História Eu Odeio Te Amar - O Começo Do Dark Allen

“Creio que essa será a última vez que a flor de lótus irá nos incomodar.” Pensei olhando para o chão quilhado de flores que lentamente estavam afundando até não sobrar mais nenhuma.

Dei um sorriso de canto ao constatar que finalmente estávamos livres das flores, Yuu chorava quase que silenciosamente enquanto Anitta o abraçava gentilmente.

-Acho que nossa tarefa aqui já foi cumprida. Falou Tyki andando até a porta, mas parou der repente e encarou Lavi.

-O-o que foi? Gaguejou o ruivo por conta do olhar penetrante do moreno.

-Você vem comigo. Declarou e em seguida saiu do quarto arrastando o ruivo que dizia algumas coisas aleatórias em protesto.

-Eu vou indo também. Falou Lenalee. –Quero conversar com o Allen. Sussurrou para que apenas eu pudesse ouvir.

-O... Que? Perguntei estático. –Não é muito cedo? Sussurrei de volta e a morena apenas soltou uma risada nasal.

-Relaxa não é sobre isso que quero conversar com ele. Falou dando uma piscadinha e um leve tapa no meu ombro antes de sair do quarto.

Voltei minha atenção para o Yuu, às lágrimas escorriam sem parar pela face dele enquanto Anitta apenas acariciava os longos fios negros de seu cabelo calma e serenamente.

“Não podia ter pessoa melhor para acalmá-lo agora se não a Anitta”. Pensei sorrindo internamente.

-Se precisarem de mim estarei com o Daisya. Declarei deixando-os a sós.

Desci as escadas lentamente, observando atentamente a decoração de Tiedoll, haviam quadros de pintores famosos pendurados por todas as paredes, o piso de marfim estava muito bem enseirado... Aquela casa transbordava paz e me trazia uma sensação DESAGRADÁVEL de nostalgia.

Encontrei Tiedoll sentado no sofá da sala desenhando.

-Com licença Tiedoll. Pedi atraindo a atenção do mais velho.

-Sim?

-Sabe a onde está o Daisya?

-No quarto dele. Respondeu voltando a sua atenção para o desenho.

-Obrigado. Agradeci voltando a subir as escadas e parei em frente a penúltima porta do corredor onde eu depositei duas leves batidas.

-Quem é? Ouvi a voz que tanto me acalma e conforta do outro lado.

-Alma. Respondi e em menos de três segundos a porta foi aberta e o moreno me deu passagem para entrar no quarto fechando a porta em seguida.

-Achei que você iria embora sem falar comigo. Falou com um sorriso travesso nos lábios.

-Nunca. Respondi laçando o pescoço do moreno, que aumentou o sorriso e laçou a minha cintura.

-Acho bom mesmo. Sussurrou e logo me deu um beijo calmo e apaixonado.

P.O.V Kanda

Não tenho certeza de quanto tempo eu fiquei chorando, mas apesar de tudo eu senti que eu realmente precisava colocar todas essas lágrimas acumuladas para fora, apesar de tudo eu ainda sou humano não? Humano... Sentimentos... Emoções... Eu cheguei a achar que eu realmente não tinha nada disso, eu achava que eu era apenas uma máquina vazia feita apenas para conseguir vingança, mas depois de conhecer o Moyashi eu percebi que não era bem assim, graças a ele eu senti coisas que eu pensei que jamais sentiria de novo... Tudo por culpa dele... E eu o machuquei... O que eu faço?

Anitta ficou o tempo todo comigo e por incrível que pareça eu realmente achei a presença dela reconfortante. “Agora entendo o porquê do Moyashi gostar tanto dela”. Quando senti que já havia colocado todas as lágrimas para fora, fui levantando a cabeça do colo da morena lentamente que parou a carícia em meus cabelos e me encarava com um olhar sereno.

-Desculpa. Pedi em um sussurro evitando ao máximo não olhá-la nos olhos.

-Não é para mim que você precisa pedir desculpas. Falou em um tom calmo me arrancando um suspiro pesado.

-O Moyashi nunca vai me perdoar. Sussurrei abaixando a cabeça o que fez com que minha franja cobrisse meus olhos.

-Kanda... O Allen ele sofreu muito sabe? Ele foi abandonado pelos pais biológicos quando era criança por ser albino, e depois perdeu o pai e o tio adotivo que ele tanto amava, tem a cicatriz no rosto dele... O Allen se faz de forte, mas por dentro ele é mais frágil do que uma taça de cristal... Ele tem muitas cicatrizes e creio que ninguém seja capaz de apaga-las... Mas, talvez alguém seja capaz de tornar essas cicatrizes suportáveis. A morena lançou um olhar significativo para mim.

-Não acho que essa pessoa seja eu... Ele provavelmente me odeia. Falei sentindo as palavras amargarem em minha boca.

