Quebra de Tempo
Faz uma hora que minha mãe foi viajar com o Igneel e estou trancada no quarto tentando prever o que irá acontecer, talvez Natsu nem tente nada e esteja sendo paranóica, mas é melhor prevenir do que remediar. Pensando bem, não posso passar uma semana enfiada em um quarto e fora o fato de eu não ser nenhuma garota indefesa, eu tenho autocontrole obviamente! Decido sair do quarto e jantar alguma coisa.
Saio do quarto e inconscientemente vou de mansinho a caminho da cozinha. Passo pela sala e encontro um rosado esparramado no sofá dormindo. Vou até ele e fico o admirando. O rosto tão belo e sereno, a boca entreaberta perfeitamente desenhada e estupidamente convidativa. De repente sou puxada e vou parar em cima do garoto que pelo jeito estava só fingindo.
- N-Natsu! Você estava fingindo idiota. – Ele abre um sorriso brincalhão e...malicioso. Reviro os olhos, sem esse sorriso padrão não seria o Natsu.
- Estava te esperando para continuar a brincadeira. – Ele começa e se aproximar e ir em direção a minha boca e eu relutantemente me afasto e ele beija o ar. Rio com a cena e levanto de seu colo. – Qual é Luce?! Eu estou solteiro, você esta solteira. Eu te desejo e você me deseja e para ajudar estamos sozinhos na casa por duas semanas.
- Primeiro, os empregados ainda vão ficar na casa de tarde. Segundo, se controle da mesma forma que me controlo. – Digo confiante, mas percebo a merda que falei tarde de mais.
- Se entregue ao descontrole Luce, você não negou que me quer.
- Natsu, por favor, só vamos ser irmãos normais, foi um pequeno deslize. – Antes de deixá-lo responder decido mudar de assunto. – Vê um filme comigo?
Ele revira os olhos e bufa. – Tudo bem, coloca um aí e eu vou fazer pipoca. – Dou um sorriso enorme e aceno positivamente.
Depois de um tempo Natsu volta e senta ao meu lado puxando a coberta. Começamos a assistir e eu estou adorando o programa entre irmãos, confesso que também adorava o programa entre irmãos mais “quente”, podemos não ser de sangue e eu não o considero como irmão, mas é isso que nossos pais querem e pretendo respeitar.
Estava concentrada assistindo, até gosto desses filmes de terror, tenho muito medo, mas consigo disfarçar bem. De repente, o rosado tira a coberta e a camisa, deixando exposto aquele peitoral com um tanquinho dos deuses. Tento agir normal e não encarar, mas meus batimentos aceleram e sinto um frio na barriga, ao mesmo tempo em que me sinto quente. Droga Lucy, não fique excitada tão facilmente, cadê o autocontrole? Pego a pipoca e quando vou comer derrubo uma em meu decote que logo some entre meus seios. Acho engraçada a situação, mas esse sentimento é substituído por timidez ao perceber o olhar cheio de desejo que Natsu lança sobre meus peitos.
- Deixa que eu pego. – O rosado não perde tempo e me derruba no sofá ficando por cima de mim, sem esperar minha reação.
- O-o-o que esta f-fazendo? Par..ahh. – Solto um gemido involuntário ao sentir meus peitos serem massageados enquanto Dragneel distribui beijos pelo meu pescoço me impedindo de pensar corretamente e me entrego cem por cento as caricias.
Agarro o cabelo de Natsu totalmente embriagada com a excitação. Minha blusa logo é puxada para cima e o ajudo a tira-la deixando meus peitos com o sutiã de renda preto a mostra. Natsu encara meus peitos com o olhar dominado pelo tesão e morde meu bico por cima do sutiã resultando em um gemido mais alto. Ele rosna ao escutar e rapidamente abre o fecho do meu sutiã que por sorte era na frente. Qualquer timidez que eu pudesse sentir foi eliminada quando meus seios são abocanhados e chupados ferozmente.
