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História Eu Não Sou Gay! - John Watson nunca será gay - Parte II


Escrita por: Death-Lady

Capítulo 4 - John Watson nunca será gay - Parte II


 

 

II

 

 

Aquela era uma noite deveras iluminada para a grande Londres. Ao céu, já escuro como breu, viam-se os infinitos pontos de luz, as pequenas estrelas a iluminar tudo aquilo o que eram capazes, constelações milenares a encarar o mundo abaixo, aquela terra de seres estranhos e tão interessantes; gorda e curiosa, a lua silenciosamente encarava o planeta, cercada de estralas, poderosa como uma cafetina; nuvens cobriam a visão do céu aqui e ali, apenas tufos pequenos e arroxeados de fumaça, tão incrivelmente semelhante a algodão. Mais abaixo, os postes públicos de iluminação lançavam suas luzes amareladas e esbranquiçadas contra as ruas, contra os pedestres e contra os carros, banhando-os com sua frieza. O asfalto era escuro de qualquer maneira e, por sobre ele, corriam com leveza as quatro rodas do táxi número 399, cujo motorista, atento, atendia aos insistentes pedidos de seu passageiro pequenino e espevitado, ainda contendo-se dentro dos limites de velocidade da cidade.

John Watson batucava o assoalho do automóvel com os pés, batendo-os contra tal de maneira persistente, irritante, como se esperasse que, ao fazê-lo, pudesse chegar magicamente mais depressa ao seu destino; os nós dos curtos dedos eram batidos contra o vidro da janela, utilizando-se de nenhum ritmo específico, apenas uma clara demonstração de sua impaciência. As faces encontravam-se tão próximas ao vidro, que sua quente respiração condensava-se contra a frieza deste, marcando-o em pequenas manchas. Os olhos claros eram mantidos veementemente contra a paisagem do lado de fora, o passar constante dos demais carros, pedestres correndo e andando daqui para ali rapidamente, sempre aparentando pressa, os postes parecendo espectros, devido a velocidade com que corria o taxista. E, ainda assim, não corria o suficiente; eles pareciam não sair do lugar, a sensação era aquela de que nunca haveriam de chegar à residência do Holmes mais velho e resgatar o que quer que ainda pudesse ser resgatado daquela amizade com o Holmes mais jovem - pois era mais que óbvio, mesmo para John: nada mais seria como fora um dia. E, provavelmente, tal seria uma ótima opção. Afastando-se, ainda que ligeiramente, de Sherlock Holmes, aquilo a consumir John Watson de maneira tão impiedosa haveria de extinguir-se, morrer.

Ele assistiu, conforme passavam-se ruas e avenidas terrivelmente movimentadas, indivíduos a cuidar de seus negócios, casais de mãos agarradas e estupidez estampada nas faces desnecessariamente felizes. John lembrava-se de sentir-se feliz com a companhia de uma bela moça, cuja conversa o faria desejá-la e cuja beleza o faria admirá-la; lembrava-se de estar com uma bela moça... com muitas moças belas... e lembrava-se de não satisfazer-se. Mesmo a mais bonita, mesmo a mais inteligente, mesmo a mais espontânea, mesmo a mais diferente... mesmo estas, nunca pareciam o suficiente e ele via-se sozinho sempre, pois elas, tanto quanto ele mesmo, sabiam.

Quando seu olhar cruzou-se com o de Sherlock Holmes pela primeira vez, quando este lhe mostrou toda a esquisitice de sua mente... John sentiu. Assustou-se. Entretanto, não pôde colocar-se distante daquele homem, não quando ele lhe levava tantos sentimentos distintos; não quando o coração em seu peito acelerava-se drasticamente em sua presença, ou comprimia-se em sua ausência; não quando deu-se conta de que, puta merda, não haveria mais de viver longe daquele ser tão estranho. 

Havia algo em Sherlock, e ele não fora o único a notar.

"É uma garota, não é?" A voz do taxista quebrou o silêncio, juntamente à linha de raciocínio anterior de John - ele não saberia dizer estar grato, ou irritado com tal. Dirigindo seu olhar de maneira rápida à frente, percebeu-se ser observado através do espelho retrovisor, enquanto o automóvel parava em um sinal vermelho; o motorista lhe sorria enormemente, curioso e, definitivamente, nada contido. Ele poderia apenas cuidar da própria vida, isso o tornaria um trabalhador muito melhor, o pensamento passou pela mente do médico.

