História Eu não vivia antes de você... - O nosso silêncio (PARTE 1)

Passaram-se cinco dias e ainda não tinham notícias do paradeiro dos pais de Rin, ela estava uma pilha de nervos não conseguia mais se concentrar nos dias que se seguiram ela continuou a se comunicar por mensagem com Sesshomaru.

Seshomaru estava em uma reunião com Inuyasha discutindo sobre alguns projetos quando seu celular vibra ele apenas desvia o olhar para a tela e logo retorna a prestar a atenção no assunto que já se dava por encerrado na mesma hora Sesshomaru pegou o celular e abriu a mensagem era de Rin ele leu e respondeu de imediato Inuyasha extremamente curioso...

Inuyasha – Sesshomaru eu estou realmente impressionado, você balançando o amigo de uma mulher realmente não faz seu estilo de conquista.

Sesshomaru – do que está falando? – pergunta de uma maneira sem expressão alguma afinal tinha que manter a pose de nas bom.

Inuyasha – não se faça de desentendido você ainda está falando com a garota, e ela deve ser muito boa para você nem se quer dizer o nome e quando está aí trocando mensagens esquece do mundo a sua volta, sem contar que sua expressão suaviza.

Sesshomaru - ..... – Sesshomaru fica alguns instantes Calado a verdade é que nem ele mesmo sabia o que estava acontecendo precisava falar e já que sei irmão idiota parecia querer ouvir resolveu falar. – A verdade é que nem mesmo eu sei o que está realmente acontecendo... aahh é complicado eu nunca havia me imaginado nesta situação. – disse mais para si mesmo do que para o irmão - para você ter uma ideia desde o dia em que a vi pela primeira vez e acabamos saindo ela se tornou tão interessante que outras mulheres já não me atraem mais.

Inuyasha – uau isso é inédito, você o estressado em alguém isso é novo, e quem é está criatura? Deve ser uma das Engels da Victoria secrets só pode...

Sesshomaru - é a Rin... – disse simplesmente como se isso não fosse nada Inuyasha se engasgo com a própria saliva e começou a tossir ao se acalmar disse.

Inuyasha - sério? Achei que teríamos problemas com o Miroku você sempre soube separar trabalho de diversão.

Sesshomaru - disse o homem que está saindo com uma das sócias de Rin, a questão não é esta a questão é que Rin para mim se tornou como uma presa sabe mas não uma presa qualquer ela é esperta sabe o que quer ela atiça o animal que a muito está adormecido em mim ela me faz querer entrar nestes joguinhos e o pior é que ela não precisa de muito para me tirar completamente de meu juízo perfeito.

Inuyasha – isso é sério de mais, você a conhece só a algumas semanas você sempre perde o interesse depois de transar com suas “ presas”

Sesshomaru - esse é mais um problema, nos já transamos e nada mudou muito pelo contrário só aumentou a minha ânsia em possuí-la, me sinto um idiota em outras circunstâncias apenas a convidativa para jantar a lê aria a um motel e pronto problema resolvido, mas eu tenho a necessidade de vê-la sentir seu cheiro na verdade as vezes apenas sua voz já basta para que eu a deseje ainda mais o sorriso dela desencadeia um frenesi de emoções as quais são como um vício ao qual eu não quero largar.

Inuyasha - só tem uma explicação para isso. Você e lembra que alguns anos antes de morrer nosso pai havia nos dito sobre as almas fragmentadas dos Taishos. Que nos saberíamos quando o fragmento de nossa alma aparecesse.

Sesshomaru - tudo bem que está tudo muito estranho em mi há vida mas acreditar em lendas ai já é de mais.

InuYasha – pode até ser lenda mas que você está realmente gostando dela ah isso você está, só resta saber uma coisa você vai lutar contra o que sente ou vai fazer o que?

Sesshomaru – não farei nada! Vou deixar pra ver até onde isso vai parar até por que ela também não quer um relacionamento sério isso facilita as coisas para mim...

