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História Eu Odeio Te Amar - Relógio


Escrita por: Reymuro

Notas do Autor


Oiiiiiiin gente!
Para a fic de natal os casais candidatos até agora são Tyki x Allen, Tyki x Lavi e Allen x Lavi, quem quiser votar ou acrescentar novos casais é só deixar nos comentários :D

Boa leitura!
P.S: Não sei por que mas, acho que esse é o capítulo mais "tenso" até agora....
P.S.S: É bem capaz de ter vários erros ortográficos, mas relevem pf (levei duas noites escrevendo isso, nesse momento estou mais para um zumbi do que para um ser humano)

Capítulo 19 - Relógio


Fanfic / Fanfiction Eu Odeio Te Amar - Relógio

P.O.V Tyki

-Vou indo, tem alguém me esperando... Mas, obrigado pelo esclarecimento. Falou batendo a porta do escritório com força ao sair.

“Não gostei disso.”. Pensei encarando a porta.

-Agora que o Allen sabe de tudo, posso relaxar né? Perguntou o ruivo tirando-me de meus pensamentos.

-Ele não sabe de tudo. Respondi ainda encarando a porta.

-Eu concordo com o Tyki, acho que você deve contar TUDO para o Allen. Falou o Conde dando de ombros.

-E por quê? O que vai mudar ele saber da minha relação com o Neah?

-Talvez tudo, talvez nada, mas acho que não devemos omitir nenhum fato dele, sem contar que mais cedo ou mais tarde ele vai te questionar sobre o assunto. Falei encarando o ruivo que suspirou pesadamente.

-Pretendo entregar a guarda dele para vocês antes. Falou dando de ombros.

-Eu não acho que ele queira isso, afinal ele nem tocou no assunto... Falou o Conde pensativo.

-Eu concordo com o Conde, então conta logo tudo para ele e se livra logo disso! Falei caminhando até a porta. –Ah Conde irei marcar um encontro com o Komui para amanhã certo? Perguntei abrindo a porta.

-Sem problemas, irei avisar aos outros membros hoje mesmo então. Respondeu em meio a um suspiro.

-Ok. Respondi antes de sair do escritório. Assim que entrei no carro senti o celular vibrar.

-Alô?

-Tyki... Você pode vir aqui? Preciso de você. A voz de Lavi estava MUITO estranha a der repente um pressentimento ruim percorreu o meu corpo.

-Claro, estou a caminho.

-Estou esperando...

-Ok. Encerrei a ligação e dirigi o mais rápido que pude para chegar logo ao apartamento do ruivo.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Ding, dong*

Alguns segundos depois o ruivo abre a porta, e sua expressão não era nada boa, ele me puxou rapidamente para dentro, fechou a porta e sem pronunciar nenhuma palavra me abraçou, senti suas mãos trêmulas e entendi que a situação era realmente séria, retribui o abraço sem questionar. Quando eu senti suas mãos pararem de tremer, resolvi que esse era o momento de me pronunciar.

-Lavi, o que aconteceu? Perguntei deixando transparecer minha preocupação.

-E-eu não aguento mais... Sempre, sempre que eu acho que as coisas vão melhorar, sempre que eu vejo a felicidade de meus amigos e quando eu finalmente encontro a minha o passado volta à tona... Por quê? DENTRE TODAS AS PESSOAS LOGO ELE TINHA QUE VOLTAR AS NOSSAS VIDAS? Gritou o ruivo descontroladamente.

-La-Lavi? Me surpreendi com os gritos do ruivo e minha surpresa só aumentou quando ele começou a chorar.

“O que está acontecendo aqui?”. Por mais que a situação estivesse confusa, com certeza é bem mais sério do que eu imaginei, resolvi guiar o ruivo até o sofá e ir pegar um copo de água com açúcar para acalmá-lo, dei uma rápida analisada no apartamento enquanto tentava deduzir a onde era a cozinha, o apartamento era bem grande, porém para meu alívio era padrão e os cômodos eram no mesmo lugar que meu antigo apartamento. Dei um suspiro aliviado ao notar que felizmente a água havia ajudado.

-Aquele desgraçado do Le Vellie... Ele não podia voltar!

-Le Vellie? Perguntei temendo a resposta.

-É! Foi ele quem destruiu a minha família e consequentemente a minha vida!

-Dejá-vu. Sussurrei cobrindo o rosto com uma das mãos.

-Como assim Tyki?

-Lavi... Dei um suspiro pesado. –Me conta tudo desde o inicio e sem me poupar detalhes. Pedi com um semblante sério e o ruivo assentiu confuso.

-Tudo começou há vinte anos, meus pais e os pais do Alma e do Yuu eram estudantes da Ordem Negra e amigos, mas durante o segundo ano deles, acabaram se formando casais, Anna e Aoi, Yuuko e Kei, e por fim meus pais Sophie e Kazu... Mas, naquela época era estritamente proibido qualquer tipo de relacionamento na Ordem, durante um ano eles conseguiram esconder os relacionamentos, mas... No inicio do último ano Anna, Yuuko e minha mãe engravidaram, tanto que a minha diferença de idade com os outros dois é bem pequena... Falou soltando uma risada nasal. –Uma gravidez não era possível esconder... Completou fazendo uma breve pausa em seguida.

