História Eu não queria - Mais manhoso do que a irmã pequena

“eu consegui um emprego” Harry sorriu, direcionando um olhar carinhoso ao namorado grávido. Estava sentado a mesa juntamente dos pais de Louis no jantar. “Meio período porque preciso terminar a escola, mas mesmo assim... Acho que já ajuda a comprar as coisas que precisamos para o bebê”. A mão grande do menino não abandonava a barriguinha de seis meses do namorado que crescia e crescia bem redonda, branquinha e sem nenhuma marca onde o bebê Edward William Styles mexia-se sutilmente.

“Isso é ótimo Harry... Eu e Johannah ficamos muito felizes de ver você interessado em ajudar, não é amor?” Mark sorriu sincero, usando a mão esquerda para afagar as costas do genro adolescente como se dissesse ‘bom trabalho garoto, estou feliz!’. Johannah também sorria contente, dividindo a atenção entre Louis, Harry o marido e a filhinha pequena que fazia bagunça, sujando as mãozinhas de sopa enquanto comia. “Jo, precisamos ir logo se quisermos chegar ao cinema as oito, Harry e Louis podem terminar de dar de comer a Charlotte.”

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“ Mãe, você tem certeza que quer deixar Lottie sozinha conosco? Eu tenho medo ...”

“ Não fique com medo” Sorriu, fazendo um carinho na barriguinha do filho e logo depois abaixando-se pra dar-lhe um beijinho “Você e Harry precisam aprender pra cuidar do Edward quando ele nascer... eu sei que  vão cuidar direito da sua irmãzinha! Me deixe sair e namorar um pouquinho ta bem? Obrigada”

“ Tudo bem mas você e o pai tem que ficar com o celular por perto... provavelmente vamos ligar perguntando alguma coisa” O adolescente riu, envergonhado como sempre ficava ao receber o beijo sobre o ventre. Harry brincava atrás dos dois com a bebê no colo, não tinha muito jeito e tinha medo de segurá-la forte de mais ou fraco de mais e deixa-la cair.

“Vamos amor... Tchau todo mundo! Comportem-se hum?” Assim que os mais velhos cruzaram a porta, o sorriso da pequena menina se desfez e logo o choro aflito veio, assustando aos dois adolescentes que não tinham como estar mais perdidos. Lottie chorava alto, apertando as mãozinhas minúsculas ao tecido da camiseta de Harry que tentava acalma-la fazendo alguns barulhinhos com a boca.

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“ Espero que Edward não chore tanto assim...” Harry segredou, rindo baixo enquanto observava Louis que habilidosamente trocava a fralda da irmãzinha “Não sabia que você conseguia trocar fraldas”

“Eu ajudo a minha mãe às vezes...” Segurou as perninhas da menina pro alto, ajeitando a bundinha sobre a fralda descartável depois de tê-la limpado “Não é difícil, só não da pra ter nojo...” Riu, encolhendo os ombros e apertando os olhos enquanto usava os adesivos localizados ao lado da fralda para então poder fecha-la. “Prontinho, esta bem limpinha.”

“Você é tão fofo! mal posso esperar pra te ver trocando nosso bebê”

“Eu também, mal posso esperar pra ver você trocando o nosso bebê... será no mínimo muito engraçado!” Levantou a menininha que gemia descontente por ter ficado tanto tempo parada e a segurou de pé sobre a cama, apoiando-a apenas pelas pequenas mãos “Lottie é tão linda! igualzinha ao irmão mais velho não é?”

“hum, pode ser... posso carregá-la mais um pouquinho?“ Louis concordou, fazendo um simples gesto com a cabeça logo entregando a irmã ao namorado, esperou um pouco para ter certeza de que a menina estaria segura nos braços atrapalhados e que não cairia. Os dois seguiram até a sala e lá passaram a maior parte do tempo com a pequena, assistindo teve e brincando até os pais do mais novo chegarem, um tanto impressionados por não terem recebido uma ligaçãozinha sequer.

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“Harry, onde você está? Está tarde” O moreno riu sem muito humor pois, sabia que os pais estavam ligando pra checar se por algum acaso não estaria usando drogas em algum lugar novamente

“Eu estou nos Tomlinson, Mãe. Eu avisei vocês... ficamos com Lottie enquanto os pais do Lou iam ao cinema” Suspirou, pressionando os lábios e depois sentindo um aperto estranho no peito. Sabia que demoraria até ter a confiança dos pais de volta e aquilo doía. Encostou-se a parede e sorriu tentando disfarçar o desconforto ao ver o sogro passar.

“São seus pais?” Concordou murmurando um ‘uhum’. O mais velho esticou a mão pedindo pelo telefone celular após sentir a atmosfera pesada e depois sorriu de volta para o garoto como se respondesse apenas com o olhar ‘eu vou cuidar disso’.

“Anne! Eu gostaria que Harry pudesse ficar mais um pouco pra comer conosco. Fique tranquila, pois me encarrego de deixa-lo em casa mais tarde tudo bem? Iremos cuidar bem dele”.

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Mais algum tempo se passou e tudo parecia correr bem, melhor do que antes pra dizer a verdade. Louis, Harry e suas famílias davam-se cada vez melhor e estavam ansiosos pela chegada do bebê Ed. Felizmente faltavam-se apenas algumas semanas para que pudessem conhecê-lo e aquilo os deixava animados.

Louis estava enorme, extremamente fofo e igualmente sensível, chorava sem parar e estava mais manhoso do que a irmã pequena. Sentia-se imensamente feliz por ter o namorado sempre por perto agora na fase final da gravidez e estavam juntos a todo o momento como se estivessem grudados por super cola. Suspirou e trouxe uma das mãos pro topo da barriga, deixando um carinho leve na pele saltada.

“ Bebê, assim dói...”

“Edward, não faça assim com o seu papai” Harry levou o rosto pra perto, cochichando com a barriga grandona que abrigava o filho enquanto descobria a mesma, depois encostando os lábios finos na pele branquinha “Se você parar, Daddy cantará uma musiquinha legal pra você” Louis sorriu, encolhendo os ombros tímido por conta da proximidade e pressionou os lábios enquanto assistia a irmãzinha pequena dançar desajeitada por ainda estar aprendendo a equilibrar-se sozinha sobre o tapete da sala.

“Mãe, como são as dores de antes do bebê nascer?!”

“ Hm... as duas vezes que eu senti começaram como uma cólica, ou como se estivesse sem ir ao banheiro por uns três dias” Riu, depois de olhar a cara de nojo que o filho fez “também senti dor nas costas e você e Lottie estavam agitados dentro da barriga“  Os braços ficavam em volta da garotinha que pulava sem equilíbrio nenhum, queria ter certeza de que se ela por algum acaso caísse, não se machucaria.

“ E calor? Sentia muito calor?” Perguntou curioso, levando uma das mãos aos cabelos do namorado que continuava abaixado o beijando na posição anterior, dedicando alguns carinhos no cabelo cacheado do menino.

“Ah, sim. Calor também!”

“ Então eu acho que Edward ira nascer...”