Depois dessa conversa Sesshomaru passou a pensar com mais clareza nas coisas era sim diferente de tudo o que já havia sentido antes quando levava uma mulher para cama ele apenas esperava por prazer sexo bom e gostoso sem compromisso mas naquela noite quando entrou naquela loja de conveniência seus sentidos entraram em alerta total sentiu o doce cheiro daquela humana, pode ouvir com clareza os batimentos cardíacos dela e ao ouvir sua voz parecia uma sinfonia feita especialmente para sua audição tão sensível, quando olhou naqueles olhos cor de chocolate pode ver a profundidade da alma daquela mulher, mas por mil demônios isso nunca havia acontecido isso ultrapassava a barreira do desejo e quando se viu dentro dela aquilo não se parecia em nada com suas relações anteriores cada toque que dava e recebia era algo sublime nunca desejou tanto estar com alguém como naquela noite, e quando a reencontrou em sua empresa teve vontade de trancar a porta e fazê-la sua novamente ali mesmo naquela mesa mas se conteve, e quis matar todos os homens que estavam naquela boate quando percebeu que eles a desejavam e mais ainda quando a vou dançando com Bankotso sentiu vontade de arrancar a cabeça daquele ser inferior que ousou toca-la, o pior é que sentiu nojo de si mesmo quando levou aquela mulher vulgar para a cama não era a mesma coisa Rin parecia se encaixar com perfeição ao seu corpo mas àquela aquela mulher nem de longe o satisfez e Rin ficou lhe martelando a cabeça durante o ato isso nunca aconteceu ele sempre se concentrou no prazer mas parece depois dela o resto perdeu a graça perdeu o sabor. E agora neste exato momento já lhe bastava apenas estar ao lado dela, conversar saber como ela estava claro que se ele a tivesse em seus braços novamente seria como chegar ao Paraíso, e com estes pensamentos o dia passou e ele foi para casa, precisava descansar e tentar organizar sua mente.

O fim de semana passou e Rin só piorou estava cada vez mais desatenta as meninas preocupadas quiseram leva-la para se distrair dar uma volta arejar a cabeça mas Rin negou-se disse que ela estava bem só precisava ficar um pouco sozinha no fim de semana e que na segunda estaria bem Rin então ligou para Bankotso e pediu para que ele a encontrasse em casa ao chegar na casa da amiga Bankotso a encontrou fazendo uma mala.

Bankotso – o que você está fazendo?

Rin – uma mala...

Bankotso – isso eu sei garota, quero saber para que é esta mala..

Rin – Ban eu sei que posso confiar em você, eu preciso ficar um tempo sozinha eu vou enlouquecer se eu tiver que dizer mais uma vez que estou bem, eu não aguento mais me fingir de forte e não chorar por medo de que uma das meninas chegue aqui e me veja aos prantos, eu vou passar o fim de semana na casa de campo dos meus pais.

Bankotso – Rin tem certeza? Ficar sozinha desse jeito não é bom para ninguém.

Rin – eu já me decidi Ban e não quero que diga a ninguém onde eu estou serão apenas dois dias na segunda estarei de volta e bem.

Bankotso – então ao menos me deixe ir junto comigo boce não precisa fingir nada...

Rin – não! Eu quero ficar sozinha e não quero que você perca seu fim de semana me ouvindo lamúriar, eu vou ficar bem eu prometo. – Rin diz isso com um sorriso amargo nos lábios Bankotso percebe que a amiga precisa realmente desse tempo.

Bankotso – ok mas se na segunda-feira você não estiver as 8h em ponto naquela empresa eu juro que vou atrás de você com CIA e o FBI se preciso for chamo até os X-MEN. – falou em tom de brincadeira mas ela sabia que era bem possível de ele chamar a polícia se ela não estivesse de volta na segunda-feira.

Rin – ta bom seu controlador mas não se esqueça de as meninas perguntarem você não sabe onde eu estou mas eu estou bem, não diga a elas onde eu estou não quero que elas percam tempo i do atrás de mim.- dito isso Rin pega a pequena mala abraça seu amigo e vai para o carro já estava começando a escurecer mas o caminho era curto em 2h ela provavelmente estaria chegando a seu destino, enquanto dirigia pensou em Sesshomaru e em quanto gostava de trocar mensagens com ele que até a convidou para sair mas ela com certeza seria a péssima companhia ela já não aguentava mais esconder a dor que estava carregando por não ter notícias de seus pais ela já esperava pelo pior mas tentava não ficar com aquilo na cabeça, pensou também que era estranho ela ainda manter contato com alguém além de suas amigas e Bankotso afinal seus casos eram de uma noite apenas era tudo novo para ela claro não era como se estivesse namorando mas ela tinha certeza que outros caras já a teriam levado para a cama novamente e a descartado claro que ela não se importava com isso mas o que ela não entendia é porque sentia um leve incômodo em pensar em Sesshomaru á ignorando, talvez por isso não tenha ido para a cama com ele novamente, até mesmo por que cada vez que ela falava com ele o seu corpo vibrava, apenas uma mensagem de bom dia a levava de volta aquele quarto de motel, um Boa noite a fazia lembrar do dia em que foram até o cais, aquela noite foi maravilhosa ela sentia o desejo de estar com ele, uma coisa que não acontecia com frequência, era bom conversar com ele mais ela queria mais que conversar por isso cada vez que ele a convidava para ir a algum lugar ela se esquivasse por medo de tudo acabar na cama e nunca mais poder falar com ele sentir o cheiro que ela tanto gostava, mas neste momento ela se deu conta do que estava pensando e disse em voz alta sozinha.