-Kanda... Se você realmente ama o Allen não desista dele... Principalmente agora... E estou com medo de perder o meu menino, por isso eu sei que vai ser difícil aturar ele nesse período, mas, por favor, não o deixe. Anitta parecia angustiada.

“Tem algo ruim acontecendo com o Moyashi”.

-O que está acontecendo com ele? Perguntei involuntariamente.

A morena deu um longo suspiro.

-Longa história.

“Por que eu tenho um mau pressentimento sobre isso?”.

P.O.V Lenalee

Toquei a campainha e pouco depois um homem alto com longos cabelos ruivos abre a porta parecendo contrariado.

-Oh Lenalee! O que faz aqui? Perguntou surpreso.

-Olá professor! Cumprimentei-o com um largo sorriso. –Vim falar com o Allen, ele está?

O ruivo bufou e fechou a expressão.

-Quarto. Falou me dando passagem, agradeci e corri sem cerimônias até o quarto do Allen, dei três batidas de leve na porta.

-O QUE VOCÊ QUER MESTRE IDIOTA? JÁ NÃO DISSE PARA ME DEIXAR EM PAZ? Os gritos do albino me assustaram.

“Wow... Acho que tem algo errado, a expressão do Cross não estava nada boa e agora esses gritos do Allen... Aí tem coisa.”

-Eeeerrrr......... Allen sou eu, Lenalee.

-Oh Lenalee?

A porta foi aberta quase que imediatamente.

-Lenaleeeeeeeeeeee. O albino me abraçou manhoso. –Desculpa por gritar, achei que fosse o idiota do meu tutor.

-É... Eu percebi. Falei sorrindo de canto. –Mas, apesar da minha curiosidade para saber o porquê do clima estranho entre vocês dois, dessa vez vou deixar passar, pois hoje nós vamos fo-fo-car. O albino abriu um largo sorriso e me puxou para dentro do quarto fechando a porta e em seguida se jogando na cama e me lançando um olhar curioso.

-A última vez que conversamos sobre coisas banais e aleatórias foi na viagem, eu já estava sentindo saudades. Falou sorrindo.

-Hahaha é verdade. Concordei sentando-me ao lado dele na cama.

-E então o que me contas de novo?

-Vamos começar pela vida alheia antes desse papo ficar íntimo. Declarei e o albino apenas concordou. –Começando pelo novo casal 21 mais lindo de tooodoooos. Falei animada.

-Casal? Quem? Perguntou confuso.

-Daisya e Alma. Falei vendo a confusão virar surpresa no olhar do albino.

-Sério?

-Óbvio! Você sabe que eu não brinco com essas coisas!

-Wooooooooooow, não esperava por essa! Falou surpreso.

-Ah fala sério Allen! Tava na cara que aqueles dois se gostavam! Falei desapontada com a “tapadisse” do meu amigo.

-Você é que é muito perceptiva. Falou dando de ombros.

-E, no entanto não sou que trabalho para o Conde. Falei em um suspiro.

-São duas coisas diferentes!

-Claro, claro.

O albino cruzou os braços e fez bico.

-Hahahaha não fiquei assim... Continuando! Acho que em breve nós teremos mais um casal proibido! Falei animada.

-Ah... Deixa eu adivinhar!

-Hahahahaha esse é bem provável que você acerte.

-Você e o Bak! Me surpreendi, mas logo a surpresa se tornou vergonha.

-Se-seu bobo! Nã-não era isso que eu i-ia dizer. Gaguejei.

-Então por que está nervosa? Perguntou com um sorriso inocente.

-Fica quieto! Gritei jogando um travesseiro nele que desviou sem problemas enquanto ria.

-Você está caidíssima pelo professor hauhauhauhahuauha.

Revirei os olhos envergonhada e irritada.

-Não fique irritada. Falou parando de rir.

-Então não me provoque! Rosnei.

-Ok, ok.

-Enfim... O mais provável futuro casal será... Tyki e Lavi. Declarei, mas dessa vez o albino não me pareceu surpreso.

-Esse sim é previsível, Alma e Daisya não. Falou fazendo bico.

-Hahahahaha ambos casais são óbvios.

-Se você diz...

-Bom saindo desse assunto de casais... Preciso te contar da nova proposta do Komui-nii. Falei vendo interesse nos olhos do albino.

-Fala logo! Sem suspense!

-Ok, ok. Soltei uma risada nasal ao notar a curiosidade e interesse extremo dele. –Ele tem feito vários projetos, mas o que ele mandou para a aprovação da central esse mês foi chamado de “privacidade pessoal”.

-Privacidade pessoal? Perguntou com uma expressão confusa.

-Sim, é um projeto para que os alunos e professores possam ter liberdade para escolher sua religião e opção sexual sem serem expulsos da escola ou demitidos. Expliquei dando de ombros.

-Finalmente alguém pensou nisso! Levantou os braços.  –Eu sempre achei um absurdo a Ordem querer controlar a vida pessoal dos estudantes também.

-É, mas dentro da escola não vai poder mudar nada... Falei apreensiva.

