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História Eu quero ser seu anjo - Eu te amo Analu!


Escrita por: M-Botelho

Notas do Autor


Um capítulo bonitinho para tranquilizar os batimentos cardíacos... Porque, olha, ainda temos alguns draminhas pendentes ahhahahaha




E SIM, VOLTEI ANTES DO PLANEJAMENTO MAS, AGORA É SÉRIO, SÓ VOLTO QUANDO ATUALIZAR UMA DAS OUTRAS FICS ♥♥♥♥ Obg, de nada!

Capítulo 87 - Eu te amo Analu!


—Tudo bem!- ela disse convencida. —Qualquer coisa você liga, por favor.

—Não se preocupe, vou manter vocês informados!- sorri. Eles saíram do hospital e eu caminhei até o quarto, parei na porta e respirei fundo sentindo meu coração bater acelerado.

Abri devagar o quarto estava escuro  havia pouca iluminação de um abajur que estava próximo á poltrona ao lado da cama onde Analu estava deitada. Me aproximei sem fazer barulho e olhei para seu corpo, ela vestia uma camisola azul clara, em seus pés havia uma meia branca, ela estava toda encolhida na cama, a noite era fria. Peguei a coberta que estava em cima do armário onde deduzi ter as coisas dela e a cobri. Meu olhos subiram para seu rosto, os cabelos grandes estavam soltos e bagunçados, seus olhos fechados, parecia estar num sono profundo.

Enquanto eu a observava tão frágil meus olhos pareciam cachoeiras, se tem algo que eu descobri é que é doloroso ver a pessoa que você ama nessas condições. O pouco que conversei com o médico ele me informou que ela havia um tipo de Anemia, mas ele disse que era fácil de se resolver se Analu tomasse os medicamentos e seguisse a dieta, aliás, ela já teria alta se não tivesse essa febre que segundo ele já havia acontecido semanas anteriores.

Me sentei na poltrona ao seu lado e peguei em sua mão, entrelaçando nossos dedos... Estava sem dono algum, eu só queria que ela acordasse para que eu possa pedir meu perdão, mas, não saberia qual seria sua reação... E se ela desistiu de mim depois desse tempo? E se ela não me perdoar por ter sido tão rude, grosso e não me importar com os sentimentos dela? Eu viveria todos os dias sentindo a culpa me corroer por dentro, sei que ela está nessas condições devido ao que aconteceu, de certa forma a culpa é minha. Eu deveria ter abraçado mais, beijado mais, deveria ter cuidado dela da melhor maneira possível enquanto ainda estava com ela...

(…)

Já estava amanhecendo quando ela se mexeu, senti meu corpo gelar, pensei tanto em ver seus olhos que não tive tempo de pensar em qual seria sua reação quando ela me visse aqui ao seu lado.

—Henrique?- sua voz saiu mais fraca quase num sussurro.

—Oi meu amor!- falei a encarando, os olhos marejados. —Você está sentindo dor?

—Não!- ela olhou para a jarra de água.

—Está com sede?- perguntei e ela assentiu. Me levantei soltando minha mão da sua a deixando envergonhada, peguei o copo e enchi com o líquido colocando o mesmo ao lado da jarra... Voltei até Analu e com cuidado á coloquei sentada na cama.

—Não estou morrendo!- ela disse revirando os olhos. Minha mente se agitou, eu não poderia pensar em sua ausência, eu não viveria sem Analu. —Henrique?

—Hã... Oi?-A olhei saindo dos pensamentos. —Vou pegar!- peguei o copo e levei até a sua boca.

—Posso fazer isso sozinha!- concluiu.

—Quero fazer isso, quero cuidar de você!- ela terminou de beber a água.

—Olha, Henrique, não precisa ter dó de mim. Se está se sentindo culpado ou...- beijei seus lábios sustentando um longo selinho. —O que pensa que está fazendo?-perguntou alterada.

—Desculpa!- sussurrei e me afastei, coloquei o copo no lugar e segui até a janela, ficando de costa para ela. —Eu não queria que fosse assim...