- Ahh N-Natsu. – Gemo seu nome e ele aperta seu membro duro entre minhas pernas. Solto outro gemido e o empurro de cima de mim. Minha respiração esta ofegante, assim como a dele. Olho para seus olhos ônix que exalam luxuria, desejo, excitação e ansiosidade. Sento em seu colo com uma perna de cada lado e ataco sua boca em um beijo necessitado que é correspondido na hora.
Interrompo o beijo e puxo a barra de sua camisa e ele me ajuda a tirá-la. Encaro seu peitoral sexy e o arranho ao mesmo tempo em que chupo seu pescoço. Natsu geme em meu ouvido me deixando mais excitada e puxa meu cabelo para trás deixando o caminho livre para meu seio que é abocanhado novamente sem piedade. Sinto seu membro rijo entre minhas pernas e automaticamente começo a rebolar sobre ele. Natsu geme e eu jogo a cabeça para trás aproveitando o roçar de minha intimidade molhada em seu órgão rígido. Meus lábios estão entre abertos, meus olhos fechados e estou soltando gemidos baixos e ofegantes, mordo o lábio para tentar reprimi-los.
- Por Deus, Luce! Você me deixa louco. – Ele me deita no sofá e puxa meu short me deixando apenas de calcinha e invade minha boca explorando todos os lugares com sua língua. Sua mão desce até minha calcinha e acaricia minha intimidade por cima do tecido me fazendo gemer entre o beijo. – Tão molhada... Tão pronta. – Seus dedos fazem círculos em meu clitóris me lavando a loucura.
- Ahh Ah. – Natsu me encara fixamente me deixando ainda mais excitada. Estou totalmente entregue a ele. Quero sentir seus dedos me tocando diretamente, quero que ele seja o primeiro a fazer isto. – P-por favor, N-Natsu. – Falo com dificuldade por causa da respiração acelerada.
- Por favor o que Luce? Diga claramente. – Sua voz esta rouca cheia de desejo e ofegante.
- M-me toque mais. – No mesmo instante minha calcinha é rasgada e jogada em qualquer canto da sala e seus dedos acariciam rapidamente meu sexo. – Ahh Deus! – Puxo Natsu e o beijo para conter meus gemidos. O rosado penetra um dedo em minha intimidade me fazendo gritar pelo seu nome como forma de gemido e o mesmo rosna com isso.
Sou penetrada por mais um dedo e sinto dor uma dor incomoda. – Ai, a-assim dói.
- Relaxa, a dor já passa. – Logo o incomodo é substituído por prazer. Começo a rebolar junto com seus dedos. – M-mais. – Meus gemidos ficam quase gritos com a velocidade aumentada e entrelaço minhas pernas na cintura do rosado. Sinto seu membro quase rasgar sua calça e coloco a mão dentro, apertando e acariciando. Ele geme e aumenta as estocadas com seus dedos e passa língua pelo bico do meu seio o mordendo às vezes, meus gemidos se transformam em gritos. Estou embriagada pelo prazer.
- Goza pra mim Luce. - Sinto meu corpo ter espasmos e logo depois grito mais alto chamando o nome de Natsu, sinto um liquido sair do meu sexo e meu corpo relaxar. O encaro e percebo seu olhar intenso sobre mim após eu me derramar sobre seus dedos. Ele leva os dedos à boca e chupa me fazendo arrepiar. – Seu gosto é delicioso irmãzinha.
“Irmãzinha”, droga. Lágrimas começa a descer de meu rosto, eu não me arrependo do que eu acabei de fazer com Natsu, mas me sinto a pior filha do mundo em pensar na decepção que minha mãe irá sentir se ela descobrir.
- Ei, o que foi loirinha? Esta machucada? Eu te machuquei? – Seu olhar exala preocupação e o acho fofo por isso. Balanço a cabeça negando. – Você não gostou? – Nego com a cabeça de novo.
