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História Eu estou de volta, Sakura - CAPÍTULO VII


Escrita por: NanaSugar

Capítulo 7 - CAPÍTULO VII


  Uma semana já havia passado desde o regresso de Sasuke. Nesse meio tempo ele esteve muito recluso resolvendo as próprias coisas. Nada dele Sakura soube até então. Por sua vez ela estava aproveitando a folga da melhor forma que conseguia. Sabia que quando voltasse a ativa seria de novo uma grande correria e noites no hospital. Ninguém que soube do Uchiha falou a ela, já que ele pedira para não contar. Numa manha de domingo Ino apareceu de surpresa na casa de Sakura. Muito animada entrou e já foi empurrando a amiga para o banho.

- mas o que foi? Eu não estou tão suja!

- arrume-se que eu arranjei um almoço para nós na casa de uns amigos e o Kaito vai está lá e sim, ele está esperando para ver você!

Envergonhada Haruno arregalou os olhos e Ino apenas acenou que sim com um jeito malicioso. Sakura ruborizou completamente. Depois de se arrumar nas pressas, as duas saíram. Na casa do anfitrião tinha algumas pessoas. Delas, três moças que estagiavam no hospital, e que Ino e Sakura supervisionavam. O almoço incluía um churrasco e muitas frituras. Takamoto estava realmente lá. Quando localizou Sakura foi ao seu encontro sorridente.

- bom dia! Que manha linda não?

- é verdade. Como está?

Aquele rapaz a deixava envaidecida com seu jeito cortez. Provocava-lhe uma sensação de autoconfiança e vivacidade. A amiga Yamanaka de longe ao lado do namorado reparava nos dois e sorria em ver que estavam se dando tão bem. Torcia que ela arrumasse alguém que pudesse lhe dar o afeto que merecia. Kaito era o cara ideal no momento. Na mesa para o almoço, Ino deu um jeito de por os dois lado a lado. Enquanto conversavam Sakura ria de um jeito que a muito tempo não ria. Não sabia o porquê, mas ele a fazia sentir incrível. A única coisa que se segurava era de que seus sentimentos ainda pertenciam a outra pessoa. E também tinha certeza que ele mesmo não estava apaixonado por ela.

- Sakura o que você vai fazer mais tarde? – abordou ele discretamente.

- ainda não sei, por quê?

- nada... Se estiver afim eu poderia levar você a algum lugar. Poderíamos comer um ramen juntos, o que acha?

E antes que ela respondesse qualquer coisa, ele envergonhado ainda completou – ou eu posso ir a sua casa... Levaria algo para a gente assistir e comer... – então o semblante dele mudou e as bochechas avermelharam. Ela nunca tinha o visto daquele jeito, riu até. – mas se não quiser eu nem passo lá! Não quero parecer intrometido! – desviou o olhar constrangido sem saber o que mais dizer por nervosismo. Sakura sorriu gentilmente. Tocou em seu ombro e falou.

- pode ir. Se na hora me der vontade de sair, nós sairemos. Se não a gente fica por lá mesmo e se acaso eu quiser ficar só, eu aviso.

Ele suspirou de alivio. Ainda assim a olhou um pouco tenso. – espero que queira a minha companhia. Não quero ser um estorvo! – a garota riu do jeito dele. Depois que acabou o evento e todos estavam indo para suas casas, Sakura tomou seu caminho sozinha. Kaito ainda se ofereceu para acompanhá-la, mas ela se desculpou e disse que precisava por algumas idéias em ordem. Ele respeitou a privacidade dela e se despediram com um abraço. Enquanto ia andando ela foi pensando em tudo que vinha acontecendo.

Estar com aquele rapaz a dava novas perspectivas. Porem sabia no seu íntimo que ele era apenas um apego. – isso só prova como estou carente. – ter alguém a cortejando depois de tanto tempo era meio embaraçoso, mas era bom. Como se estivesse reaprendendo a lidar com o sexo oposto. Não que tivesse alguma grande experiência com isso. Kaito a fazia sentir atraente e interessante. Talvez esse fosse o principal motivo pelo qual ela também se atraíra nele. Um pequeno temor ia e vinha a sua mente, não queria desenvolver um laço com ele e depois ter que fugir. Seu medo era abrir os olhos e ver que não passava de um romance adolescente criado por sua própria cabeça para iludi-la. E quando pensava assim ficava com raiva, pois remetia ao seu sentimento por Sasuke, e se via mais infantil que de costume por temer um relacionamento com alguém de verdade que estava se esforçando por ela, apenas por culpa de um amor não correspondido de uma pessoa que talvez nunca voltasse. Era tudo muito complicado e simples. Aqueles sentimentos formavam um turbilhão em seu estomago e lhe dava dor de cabeça. – chega Sakura! Um passo de cada vez!

Frente ao prédio onde morava pegou a escadaria como de costume e subiu. Envolta de preocupações, andava cabisbaixa. Quando parou frente a porta de seu apartamento, seu corpo congelou. Os olhos cresceram atentos e perplexos e sua respiração travou. Nenhum passo para frente nem para trás.



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