordens que nos são dadas ao invés de tentar nos fazermos de forte. Mas isso você deve saber, já que é um instrumento de Konoha.

As jovens com uma jarra e copos se aproximaram do senhor. Serviram-no e sumiram com os objetos novamente. Segurando o copo cheio de vinho, ele falava dando alguns goles.

- como eu já perguntei, você sabe quem eu sou?

- você é o amaldiçoado por trás dos ataques na cidade!

Ouviu-se até o ranger dos dentes dela. Soltando uma gargalhada ele respondeu:

- não, meu amor, eu não sou o idealizador. Infelizmente não tenho tanto dinheiro e nem posição tão bem assegurada para me arriscar a tal. Pode me chamar de Toshibana-sama. E quem é você? Ah! Sim, sim. Já me disseram: Sakura estou certo?

Ela não respondeu. Isso fez com que Toshibana soltasse um risinho arrogante.

- o seu... Como é que vocês chamam mesmo? Hokage, não é? Ele achou que uma simples ninja iria conseguir passar por meus homens e chegar até o conselho da Vila da Onda sem que eu soubesse? Nós os estamos vigiando há muito tempo, menininha. Sabemos seus passos e suas intenções. Matsuri só pode está muito desesperado pra pedir ajuda a outra Vila para conter a revolução que lhe saiu do controle. O que prova sua liderança decadente e frouxa.

Sakura quis revirar os olhos, mas não saiu de sua personagem. A única coisa que pensava era “eu já sei tudo isso que você ta falando, e seus homens não são tão bons quanto você se gaba. Se eu fosse você contrataria uns mais carinhos, talvez fossem melhores. Só preciso que me dê o nome do seu patrão, querido”. Tocou o sino novamente, agudo e irritante. Outras duas mulheres levantaram.

- tragam.

O que ficou subentendido. Elas saíram.

De pé Toshibana desceu o pequeno degrau que o separava de Sakura. Sasuke acompanhou seus passos nada cautelosos. O velho homem se agachou na frente dela ficando ambos da mesma altura.

- uma criança. Konoha deveria ter vergonha em mandar pessoas tão jovens para a morte. – ele tirou uma mecha do cabelo da rosada da frente do rosto, colocando-o atrás da orelha esquerda. Analisou o corpo frágil e branquelo à frente. Os olhos verdes seguiam os dele sem expressar nada.

- é, talvez tenham mandado você por ser descartável mesmo.

Ele imprensou as bochechas dela com os dedos ossudos. O corte dá boca expôs-se e abriu. O sangue rubro brotou nas fendas e desceu superficialmente. Ficou de pé novamente subindo em seu altar e sentando na cadeira de madeira negra. Toshibana procurou na direção da porta suas empregadas e se irritou ao perceber que elas ainda não voltaram.

Takamoto sentia-se tenso. A partir daquele ponto nenhum dos dois sabia como Sakura fecharia a missão. Teriam de esperar algum sinal dela se precisasse. Olhou para Sasuke que parecia imparcial, como se realmente fosse um dos mercenários daquele homem. Mal sabia que dentro do Uchiha um turbilhão de idéias amontoava-se e pesavam em suas preocupações.

- enquanto aquelas imprestáveis não vêm, vou te contar uma historinha. Sabe, dona Sakurinha como tudo começou?

Os olhos da Haruno ascenderam. Suas pupilas dilataram-se e sua atenção fechou naquele senhor idiota e estúpido. “vamos lá, seu imbecil. Diz quem está por trás disso. Só preciso de um nome de confirmação”.