Rin – ta maluca garota? Lembre-se liberdade, não se apaixonar até mesmo porque ele também não parece do tipo que se apaixona, foco não se iluda para não se magoar.

Rin já havia chegado a seu destino o estacionou o carro pegou sua mala e entrou na casa estava tudo escuro ela tatuou a parede até encontrar o interruptor, foi até o quarto e deixou suas coisas lá caminhou de volta para a sala olhando atentamente para cada detalhe da casa era nostálgico estar ali foi verificar a cozinha havia ligado para o caseiro alguns dias antes para que abastecesse a dispensa da casa ele ia ali de 15 em 15 dias, ela constatou que estava tudo em ordem resolveu comer algo preparou um sanduíche , pegou alguns pacotes de salgadinhos e refrigerante e foi sentar-se na varanda da casa que dava para um lago lindo que no momento estava iluminado pela lua era algo realmente lindo de se ver nessa hora deu um longo suspiro e ficou olhando para o horizonte escuro, escuro como sua alma naquele momento, quando percebeu que as lágrimas tomavam sua face, muitos pensamentos e imagens vinham a sua mente lembranças de seus pais que sempre a apoiaram e estiveram presentes sempre sorrindo e incentivando mesmo quando ela era pequenina e dizia que quando crescesse seria uma princesa. Lembrou-se também da sua primeira paixonite aos 13 anos foi pelo seu professor de história segundo dela ele era a personificação de Hércules bonito, forte mas teve seus sonhos transformados em pesadelos quando em um evento da escola ela conheceu a namorada dele que ela realmente preferia que fosse uma bruxa horrível mas para seu desgosto era a própria Afrodite era linda teve sua primeira decepção amorosa chorou no colo de sua mãe dizendo que nunca mais ia se apaixonar até dois anos depois quando se apaixonou por um colega da escola, Rin deixou um pequeno sorriso escapar mas as lagrimas ainda escorriam em sua face e foi aí sentindo uma grande dor a dilacerado por dentro que pensou que talvez ter escolhido ficar sozinha não tenha sido uma boa ideia pensou que poderia ter permitido que Bankotso a acompanhasse mas agora era tarde talvez fosse embora pela manhã quando se deu por conta Rin olhou as horas e EM seu celular e viu que já era madrugada ameaçavam exatamente 2:05 da madrugada seu semblante ficou ainda mais triste quando percebeu que não havia nenhuma mensagem na verdade ela não queria uma mensagem qualquer ela queria uma mensagem dele, ele é quem fazia falta naquele momento, mas pensou que ele deveria estar muito ocupado talvez em alguma boate conversando com alguém talvez já tivesse passado da conversa para o quarto de um motel qualquer... balançou a cabeça a fim de afugentar aqueles pensamentos afinal ele era solteiro poderia fazer o que bem entendesse, neste exato momento a campainha toca Rin se assusta mas fica parada no mesmo lugar e a campainha volta a soar Rin vai lentamente com o coração batendo aceleradíssimo com o telefone em mãos caso tivesse que pedir por socorro ao olhar pelo olho mágico e constatar que não havia perigo abriu a porta.

Rin – o que você faz aqui??? – perguntou atônita sem entender o que aquele ser fazia as 2: 00 da manhã ali parado em sua frente.

ALGUMAS HORAS ANTES NA CASA DE SESSHOMARU...

O telefone de Sesshomaru toca e ele atende sem nem olhar quem era mas reconhece a voz e se surpreende.

Sesshomaru – alo?

????? – alô Sesshomaru? Aqui é Bankotso preciso falar com você.

Sesshomaru – o que quer? Aconteceu algo com Rin?