"O que disse?" Perguntou, não necessariamente para fazer-se de desentendido, mas, sim, em uma forma de simplesmente adiar uma resposta. Não era uma garota, era Sherlock; John fazia-se de maluco por Sherlock e apenas por ele. Garota alguma o arrancaria do conforto de sua poltrona e uma boa xícara de chá às oito de uma noite de quarta-feira. 'Devo preocupar-me com isso?', questionou a si mesmo mentalmente. 'Talvez'.

"Perguntei se é uma garota, senhor. Quando um jovem me aparece em tamanha ansiedade, a causa é sempre uma garota." Explicou-lhe o taxista, ainda sorrindo. Engraçada, a forma como falava, fazendo parecer que Watson era um adolescente qualquer correndo atrás de sua namorada, quando tinha certamente mais idade que o próprio motorista. Talvez parecesse mesmo um tolo daquela maneira.

"Não é uma garota." Informou secamente, o rosto voltando-se novamente à vista, novamente às luzes da cidade, ao céu estrelado, à lua ainda a assisti-lo, esperando pelo desfecho de toda aquela situação. Esperava desencorajar qualquer tipo de conversa que o outro pudesse vir querer a ter naquele momento, encontrando-se deveras irritado diante da audácia de presumir seus motivos e errar tão profundamente em sua presunção.

"Oh!" Exclamou, as sobrancelhas levantadas em surpresa, as vistas presas na estrada em frente, conforme punha o carro novamente em movimento com o esverdear do sinal. "Um garoto, então!" Sorriu outra vez, quase de maneira triunfante. John fuzilou-o com um olhar, sentindo a vontade crescer em seu peito de que poderia queimá-lo dos pés à cabeça apenas daquela maneira.

"Um amigo." Hamish respondeu-o, sua voz descendo tantas oitavas, a expressão em seu rosto tão perturbada, que, com um rápido olhar através do espelho retrovisor, a face arredondada do taxista tagarela empalideceu-se horrendamente, de maneira quase doente, e ele calou-se finalmente, decidido a guardar para si mesmo qualquer outro tipo de opinião que pudesse vir a ter. Hamish não necessitava das opiniões de um maldito taxista, pelo amor.

Um mortal silêncio pairou sobre o táxi 399 da cidade de Londres, Inglaterra, como um manto de poder sufocante. O passageiro sentia o odor do arrependimento do motorista, quem, vez ou outra, lhe dirigia um olhar de desculpas pelo retrovisor, embora não tivesse voltado a pronunciar palavra alguma, aparentemente por demais amedrontado para tal. Verdadeiramente, o próprio John sentia-se sutilmente arrependido; o taxista era um tanto quanto curioso demais, era verdade, e poderia ser que tivesse o habito de meter-se em assuntos quais não diziam respeito a sua pessoa, todavia, não dissera nada realmente excruciante, para que ganhasse tamanha demonstração de raiva... Não era aquilo o que dissera, era o que encontrava-se incrustrado naquelas simples palavras. 

"Um garoto, então!"

Um garoto, de fato. 

'Mas ele não é apenas um garoto. Não é, John?', perguntou-se mentalmente, os orbes a encarar o próprio reflexo deformado contra a janela. 

'Não apenas um garoto... É Sherlock Holmes', foi o que respondeu e, cansado da forma como sua própria face o encarava, quase acusadoramente, ele abaixou o vidro, com a ajuda do pequenino botão acoplado à porta, deixando que o vento levemente gélido da noite lhe açoitasse os curtos fios louros de cabelo e lhe ressecasse a pele. 

'E o que se sabe sobre Sherlock Holmes? O que você sabe?'

