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História Eu quero viver, estou morrendo por você. - Capítulo dois: Desculpas.


Escrita por: Gasai-Lucy

Notas do Autor


Ehehee, não se o que dizer.

Capítulo 2 - Capítulo dois: Desculpas.


- Oh, desculpe-me, eu não quer- ... - O prateado estava tentando se desculpar, quando eu o cortei.

- Não. Aliás, estou em um Colégio, é comum as pessoas andarem por aí no intervalo - Eu falei completamente ríspida.

- Claro ... Estás tudo bem? - Ele franziu a testa para mim, possivelmente pelo meu estado.

- Ótima - Continuei com o mesmo tom. Sei que ele não tem nada a ver, mas detesto que me ver chorar.

Apenas saí daquele local, em direção ao pátio.

×××

Pátio, 09:48 A.M

Eu estava caminhando em direção a sala, quando duas silhuetas viram na minha direção.

- Olha, Rosa! É o Lysandre e a Clara! - Alexy afirmou para a Rosalya, porém eu só fiquei com mais raiva, ele estava atrás de mim?

- Ei, Clara, então você estava no Clube de Jardin- ... - Rosalya tentou falar quando eu a cortei. Aliás, estou cortando muito as pessoas hoje!

- Não te interessa - E o tom ríspido de novo, a Rosalya e o Alexy ficaram surpresos com minha atitude.

Então quase entrando no estabelecimento para ir a sala de aula, quando senti um braço me puxar delicadamente, fazendo-me encarar quem havia me puxado.

- Acho que você deveria ser um pouco mais amigável - O prateado disse, com uma sobrancelha levantada.

- E porque eu deveria fazer isso?! - Eu puxei meu braço de volta, para que ele soltasse.

- Porque de vez em quand- ... - Ele ia falar algo, mas senti um corpo me empurrando.

- Ei, Clara! Brigando de novo?! - Era a Tayna, tinha até me esquecido que ela estudava aqui - Você deveria ser um pouco mais amigável com as pessoas, que nem o Lysandre falou.

Então o nome dele é Lysandre? Uh, que seja. Apesar de eu não gostar do meu pai, eu não tenho nada contra a Tayna, ela está tentando fazer com que eu sofra menos desde o acidente de minha mãe.

Suspirei pesadamente.

- Só por você - Falei para Tayna - Posso ir para sala agora?

- Não - Ela sorriu - Peça desculpas ao Lysandre!

- Eu não peço desculpas - A minha expressão praticamente foi assustadora, pois todos estavam espantados.

Eu saí daquele lugar, indo direto para a sala de aula.

×××

Sala de Aula, 11:56 A.M


A aula toda eu fiquei com a mesma expressão assustadora. Nem mesmo prestei atenção na aula, só fiquei olhando a janela, o que não tinha nada interessante.

Fiquei esperando o meu pai sentada no banco do pátio, onde eu vi a Tayna vindo em minha direção.

- Clara... é... você está melhor? - Ela parecia insegura.

- Eu não mordo, então fale normalmente. Sim, estou bem. Quer mais alguma coisa?

- Que você seja um pouco menos ríspida! - Eu nem havia percebido que estava sendo.

- Oh, uma pena, já é parte da minha personalidade - Eu sorri cinicamente, percebi que ela havia ficado incomodada.

O carro do nosso pai chegou, entramos nele em silêncio.

- Como foi a escola, Tayna? - Ele sorriu para ela.

- A-ah, bem, Papai - Ela disse sorrindo um pouco triste.

- Uh - Ele a olhou desconfiada - Que bom.

Meu pai e a Tayna ficaram trocando algumas palavras, e eu olhando a vida das pessoas pela janela do carro.

Chegamos em casa, quando o meu pai mandou apenas a Tayna sair do carro.

- O que fez com ela? - Ele perguntou ríspido. Era só o que me faltava. Revirei os olhos - Não revire os olhos para mim!

- Está bem, Papai- Sorri cinicamente - O que desejas saber, Papai? - Falei com a voz de garotinha mimada.

- Olha aqui, Clara. Já basta eu te acolher na minha casa, agora irá ter que me respeitar! - Ele ordenou.

- Ou o que? Olha aqui você! Primeiro, a minha guarda foi passada para você, então sinto muito te dizer, lei é lei - Eu já estava explodindo - E quer saber mais? Faça as merdas dessas ameaças para cima de mim, que você vai ver o inferno na porra da sua vida.

Saí daquele carro, indo em direção a rua. Iria passar o dia fora.

Almocei apenas uma besteirinha, se é que aquilo fosse um almoço.

Estava sentada em um banco, em uma Praça qualquer, já havia anoitecido. Bateu-me uma fome, então peguei meu celular para ver as horas, já eram 22:49 P.M.

Meu Zeus, eu ainda pensava que era umas 17:00 horas. Aliás, estou perdida! Sair por aí sem rumo não é muito legal. 