-“Os pagãos, hereges ou pecadores devem morrer”. Falei notando a dificuldade do ruivo em conter as lágrimas.

-Exato. Falou com a voz trêmula. –Mas, nossos pais não queriam morrer e tão pouco nos matar, por isso eles resolveram fugir, mas... Para que todos pudessem fugir um teria que ficar... E esse um foi o meu pai, Kazu... Eles o mataram a sangue frio e colocaram a cabeça dele em uma estaca de madeira em frente ao colégio para servir de exemplo... O ruivo não mais conseguia conter as lágrimas.

-Então... A notícia de 17 anos... Era o seu pai... Lavi eu... Eu nem sei o que dizer... Lembro-me como se fosse ontem, eu era um pirralho de sete anos, mas a notícia e as imagens na televisão ainda estão frescas na minha mente, me lembro bem da cabeça de um homem espetada em uma estaca na frente da unidade principal... Falei deixando transparecer meu estado de choque.

-A-apesar d-de tudo minha mãe não desistiu de mim, e resolveu continuar fugindo com os outros, mas ela sempre teve uma saúde bem frágil e no dia do meu nascimento... Ela morreu... Fu-fui e-eu quem matei a-a minha mãe... Gaguejou em meio às lágrimas.

-Lavi... Ver o ruivo nesse estado fez o meu coração sangrar, mas tudo o que eu pude fazer foi abraça-lo e enxugar suas lágrimas.

-Depois da morte de minha mãe, o pai da minha mãe me encontrou e não teve escolha a não ser me adotar... Não posso dizer que tive uma vida infeliz ao lado dele, mas por muitas vezes ele me culpava pela morte dela, ou dizia que era doloroso olhar para mim, pois eu sou simplesmente idêntico a minha mãe... A todo momento eu era lembrado por ele que a culpa da morte dos meus pais foi minha, e sempre foi assim até meus 15 anos, quando ele adoeceu e assim que eu completei 16 ele faleceu... O ponto é que... Quem assassinou meu pai e fez tal barbaridade com o corpo dele foi ninguém menos que Malcolm C. Le Vellie... Que assassinou as mães de Alma e Kanda na frente deles foi esse filho da puta! E AGORA ELE APARECE NOVAMENTE APENAS PARA NOS LEMBRAR DE TUDO O QUE ELE FEZ! DE TODO O SOFRIMENTO QUE ELE NOS CAUSOU! Lavi colocou tudo para fora e a cada palavra que ele dizia, mais ódio do Le Vellie eu sentia, mas vontade de mata-lo eu sentia, eu sempre achei que eu odiava verdadeiramente Le Vellie, mas o que eu sentia antes não se compara ao que estou sentindo agora... A vontade de mata-lo e meu instinto assassino triplicaram...

-Lavi... Ele falou com algum de vocês três? Minha voz saiu mais fria do que o esperado.

-Sim... Hoje no intervalo ele falou com nós três... Estou com medo Tyki... Respondeu com a voz trêmula.

-E o que ele disse?

-“Ora, ora, quem diria que eu veria novamente os sobrenomes Karma, Kanda e Bookman, é uma surpresa desagradável, mas não se preocupem o final de vocês será tão ruim quanto o de seus pais”. Respondeu em meio a um soluço e eu senti meu sangue ferver.

“Ele realmente os ameaçou? ELE REALMENTE ACHA QUE PODE TIRAR O ALLEN E O LAVI DE MIM?”. A ira que eu sentia era simplesmente indescritível.

-Lavi presta muita atenção! Eu não vou permitir que esse cara toque em um fio de cabelo seu, eu irei te proteger, você confia em mim? Perguntei encarando-o sério, recebendo um olhar surpreso em resposta.

(N/A: AAEEEEEEEEEEE LAVIIII SERÁ PROTEGIDO POR UM NOAH ELE NÃO É POUCA MERDA NÃO GENTEM!).

-S-sim... Gaguejou e pude ver confusão em seu olhar.

-É meio difícil acreditar nesse “sim”, mas, eu quero que você saiba que independente de qualquer coisa, eu te amo! Falei cravando meu olhar no do ruivo que logo se transformou em um olhar confiante.

-Eu confio em você Tyki! Falou decidido.

-Agora sim. Concluí sorrindo de canto e abrindo os braços em um gesto convidativo para um abraço que foi correspondido de imediato.

“Eu não pude proteger o que era importante para mim há oito anos, mas posso proteger agora, e vou mesmo que custe a minha vida”. Pensei enquanto apertava o abraço.