-Pelo menos já é um começo. Falou dando de ombros.

-Só espero que seja aprovada a ideia. Falei em um suspiro.

-É... Os “superiores” sempre são um problema.

-Exatamente...

-Bom voltando ao assunto de romance. Falou abrindo um sorriso malicioso. –Conte-me tudo sobre você e o nosso querido professor de história.

Suspirei pesadamente notando que ele não iria desistir até que eu contasse tudo.

-Lembra da nossa conversa na casa da Anitta?

-Claro impossível esquecer! Foi lá onde você admitiu para mim com todas as letras que está APAIXONADA pelo Bak. Respondeu fazendo questão de “destacar” o “apaixonada”. Revirei os olhos impaciente.

-É, é... Enfim depois que ele deixou vocês aqui nós fomos para o parque perto da minha casa, tomamos sorvete, conversamos e... Respirei fundo tomando coragem para continuar a falar.

-E? O Albino estava com os olhos brilhando de curiosidade.

-E... Nós nos beijamos e ele se declarou para mim. Conclui me jogando na cama e afundando o rosto em um dos travesseiros em quanto o Allen rolava de rir.

-Huahuahuahuahauhauahua que fofo! Falou entre as risadas.

-Aaaaaah mooooh Alleeeeen! Para de rir. Falei sentindo minhas bochechas quentes.

-Hahahahaha não precisa ficar irritada e nem vermelha, somos amigos desde sempre não? Perguntou retoricamente finalmente parando de gargalhar e mantendo apenas um sorriso calmo no rosto. –Mas... Lenalee... Isso é um problema... Seu sorriso foi murchando aos poucos dando lugar a uma expressão séria enquanto ele parecia escolher cuidadosamente as palavras.

-Acho que eu sei o que você está pensando... Falei desviando o olhar para o chão.

-Lena... Você é aluna ele é professor se descobrirem vocês... Nem quero pensar nisso, eu me preocupo com o Daisya e com o Alma, mas você e o Tyki são os que mais me preocupam... Não quero que vocês se compliquem e arrisquem acabar com suas vidas por conta de romance. Falou sério e com preocupação em seus olhos.

-Allen... Agradeço a preocupação, mas eu não dei uma resposta para ele ainda, sem contar que no meu caso ainda tem o meu irmão para atrapalhar ainda mais as coisas. Falei forçando um sorriso de canto.

-É verdade... Ele mataria o Bak se descobrisse. Falou apoiando uma das mãos no queixo e concordando com a cabeça.

-Viu? Não precisa se preocupar comigo, e quanto ao Tyki... Acho que ele sabe se cuidar, sem contar que ele não precisa nem um pouco do emprego como professor... Eu ainda desconfio se ele não se tornou professor apenas por capricho. Comentei fazendo o albino rir.

-Às vezes eu penso o mesmo.

-Você não precisa se preocupar conosco, mas nós...

-O que quer dizer com isso? Perguntou arqueando uma sobrancelha.

 -Allen... Você está estranho, o que está havendo? Perguntei preocupada e pude jurar que por um segundo vi o olhar do Allen nublar e sua expressão ficar completamente diferente como se fosse outra pessoa, mas foi algo rápido demais. “Pode ter sido minha imaginação?”.

-Ah a Anitta fez bolo vamos comer? Perguntou dando um sorriso claramente forçado.

“Ele evitou a minha pergunta? Por que?”. Pensei encarando séria o albino que parecia nervoso.

-Não obrigada... Preciso ir, já está tarde. Falei seca não gostando da ideia de ter que deixar esse assunto para outra ocasião, já que isso claramente prova que tem algo muuuito errado.

-Puxa que pena... Deixe que eu te acompanhe até a porta então. Falou saindo do quarto com um sorriso cavalheiro.

Fui atrás contrariada e saí sem nem mesmo me despedir direito, porém o albino não protestou.

“Tem algo acontecendo”. Pensei enquanto caminhava de volta para casa. “Não estou gostando da forma que o Allen está agindo... Estou preocupada”.

P.O.V Allen

“Aff  Lenalee me atrasou”. Pensei enquanto corria de volta para o meu quarto. “Não vou conseguir tomar banho”.

Depois que saí da escola trabalhei 3 horas na boate e agora estou me preparando para retomar as investigações contra os Lancaster, e to sentindo que hoje vou encontrar alguma coisa... “Mal posso esperar para começar a diversão de verdade”.

Coloquei uma calça jeans preta, vesti uma blusa sem mangas preta, calcei meu all star preto e branco, coloquei minha jaqueta de couro preta e minhas luvas igualmente de couro pretas, baguncei meus cabelos tomando o cuidado rotineiro de esconder o brinco, passei perfume, peguei meu celular e meus documentos, desci e fiquei esperando o carro que o Conde mandaria.

