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História Eu não esperava nada, e você me trouxe tudo! - A noite mais inesquecível da minha vida


Escrita por: aniattma

Notas do Autor


Oi pessoal! Escutem as músicas que eu coloquei durante a história.
Boa leitura!

Capítulo 4 - A noite mais inesquecível da minha vida


Fanfic / Fanfiction Eu não esperava nada, e você me trouxe tudo! - A noite mais inesquecível da minha vida

Ele abriu a porta para mim, eu sorri, estava sem jeito. Quando entrou, se voltou para mim e disse: — Sabe essa sua vida de trabalho e casa?! Ela vai mudar hoje!  


Após ele falar isso, fiquei em silêncio e tudo passou pela minha cabeça; Desde o momento em que decidi sair de casa pra curtir um pouco, me empacotar na rua, me embalar com as músicas, beber e me divertir, até estar sentada no banco do carro de um cara que mal conhecia, que era pop, legal, rico, e tinha tudo o que queria. Me toquei exatamente da situação, me revoltei. Sabia onde que ia me levar, sabia que fazia isso sempre com as garotas. Como sempre.  Me voltei a ele e disse olhando pra ele que sorria olhando para mim:
Olha, vou parecer grossa, mas eu quero que me entenda. Você é um dos DJ's mais famosos do mundo, tem tudo o que você deseja, mas não pense que eu sou uma vadia. Sou uma garota normal, com um emprego, uma vida, e não quero me "doar", vamos dizer assim, sair com um cara que costuma a fazer isso sempre e com todas. Sei como vocês são. Agora da licença,  eu tenho que ir embora

Fui abrindo a porta e saindo, e logo ele saiu atrás e gritou meu nome, Moira. Fiz que não ouvi e continuei andando em direção a rua. Escutei passo as rápidos e vi que ele corria em minha direção e pegou no meu braço e me chamou pela segunda vez em um tom sereno. 