**Por 9 anos eu escondi meu sofrimento atrás de um sorriso na tentativa de ser a pilastra que impedia o Alma e o Yuu de quebrarem, por nove anos eu sofri sozinho, mas agora eu encontrei alguém que me entende, que me apoia, que me protege... Que me ama... Tyki foi a primeira pessoa que eu senti que eu poderia me abrir, e não me arrependo, pois sei que estou seguro... Eu amo o Tyki e pela primeira vez na vida senti que fiz a escolha certa!**. (Pensamento do Lavi)

 

 

P.O.V Bak

“Eu já me decidi... Preciso ir conversar com a Lenalee... Se eu tiver sorte ela ainda está na escola esperando o Komui”.  Pensei enquanto andava rapidamente pelos corredores desertos da Ordem. E como eu já esperava a morena estava sentada no banco ao lado da porta do diretor.

“Coragem Bak-Chang... Ao menos proteja a mulher que você ama!”. Pensei dando um longo suspiro.

-Oi Lenalee... Falei chamando a atenção da morena.

-Olá!

-Errr... Eu preciso conversar com você...

-Todos já foram embora e meu irmão ainda vai demorar, pode falar. Falou a chinesa me dando espaço para sentar, mas eu achei melhor não.

-Tudo bem então... Serei breve. Comecei assumindo uma postura séria. –A nossa relação anda muito errada, e eu quero que volte tudo a ser como era antes, eu sou apenas seu professor e é assim que continuará sendo, isso é tudo. Falei sentindo as palavras amargarem em minha garganta. “Não queria dizer nada ddiso”. O belo sorriso de Lenalee logo morreu, dando lugar a uma expressão confusa que em seguida se tornou em uma triste, senti um forte aperto no peito. “Por favor, não faça essa expressão!”. A morena se levantou inexpressiva deixando a franja cobrir seus olhos, e por um instante eu achei que ela fosse me bater.

-A-ah é? Tu-tudo bem. Gaguejou com a voz trêmula e em seguida virou de costas e se pôs a caminhar na direção do banheiro.

“O que foi que eu fiz? Será que proteger realmente significa machucar?”.

A dor em meu peito era agonizante e por alguns momentos eu pensei que talvez não fosse tão ruim assim morrer...

P.O.V Allen

“Ele com certeza é a pessoa certa”.

Ficamos nos curtindo em silêncio durante um bom tempo, até que o moreno resolve quebrar o silêncio.

-Moyashi... Me convidaram para fazer parte do time de basquete da escola... O que você acha? Perguntou apreensivo.

-Acho uma boa ideia, por quê? Estranhei a pergunta, nunca imaginei que ele me perguntaria algo assim.

-Porque durante o torneio de vôlei o número de garotas em cima de mim triplicou e bem mais garotas do que o normal passaram a me cercar. Falou dando de ombros.

-Ah entendi... Tudo bem eu me garanto. Declarei dando uma piscadinha fazendo o moreno rir.

“MEU DEUS É A PRIMEIRA VEZ NA MINHA VIDA QUE EU VI ESSE CARA RIR”. Pensei enquanto encarava incrédulo o moreno, mas uma coisa eu tenho que admitir... Ele fica ainda mais lindo quando sorri e saber que ele só sorri desse jeito comigo me deixou muito feliz.

-O que foi Moyashi? Perguntou parando de rir, mas mantendo um fraco sorriso no rosto.

-Nada demais, só pensei que você fica ainda mais bonito quando sorri. Falei dando de ombros notando um leve rubor surgir na face do moreno.

Ficamos mais um pouco juntos, e quando o dia começou a escurecer resolvemos voltar para casa.

-Você sabe que pode vir para a minha casa quando quiser né? Perguntou Kanda quando chegamos em frente ao portão da casa de Cross.

-Sim, obrigado. Agradeci com um sorriso e em seguida entrei em casa.

Encontrei Cross apoiado na bancada da cozinha enquanto fumava.

-Você bem que podia fumar em outro cômodo. Falei reprovando a atitude do ruivo que não parece ligar nem um pouco para o que eu disse. –Não está meio cedo para você já estar em casa? Perguntei arqueando as sobrancelhas.

-O Conde me mandou vir te contar tudo logo de uma vez... Assim você já digere tudo junto. Falou apagando o cigarro no cinzeiro.

-Oh vai finalmente me contar qual era a sua ligação com meu pai?

-Para ser mais preciso minha ligação não era com Mana e sim com o Neah... Neah via você e Mana como os tesouros mais preciosos da vida dele e nunca ocultou isso... E ele sempre fez tudo para proteger vocês dois mesmo quando ele supostamente “saiu” do clã. Começou olhando para o teto parecido perdido em lembranças. –Eu conheci Neah quando ele me salvou de uns bandidos barra pesada que me pegaram por engano, e acabamos virando amigos... Fez uma pausa seguida de um suspiro. –Ah... A quem eu estou tentando enganar... Esconder isso de você vai acabar me dando dor de cabeça, então vou contar logo... Mais, do que simples amigos, Neah e eu nos tornamos amantes... Declarou acendendo outro cigarro em seguida.

“Wow... Ok eu não esperava por isso.” Pensei deixando visível em minha expressão a surpresa.

