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História Eu não queria - Mandar sua foto pro papai!


Escrita por: princesstommo23

Notas do Autor


Ultimo e um presentinho pra não enrolar muito e acabar logo :)

bebê Edward a cara do Louis <3

Capítulo 7 - Mandar sua foto pro papai!


Fanfic / Fanfiction Eu não queria - Mandar sua foto pro papai!

“Olha amor, nosso netinho!” Anne apontou pro bebê, demonstrando felicidade imensa  enquanto pressionava os lábios para conter os gritos e não assustar o pequeno que dormia acomodado aos braços de Harry. Louis já dormia a algumas horas, e precisava de um pouco de descanso depois do imenso esforço que fizera pra trazer o filhinho ao mundo.

 

Des parecia congelado, estava meio assustado com a facilidade com que Harry segurava o bebê, sendo que nunca tinha o visto fazer aquilo e também um pouco chocado, lembrando-se de que o filho tinha apenas dezessete anos e de que o bebê que ele carregava no colo era seu filho. “Ele é tão lindo... Pequeno” Comentou “Louis sofreu muito?”.

 

“Coitado... a carinha dele ficava roxa quando empurrava” Harry explicou, andando devagar até o berço transparente que ficava localizado bem ao lado da maca "Mãe, pode me ajudar a colocá-lo deitado? O copo dele é tão molinho que eu tenho medo de machucar" Anne sorriu e apontou para o marido congelado, suspirando e negando com a cabeça.

 

“Eu não, seu pai te ajuda” Deu de ombros e aproximou-se de Louis ao vê-lo acordar e abrir os olhos devagar “Vou mimar Lou um pouquinho”.

 

~

 

Ajudou o adolescente a sentar-se e depois usou uma das mãos pra arrumar o cabelo dele e prender a franjinha que o incomodava toda vez quando caía sobre os olhos.  Louis estava um pouco pálido e aparentava um pouco de fraqueza apesar de estar recebendo um pouco do soro com algum analgésico nas veias, Anne achou melhor avisar uma das enfermeiras logo depois de ter ajudado o menor a sentir-se um pouco mais confortável. “Está se sentindo bem meu amor?”

 

“Estou com um pouco de dor” Reclamou, mas logo depois sorriu ao ver a cena de Harry e Des ajeitando Edward no bercinho transparente ao lado de sua maca. “Que fofos”

 

“Você foi incrível Lou, muito obrigado por ter sido tão forte pelo bebê”. Sorriu com os lábios pressionados e as bochechas vermelhas, corado de vergonha pelo elogio inesperado e depois esticando os braços pra ganhar um abraço da mais velha.

 

“Obrigado.”

~

 

Harry tinha os olhos fixos no bebê que mamava sem ter dificuldades no colo do namorado cansado e por aquele ser um momento muito intimo Johannah, Mark, Anne e Des resolveram deixar os mais novos a sós com o filhinho. Era uma sensação diferente, um pouco esquisita e pra falar a verdade, assustadora.

 

“Nós temos um bebê...” Louis riu com a afirmação um tanto obvia que deixara os lábios de seu namorado, os dedos da mão direita tocavam e acariciavam todo o rostinho de Ed, como se quisesse decorar todos os traços bonitos que seu bebê tinha.

 

“Eu percebi... Essa cabecinha grande saiu de dentro de mim” Encolheu os ombros quando o bebê se mexeu, ameaçando chorar, pois parecia não gostar muito de como ele tinha descrito o tamanho de sua cabeça. Era totalmente apavorante pensar que Edward agora dependia apenas dele e de Harry para viver, teriam que tomar conta de uma criança, mesmo que praticamente ainda fossem uma. “Como nós vamos fazer? Estou um pouco apavorado...”

 

“Nós vamos aprender a lidar com tudo isso, vamos aprender a ser ótimos pais logo e vamos fazer de tudo pra botar um sorrisinho nos lábios desse pequenininho aqui” Tocou a boquinha ocupada do bebê que gemeu protestando e ameaçando chorar mais uma vez, caso alguém resolvesse o interromper enquanto alimentava-se. “Não quero que fique preocupado com isso, hum? Eu te amo.”

 

“Eu te amo, Hazza. Por favor, fique sempre ao meu lado e ao lado do nosso filho...” No fundo, tinha medo de que o maior trocasse ele e o bebê pelas drogas, e aquele medo estaria sempre presente se o mais velho não provasse o contrario. Estava sim longe dos problemas por um bom tempo, mas se voltasse a acontecer? O que faria?

 

“Confie em mim, serei o melhor pai do mundo para o Edward e o melhor namorado do mundo pra você.”

 

~

 

Naquele mesmo dia, pela parte da tarde após serem checados pela ultima vez, Louis e o bebê receberam alta do hospital e podiam finalmente ir pra casa. Des e Anne decidiram voltar para o apartamento e descansarem um pouco, mas permitiram que Harry fosse pra casa do namorado, afinal era a responsabilidade dele agora ajudar com o bebê.