- F-foi maravilhoso. Nunca me senti tão bem. – Lhe dou um sorriso e ele me retribui.
- Então por que esta chorando? – Ele acaricia meu rosto e beija uma lagrima que desce pelo meu rosto.
- Olha o-o que fizemos! Era pra e-eu ser sua irmã...irmãos n-não fazem isso. S-se minha mãe descobrisse...e-ela iria ficar tão decepcionada. – Fico com dificuldade de falar por causa do choro.
- Eles não vão descobrir. Luce, não somos irmãos, eu não te enxergo como irmã e tenho certeza que você também não. E se eles descobrirem, acho que não iriam se decepcionar tanto, já que não somo ligados por sangue, somos só adolescentes normais com hormônios a flor da pele. – Solto uma risada com o ultimo comentário, talvez ele tenha razão, mas...
- E-então, não me chame mais de irmãzinha. – Ele arqueia uma sobrancelha sem entender o motivo disso. – Minha consciência pesa pelo que fizemos quando você me chama assim... Por favor.
- Claro Luce. – Adoro escutá-lo me chamar assim. Ele se levanta e vai em direção a escada.
- Onde esta indo?
- Tomar um banho gelado para dar um jeito nisso. – Ele se vira e aponta para seu volume nas calças, arregalo os olhos e coro. – A não ser que você queira resolver pra mim. – Até quero, mas eu sou iniciante nessas “coisas”. Natsu tem muita experiência e eu nunca fiz nada disso. Com certeza as outras garotas que ele já se relacionou sabem fazer e o satisfazem melhor que eu, que fui a única a aproveitar.
-I-idiota, eu n-não sei fazer essas c-coisas. – Sinto ele se aproximar e suas mãos segurarem meu rosto para me fazer olhá-lo.
- Outro dia eu te ensino. – Ele da uma piscadinha e um sorriso molha-calcinha. Arregalo os olhos e abaixo a cabeça corada e envergonhada.
- N-não vai ter outro dia. – Falo meio que um sussurro para mim, entretanto ele escuta e senta-se ao meu lado.
- Por que não? – Não tenho coragem de encará-lo para dizer isso, então continuo de cabeça baixa. Respiro fundo para não gaguejar e engulo meu constrangimento.
- Você conseguiu o que queria comigo, pelo menos uma parte. Agora não tem porque correr atrás de mim. Fala sério Natsu, você tem qualquer garota, tenho certeza que elas sabem te satisfazer e você vive se gabando disso, eu sou só mais uma na sua lista que você usou e vai jogar fora agora. – Respiro fundo e percebo minha visão ficando embaçada por causa dos olhos marejados. Por que diabos eu estou quase chorando? Engulo o choro e respiro fundo esperando a resposta do rosado.
- Você acha que não me deu prazer? Luce te ver gemendo meu nome é melhor do que qualquer coisa. Eu nunca fiquei tão duro por uma garota. – Corei violentamente ao ouvir isso. – Agora estou envolvido com você e só você. – Ele diz e me puxa para seu colo e me abraça, afundando a cabeça em meu pescoço. Não consigo evitar sorrir ao ouvi-lo dizer essas coisas. Aperto-o em meus braços para sentir melhor a sensação de conforto que esse garoto estranho me proporciona. Mal apareceu na minha vida e me fez sentir coisas e sentimentos que nunca tinha experimentado, a confusão veio junto com ele, mas a excitação a acompanha. Sinto Dragneel respirar fundo em meu pescoço e arrepio com o simples ato.
- Seu cheiro é bom. Tudo em você é bom. Droga Luce, não me confunda mais. – Abro um sorriso ao perceber que não sou a única confusa da situação.
- Digo o mesmo Dragneel. – Ele me olha e me puxa para um selinho casto e demorado. Por Kami, onde estou me metendo?
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