-Conforme nossa relação foi avançando eu fui descobrindo que a única coisa que motivava o Neah a viver eram você e o Mana, mas... Quando eles começaram essa “guerra” com a Ordem que por sinal ele chamam de “A Cruzada” Neah já sabia que ele e o Mana seriam os primeiros a serem mirados, por isso ele me contou tudo e me fez prometer que tomaria conta de você caso algo acontece com ele e com o Mana. Concluiu parecendo desconfortável por falar nesse assunto, e eu estava atordoado com tanta informação em um dia.

“Primeiro eu descubro que meu pai e tio foram assassinados por Le Vellie, depois eu descubro que os pais do meu namorado foram assassinados por Le Vellie e agora eu descubro que o Cross namorava com o Neah e sofreu com a morte dele por causa de Le Vellie... É impressão minha ou esse cara tem o dom de arruinar vidas?” Pensei tentando impedir que me cérebro entrasse em colapso.

-Então foi por isso que você ficou tão abalado na morte dele... Pois, você havia acabado de perder a pessoa que amava e agora perdeu pela segunda vez... Sussurrei colocando uma das mãos na cabeça e me sentando em um dos bancos da bancada.

-Ah e eu menti sobre o Neah ter morrido imediatamente... Não foi o caso, ele morreu em meus braços, eu o tirei de dentro do carro e as últimas palavras dele foram: “Cross, por favor, não deixe o Allen sozinho, eu sei que será difícil e doloroso, mas cuide dele...Não pare. Continue caminhando... E-eu te amo Cross”. Efoi por causa disso que eu peguei a sua guarda pirralho, agora que já sabe de tudo decida o que quiser da sua vida. Finalizou saindo da cozinha em seguida, deixando-me apenas com as informações que eu havia recebido hoje.

-Ah Allen! E o motivo de você ter entrado na Ordem Negra será revelado a você provavelmente depois de manhã! Ouvi a voz de Cross vindo da direção da porta da sala.

“E mais revelações... Minha cabeça dói”. Pensei enquanto pegava a primeira coisa da geladeira para depois ir para o meu quarto me encontrar com Morfeu.

*Allen cuidado com as pessoas a sua volta!* *Mas, não pare! Continue caminhando!*

Acordei assustado, com a respiração descompassada e suado, olhei ao redor e estava no meu silencioso quarto, os únicos sons que era possível ouvir além da minha respiração eram os passarinhos cantando ao longe.

-Mana? Neah? Sibilei ainda assustado. –O que foi isso? Perguntei colocando uma das mãos na testa.

Olhei para o relógio e vi que faltavam apenas 5 minutos para o despertador tocar.

“Isso foi muito estranho.” Pensei fazendo menção a levantar, mas der repente uma forte tontura se fez presente me fazendo ficar sentado na cama. “Mais que merda.” Pensei puxando o blackout e ficando aliviado ao notar que o tempo estava completamente negro. “Vem tempestade por aí...”. Pensei enfatizando um sentido duplo. Quando a tontura finalmente passou, me levantei e fiz minha higiene matinal, quando desci e entrei na cozinha, fiquei paralisado encarando o fogão.

“Que falta faz você Anitta”. Pensei enquanto analisava a cozinha e várias lembranças com a morena me vieram à mente, fazendo-me perder completamente a fome. “Ainda tenho dinheiro, na pior das hipóteses eu como em uma lanchonete”. Pensei, enquanto me apressava em sair logo de casa. Quando pus os pés fora de casa me deparei com Alma arrastando Daisya dormindo com dificuldades enquanto implorava ajuda ao Kanda que não parecia nem um pouco interessado.

-Bo-bom dia. Falei me esforçando para não rir da careta chorosa de Alma para o Kanda que estava literalmente ignorando-o.

-Allen, me ajuda a acordar esse troço. Pediu Alma chorando.

-Ignora eles Moyashi.

-Deixa de ser ignorante Bakanda. Rebati caminhando até Daisya que dormia profundamente e apertei com força seu nariz, alguns segundos depois o moreno abriu os olhos e pulou para longe assustado fazendo com que Alma e eu gargalhássemos.

-Se-seus idiotas! EU PODIA TER MORRIDO! Dramatizou. –Que susto porra!

-Desculpa meu anjo, mas foi o único jeito de te acordar. Falou Alma dando de ombros ao parar de rir.

-Aff... Mereço. Resmungou.

Fomos caminhando até a escola em meio a uma conversa descontraída, ao chegar na escola notei que Lenalee estava atrasada e não pude evitar de me preocupar. “Será que aconteceu algo?”. Pensei.

Quando acabou o primeiro tempo de aula com o Cross, a morena chega com uma expressão bem... Anormal, pois ela estava muito triste e era visível. A morena me lançou um olhar e depois alternou para Daisya, em seguida ela passou direto e sentou no fundo da sala e nem se incomodou em pegar o material, apenas escondeu a cabeça nos braços e assim ela permaneceu ignorando todos os professores até o intervalo.

“Isso não é do feitio da Lenalee... O que será que houve?”. Pensei me levantando, mas fui impedido Daisya que segurou em meu braço.