Assim que o carro chegou entrei ansioso, e assim que o carro deu partida pude jurar que vi pelo reflexo do espelho retrovisor a Anitta saindo da casa do Tiedoll. “Deve ter sido só a minha imaginação”. Pensei afundando no banco de couro do carro. “De qualquer forma tenho coisas mais interessantes para pensar”. Dei um sorriso perverso enquanto pensava em mil e uma coisas que eu iria poder fazer hoje.

Paramos em frente a um enorme prédio luxuoso e que eu conhecia melhor do que minha própria casa. Saí do carro e passei pala portaria cumprimentando os porteiro que me conheciam, andei até a entrada luxuosa do prédio com o piso devidamente enseirado e brilhando, as flores artificias que mais pareciam reais sempre impecáveis “nem sei quando isso deixou de me impressionar”. Pensei enquanto esperava o elevador que não tardou a chegar, ao entrar no elevador gigante fiquei admirando a bela vista que um simples elevador me proporcionava da cidade de Londres já que ele é todo de vidro e passa por fora do prédio. Pouco depois eu cheguei ao último andar onde eu desci do elevador e subi um lance e escadas parando em frente a uma enorme porta dupla de vidro escurecido.

Suspirei pesadamente antes de abaixar e pegar uma pequena chave dourada em baixo do tapete. Girei lentamente a chave na fechadura e antes de entrar coloquei novamente a chave em baixo do tapete.

-Ohohohoh finalmente chegou Décimo Quarto! Só faltava você. Falou o Conde assim que eu passei pela porta. –Sente-se ao lado do Mightra. Apontou para o lado do Décimo terceiro onde tinha uma cadeira vazia.

-Podemos finalmente começar essa idiotice? Perguntou Skin Bolic impaciente.

-Não diga isso Skin! Não é todo dia que toda a família está reunida! Falou Road repreendendo o Oitavo.

-Tirou as palavras da minha boca. Falou o Conde fazendo um gesto para que fosse servida a comida.

-Qual o motivo dessa reunião Conde do Milênio? Perguntou a loira sentada a minha frente.

-Ora Décima Segunda (Lulubell) eu não posso simplesmente querer a companhia dos meus amados familiares? Perguntou o Conde fazendo todos se entreolharem antes de caírem na gargalhada.

-hauhauhauhauhauhauhahua.

-Essa foi boa Conde. Falou Devit em meio às risadas.

-Você que rendo a nossa companhia? Hauhauahuahuauha que piada! Falou Jasdero limpando uma lágrima de tanto rir.

-Essa foi realmente engraçada Conde. Falou Feedra (sexto) parando de rir.

-Vá direto ao ponto Conde. Pediu Wisely (quinto).

O Conde pigarreou parecendo chateado com a nossa reação ao rir da fala dele.

-Como todos sabem eu declarei guerra contra a família Moore e agora estou declarando contra os Lancaster, eu gostaria que vocês me dissessem tudo o que descobriram nas últimas semanas e sem poupar detalhes. E para não haver confusão vamos por ordem numérica começando pelo segundo, Tryd.

-Os Moore estão achando que vão conseguir te derrubar e é por isso que eles acabaram investindo dinheiro demais no submundo, eles estão com algumas dívidas significantes. Falou o moreno cruzando os braços.

-Huhuhuh interessante, Tyki o que me conta?

-Andei dando uma olhada nos registros que você me pediu dos Lancaster e a filha bastarda deles anda arranjando muitos problemas principalmente em bares e casas noturnas. Explicou dando de ombros.

-Ótimo, você fez com que enviassem mais convites para ela? Perguntou com um sorriso perverso.

-Sim.

-Bom trabalho, e você Sheryl o que tem para mim?

-Ontem eu finalmente consegui estabelecer uma aliança segura com os Hughes. Falou dando um sorriso traiçoeiro.

-Ooooh isso são ótimas notícias! Mas, eles não sabem que serão controlados pelos Noah ao invés dos Kamelot não né?

-Claro que não Conde, eu faço meu trabalho completo. Falou mantendo o sorriso.

-Quantos mortos dessa vez pai? Perguntou Road em um suspiro.

-Esse assunto é irrelevante no momento. Respondeu Sheryl dando de ombros arrancando uma risada nasal do Conde.

-E quanto a você Wisely me traz notícias boas?

-Não... Eu fui atrás do que você me pediu e... Wisely olhou para mim, depois para Road e depois para Tyki e parecia indeciso. –É melhor tratarmos desse assunto quando estivermos a sós. Falou apreensivo arrancando um suspiro decepcionado do Conde que assentiu positivamente.

-Já sei que é sério... Continuando, Feedra o que me diz?

-Os Moore tem a intenção de atacar-nos em breve, sem contar que eles não pretendem tentar derrubar os Noah apenas na briga empresarial... Eles contrataram assassinos profissionais do submundo para fazerem o “trabalho sujo”. Falou Feedra dando de ombros.