Bankotso – não exatamente, ela passou a semana muito desatenta e cabisbaixa... – fez uma pausa antes de continuar Sesshomaru já tinha todos os músculos de si corpo tensionados - antes de continuar preciso saber Sesshomaru a Rin significa mais do que apenas uma transa para você?

Sesshomaru – se não fosse eu já teria desligado... continue o que aconteceu.

Bankotso – bem Rin decidiu que seria melhor passar o fim de semana sozinha em uma casa de campo que é de seus pais, ela disse que estava cansada de se fazer de forte e dizer que está tudo bem, ela não me deixou ir junto e pediu para que eu não contasse a ninguém. Mas...

Sesshomaru – e você deixou que ela fosse sozinha, onde fica está casa?

Bankotso – não tive como evitar mas acho que eu não deveria tela deixado ir mas também acho que ela merece respeito então fique sabendo estou passando por cima da minha amizade para que ela possa pelo menos tentar ser feliz, não a machuque estou te passando o endereço por mensagem.

Bankotso desligou enquanto Bankotso falava com Sesshomaru ele já estava colocando algumas roupas e alguns pertences de higiene pessoal em uma mala quando Bankotso enviou o endereço Sesshomaru já estava no carro esperando pelas coordenadas ele pôs o endereço no GPS dirigiu feito um pouco a estrada estava vazia e quando se deu conta já estava estacionando em frente à propriedade era uma casa muito bonita mas ficou um pouco irritado ao perceber que não havia uma casa perto eram propriedades rurais as casas eram longe umas das outras e se ela precisasse de ajuda e se algo acontecesse deveu do carro e tocou a campainha esperou alguns segundos tocou novamente já estava pensando seriamente em arrombar aquela porta o que para um youkay como ele seria como rasgar uma filha de papel ele podia sentir o cheiro de lágrimas misturado ao cheiro que ele conhecia tão bem ela abriu a porta e ele teve que controlar todo o seu ser para não agarra-la e fazer uma loucura sua vontade era de tela nos braços mais uma vez.

VOLTANDO AS 2:05 DA MANHÃ NA PORTA DA CASA

Rin – o que você faz aqui??? – perguntou atônita sem entender o que aquele ser fazia as 2: 00 da manhã ali parado em sua frente.

Sesshomaru – não vai me convidar para entrar? – falou como se aquilo fosse o mais normal do mundo....

Rin – como me encontrou aqui ?? Ah que pergunta, começo a ter dúvidas se Bankotso é meu amigo ou seu.

Sesshomaru - não sei do que você está falando eu não disse o no e dele.

Rin – tá vou fingir que você le mentes e me encontrou anda entra logo. - Rin tentou ao máximo parecer irritada mas a verdade é que um misto de alegria e alívio de ele estar ali. Sesshomaru entrou e seguiu até a sala deixou sua mala por ali mesmo Rin o convidou para ir até a varanda ele percebe que ela ainda não havia tocado em nada do que ela havia feito para que comesse sentisse em um sofá muito confortável por sinal Rin sentisse começou a comer em silêncio quando acabou não se aguentou e resolveu perguntar.

Rin – por que está aqui?

Sesshomaru – na verdade não sei bem, fiquei sabendo que você passou a semana distraída, olha se você não quiser falar tudo bem podemos ficar em silêncio juntos, e acredite não precisa se fazer de forte pequena, eu não a julgarei e bem perguntarem se está bem se quiser chorar chore isso não é uma fraques.

Rin ouviu atentamente as palavras dele apenas agradeceu mentalmente por não precisar explicar por que estava se isolando do mundo visto que todos sabiam de seus problemas mas belo ali sentado falando com ela como se realmente se importasse a fez desabar em lágrimas novamente ela se levantou da cadeira em que estava e foi sentar-se no sofá o de Sesshomaru também estava ao ver as lágrimas em seus olhos ele apenas a puxou delicadamente para que se acomodasse em seu peito o que Rin aceitou prontamente ele ficou passando a mão em seus longos cabelos afagando suas costas Rin se sentia protegida ao lado daquele homem ele aproveitou para ficar aspirando o doce cheiro da pequena humana em seus braços não falaram mais nada apenas ficaram apreciando a bela vista do lago e a companhia silenciosa um do outro Sesshomaru se ajeitou melhor ficando quase deitado e trouxe o pequeno corpo para ficar por cima do dele é assim ficaram durante um tempo...