'Sociopata extremamente funcional. Desprovido de empatia, sentimentos, remorsos, ou qualquer coisa ligeiramente humana - faz parte do quesito sociopata. Detetive consultor, o único existente em todo o mundo, sendo que ele mesmo inventou o emprego. Ex-usuário de drogas, que, estando limpo de narcóticos, utiliza-se de seus casos para ficar chapado. Sociopata extremamente funcional. Meu melhor amigo. Sociopata. Olhos azuis, por vezes verdes, por vezes completamente negros, mas sempre brilhantes. Sociopata. A pele clara como papel, sem marcas de tempo. Sociopata. Uma pequena cicatriz pouco abaixo da barriga, pendendo para o lado direito - nunca dissera o que lhe causara ela. Sociopata. Alto, embora não tão alto quanto poder-se-ia imaginar pelas fotos. Sociopata. Um corpo... longo. Sociopata. Um rosto esculpido por demônios. Sociopata. Meu melhor amigo. Socio... pata. Aquele que nunca realmente escuta o que dizem as pessoas comuns. Sociopata.'

'Falta algo, não?' Pressionou sua voz interior, conforme piscava demoradamente, os olhos ardendo diante do vento contra eles. Pensou e pensou... o que havia se esquecido de mencio...

'O homem que amo.'

... nar...

'O homem por quem me apaixonei.'

O pensamento lhe surgiu como um punho fechado contra as faces, súbito e impiedoso, agarrando-o pelo colarinho e obrigando-o a olhá-lo, a entendê-lo. Era o pensamento... aquele pensamento... enterrado profundamente sob um amontoado de outras coisas, um amontoado de outros pensamentos, um amontoado de pessoas, moças, amores de uma noite, que criara forças e finalmente escalara para fora. Liberto.

E o coração em seu peito, após um solavanco enlouquecedor e dolorido, bateu mais rápido. E continuou a doer; Deus, como doía.

E a respiração acelerou-se. O oxigênio não parecia capaz de percorrer todo o devido caminho até os pulmões, parando em algum outro lugar, perdendo-se, sem que John pudesse fazer coisa alguma para impedir.

E as pálpebras fecharam-se forçadamente.

E Sherlock Holmes lhe sorriu por detrás delas, aquele estranho sorriso, quase predatório. 

E, então, sumiu.

E tudo com que John ficou foram sua falta de ar e a dor... A dor a consumi-lo por completo, queimá-lo, lhe fazendo arder os olhos, lhe brotando lágrimas neles e fazendo-os escorrer, como se derretessem.

E ele tentou enterrar o pensamento uma vez mais, voltá-lo ao lugar do qual nunca deveria ter escapado.

E não pôde fazê-lo... não mais. 

'Você o ama, John.' A voz interior pronunciou-se, constando um fato qual não deveria ser contestado. 'O fez desde o primeiro momento em que o viu. Não lembra-se?'. 

Oh, mas ele se lembrava... fascinara-se enormemente com as habilidades impensáveis do outro, com a forma como leu-o, mesmo com tão pouco. 

'Não era simples fascinação, também. Ou era?'

Muitas perguntas lhe fazia a própria mente e John não encontrava-se preparado a respondê-las, queria apenas voltar ao estado onde escondia de si mesmo tudo aquilo o que havia de ser escondido e fingia tudo encontrar-se em perfeita harmonia. 

'E Sherlock não pôde ler-te por total, não é mesmo? Ele leu aquilo o que acontecera contigo, fatos, porém, não necessariamente a ti. Ele deixou passar o mais importante.' 

Sim, pois, ao final, Sherlock era, nada mais nada menos, que um sociopata; ao passo em que não havia em si o conhecimento acerca de qualquer tipo de sentimento, ele costumava pensar veementemente não haver também em outros. Um clássico erro.

"Senhor?" A voz do taxista arrancou-o, uma vez mais, dos profundos pensamentos, levando-o à realidade, onde, com um rápido olhar à sua volta, percebeu haverem-se chego finalmente à pomposa residência de Mycroft Holmes.

John tomou uma profunda respiração em encorajamento e, então, pôs-se a abrir a porta do automóvel, logo atrás do banco do motorista. Ao ver-se do lado de fora, deu um pequeno passo ao lado, curvando-se, em busca de ficar ao nível do homem do lado de dentro, quem lhe devolveu um olhar sutilmente hesitante, mas pacífico.

Sorrindo com leveza ao outro, sacou do bolso interno de seu casaco a carteira, apanhando duas notas de vinte libras dali, estendendo-as. Conforme o taxista procurava pela própria carteira para apanhar o troco, Hamish lhe sacudiu os dedos negativamente, dizendo:

"Fique com o restante." E, com outro sorriso, afastou-se.