- nem todos os conselheiros da Vila da Onda concordam entre si. Tudo sempre foi por um voto “democrático”. Até mesmo a escolha de Matsuri a liderança. O problema é que Ooki é muito passivo, muito bondoso, entende? Ele não tem aquela imposição que é precisa para um líder. Quando as conspirações começaram por idéias controversas, eu acompanhei tudo. Apesar de fazer parte apenas dos sacerdotes ali dentro, meus ouvidos e a minha mente iam muito mais além disso. Eu também não concordava com Matsuri, ele é fraco. – Toshibana colocou o copo no chão ao lado da cadeira – então eu vi grandeza nas palavras de outra pessoa. Vi meu modo de pensar e agir nos ideais de outro. Mas esse um dos conselheiros, desfrutava de poder e isenção, que eu não tinha. Tratei de ganhar sua confiança e logo estávamos trabalhando juntos!

Riu glorioso do que falava.

- quando achamos que seríamos descobertos, mais conselheiros uniram-se a nós e nos encobriram. Os Kageoni surgiram aí, querida. Nossas ações foram para as ruas. A idéia era aterrorizar os cidadãos e mostrar a eles a incapacidade de Matsuri. O que aparentemente tem dado bastante certo!

As duas mulheres voltaram com um documento envelopado e o entregaram a Toshibana. Ele tomou o objeto e ordenou que todas as moças saíssem.

- meu senhor Megumo-sama, sabe em quem confiar e como fazer as coisas acontecerem. Depois de ganhar os outros dois conselheiros para si, tem os manipulado lindamente. Logo ele mesmo irá assumir o controle da cidade sendo sua salvação. Ah sim! É isso que você está entendendo. Ele irá acabar com o grupo que ele mesmo criou e passará por herói, jogando Ooki na lama desprezado por seu leal e ignorante povo. – cuspiu no chão ao concluir essa frase. Um sorriso amarelo lhe saltou nos lábios. Tocou novamente o sino agudo. Dessa vez apenas uma mulher veio trazendo outro objeto o entregando ao senhor. Antes de fazer uso deste, Toshibana levantou o envelope na altura dos olhos de Sakura. Abriu sem a menor delicadeza e tirou de dentro o que Haruno havia trago em viagem. Era a autenticação do acordo entre Konoha e a Vila da Onda.

- sabe o que farei com isso? Provavelmente usarei para enrolar um cigarro, ou quem sabe limpar a bunda.

Gargalhou da própria imundície. Sakura permanecia séria. Parecia ter os pensamentos focados em outra coisa muito além da conversa tola de seu carcereiro. Notando a falta de medo ou de qualquer coisa no jeito da garota, Toshibana se irritou. Colocou o papel sobre a cadeira e se levantou com um tacape de bronze. Era uma linda arma com figuras gravadas e runas em baixo relevo. Pesava um pouco. Aquela era à hora da diversão dele.

Analisou o objeto com os dedos e com esforço o ergueu. Por isso havia mandado as mulheres saírem da sala. Sempre que sua hora de brincar chegava, elas gritavam estéticas. E as vozes agudas delas o incomodavam, não o permitia sentir prazer em destroçar seus “convidados”. Desceu o degrau novamente. Kaito exclamou inconscientemente – não faça isso!

Toshibana virou para ele.

- quer está no lugar dela?

E balançou ligeiramente a ponta grossa do objeto com força mirando na cabeça da moça ajoelhada no chão. Um som abafado se ouviu. A pancada do bronze em algo duro que o imobilizou. Olhando assustado notou que o que acertara não fora a cabeça da jovem. Ela estava ainda na mesma posição, porém agora segurava o tacape com apenas uma mão. Ele tentou tomar o objeto de volta para si, mas o s dedos de Sakura haviam encravado no bronze. Caiu para trás sentado ao puxar com mais força. Haruno ficou de pé.

- obrigada senhor Toshibana. O senhor cumpriu seu papel e agora não me é mais útil. Eu posso poupá-lo, basta me entregar o documento que está na sua cadeira. Eu não direi ao “megumo-sama” que você soltou tanto a língua assim, eu prometo.