-Não acho uma boa ideia, pelo visto hoje ela não está em um bom dia. Falou o moreno analisando a chinesa que nem mesmo se mexeu.

-Ela é a minha melhor amiga não posso deixa-la assim! Exclamei me soltando em um puxão.

-Oe, oe o que está havendo aqui? Perguntou Lavi pulando em cima de Daisya e quase que os dois vão parar no chão.

Kanda olhou para Lenalee e logo ele e Alma trocaram olhares.

“Na moral ainda acho que eles conseguem ler a mente um do outro”. Pensei enquanto reparava em uma possível conversa no meio da troca de olhares daqueles dois.

-Ei Allen, hoje o Lavi e o Yuu vão estrear no clube de basquete, por que você não vai apoiá-los e eu cuido da Lenalee? Sugeriu Alma com um olhar que dizia “VAI LOGO SEU LIXO E DEIXA AS COISAS COM A MAMÃE AQUI!”.

-O-ok...

-Vai você também Daisya. Sussurrou com uma aura ameaçadora.

-Cla-claro hahahaha estou ansioso para torcer para o meu irmãozinho.

 

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-Não sabia que tinham te convidado também Lavi. Comentei observando o número de garotas insano que secavam Kanda e Lavi descaradamente.

-Ah é... Bom eu ainda não sei se vou sair do clube de literatura... Ainda não tenho certeza. Falou dando de ombros.

-Bom se depender da torcida... Comentei notando as meninas fuzilaram eu e Daisya com o olhar.

-Cara... Da para sentir a aura assassina dessas garotas daqui, como vocês aguentam isso? Perguntou Daisya se encolhendo.

-Ignora. Falou Kanda dando de ombros.

-E essa sempre é a sua solução para tudo. Resmunguei fazendo bico e moreno apenas estralou a língua contrariado.

-Desculpa pessoal, isso é demais para mim, na hora da saída vejo vocês Lavi e Kanda. Falou Daisya “abandonando o navio”.

“Maldito Daisya me deixou sozinho”. Amaldiçoei o moreno até a última geração dele.

Durante a partida Kanda e Lavi se destacaram como adversários levando as meninas histéricas a loucura.

-Ai, ai. Suspirei pesadamente.

-Essas garotas são assustadoras não é? Ouvi uma voz grave desconhecida, me virei e encontrei um rapaz bem afeiçoado de cabelos longos loiros de exóticos olhos vermelhos.

“Quem é esse cara?”.

-Si-sim. Respondi confuso.

-Eu sou o Inspetor Howard Link, é um prazer conhece-lo. Falou estendendo a mão para um cumprimento que eu correspondi.

-Prazer, sou Allen Walker... Inspetor? Você não é um pouco jovem para isso?

-Hahaha não, eu tenho 19 anos, mas eu estudei em uma unidade especial da Ordem que forma exclusivamente membros da central, recentemente essa unidade também começou a aceitar, mas só existem 5 estudantes transferidos dessa unidade. Explicou e apesar de ter rido se permanecia inexpressivo.

“Que estranho... Por que eu tenho um mau pressentimento sobre isso?”. “Nunca ouvi falar em nada disso...”.

-Entendi... Sibilei voltando minha atenção para a quadra e notei que o jogo havia acabado. –Ah não consegui ver quem venceu.

-Foi o time do Kanda Yuu. Falou dando de ombros e der repente senti um perigo que me fez levantar a guarda instantaneamente.

-Como você sabe o nome dele? Perguntei sério, mas, antes que pudesse obter a minha resposta uma voz conhecida nos interrompeu.

-Moyashi! Se afasta dele! Ouvi Kanda e logo senti o moreno me puxar ficando na minha frente, mais atrás reparei em Lavi que fuzilava o loiro com o olhar.

-Kanda Yuu e Lavi Bookman Júnior, já faz um tempo não?

-O que você quer? Rosnou Kanda.

-Oooh calma, para quê essa agressividade toda? Acredite somos aliados.

-E como um animal repugnante da Central como você seria meu aliado? Perguntou encarando intensamente o loiro de uma forma que eu nunca vi antes.

-Não precisamos ser amigos para lutar por um propósito semelhante, então não te devo satisfações, mas saiba que só estou aqui por causa DELES, creio que isso responda sua pergunta. Respondeu retribuindo o olhar intenso a sede de sangue de ambos estava visível e o clima estava assustador.

-Se é isso mesmo não entre em nosso caminho. Falou seco.

-Você sabe que não posso fazer isso, foi bom revê-los, Kanda, Bookman Júnior, até. Rebateu o loiro se retirando em seguida.

-O-o que foi isso? Perguntei assustado.

-Tsc. Bastardo. Sibilou Kanda visivelmente irritado.

-Só melhora. Falou Lavi revirando os olhos.

-E cadê a multidão de meninas que estava atrás de vocês? Perguntei estranhando o silêncio.

-Elas acham que estamos nos vestiários. Falou Lavi dando de ombros.