Moira!
Parei ali e olhei pra ele! Estava exalando raiva daquilo. Coloquei a mão na testa rapidamente e ajeitei o cabelo atrás da orelha.
O que você quer?! Me deixa ir embora, se você voltar lá para dentro daquele bar, vai sair com quantas quiser! Mas eu... Por favor! 
Espera! Você não me deixa falar! - Disse Sonny
Falar o que?! Perguntei em tom rude, dando ombros.
Olha, a primeira impressão que tive de você foi lá no show. Geralmente as "vadias" como você diz, me atacam e ficam dando em cima de mim na mesma hora! E você? Ficou sentada, olhando para o seu joelho, como se não houvesse ninguém ali. E se tinha algum lugar pra ir, eu queria te mostrar um lugar que eu mais gosto dessa cidade, e bater um papo cabeça! Eu gostei de você, você é bacana demais para uma garota!
Não sei o que falava na hora. Havia algo trancando meu peito, uma agonia! Falei demais?! Falei. Ou era uma tática dele para eu ir, mas eu sou idiota. Coloquei as mãos no cabelo e o pus para trás, e gritei:
 — AHHHHHH! Cara você é louco?!  E não aguentei a situação e dei risada.
Ele me olhou com uma cara sem entender nada, e com certeza viu que eu não era uma pessoa normal? 
Qual é, vai ir ou não vai?! 
E onde que é?! Eu tenho que ir para casa!
Não é longe, fica tranquila, eu falei que ia te levar! 
Voltamos em direção ao carro. Ele me cuidava através dos cabelos pretos que caiam sobre o seu rosto, até eu entrar para dentro do carro. Assim ele ligou o mesmo e fomos.
Pegamos uma rodovia e entramos em uma rua, uma subida que não acabava mais. Comecei a temer, pois era apenas mato e as únicas luzes eram as dos faróis. Pensei absurdos, até chegarmos a uma clareira no meio daquele mato. 
Chegamos! Podemos sair agora?! Perguntou Sonny.
Descemos do carro, e ele foi em direção ao porta-malas. Gelei ali mesmo! Ele vai me matar?! Porque eu vim aqui?! O que eu faço?!
Besteira minha, lá vinha ele com uma caixa de cerveja, subiu em cima do capô, e se virou para mim: 
Quer ver a vista mais bonita da cidade?!  - me estendeu a mão, e eu subi cuidando para não cair. 
Esse é o meu mundo, de verdade. — E apontou para o horizonte. Eu olhei, e não acreditei no que via naquele momento! Em nós, a escuridão do lugar, e a frente, a cidade, inteira, toda iluminada. De longe víamos aqueles pontos vermelhos e brancos dos carros andando pelas ruas. A luz do festival, longe, que ficava para lá e para cá. Dos postes, que iluminavam todas as ruas e... tudo! Eu olhei para cima, e o céu mais estrelado que nunca, e uma lua que iluminava onde estávamos. 
Era surreal, afinal, eu nunca tinha vindo aqui, e era muito lindo, eu parecia estar em um filme. Sentamos no capô, ele me alcançou uma cerveja, e logo pegou um cigarro e um isqueiro, acendeu o mesmo e colocou na boca. Voltei a ele e perguntei: 
O que você quer?! Não tenho dinheiro!   Logo sorri.
Só quero tomar uma cerveja, fumar um cigarro, olhar essa paisagem e conversar com você. Não pense que por eu ter essa vida movimentada eu tenho tudo. Eu preciso meditar as vezes! — Olhou para mim e tragou.
— Que ótimo, vamos meditar!
Antes que eu pudesse pensar alguma coisa, ele pegou seu celular e colocou uma música do twenty one pilots: heathens, e combinou com tudo. Ficamos ali em um completo silêncio por uma meia hora! MEIA HORA! E pareceram apenas 10 minutos. Saímos daquele transe e o questionei sobre o lugar:
Será que dá pra ver mais de perto?! — Me escorreguei do capô e fui em direção a beira daquele lugar, vamos dizer, barranco, penhasco! Sei lá, só sei que se alguém caísse de lá morreria, com certeza!
Vi que ele veio atrás de mim, e parou ao meu lado. Eu estava estasiada com aquilo, sorria sem parar. Até que eu olhei para ele, ele olhou para mim. Via seus olhos negros olharem para os meus. O vento batia e balançava nossos cabelos, e aquele cheiro de mato, de noite, o barulho dos grilos cantarolando... Até que, sem eu sequer pensar coloquei as mãos no rosto dele eu o beijei, ou ele me beijou?!. Ele me puxou pela cintura até estar colada com ele. Senti o calor que ele exalava e então, passei a olhar bem no fundo dos olhos dele e fiquei com uma vergonha do tamanho de um elefante e o abracei. Senti o cheiro do seu cabelo, tinha um cheiro muito bom, parecia ser de amêndoa e me senti confortada ali. Ele no mesmo instante começou a cafunar meus cabelos. 
Caraca, o que esse universo quer fazer comigo?!
Me toquei que tinha que ir embora! Dei um passo para trás e disse que tinha que ir, eu tinha hora.
Eu tenho que ir... Me desculpa.
Porque?! Fica aqui! Insistiu.
Não posso, tenho que saber da Susan, desde o show não sei dela. 
 Virei de costas em direção ao carro, até ele pegar na minha mão e dizer: — Moira, eu vou te ver de novo?! 
Não sei, cara é tudo muito louco! 
Eu tenho mais dois shows aqui na cidade para fazer, se você quiser ir, vou ficar bem, bem feliz. - Sorria. Via seus olhos brilharem.
É, pois então. — Tirei meu celular do bolso e entreguei na mão dele. Rapidamente ele mandou uma mensagem para o telefone dele para gravar meu número... 
Peguei meu celular novamente e fui e direção ao carro. Entramos, e fui dizendo onde eu morava, alguns minutos até lá. Até que chegamos.
Eu estava apurada, queria saber da Susan, meu estômago estava péssimo, as borboletas estavam dando uma festa nele, e minhas mãos tremiam.
Obrigada Sonny pela noite de hoje, foi a melhor vista em toda a minha vida. E me desculpe, preciso ir.
Que bom que você conseguiu me entender! Espero te ver nos próximos dois dias! —
 Ele certamente me mandou uma piscadinha e veio me dar um beijo, mas eu desviei e segurei seu rosto e beijei sua testa. Olhei para ele e sorri, e logo saí do carro. Fui andando até a porta, olhei para trás e vi seu carro dar dois sinais de luz e ir embora. Notei que meu vizinho ouvia bem alto uma música do Panic! At The Disco: This Is Gospel e eu quase surtei.
Eu entrei e me joguei na cama. Cara o que aconteceu comigo?! O que aconteceu hoje?! 
Eu jamais acreditava que ia acontecer algo assim, pois realmente isso é coisa de série de romance. Eu sempre fui reservada, e no único dia da minha vida que resolvo sair, conheço um cara doidão, que me leva pra ver o lugar dele preferido e ainda nos beijamos?! 
Como ser garota é complicado viu! De repente, meu celular vibra. Um número desconhecido, a seguinte mensagem: Olá garotinha.
Sabia que era dele, afinal, ele me chamou de garotinha naquela noite. Sorri igual uma idiota e guardei meu celular e fui até o espelho. Olhei meu rosto, as bochechas rosadas e o cabelo meio bagunçado. Susan de repente entra na porta, escancarando-a, e eu a olho sorrindo:  —Susan, se viver foi o que eu passei hoje, eu quero simplesmente viver!


Notas Finais


Próximos capítulos em alguns dias! Espero que tenham gostado! Beijox.


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