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História Eu quero ser seu anjo - Senti sua falta...


Escrita por: M-Botelho

Notas do Autor


COMO LIDAR COM ESSA FOTO?
TÔ APAIXONADA 😍😍😍😍😍

Capítulo 80 - Senti sua falta...


Fanfic / Fanfiction Eu quero ser seu anjo - Senti sua falta...

(…)

Acordei com uma dor de cabeça absurda, abri os olhos com dificuldade e me sentei na cama. Mais um dia na qual eu não queria ter acordado. Fui até o banheiro e me olhei no espelho, estado deplorável. Senti minha cabeça rodar, me apoiei na pia e fechei os olhos contando até dez, abri novamente e minha visão foi ficando turva, esbarrei no suporte de vidro onde fica o sabonete e o mesmo caiu se espatifando no chão. Me escorei na parede e me sentei ao chão ainda com os olhos fechados.

—ANALU!- Ouvi minha mãe gritar.

—Eu estou bem!- falei. —Não se preocupe, é só uma dor de cabeça!

—Vem!- ela me ajudou a levantar e me guiou até a cama. —Isso é falta de comida, filha.

—Não quero comer. – disse como uma criança mimada.

—Deita, vou buscar algo para você comer!- assenti mesmo contra a vontade.

Parece até que o dia estava combinando com meu humor, frio, sem cor, ou melhor... Acinzentado! A chuva caía lá fora, alguns trovões me tiravam a atenção, se Henrique estivesse aqui com certeza estaria em seus braços após tomar um chá e comer alguns biscoitos. Lembrar disso me fez abrir um pequeno sorriso, e ao mesmo tempo escorreram lágrimas dos meus olhos.

—Trouxe um café forte e algumas torradas...- Minha mãe sorriu. — Chorando de novo, filha?

—Quero ir embora, mãe!- falo melancólica. —Não tem sentido ficar aqui sem ele...

—Nós vamos para onde você quiser, é questão de tempo. Agora esquece isso e come. – ela me entregou a xícara. —Por favor, não fique sem comer...

—Não tenho fome.- resmunguei

—Eu sei que está difícil, mas essa fase ruim vai passar. Mas você precisa estar forte para encarar tudo isso, filha. – assenti e bebi o café, tentei comer algumas torradas mas nem a primeira consegui.

—Bom dia... Trouxe uma água e uma dipirona para você...- Mohana sorriu. —Sua dor de cabeça vai melhorar rapidinho!- ela me entregou o copo e eu bebi.

—Obrigada!- falei chorosa. —Não sei o que seria de mim sem vocês.

—Estamos aqui para isso!- ela sorriu e minha mãe assentiu fazendo carinho em minha testa.

O resto do dia eu passei na cama, não comi mesmo com insistência das duas, eu apenas bebi alguns copos de água... Minha cabeça ainda doía muito, mas não falei nada pois sabia que minha mãe iria me obrigar a comer algo...

—Mãe, estou com frio!- falo sentindo meus pelos se arrepiarem.

—Exagerada!- ela riu e fechou as janelas, já era noite e ventava um pouco.

—Desliga o ar condicionado!- pedi e assim ela fez.

—Minha filha, você está tremendo!- ela se aproximou e colocou a mão em minha testa. —Deus do céu! Você está com febre....

—Pega uma coberta para mim...- pedi batendo os dentes.

—Nada disso!- ela gritou por Mohana que mais uma vez me fez tomar a bendita dipirona. Acabei dormindo um tempo depois....


Cinco dias depois...


—Posso entrar?- ouvi sua voz e abri os olhos ainda sonolenta.

—LUAAAAAAN!- Gritei mas me arrependi ao sentir minha garganta arranhar. Ele veio até a minha cama e me abraçou.

—Como vai minha eterna donzela?- ele sorriu​. —Muito mal pelo visto!- ele acariciou minha bochecha, fechei os olhos.

—Senti sua falta!- o abracei apertado.

—Eu também Analu, eu também!- beijou minha testa e em seguida pegou minha mão.

—Aliança, senhor Luan?- falei brava e ele gargalhou.