-Vem comigo Moyashi! Falou o moreno me arrastando pelo braço.

-Ka-Kanda? O que foi? Mesmo com meus gritos de protesto o moreno não me soltou e ao perceber suas mãos trêmulas resolvi parar de tentar me soltar, o moreno me guiou pelos corredores lotados da escola, várias alunas me fuzilavam com os olhos, mas realmente não me importei, subimos vários lances de escadas que pareciam infinitos e só paramos quando entramos no terraço da escola, eu parei ofegante. “Caraleo que dureza, agora está explicado porque os alunos daqui não gostam de almoçar no terraço”. Pensei enquanto tentava normalizar a respiração, e o Kanda não parecia nem um pouco cansado.

-Tsc. Você precisa criar mais resistência Moyashi. Sibilou analisando meu estado, pensei em responder, mas estava cansado demais para fazê-lo.

-Po-por que m-me tro-trouxe aqui? Perguntei com dificuldades.

-Eu agi por impulso, mas já que estamos aqui vou falar logo... Não se aproxime daquele cara de novo. Falou adquirindo um semblante sério que me deu calafrios.

-Po-por quê?

-Aquele cara é um CORVO imundo...

-CORVO? “Do que ele está falando?”.

-Os CORVOS são uma unidade de combate que pertence a Agência Central, seu treinamento começa na infância, para que tenham um elevado nível de poder de combate de graça e até pouco tempo atrás existia uma unidade exclusiva para treinar apenas futuros CORVOS, mas ano passado a central permitiu que esses “prodígios” se juntassem aos estudantes normais... Mas, até agora somente cinco deles vieram para cá, esses são: Tokusa, Kiredori, Goushi, Tewak e Madarao...

-Não são os caras que nós enfrentamos no torneio?

-Exatamente... Como eles trabalham diretamente para a Central sendo influenciados pelas ordens do Papa, todos os CORVOS sabem sobre qualquer incidente ocorrido na Ordem, pu seja, eles sabem muito bem quem eu sou... O motivo deles me odiarem é por eu ter surrado o Tokusa na infância quando ele veio com o papinho de que “pagãos devem morrer” o Madarao e o Link que são os mais velhos não gostaram e vieram para cima de mim, resultando nos dois caídos no chão cobertos de sangue e o Tokusa com a perna quebrada. Finalizou com um sorriso sombrio parecendo realmente animado em ter lembrado de tais acontecimentos. –Mas, hoje em dia eles são perigosos, não mais os mesmos pirralhos de antes. Completou dando de ombros.

-Oooh... Você sempre me surpreende Kanda...

-De qualquer forma, mantenha distância desses caras, eles são cães cegos que só sabem obedecer a Central, e com o Le Vellie por perto é impossível saber as reais intenções desse inspetor idiota... Por favor, Moyashi... Pediu se aproximando, o moreno pegou minhas mãos e me encarou com um olhar preocupado. –Me promete que não vai se aproximar mais dele...

-É, Allen. Falei dando um rápido selinho nele e assentindo em seguida vendo sua expressão suavizar, e logo ele me puxou para um abraço.

 

P.O.V Alma

Quando todos já haviam saído da sala e os únicos seres vivos eram eu e Lenalee, resolvi que era a hora de me aproximar.

-Lena? Chamei e lentamente a morena foi levantando a cabeça e me surpreendi ao notar seus olhos vermelhos. –Como pode ver não tem mais ninguém aqui... Sei que não sou o Allen, mas creio que não seja dele que você precisa agora. Falei me sentando em cima de sua mesa.

-Você tem razão...

-Me deixa ver se adivinho, o motivo da senhorita estar assim se chama Bak Chang certo? Tentei fazendo a morena soltar um pesado suspiro “bingo”.

-Depois de todas as coisas que ele me falou e as promessas que me fez... Ontem ele disse que era errado e que não quer mais nada comigo! A morena cuspiu as palavras deixando visível o quanto estava magoada e em seguida caiu aos prantos. –Ele... Ele disse que me amava... Falou em meio às lágrimas. Abracei a morena que estava inconsolável, mas algo nessa história está me incomodando... “O Bak não parece ser do tipo que só quer se divertir”. Pensei enquanto abraçava a morena esperando ela se acalmar.

-Ei Lena... Tentei quando a chinesa havia parado de chorar. –Você não acha que tem algo de errado? Ele te deu alguma justificativa válida para voltar atrás? Perguntei pensativo.

-Nã-não. Respondeu parecendo desconfiada.

-Então por que você desistiu tão fácil? Ele te deve minimamente uma justificativa... E sinceramente eu posso desconfiar qual é... Falei atraindo olhares perdidos e curiosos de Lenalee. –Acho que tem algo a ver com aquele maldito Le Vellie, pois pelo o que eu me lembro a família Chang é aliada da Central há muitas gerações e sempre seguiram cegamente as ordens deles... Expliquei ainda pensativo.

-Você... Tem razão... Ele não parecia querer falar nada do que ele disse... Alma... Você é o melhor sabia?