O homem estava amarelo com o temor repentino. Ela parecia tão fraca e frágil. Ninguém até aquele momento fora capaz de parar uma arma como aquela tão facilmente sem nem mesmo quebrar a mão no processo. A garota magrela que julgara fraca aparentemente possuía mais força que ele mesmo. Ela poderia destroçá-lo se quisesse. E provavelmente ela queria. Tocou o sino agoniado e muitos homens entraram no salão avançando em cima dela. Sasuke foi o primeiro a repeli-los sem dificuldade. Quando voltaram à atenção para o covarde, ele havia sumido. E junto levara o documento.

Passaram pela primeira horda de soldados que havia no corredor e no salão. Provavelmente Toshibana havia descido. Não teria para onde subir. Correram pelo caminho que fizeram para chegar ali. Todos os homens que vinham para cima eram arremessados contra as paredes e a maioria caía desacordada. Acabaram levando mais tempo que o ideal em descer o grande prédio por conta de seus corredores confusos e o amontoado de homens que vinham ao encontro deles. Takamoto ia atrás cobrindo a guarda, Sakura no meio e Sasuke na frente repelindo tudo que se opunha a ele. No térreo já não havia guardas para contê-los e esses apenas fugiam.

- pra onde aquele desgraçado foi?! – resmungou Kaito.

Sasuke já o havia identificado e correu na frente. Os outros dois o seguiram. Toshibana do lado de fora em uma boa distância, entrava numa carruagem escondida no escuro das sombras das árvores. Os cavalos saíram em disparada na direção oposta a deles. Os dois homens prepararam-se para correr, mas Sakura tomou à frente em uma velocidade consideravelmente superior a deles. Saltou longe, em torno de cento e trinta metros, da carruagem que vibrava sobre as pedras do terreno irregular. De punho fechado, sakura concentrou toda sua força na mão. Mentalmente marcou um ponto no chão que parecia longe aquela altura, e desceu como uma grande rocha.

- SHANNARO!

O terreno acidentado rachou em grandes linhas parecidas com veias, abrindo-se em incontáveis valas. Subindo grandes lascas de rochas e outras descendo junto dos buracos, alcançando a carruagem e a engolindo numa grande fenda. Um dos cavalos se soltou e fugiu já o outro cedeu com o carro. O objeto de madeira destroçou-se no chão quebrando não apenas ele, mas vários ossos de seu integrante. O solo em que Sasuke e Kaito pararam tremeu fazendo o castelo atrás deles rachar e ameaçar cair. Por sorte ele continuou de pé. Takamoto estava boquiaberto. Jamais achou que Sakura possuísse tanta força, apesar de todas as histórias que ouviu sobre ela. Ela se equiparava a Tsunade em grandeza.

Virou abismado para o Uchiha que não demonstrou nenhuma reação de surpresa. Esse estava familiarizado com a brutalidade da companheira. Sasuke o olhou dando um meio sorriso e o fazendo fechar a boca com a mão. Takamoto ficou para trás alguns segundos enquanto o outro se apresava para alcançar a moça. Haruno segurava Toshibana, agora seu prisioneiro com uma das mãos e com a outra lhe vasculhava os bolsos. Encontrou finalmente o que precisava. O documento estava intacto.

- UFA!

Sasuke parou ao lado dela pegando o papel. Kaito logo atrás se prontificou a ficar com Toshibana. A garota levantou em meio aos destroços de madeira e notou mais a frente o cavalo agonizando de dor. Com pena aproximou-se dele e o curou rapidamente da pata quebrada e órgãos machucados. O animal ficou de pé ligeiro e ela permitiu que ele corresse para longe daquela confusão.

- agora só preciso levar esse documento para Matsuri Ooki.

- o que faremos com esse idiota aqui? – Takamoto o levantou pelo braço quebrado. Esse gemeu e gritou.

- vamos entregá-lo a Matsuri. Ele saberá o que fazer.


Notas Finais


Esse capítulo iria ficar maior (eu já escrevi boa parte dá continuidade dele, mas coloquei pro cap seguinte), porém quando olhei a hora era uma da manhã e eu ainda escrevendo! Resolvi partir em dois e fui dormir.


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