—Sim, morena!- ele olhou para a mão dele. —Estou namorando... Pelo visto você não anda acompanhando a minha vida... Deixou de ser minha fã?

—De maneira alguma Luan!- falei triste. —Aconteceu tanta coisa durante esse último mês!- só de pensar senti as lágrimas desceram.

—Ei, calma! – ele me olhou desesperado. — Vai ficar tudo bem!

—Não vai Luan, não dessa vez!- ele me abraçou e acariciou meus cabelos.

—Me conte o que ouve, quero saber de tudo. Quero te ajudar...

—Vou confiar em você, por favor não me decepcione...- solucei. —Você é o único homem que não me decepcionou...

—Pode confiar, Analu.

Contei toda a história para ele, desde o começo, ele me olhava estático sem saber o que dizer e eu por segundos me arrependi de ter contado tudo.

—Você... – respirei fundo. —Você não acha que eu seria capaz de fazer isso se não fosse obrigada, não é?

—Eu não sei o que dizer!- ele se levantou e minhas lágrimas caíram mais ainda, ele iria embora assim como Henrique fez, e isso me doía, fui rejeitada mais uma vez pelos dois homens na qual eu amo, claro que são tipo de amores diferentes, mas ainda sim são os mais importantes na minha vida.

—Rapaz que situação complicada!- ele disse perdido. Abaixei a cabeça e abracei meus joelhos. —Mas eu acredito em você!- ele disse por fim e eu o olhei assustada, sem acreditar no que acabara de ouvir.

—Vo...Você acredita em mim?- perguntei gaguejando. —Luan Rafael, você...

—Sim, Analu. Não tenho dúvidas de que você não teve culpa, foi tão vítima quanto ele nessa história. – ele se aproximou. —Não se preocupe, ele vai voltar. Ele está decepcionado com o que aconteceu e essas semanas vão fazê-lo mudar de ideia.

—Você acha?- perguntei sem esperanças.

—Espero que sim, vocês se amam...- ele respirou fundo. — Demorei para entender isso, mas entendi. Você ama ele e ele ama você!- sorriu fraco. —Não se preocupe, tudo vai voltar ao normal.

—Queria pensar que sim!- falei desanimada. —E se ele não me quiser mais?

—Se ele não quiser, você vai se reerguer e vai voltar a ser a Analu que eu conheci, aquela que foi guerreira durante esses anos e aguentou tudo calada. Você é forte, muito mais do que você imagina!- ele disse sorrindo. —Se ele não voltar, pode ter certeza que estarei disposto a te ajudar de todas as formas possíveis, lembre-se que você não está mais sozinha. – ele enxugou minhas lágrimas. —Você tem sua mãe, a Mohana... E você tem a mim, eu jamais te abandonarei Analu!- beijou minha testa. —Estamos entendidos?-assenti. —Se precisar de qualquer coisa, me liga. Qualquer hora, qualquer lugar, apenas me liga! Eu venho correndo, e se não puder peço para alguém vir te buscar.

—Obrigado, nego!- sorri em meio á tantas lágrimas. — É bom saber que eu tenho em quem confiar!

—Agora vamos descer, você precisa comer... Sua mãe disse que não está comendo direito desde o ocorrido!- me olhou bravo. —Vou tirar alguns dias de folga e vou ficar aqui com você!

—De jeito nenhum, eu me odiaria se você fizesse isso por mim! Você tem seus compromissos e deve cumpri-los, aliás tem muitas pessoas esperando para ouvir sua voz.

—Então promete que vai comer direitinho e que vai me ligar se precisar de algo.

—Prometo!- dei o meu melhor sorriso. —Se eu seguir tudo isso, você canta para mim?

—Com certeza!- ele estendeu a mão para que eu me levantasse e assim fiz, me senti tonta,  me escorei nele e me sentei na cama em seguida.

—Analu, você está pálida!- ele me análisou, e mais uma vez eu me senti fraca, minha visão foi ficando turva...


Notas Finais


OK BRASIL, LUAN ESTÁ NAMORANDO 🙈


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