“Finalmente um sorriso”. Pensei notando um certo brilho de esperança no olhar da morena.

-Sei disso, sei disso. Falei assumindo uma postura convencida que arrancou um riso abafado da chinesa.

-Irei falar com ele hoje mesmo. Falou decidia.

-É assim que se faz. Sibilei dando uma piscadinha.

 

P.O.V Komui

Cheguei na escola me sentindo um lixo, pois no dia anterior Lenalee, estava visivelmente triste, se trancou no quarto a noite inteira e ainda me mandou catar coquinho na ladeira hoje de manhã... “E pensar que no almoço terei que ir encontrar com o Conde... Só piora o dia de hoje”. Suspirei com tais pensamentos. “Lenaleeeeee”.

Comecei a preencher alguns documentos tentando afastar todos os pensamentos de minha mente e deu certo por um tempo, mas fui obrigado a voltar pra a realidade quando Le Vellie entrou sem nem mesmo bater em minha sala.

-Posso ajuda-lo Inspetor?

-Só vim até aqui avisar-lhe que a Central enviou mais um Inspetor, esse é Howard Link. Respondeu formando um sorriso sádico.

-Posso saber o por quê? “Não estou gostando disso”.

-Está nervoso diretor Komui? Perguntou arqueando uma sobrancelha.

-Não, apenas curioso. Rebati retribuindo o sorriso.

-Você é o diretor que conseguiu ficar mais tempo aqui na Ordem, e eu gostaria que você permanecesse assim, por isso não entre em meu caminho e não se envolva com Allen Walker. Falou em tom ameaçador.

“Esse bastardo está tramando algo grande contra o Allen”. Pensei enquanto encarava-o sério.

-Levarei isso como um sim, não me decepcione diretor Komui Lee. Declarou saindo em seguida.

“Precisamos agir e rápido, não vou permitir que aconteça com outro o que aconteceu com Lenalee”.

-Komui? Ouvi uma voz grave e conhecida que me tirou de meus pensamentos. –O Le Vellie acabou de sair e parecia contrariado, aconteceu algo? Perguntou Reever o professor de experimentos e meu melhor amigo.

-Reever comece os preparativos, irei me encontrar com o Conde na hora do almoço e amanhã mesmo colocaremos o plano em andamento. Falei usando um tom sério e bem anormal de minha parte.

-Komui você tem certeza? Perguntou franzindo o cenho.

-Absoluta. Respondi com firmeza, arrancando um suspiro pesado do loiro.

-Tudo bem. Falou dando de ombros. –Você sabe que sou leal a você, mas tome cuidado com os outros que você irá envolver. Completou parecendo desconfortável.

-Eu sei muito bem os riscos, e se você quiser abandonar o barco essa é a hora. Declarei fazendo o loiro soltar uma risada abafada.

-Até parece. Completou e em seguida saiu da sala me deixando novamente sozinho, apenas com pilhas e pilhas de papéis.

Conforme o tempo ia passando eu só conseguia pensar em ir logo conversar com o Conde e em tirar a Central do poder o quanto antes. Quando finalmente deu a hora fui o mais rápido que pude até a boate, pois de fato era o melhor lugar para conversarmos sem a desconfiança de ter alguém nos espiando.

Analisei tudo o que eu pude quando entrei na boate, as mesas estavam todas com uma toalha vermelha e com um pequeno vaso de flores amarelas em cima de cada uma das mesas que por sinal estavam alinhadas de um jeito que eu desconfiei que tivessem usado uma régua para medir minunciosamente o espaço entre cada uma delas, o chão brilhava e era impossível ver nenhum resquício de sujeira, o teto de vidro em formato de cúpula deixava o local belo, porém com um ar exótico. “Isso é REALMENTE uma boate?”. Na parte do bar as bebidas estavam perfeitamente enfileiradas nas prateleiras atrás da bancada que também brilhava, mas em contraste com toda aquela beleza, as pessoas ali dentro me incomodavam, havia um par de gêmeos na parte do bar que me encaravam com sorrisos sádicos, enquanto em três pontos específicos do bar notava-se uma silhueta que acompanhava cada movimento que eu fazia, o instinto assassino de cada um deles estava a mil e sinceramente... Comecei a suar frio.

Avistei o Conde em uma mesa aos fundos da boate e me dirigi cautelosamente, tomando muito cuidado com qualquer movimento brusco até o elegante homem sentado ao longe com uma postura impecável e seus olhos dourados o deixavam com um ar misterioso.

-Boa tarde. Falou o Conde quando eu me aproximei.

-Bo-boa tarde. Gaguejei tendo dificuldades para esconder o nervosismo.

-Sente-se, a comida de meus familiares é muito boa, vamos degustar de uma boa refeição enquanto conversamos. Falou indicando a cadeira a sua frente. –Vamos direto ao ponto, quais são seus planos Komui Lee? Perguntou assim que me sentei.

-Derrubar a Central.

-Ótimo já temos o mesmo objetivo, agora como pretende fazer isso? Perguntou com um olhar divertido.