—Não?- perguntou incrédula. —Você esperou me ver na cama de um hospital para vir atrás de mim!- sua voz era chorosa.

—Eu me arrependi Analu, eu tive meus piores dias e...

—Não atendeu minhas ligações, não me ligou, não fez nada. Isso è culpa, mas fique tranquilo, fique com a consciência limpa. – ela disse com os olhos lacrimejando.

—Esses dias sem você foram os piores! – me aproximei e ela desviou o olhar. —Eu sei que é pedir demais uma nova chance, por isso me contento com o seu perdão... Por favor, me perdoa!- pedi ajoelhando ao lado da cama.

—Vou pensar no seu caso!- ela disse fechando os olhos e abrindo lentamente enquanto as lágrimas desciam. Me levantei e enxuguei sua bochecha, seus olhos se encontraram com o meus e eu percebi que faltavam brilho, seus olhos estava tristes, haviam mágoas e isso me machucou. Ficamos nos encarando, desci o olhar até sua boca, mesmo sem a cor natural, ainda eram chamativos e eu sentia sua falta. Me aproximei colando nossas testas, as respirações ficaram ofegantes, estava a milímetros da sua boca quando ela colocou a mão em minha barriga me fazendo afastar de seu corpo. —Pode me ajudar a ir ao banheiro?- suas bochechas ficaram vermelhas e eu quase ri, conhecia seu corpo de todas as maneiras possíveis, sabia de cor onde estavam suas pintas e cada uma de suas curvas... E ver ela com vergonha por eu ter que ajudá-la era divertido e ao mesmo tempo encantador.

—Com certeza, vem aqui...- antes dela protestar peguei no colo, ela deitou a cabeça no meu ombro isso foi o suficiente para eu perder todo o controle, meus pêlos se ouriçaram. —Eu senti tanto sua falta!- sussurrei tão baixo que provavelmente ela não escutou...

A coloquei no chão, para não sujar a meia peguei o chinelo que estava em cima do tapete, ela colocou-os nos pés e caminhou lentamente se apoiando na parede. Ela ia fechar a porta mas eu não deixei.

—Henrique...

—Não, não tem nada aí que eu não tenha visto...- sorri e ela abaixou a cabeça. —Não precisa ter vergonha...

—É diferente, antes a gente...- ela respirou fundo. —A gente namorava...- senti uma tristeza invadir o meu coração.

—Eu sei...- sussurrei quase sem voz. —Mas isso vai mudar...-Falei convicto, ela me olhou confusa. —Sua mãe trouxe algumas coisas suas, você quer tomar um banho?- ela assentiu. —Vou pegar...- ela assentiu novamente e foi em direção ao vaso.

Voltei até o quarto e peguei sua mochila abrindo-a em seguida. Retirei uma calcinha de pano leve de maneira que ficasse bastante confortável á ela, peguei sua escova de dente, o creme dental, o sabonete líquido, a toalha e andei até o banheiro, ela já estava nua dentro do box ligando o chuveiro. A olhei de cima a baixo e pude reparar o quanto havia emagrecido, Analu sempre teve o corpo na medida certa para mim, nada exagerado mas era perfeito. E agora, ela estava magrinha, e bem pálida, mas continuava linda.

Saí do transe e tranquei a porta do banheiro fazendo ela me olhar assustada, dei um sorriso de canto. E coloquei os pertences dela em cima da tampa do vaso, ela me observava em silêncio. Coloquei a toalha pendurada no gancho na parede e retirei meu relógio, meu óculos, meus sapatos e a meia, retirei minha blusa e minha calça ficando apenas de cueca boxers azul escura.

—O que pensa que está fazendo?- perguntou confusa.

—Relaxa, eu só vou dar banho em você!- peguei o sabonete líquido e caminhei até onde ela estava.

—Nã.. Não! Não precisa!- ela arregalou os olhos mas eu não me importei.