×××

Havia uma cafeteria rústica na esquina. Adoro esses lugares!

Entrei nele, sentei-me em umas das mesas e chamei a garçonete, ou melhor o garçom platinado. Só faltava mais essa!

Ele parecia surpresa ao me ver ali.

- É-é... Bom, desejas algo, Senhorita? - Ele estava incomodado ou constrangido.

Peguei um dos cartazes. pedi um copo de suco de maracujá juntamente com um prato reforçado, aliás não tinha comido corretamente no almoço.

- Anotado. Daqui as uns 10/15 minutos estará pronto.

- Obrigada - Respondi, enquanto olhava a janela do lado de minha mesa. Ouvi o mesmo suspirar.

- Gosta bastante de janelas, correto? - A voz dele estava suave. Talvez, goste um pouco dela...

- Sim, elas me tiram um pouco do tédio - Ele riu, eu olhei para ele surpresa, o mesmo ficou um pouco constragido - Algum problema? - Voltei a me recompor.

- Ah, não, apenas observei durante a aula, e naquela Praça ali - Ele apontou a mesma pela janela -  Você ficou olhando as pessoas, automóveis passando durante algumas horas.

Voltei a olhar a janela, deixando o platinado ao meu lado de lado.

- Aqui está - Ele estava organizando a mesa.

- Uh... obrigada - Olhei em volta, não tinha mais ninguém, além do Lysandre e da garota no caixa - Cadê o pessoal daqui?

Ele riu - Já está bem tarde, então normalmente quando está tarde, as pessoas costumam a ir para casa.

- Uh - Foi o único barulho que soltei, e foquei minha atenção na janela e na comida.

Enquanto estava comendo e olhando para a janela, pensei seriamente em pedir desculpas ao Lysandre sobre meu comportamento de cedo, aliás ele não teve culpa, mas o problema... foi quando minha mãe morreu, a primeira frase que ela disse foi "Desculpa, querida".

- Tchau, Lysandre. Até amanhã - Ouvi o tom da garota me despertando, depois a porta ser aberta e fechada.

Havia terminado minha comida, quando ouvi outra voz.

- Já terminou? - Me assustei - Ah, sinto muito, eu te assustei?

- O que ainda faz aqui?! - Ele franziu a testa - Eu pensei que já estivesse ido e garota ficado.

- Não, hoje eu fecho a cafeteria - Ele sorriu gentilmente. Talvez eu também goste desse sorriso...

- Quando deu a conta? - Perguntei tentando fazer com que ele pare de sorrir.

- Ah, sim, deu dezenove reais e oitenta centavos.

- Uh - Peguei Peguei minha mochila ao lado, tirei da bolsa minha carteira, e retirei os vintes, dei para o platinado.

- Irei pegar o troc- ... - Cortei o mesmo, negando com a cabeça.

- Invés do troco pode me fazer um favor? - Ele concordou com a cabeça - Digamos que eu esteja perdida, e sou nova no bairro, então não sei bem onde fica o lado da minha casa...

Ele riu - Acho que achei alguém mais avoada que eu - Franzi minha testa.

- Olha se não quiser me da a informação, ótimo! Procuro eu mesma - Já havia me levantado da cadeira, indo em direção a porta, quando senti aqueles braços de novo me puxarem delicamente.

- Desculpe-me, eu não quis ser mal educado, vai ser um prazer lhe ajudar! - Ruborizei um pouco, puxando meu braço de volta.

- E-então, onde fica Bryons, número 2436? - Eu guaguejei? Quê?!

- Deixa eu fechar a loja, é perto da minha casa. Pode me esperar? - Virei-me pra trás para encara-lo.

- Tanto faz, eu não tenho hora para voltar em casa - Falei, dando de ombros.

- Ótimo. Então me espere naquela Praça, ok?

Apenas assenti, e fui em direção a Praça, após alguns minutos o Lysandre aparece.

- Vamos? - Ele sorriu. Por favor, pare.

- Vamos.

×××

O caminho foi silencioso, não um constragedor, pelo menos não pela minha parte. Digamos que ele meio... Sei lá.

- Essa é sua casa, né? - Ele disse apontando para a mesma, assenti.

Virei-me em direção o portão da mesma,  abrindo-a. Peço desculpas ou não? Eu nem agradeci!

- Lysandre...? - Chamei-o.

- Sim? - Ele respondeu.

Virei-me pro mesmo, ele estava me olhando com atenção. Fiquei constragida, acho que até minha respiração ele sabia os movimentos dela.

- Desculpe-me! É que eu não sei pedir desculpas, e fui grossa com você hoje por um motivo que não tem nada haver contigo, e também nem te agradeci, meu Zeus, como sou mal educada - Falei apressadamente, onde o mesmo se assustou.

Mas depois, ele apenas riu. Saindo em seguida.

Que seja, eu pedi desculpas.

Entrei casa.


Notas Finais


Ui, ui


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