"Obrigado, senhor. Tenha uma boa noite." Dirigiu para longe, enquanto os orbes claros de John, de cor indefinida àquela altura da noite, acompanhavam o movimento do automóvel preto, até que este desaparecesse numa curva próxima, deixando-o sozinho às margens da rua por pouco deserta. Era uma região bastante nobre de Londres, aquela onde Mycroft montara sua moradia. Um subúrbio de aparência deveras requintada e muito acima de tudo aquilo  o que Watson poderia pagar; erguiam-se imensas casas, em diferentes formas e estilos, embora todas elas com sua particular beleza; até mesmo os postes de iluminação pareciam mais bonitos por ali.

Mycroft esperava por ele, conforme indicavam as evidências. As vestes eram aquelas de sempre: seu terno de três peças inteiramente em cinza-chumbo e gravata em vermelho - não era possível que não se sentisse sufocado daquela forma, como se carregasse consigo o próprio nó para enforcar-se -, sapatos pretos tão sociais quanto o restante das roupas utilizadas por si e, numa das mãos, seu guarda-chuva de mesma cor que os sapatos, ainda fechado - não havia previsão qualquer indicando chuva durante aquela noite, John não entendia o motivo do objeto. Não importava-se, tampouco.

Encontrava-se à frente de um enorme sobrado branco, uma bela construção da era vitoriana, completamente restaurado pelo possuidor pouco depois de comprá-lo. As janelas eram originais, como ouvira dizer, como toda a madeira da base da construção. Era uma monstruosidade quase tão antiga quanto aquela região da cidade, o orgulho de Mycroft Holmes, quem utilizara uma grande quantidade de suas economias no adquirir e restaurar da propriedade; fizera um ótimo trabalho, como muito bem constatava-se com um olhar apenas.

"Vinte e quatro minutos e cinquenta e dois segundos." Foi a primeira coisa dita por ele, após uma rápida olhada no aparelho de celular preso entre os dedos da mão desocupada do guarda-chuva, cujo foi, no momento seguinte, depositado num dos bolsos internos do terno caro.

"O que disse?" Perguntou John Watson, aproximando-se. Parou ao ver-se cerca de quatro passos distante do outro - o habitual para uma conversa casual -, a mão esquerda agarrada ao pulso direito do lado de trás do próprio corpo. 

"Você levou apenas vinte e quatro minutos e cinquenta e dois segundos para atravessar a cidade, quando geralmente leva-se quarenta." Observou, o queixo erguendo-se em um gesto de aparência automática, conforme a mão em posse de seu amado guarda-chuva movia o objeto circularmente, ainda contra o chão. Mycroft observou-o atentamente, as expressões faciais presas no nada tão típico dele; os olhos, todavia, brilhavam em empolgação, como se soubesse de algo extremamente divertido e não pretendesse dividir.

"Tive a sorte de conseguir um taxista competente." Deu de ombros. Internamente, porém, sentiu-se diminuir ainda mais em tamanho diante daquele homem, sentindo o olhar deste contra si como se pudesse lê-lo de cima abaixo, como se soubesse ele ter estado a ponto de implorar para o jovem motorista do táxi 399 que acelerasse tanto quanto lhe fosse possível sem que a polícia fosse alertada de sua pressa.

"Coisa rara, nos dias de hoje." Mycroft lhe sorriu lateralmente, e John soube: ele sabe. Era óbvio que saberia; afinal, era um dos irmãos Holmes, e aqueles malditos sempre sabiam de tudo. Ou quase. "Você pode entrar," moveu-se, a mão esquerda fazendo um amplo gesto para que seguisse casa à dentro; a porta de entrada encontrava-se já aberta, notou o doutor. "ele está no segundo andar, segunda porta à direita." Sorriu novamente, enquanto John colocava-se a andar. Parou, uma vez mais, ao notar não ser seguido.

"Você não vem?" Perguntou, virado lateralmente ao outro, curiosidade lhe estampando a face.