*Pow*

-QUEM ELES PENSAM QUE NÓS SOMOS? Gritou Devit dando um soco na mesa. –VOU MATAR TODOS NÃO IREI ME SEGURAR, ELES QUEREM BRIGA? É O QUE VÃO TER ENTÃO.

-Se acalme Décimo Primeiro! Feedra, quando eles pretendem nos “atacar”?

-Até semana que vem, mas não sei o dia exato.

-Isso é o suficiente... Bom já que eles vão vir com tudo não há nada mais justo que vocês treze estejam junto comigo aqui para que nós possamos dar a melhor recepção possível aos nossos convidados. Falou o Conde dando um sorriso maligno sendo acompanhado de alguns dos outros Noahs que pareciam se divertir com isso. –Mercyma, tem algo para mim?

-Tryd e Feedra já falaram por mim.

-Tudo bem... Oitavo...

Skin Bolic lançou um olhar irado para o Conde que mostrava claramente o quanto eles estava interessado no assunto.

-Road, o que me conta?

-Não tenho muitas novidades sobre os Lancaster, mas virei amiguinha da filha mais nova deles como você pediu. Respondeu com um sorriso travesso nos lábios.

-Excelente trabalho!

-Eu sei, eu sei. Falou convencida.

-Jasdevi tem alguma novidade?

-Sim, nós colocamos aquele detetive em coma e surramos o parceiro dele como você havia pedido. Falou Jasdero rindo.

-Foi muito fácil, e o parceiro dele... Nós só o deixamos vivo, pois ele implorou por piedade e disse que faria qualquer coisa para deixássemos ele vivo, então nós o vimos como uma oportunidade de ficarmos de olho em tudo o que acontece dentro da polícia. Explicou Devit parecendo achar toda a situação divertida.

-Oh outra ótima notícia! Vocês andam bem competentes ultimamente.

-Eu vou levar isso como um elogio se não eu juro que te assassinava aqui e agora. Falou Tyki dando um sorriso de canto forçado.

-Ohohohoh isso se você conseguir meu caro Tyki Mikk. Falou o Conde rindo. –Continuando, Lulubell como andam as coisas na mansão principal?

-Tudo tem estado perfeito como sempre, a Mimi e a Chomesuke são extremamente competentes e isso contribui para que tudo sempre fique impecável e sem falhas. Respondeu a loira friamente e inexpressiva como sempre.

-Fico feliz em saber disso, Mightra alguma novidade?

-Nada além do que o Tryd e o Feedra disseram.

-Ok... Agora o último, quais novidades tem para mim Allen Walker?

 -Huhuhu tenho várias coisas irrelevantes, consegui descobrir inúmeras fraquezas de alguns filhos inconsequentes de famílias influentes, mas sobre os Lancaster... Chega a ser frustrante, mas não consegui muita coisa ainda, quando eles souberam que você estava atrás deles Catherine fez questão de ser cuidadosa... Ela tem sido um problema bem irritante por já ter trabalhado com você por tantos anos. Falei contrariado.

-De fato... Me desculpe por isso, mas você terá ajuda a partir de segunda caso não consiga resolver nada até lá.

-Está duvidando das minhas capacidades e habilidades Conde? Perguntei arqueando uma sobrancelha visivelmente ofendido.

-Nunca Décimo Quarto, eu sei bem do que você é capaz, mas acho que as coisas vão andar mais rápidas se você tiver ajuda. Falou apoiando a cabeça e uma das mãos que estavam em cima da mesa.

-Hunf tá. Concordei revirando os olhos insatisfeito. –Quem vai ser?

-Road e Tyki, já que vocês três são os mais discretos, depois de Wisely. Falou fazendo os olhos de Road brilharem e Tyki soltar um suspiro cansado. –Você já pode ir Allen, sei que ainda tem trabalho a fazer, e eu ainda preciso discutir outros assuntos com os outros e isso vai acabar te atrasando ainda mais, ah e Sheryl e Skin Bolic vocês também podem ir já tem carros esperando por vocês lá em baixo. Falou o Conde nos dispensando.

-Sabe Conde enxotar às vezes é mais fácil. Falou Sheryl dando de ombros. –E se alguém encostar um dedo sequer na minha preciosa Road durante a minha ausência se prepare para conhecer o inferno. Ameaçou antes de sair, fazendo Road revirar os olhos irritada.

-Ah Décimo Quarto! Leve isso caso precise! Gritou o Conde me jogando uma adaga de prata que guardei dentro da jaqueta, como era pequena ficou bem discreta.

Eu saí depois de Sheryl e o carro estava esperando na porta do prédio. Pouco depois paramos em frente ao cassino luxuoso da família Lancaster onde eu entrei decidido a conseguir alguma coisa. Passei os olhos pelo local que cheirava a bebida, maconha e perfume caro até encontrar a pessoa que eu estava procurando.

“Bingo”. Pensei ao ver a mulher encostada em uma parede no canto do recinto conversando com um homem elegante que eu reconheci quase que de imediato. “Preciso saber o que eles estão conversando”. Pensei. Apaguei ao máximo minha presença e me aproximei discretamente mantendo uma distância segura dos dois, mas estava perto o suficiente para ouvir o que falavam.