—Eu não vou fazer nada, só quero cuidar de você. Lembra?- ela assentiu abaixando a cabeça, ensaboei seu corpo como se estivesse manuseando uma pedra preciosa. Seu corpo estava rígido, ela estava tensa...—Relaxa o corpo...-Pedi e ela virou de frente, seus olhos se cruzaram com o meu e eu perdi a noção do que estava fazendo.

—Não consigo relaxar com você tocando meu corpo!- sua voz saiu entrecortada. Sorri satisfeito e beijei sua testa. —Sabe que ainda temos muito o que conversar não é?!

—Sei!- suspirei. —Mas não quero saber de nada... Eu já te perdoei.

—Mas vamos conversar sim, eu tenho muito o que esclarecer e faço questão que você saiba de tudo!

—Tenho todo tempo do mundo. Eu não quero mais sair ao seu lado!- sussurrei antes de beijá-la ferozmente. Não me importei se iria me molhar, eu só queria sentir seu corpo quente e seus lábios molhados juntos a mim para que eu tivesse certeza que era real e que eu não estava sonhando. Ela me encostou na parede gélida e eu abracei seu corpo molhado, se ela não estivesse tão fraca e frágil tenho a certeza que iriamos fazer amor ali mesmo.

Mas o médico havia orientado que ela não podia fazer esforço algum e para o bem dela eu iria respeitar isso. Parei o beijo antes que esquentasse ainda mais, mordisquei seus lábios que agora estavam avermelhados e dei um selinho extenso.

—Eu também senti sua falta!- ela disse me fazendo lembrar da frase que eu havia dito antes quando ela estava em meu colo. Sorri largo e continuei a ajudando a tomar banho.

Avistei pequenos frascos de shampoo e condicionador e lavei seus longos cabelos negros. Saí do box primeiro e me vesti, logo depois peguei duas toalhas, entreguei ela uma e a outra coloquei em seus cabelos. Me escorei na porta e observei ela escovar os dentes, estava com saudades de vê-la assim, sem maquiagem, cabelos molhados e enrolada na toalha. Linda!

—Tá se sentindo melhor?- perguntei

—Sim...- ela disse com a boca cheia de espuma.—Obrigada!- ela enxaguou a boca. —Pode usar se quiser!- sorriu mostrando a escova.

—Obrigado!- sorri. Poucas vezes a gente fez isso, geralmente era quando estávamos atrasados para algum show e eu esquecia a escova de dente. Muitos acham nojento, mas, sinceramente? Não tenho nojo e como eu mesmo disse, acontece raramente. Escovei os dentes enquanto ela se secava, vestiu sua peça intima e por cima a camisola azul.

—Adorei essa roupa!- fez careta e eu gargalhei. Ela sorriu de canto, andou lentamente até eu e me abraçou. —Estou feliz que esteja aqui!

—E eu, estou feliz que você não tenha desistido de mim...

—Não desisti porque eu tinha esperanças que você voltasse para mim...

—Por isso ficou na minha casa?

—Como descobriu?- perguntou assustada.

—Digamos que eu tive uma pessoa para me ajudar...

—Mohana!- ela semicerrou os olhos. Neguei e ela franziu a testa. —Mas só ela sabia.... Bom, na verdade... Não, essa possibilidade está descartada.

—Conversando sozinha?- perguntei divertido. —E sim, Luan me ajudou...

—O que?- ela pareceu surpresa. — Quanto tempo eu dormi? Eu acho que entendi errado...

—Não! Fecha a boca mocinha!- levantei o queixo dela e depositei um beijo rápido. —Eu pedi ao Luan que me ajudasse...

—Ok... Quem é você? O que fez com o meu namorado?- ela perguntou rápido e eu sorri.

—Ainda somos namorados?- sorri mais largo quando vi ela sorrir sem graça.

—É... Não... Desculpa... Esqueci! Droga!

—Ei, está tudo bem... Eu quero mesmo que a gente volte a ser como antes... – ela desviou o olhar. —Eu te amo Analu...

—E como vou saber se você não vai me deixar na próxima briga?



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