"Não, eu..." Hesitou. 'Mycroft Holmes hesitou?', John espantou-se, virando-se totalmente, de modo a ficar frente a frente com o outro, a cabeça pendendo sutilmente para a direita. Mycroft encarou seu guarda-chuva por alguns milésimos de segundo e, quando voltou-se novamente a John, toda a hesitação havia desaparecido - Watson soube ter presenciado um momento extremamente raro de fraqueza. Guardaria na memória a sensação de notar o outro tratar-se de um ser humano, de fato. Coisa estranha. Franziu o cenho.  "Tenho negócios a tratar ainda esta noite, assuntos confidenciais." Foi a vez dele dar de ombros, a expressão em branco; entretanto, àquela altura, já era tarde demais: John já havia notado e já sorria incertamente a ele - era interessante como todos pareciam ter negócios a tratar naquela noite, mesmo tão tarde. "Anthea ainda está acordada. Ela o ajudará, caso precise de algo."

"Assuntos confidenciais?" John arqueou uma sobrancelha em direção ao outro, mais curioso que inquisitivo. Poderia estar a dar um passo um tanto além daquilo o que possuía com Mycroft com a clara insinuação; mas, além de ser tarde demais para retirar suas palavras, sua curiosidade com a natureza da improvável hesitação do homem havia-o ganhado. Era extremamente improvável que se visse em tal posição novamente, não poderia deixar escapar.

Mycroft encarou-o, os olhos a muito pouco de faiscarem. Não expressou coisa alguma. Não entregou-se. Era impassível, estável como uma rocha, o desgraçado. Lembrava muito o irmão mais jovem, quem não haveria de diferir-se dele em canto algum, senão na aparência física.

'Eles não são iguais', ralhou-lhe a própria mente.

"Entre, John, está começado a esfriar; logo a chuva começará, não vai querer estar do lado de fora." E, com isso, dirigiu ao ex-soldado outro de seus sorrisos incomuns, a cabeça apontando às portas abertas, como se esperassem pelo outro. 

John desviou o olhar aos céus acima. Com exceção de alguns tufos arroxeados de nuvens aqui e ali, não havia sinal algum de que uma tempestade estaria a vir, sequer uma fina chuva. Não ousava contestar o sr. Holmes, entretanto; nada comentou a respeito, então, e, ao voltar seus olhos a ele, apenas sorriu.

"Obrigado, Mycroft. Tenha uma boa noite." Não percebeu ter repetido as palavras, com certa exatidão, ditas pelo taxista a si mesmo; apenas maneou a cabeça ao outro, num gesto de saudação, antes que se dirigisse residência adentro, pulando os poucos degraus de acesso à entrada de dois em dois. Não houve resposta, senão o que soou com uma risadinha nasal, contida, ainda que audível. Não deu atenção a tal coisa - Mycroft estava por demais estranho naquela estranha noite -, continuando seu caminho.
 

 

 

 


Notas Finais


Hello!!

Bem, eu sei que, tecnicamente, já não é mais dia vinte e oito. MAS, como eu ainda não me dignei a ir dormir, o dia vinte e oito ainda não acabou para mim. Ou seja, ainda é dia vinte e oito, e eu estou aqui com a segunda parte do capítulo. Dois beijos. (Pois é, estar há algumas horinhas sem dormir tende a bugar o meu cérebro... não que ele seja normal normalmente... enfim).

Sobre a parte II: essa é mais uma partezinha para encher linguiça mesmo, embora seja interessante para estarmos por dentro da mentezinha do John. A parte da revelação, estou amando um hôme!, não é exatamente como eu esperava retratar... deveria ter mais drama aí para o senhor John "Eu não sou gay" Watson, mas minhas intenções ficarão mais claras futuramente, acredito.


Sobre a parte III: ESPEREM PELO DRAMA! E não se preocupem, mantenham os mamilos calminhos, pois Sherlock logo volta a aparecer nessa porra e teremos os primeiros vislumbres do que se passa pela mente dele.


Não faço a mínima ideia de quando vem o próximo capítulo. Nessas próximas semanas eu terei uns trabalhos barra pesada para realizar, apresentações de seminário e tudo os caralho que dá para imaginar, além da minha mente estar meio estranha ultimamente. Logo, pode ser que eu demore um bocado. Me desculpo antecipadamente.

Agradecimentos:
Puta. Merda.
Adoro vocês, de verdade. Amei os comentários, amei os favoritos, amei as visualizações, estou amando compartilhar esse pedacinho da minha cabeça com vocês. Adoro.
Não é exatamente um agradecimento, mas acredito o "obrigada" estar implícito.


Até mais, crianças e crianços!
-xoxo-


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