-Catherine não é uma boa ideia! Alertou o homem que eu reconheci sendo Luka, o antigo advogado das empresas do Conde que foi demitido após advogar em um processo trabalhista contra o Conde,

-Eu sei, mas até agora foi a melhor que eu tive! Os Noah estão começando a me cercar e o Conde não vai parar até me destruir!

-Mas, você também foi uma idiota! Você viu o que aconteceu comigo, minha profissão acabou, eu perdi TODOS os meus clientes e meu dinheiro e isso tudo só por eu ter apoiado uma funcionária... Já você... Você traiu a confiança dele, roubou e ainda deixou dívidas! Ele sem dúvidas não vai parar até destruir você, sua família e seu negócio... Se prepare para ter um final de vida desgraçado e miserável! Falou Luka impaciente.

-Isso quer dizer que você não vai me ajudar né?

-É óbvio que não! Eu já fui contra o Conde uma vez, você acha que eu vou ser idiota de ir de novo? Eu tenho sorte que consegui outro emprego e continuo vivo! Não vou me arriscar por conta de uma IDIOTICE sua Catherine... Não conte comigo.

-Mas, Luka! Se der certo nós vamos fugir do país e recomeçar em outro lugar com dinheiro suficiente para o resto da vida!

-Esse é o problema Catherine! SE der certo, e não vai dar... Você esquece que por de trás do Conde tem mais treze pessoas com habilidades incríveis e incomparáveis? É IMPOSSÍVEL GANHAR DO CONDE DO MILÊNIO COLOCA ISSO NA CABEÇA SUA RETARDADA!

-Ninguém é invencível! Falou Catherine. “Pobre iludida”. Pensei rindo internamente.

-Pode ser que você tenha razão Catherine, mas os Lancaster não tem poder nem mesmo para bater de frente com os Moore que dirá com os Noah... Catherine vocês são fracos! Só aceite... Pode ser que assim a sua “punição” não seja fatal. “Falou tudo advogadinho de merda”.  Concordei em pensamento com Luka.

-Você é um covarde Luka!

-Não Catherine, eu sou inteligente, eu uso meu cérebro coisa que você deveria fazer com mais frequência!

-Você está me chamando de burra?

-Não Catherine EU ESTOU AFIRMANDO QUE VOCÊ É BURRA! “Aí coitada! Quase senti dó dela depois dessa”. –Chega para mim já deu essa conversa, eu tenho mais o que fazer até nunca mais Catherine Lancaster. Falou Luka dando as costas para a loira que parecia atordoada.

“Agora é a hora de atacar”. Pensei sorrindo maliciosamente. Me aproximei da loira quando o advogado já havia sumido de vista com o maior sorriso inocente do mundo.

-Catherine é você? Perguntei me aproximando.

-Ah... Allen? Há quanto tempo... O que faz aqui?

-Eu vim aqui conversar com você. Falei mantendo o sorriso.

-O que foi?

-Como você sabe eu faço parte dos Noah, mas eu sou sempre muito explorado por ser o membro mais recente e eu simplesmente cansei disso... E eu fiquei sabendo o que você fez e que agora o Conde está atrás de você por vingança aí eu pensei que poderia te ajudar... Meu sorriso já havia se tornado uma expressão séria.

-Me ajudar? Como? Vai trair os Noah?

-Exatamente... Eu cansei de ser explorado.

-Ter você como aliado vai me adiantar muito. Falou sorrindo. “Ingênua”. –E eu sempre te adorei! Falou estendendo a mão para mim.

-Eu também sempre te adorei! Falei voltando a sorrir e não tardei a apertar a mão da loira. “Cara essa mulher é mesmo burra! Alguém bate nela, por favor!”. –Qual é o plano? Perguntei com o sorriso inocente.

-Inicialmente o plano era hackear as contas do Conde e transferir uma grande quantia para a minha e depois fugir do país. “Essa mulher tem sérios problemas, ela acha mesmo que iria conseguir hackear as contas do Conde? E se conseguisse ela acha mesmo que sairia com vida?”.

-Entendo é um bom plano. Falei pensativo. –Mas, e agora?

-Agora eu não vou precisar me arriscar tanto, você vai atrai o Conde para uma armadilha e lá nós acabaremos com ele, assim eu vou poder pegar todo o dinheiro, falindo as empresas e irei sumir pelo mundo sem que os seus familiares possam nos encontrar. Falou dando um sorriso convencido.

“Ela não é normal”. Pensei com uma vontade insana de bater nela até que começasse a pensar. “Ta na cara que ela não conhece nem um pouco a família Noah e a extensão de seus poderes de manipulação... Sem contar as subdivisões dentro da família, os Kamelot e os Walker são um bom exemplo disso... No caso eu sou o último Walker”.