 

O adolescente mais velho rondava o berço que agora fazia parte do quarto do namorado e que guardava o filho recém-nascido como uma caixinha de joias guardava pedras preciosas, as mãos grandes de dedos finos e cumpridos tocavam a madeira escura e ele tentava organizar seus pensamentos confusos enquanto esperava Louis sair do banho.

 

Tocou o rostinho do bebe e sorriu antes de deitar as costas sobre a cama, fechar os olhos e suspirar. Há quanto tempo não dormia? Umas vinte e quatro horas? Só sabia que estava muito cansado e que se não dormisse por pelo menos uma hora iria desmaiar. Puxou o travesseiro do namorado pra perto e deitou a cabeça, permitindo-se cochilar por alguns minutinhos pelo menos enquanto o esperava sair do banheiro.

 

Pretendia dormir por apenas alguns minutinhos, mas fora acordado por Louis quase quatro horas depois... O menor depositava selinhos delicados sobre os lábios do namorado que dormia e que logo foram correspondidos quando ele despertou meio perdido, com os cabelos cacheados em pé e o rosto marcado pelos lençóis.


“Desculpe te acordar amor, eu queria que comesse um pouquinho porque ficou no hospital comigo por todo o tempo e não te vi comer” Usou as duas mãos pra dar um jeitinho no cabelo do namorado e depois segurou as duas mãos maiores que as suas, puxando-as de forma infantil e leve, pedindo repetidamente para que o mesmo levantasse da cama. “Vamos, minha mãe fez o jantar e o papai esta cuidando do Edward, é tão fofo”.

 

~

 

Johannah e Mark estavam sentados no sofá com o netinho nos braços enquanto Louis e Harry jantavam e davam assistência a irmãzinha do menor que não parecia muito feliz com a chegada de outra criança em seu território, o sobrinho.  Estava chorando desde o momento em que o bebê chegara em casa e estava quase tendo uma sincope nervosa por ver os pais com ele no colo.

 

“Lottie... é o bebê que estava dentro da minha barriga, lembra? Ele não vai tomar o seu lugar. Papai e mamãe amam você e eu também” Os dois adolescentes tentavam acalmar a menina que chorava de soluçar, Louis limpava o rostinho pequeno e Harry acariciava as costas dela tentando fazer o choro parar.

E demorou até Charlotte aceitar que viveria com um amiguinho novo.

 

~

 

“Edward!” Chamou o filho de quase um aninho, que sorriu mostrando as gengivas e os poucos dentes branquinhos e afiados, a boquinha estava encostada ao berço e ele estava de pezinho, apoiado nas barras de madeira. Louis sorriu e pegou o celular rápido pra tirar uma foto e... Como seu bebê tinha crescido! Lembrava como se fosse ontem da primeira fralda que trocara junto a Harry.“Vamos mandar sua foto pro papai!

 

“Papai” Murmurou, esticando os braços branquinhos e roliços pra ser pego no colo e assim Louis o fez, acomodou o pequeno em seus braços e desceu pra cozinha com um pouquinho de pressa, já estava atrasado pra tomar café e logo deveria sair pra ir pra escola. Era seu ultimo ano e também o ultimo ano de Harry.

 

“Bom dia mãe, Bom dia Charlotte”.

 

“Bom dia amor, está atrasado pra escola. Sente BaekEd na cadeirinha que eu dou café pra ele...”.

 

“Obrigado” Sorriu, deixando um beijo na bochecha da maior, sentando o filhinho na cadeira alta e correndo até a geladeira pra pegar uma maçã e sair logo.

 

~

 

Finalmente era sexta à noite! Edward dormia cansado no meio dos dois adolescentes que trocavam alguns beijinhos inicialmente calmos. Estavam bem próximos um do outro e o bebê ficava meio esmagadinho, mesmo assim, confortável de ter a presença de ambos os pais.

 

“Porque não coloca Ed pra dormir no berço, eu estou com saudades...” Louis sorriu malicioso, sugerindo a Harry que levasse o bebê até o berço. Aproximaram-se novamente e os olhos fecharam-se de imediato ao sentirem os lábios tocando-se da forma mais gentil possível em um selar e já não muito depois as línguas exploravam cada cantinho de ambas as bocas, brigavam por um pouco de espaço. Era lento, porem muito intenso. Os corpos reagiam de formas diferentes a cada toque. Arrepios que subiam por suas espinhas esquentavam-os por inteiro, arrepiando cada pelinho de suas epidermes. As sensações sempre seriam únicas, indescritíveis. Harry separou-se do beijo e imediatamente levantou com o pequeno bebê no colo, pensando em como a noite seria boa.

Seria.

Pois ao deixar de sentir o calorzinho dos pais, Edward iniciou um choro manhoso e ciumento que demorou um bom tempo para engolir.

 

 



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