A morte não me põe medo. Eu não tenho coisas que quer a preservar tanto assim.... Não me sinto tão acolhido ou amado em minha casa e não é culpa da minha familia, não é culpa deles eu me sentir tão abandonado e só. De nunca me sentir bem perto deles.
A culpa na verdade .... É toda minha, sou eu que sou complicado demais, cheio de pensamentos e desejos ruins. Independente do tipo de amor, sou eu que não sei amar ninguém como se deve e jamais serei amado como quero.... Não. Como Eu verdadeiramente preciso para me libertar.
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Estava olhando o distante céu já meio escuro antes de sair da escola. Eu nunca queria ir e nunca queria voltar. Minha habilidade especial se tornou parar de ligar para o que eu quero ou deixo de querer.... Respirei fundo e caminhei para a saída. Já era tarde demais e a escola estava quase vazia, por isso tive de sair "de novo" pela diretoria.
O caminho que faço é sempre o mais perigoso. Como sou tão pobre que não tenho nem o que me roubarem não me preocupo. Descuido meu, mas realmente não ligo. Durante todo o caminho fui cantando um misto de canções velhas e novas que gosto pelo simples fato de me identificar com elas. E em um caminho vazio, quem ouviria?
"Sinto que estou ficando louco, mas quem vai saber? Eu sei disfarça......"
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