-Que ideia esplêndida! Eu nunca havia pensado nisso! Pode contar comigo. Falei com o sorriso inocente e no tom mais convincente que eu tinha. “Sem dúvidas acho que ninguém que use o cérebro pensaria em uma imbecilidade sem tamanho dessas”.

-Que ótimo! Bom eu preciso ir... Aproveite enquanto estiver aqui, hoje é tudo por conta da casa para você, estarei esperando notícias. Despediu-se me entregando seu cartão.

-Obrigado! Pode deixar te darei notícias em breve. Agradeci pegando o cartão e acenando enquanto a loira ia embora radiante.

-Pfffffffff... Que anta. Sibilei me esforçando para não cair na gargalhada ainda. Olhei para as mesas de pôquer e logo minha vontade de rir passou e um sorriso travesso tomou conta dos meus lábios.

“It’s show time”. Pensei enquanto me aproximava de uma das mesas, repleta por homens mais velhos que bebiam, fumavam e se xingavam.

-Com licença, posso jogar? Perguntei com a expressão mais inocente que eu tinha.

-Ooooh a florzinha saber jogar pôquer?

-Se o bebê perder vai chorar?

-Sai daqui pirralho! Esse lugar não é para menininhas como você!

Senti meu sangue ferver, mas não perdi a compostura.

-Isso quer dizer que os senhores estão com medo de perder para uma “menininha”? Provoquei.

-Você que pediu moleque!

Senta logo! Gritaram apontando para uma cadeira vazia.

Sentei-me e assim que o jogo começou escondi meu olhar travesso com a franja deixando apenas meu sorriso inocente a vista.

-Royal Straight Flush!

-O QUE? COMO ASSIM PIRRALHO? VOCÊ ESTÁ TRAPACEANDO? Gritaram quando eu já havia conseguido todo o dinheiro deles.

-Oia, oia vocês tem provas? Perguntei com a expressão serena.

-Seeeeu pirralho filho da puta!

-Oh já estão perdendo a compostura senhores? Não foram vocês que disseram eu iria chorar??Quem é que está chorando agora? Provoquei ignorando a aura assassina dos homens a minha volta.

-Você vai pagar caro por ter trapaceado pirralho! Falou o homem a minha direita dando um soco na mesa.

-Ah é? Você vai me bater e pegar o dinheiro de volta? Perguntei usando o tom mais calmo que eu tinha. –Mas, que sujo querendo usar violência contra os mais fracos, você merece ser punido! Falei levantando bruscamente da mesa mudando minha expressão para uma completamente diabólica que poucas pessoas próximas a mim tiveram a infelicidade de conhecer. Os homens deram alguns passos para trás.

-Que-quem esse garoto é?

Aproximei-me com passos lentos dos três homens que pareciam intimidados, puxei o do meio pela gravata e sussurrei ao seu ouvido.

-Meu nome é Allen Walker, ou se você preferir pode me chamar de Décimo Quarto Noah. Me afastei vendo a expressão do homem se tornar assustada. –Essa noite foi muito divertida senhores! Espero poder repetir a dose. Falei voltando a dar meu sorriso inocente enquanto recolhia o dinheiro da mesa. –Tenham uma boa noite. Cumprimentei-os  antes de sair do cassino e o carro já estava me esperando.

-Que horas tem? Perguntei ao motorista depois de entrar no carro.

-4:30 da manhã, senhor. Respondeu me arrancando um suspiro cansado.

-A Anitta vai falar no meu ouvido. Resmunguei afundando no banco.

Entrei em casa silenciosamente tomando cuidado triplicado para subir a escada, ao entrar no quarto me surpreendi o ver que Anitta não estava dormindo.

“Merda to fudido”. Pensei tirando a roupa jogando-a em cima da cadeira, vesti um pijama qualquer e deitei na cama o mais rápido que pude, pois quero adiar o máximo que der  o sermão, nem percebi quando caí no sono.

Acordei duas horas depois com o despertador tocando. “Ter duas horas só de sono é uma merda”. Pensei enquanto me levantava lentamente. “Pelo menos hoje eu não tive aquele pesadelo... Será que a Anitta tinha razão e finalmente acabou? Não posso ter certeza já que com duas horas de sono é meio difícil afirmar qualquer coisa que seja”. Suspirei pesadamente antes de levantar para fazer minha higiene matinal.

 Fui até o banheiro lavei o rosto, escovei os dentes fiquei encarando as enorme olheiras em meu rosto.

-Que merda. Resmunguei passando os dedos lentamente pelas bolsas escuras em baixo dos meus olhos e involuntariamente acabei contornando a cicatriz em meu olho esquerdo. –Que saco... Se eu tivesse morrido naquele dia não precisaria viver com essa maldita culpa. Sussurrei começando a perder a pouca paciência que eu tenho hoje.

Vesti o maldito uniforme e desci as escadas irritado, encontrei Anitta na cozinha olhando para o nada com os olhos nublados.

-O que foi Anitta? Perguntei preocupado.