-O número de homossexuais, não cristãos e pessoas que quebram regras graves da Ordem é grande o suficiente para suspender as atividades da escola por uma semana, é aí que eu estou contando com a sua ajuda. Comecei vendo um sorriso sombrio se formar no rosto do mesmo.

-Confesso que me surpreendi, achei que você tivesse algo menos eficiente em mente, mas pelo visto você sabe bem de tudo o que acontece na escola, você não é o diretor atoa. Declarou mantendo o sorriso. –Eu já entendi, a Central não vai gostar nem um pouco de saber sobre as violações de regras e irá suspender as atividades para “limpar as ervas daninhas” correto?

-Sim.

-E você quer a nossa ajuda para que a “caça se torne o caçador” não é?

-Exatamente. Falei com firmeza notando que o Conde estava pensativo e parecia pesar os “prós e contras”.

-Tudo bem... Conte conosco, irei mandar alguns dos Noah’s começarem a se mexer hoje mesmo. Falou estendendo a mão.

-Obrigado Conde. Agradeci cumprimentando o mais velho que abriu um sorriso sádico.

-Não me agradeça, meu sonho é pintar um quadro com o sangue de Le Vellie. Declarou me fazendo engolir em seco.

“Sinceramente não sei quem são os mais perigosos”. Pensei tremendo internamente.

 

P.O.V Lavi

Quando o sinal tocou denunciando a hora da saída, me despedi rapidamente de Alma e Yuu e corri até o estacionamento onde encontrei Tyki encostado em seu carro preto me esperando.

-Desculpe a demora. Pedi ofegante.

-Não se preocupe... Mas, e então? O que é a coisa importante, que você quer me mostrar der repente? Perguntou me fitando com olhos curiosos.

-Você vai ver quando chegarmos na minha casa. Respondi com um sorriso inocente, fazendo o moreno gargalhar.

-Ok, entra no carro.

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Quando chegamos ao meu apartamento guiei-o até o escritório onde ficam todos os arquivos, livros e documentos do velhote.

-Uau isso parece uma biblioteca. Falou o moreno parecendo encantado com o cômodo.

-Isso tudo são anos de pesquisa e registros da minha família. Comentei dando de ombros.

-Era isso que você queria me mostrar? Admito que estou fascinado. Declarou analisando cada canto do escritório.

-Não, não foi por isso. Respondi fazendo-o me encarar desconfiado.

Agachei perto do pequeno sofá encostado a parede dos fundos e retirei alguns tacos de madeira do chão revelando uma pequena caixa.

-O que é isso? Perguntou desconfiado.

-Isso é algo que o velhote me mandou abrir se houvesse algum grave problema envolvendo a Ordem... Ele me proibiu de abrir se não fosse esse o caso... Comentei encarando inseguro a caixa.

-Lavi o que tem aí? Perguntou preocupado, provavelmente por ter notado meu estado emocional, que não estava muito bom.

-Coisas... Da minha... Mãe... Revelei notando uma expressão surpresa se formar na face de Tyki. –Eu quero abri-la, pois depois de ter visto o Howard Link de novo... Algo dentro de mim está gritando para que eu abra, aquele cara me fez ficar em estado de alerta... Completei dando de ombros. –Mas, estou com medo... E queria que você estivesse ao meu lado...

-Eu entendo e fico muito feliz que você tenha me chamado para isso. Falou me dando um beijo na bochecha e sorrindo em seguida.

Segurei a tampa da caixa e notei que minhas mãos tremiam muito. “Que saco estou parecendo uma criança”. Senti Tyki colocar uma das mãos em meu ombro, respirei profundamente tomando coragem e rapidamente tirei a tampa... O conteúdo da caixa é...

 

P.O.V Allen (N/A: Sem tijolos meus amores por favor <3)

 

Quando voltei para a sala nem Alma e nem Lenalee se encontravam, fiquei preocupado, pois ela não voltou, mas quando o sinal de saída tocou Alma me avisou que ela havia ido embora, estranhei, porém fiquei aliviado.

Voltei para casa acompanhado de Kanda, mas antes que pudesse me despedir, o moreno me puxou para um abraço e aos meus ouvidos sussurrou.

-Fique essa noite comigo Allen, por favor. Senti meu rosto esquentar com tal pedido, mas algo dentro de mim simplesmente não conseguia recusar.

 

Continuuuuuuaaaaaaaaaaaa Muahahahhaha <3


Notas Finais


E aí gente o que acharam? *apareeeçaaam fantasminhas de meu core*
Na real esse capítulo foi o meu preferido, eu me diverti muito escrevendo ele, pois eu mudei a estrutura de escritra e me agradou MUITO. Deixem suas opiniões sobre ;D

Não esqueçam de me falarem qual casal vocês querem, lembrando que não pode ser Yuulen!
E talvez semana que vem não tenha capítulo, pois será semana de provas na minha escola.
Bom isso é tudo!

~Kissus e até o próximo capítulo :***
P.S: No próximo capítulo vai ter o que muita gente quer kkkkk (fica a dica ;D)


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