-Ara, Allen que susto... Não foi nada. Respondeu em meio a um suspiro. –Desculpe, mas hoje eu não preparei nem café da manhã e nem o seu almoço. Falou desanimada passando por mim e bagunçando meus cabelos antes de subir as escadas.

“Ela está esquisita... Será que meu mestre fez algo com ela?”. Pensei preocupado.

Saí de casa tomando o devido cuidado para não encontrar Kanda e Daisya e caminhei até a escola com pensamentos vagos, cheguei bem antes da hora e fui até a sala que por sorte estava vazia e aproveitei para dormir um pouco. Mais ou menos 20 minutos depois eu acordo com um peso nas minhas costas, levanto a cabeça assustado e encontro Road me abraçando.

-Road? Que susto! O que está fazendo?

-Abraçando meu futuro noivo, não posso?

-Road se o Sheryl ouvir você falando isso você vai casar com um defunto. Falei afastando a morena que fez um bico em protesto.

-Uma hora meu pai VAI ter que aceitar que eu estou crescendo. Falou cruzando os braços.

-É, é. Concordei, vendo a morena correr de encontro a um grupo de garotas que estava parado na porta, eu reconheci duas dessas garotas e tive uma ideia. –Com licença. Pedi interrompendo Road e suas amigas.

-Sim fofinho o que quer? Perguntou uma morena desconhecida por mim.

-Vocês são Emilia e Mei-ling né? Perguntei para a loira e a morena mais baixa.

-Sim, nós enfrentamos você e o moreno gostoso no torneio de vôlei. Respondeu a loira me fazendo ficar irritado repentinamente e eu quase me arrependi de ter vindo falar com elas.

-É...Eu queria saber se vocês não querem troar as duplas. Pedi irritado por estar irritado em saber que essa loira vai fazer dupla com o Kan... O que eu estou pensando?

-VOCÊ ESTÁ DIZENDO QUE EU POSSO SER A DUPLA DO MORENO LINDO? Gritou eufórica, mas antes que eu pudesse responder ouvi uma voz grave que eu reconheceria até no inferno.

-Sinto muito, mas eu não estou de acordo e não pretendo mudar de dupla. Falou Kanda parando atrás da loira que pulou de susto.

-Ué? Não foi você que solicitou a troca? Eu só estou agilizando o processo. Falei dando de ombros.

-Não lembro de ter pedido para você fazer isso, e além do mais eu não quero mais trocar. Falou cruzando os braços, e as meninas se afastaram quando notaram que o clima entre nós estava começando a ficar assustador.

-Ah é? E o que te fez mudar de ideia? Ah não pera... Não me importa, quem não quer mais ser sua dupla sou eu. Falei friamente vendo um sorriso sarcástico se formar nos lábios do moreno.

-É? Pena que eu não ligo para a sua opinião, eu não estou de acordo então você não pode trocar se ambas as partes não estiverem de acordo.

-Onde está escrito isso? Perguntei incrédulo.

-O Komui acabou de colocar essa nova regra no corredor. Falou apontando para um papel no mural em frente a minha sala onde um número bem grande de alunos estava.

-Aquele... Suspirei me controlando para não dizer altos palavrões. –Não entendo essa sua mudança repentina, mas você não pode respeitar a minha decisão e simplesmente aceitar essa maldita troca?

-Não, ficar com você é menos irritante do que com aquela loira retardada, que fica dando em cima de mim descaradamente.

-E do que você está reclamando? Não é apenas diversão o que você quer? Perguntei deixando visível a mágoa que eu estava sentindo e fazendo o moreno dar um passo para trás surpreso.

-Moyashi você........

-Ok, ok nada de DRS na escola. Falou Lavi pulando entre nós.

-Vocês já estão bem animados de manhã como sempre. Falou Alma brotando do meu lado com um enorme sorriso.

-Tsc. Que chatos. Resmungou o moreno que se afastou com passos pesados.

-TPM. Falou Lavi dando de ombros.

-Normal. Falou Alma revirando os olhos.

-Mas, e essas olheiras aí hein Allen? Perguntou Lavi com o rosto perigosamente próximo ao meu.

-Ah... Eu dormi pouco. Falei dando alguns passos para trás.

-Sei... Falou desconfiado, mas eu fui salvo pelo sinal que tocou, forçando Lavi e Alma a irem embora. Estranhei o fato de Lenalee estar atrasada e Komui já estar na escola. “Será que ele está passando mal?” Pensei enquanto sentava ao lado de Daisya que parecia cansado.

Tantas perguntas para serem respondidas!

Tantas tretas pra serem resolvidas!

Tanta coisa para acontecer!

O que houve com Lenalee?

O que Anitta conversou com o Kanda?

Por que Anitta estava estranha?

Descubra isso e muito mais no próooooximo capítuloooo.

Conitnuuuaaaaa..... Muahahahahhahahahahaha coff-coff hauhauhauahuahahuahuaha