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História Eu quero viver, estou morrendo por você. - Capítulo quatro: Eu gosto desse sorriso.


Escrita por: Gasai-Lucy

Notas do Autor


Cheguei, cheguei

Capítulo 4 - Capítulo quatro: Eu gosto desse sorriso.


Aproximei do mesmo, e tentando colocar devagar o diário em cima da perna dele, estava muito concentrada, quando senti uma mão ser colocada a cima da minha.

Eu senti um susto tão grande que encarei Lysandre no mesmo segundo, ele estava acordado e me encarando surpreso, acho que ambos estávamos nos encarando surpresos.

Algumas folhas começaram a cair em cima da gente, por causa da leve brisa que passou.

O Lysandre ganhou um tom rosado nas bochechas e isso me fez ganhar também, ele estava tão bonito e tão próximo, o cheiro dele é tão bom. Senti o meu coração acelerar.

Finalmente a folhas pararam de cair, e eu rapidamente levantei.

- Desculpe-me, é que eu vi o diário na biblioteca e resolvi trazê-lo - Falei, me explicando. Por que estava me explicando? Eu poderia apenas sair.

- Bloco de notas - Ele falou, sorrindo.

- Que? - Não entendi.

- O diário, na verdade é um bloco de notas - Explicou.

- Uh, tchau - Estava indo em direção a saída, quando ele fala.

- Obrigado - Virei-me para encará-lo, ele estava sorrindo, mas um diferente de agora a pouco, aquele sorriso fez meu coração acelerar de novo.

Sorri em troca.

×××

Vestuário, 10:02 A.M


Estava me trocando para o ginásio, iria começar a aula de educação física.

- Uau, que corpo, Clara - Rosalya comentou.

- Uh?

- Espero que o Lex veja isso, né, Vio?

- S-sim, ele vai ficar alegre em comentar que nem você - Violette falou para Rosalya.

- Aliás, como se mantém assim? - Ela estava puxando assunto. Suspirei, ter um amiga não faria mal a ninguém, né?

- Eu faço exercício em casa, a noite - Expliquei.

- Em casa mesmo? - A violeta perguntou.

- Sim, academia gasta dinheiro.

- Uau! Ei, me da algumas dicas, também preciso perder um quilinhos - Rosalya comentou animada.

- Ok, tchau - Sai do vestuário, indo em direção ao ginásio.

- Como você é grossa! - Rosalya gritou para mim, quando eu já estava na porta.

×××

Ginásio, 10:23 A.M


Após os alongamentos, o professor Boris explicou que seria carimba.

Os meninos estavam olhando esse tempo todo por causa que teria basquete em seguida.

Começou o jogo, no meu time estava Rosalya, Violette, duas garotas morenas chamando Kim e Priya. No outro, uma loira chamada Ambre, que escolheu a duas amigas delas, uma tal de Bia e Íris, sobrou a Peggy, mas ela é a jornalista da escola, então iria narrar.

O jogo só tinha a Priya e a Violette, contando comigo, já no grupo da Ambre, ela, a Íris e a Charlotte, pois as outras foram carimbadas.

A Ambre estava sempre querendo carimbar a Violette, mas a mesma sabia desviar muito bem, ela estava tentando carimbar ela porque aparenta ser fraca?

Fiquei com raiva, a bola estava no meu lado e eu decidi carimbar a Ambre, porque o tempo todo estava tentando carimbar a Charlotte, e assim eu fiz. A bola carimbou um pouco abaixo da barriga dela, porém não foi só ela que ficou marcado, o meu ombro ficou deslocado.

A mesma me encarou com ódio, e eu ignorei-a. Precisava continuar o jogo mesmo com meu braço.

Depois a Charlotte eliminou a Violette, e a Priya a Íris, estava realmente difícil carimbar com meu ombro dolorido, como o jogo de basquete do meninos já iria começar, nosso time ganhou por ter mais gente.

O professor mandou irmos para as arquibancadas ver o jogo dos meninos, enquanto estava indo me esbarrei com algum menino, soltei um baixo gemido de dor.

- Maldito ombro! - Reclamei do meu estado.

- Desculpe-me, eu estava pensando em uma forma de ganhar e nem vi que esbarrei em você - Virei-me para encarar o garoto. Era o Nathaniel.

- Uh - Iria ser a última coisa que soltaria, mas sentir braços me puxando contra outro corpo, aquilo fez eu gemer.

Rapidamente o corpo, que no caso era o Alexy, me soltou.

- Desculpa, Clarinha. Eu te machuquei?

Olhei para trás do Alexy, havia Rosalya, um garoto de cabelos pretos e o Lysandre, me olhando preocupado?


- Sim, obrigada por isso - Virei-me para o Nathaniel - Onde é a sala de enfermagem? 

- Ah, eu posso ir te acompanhar até lá, algum problema? - Nathaniel perguntou, quando iria responder sentir algo me puxar para trás, encostando minhas costas em algo, logo reconheço por esse cheiro. Sai dos meus devaneios quando ele sussurrou no meu ouvido.

- Deixe-me acompanha-lá, me salve da Educação Física - Senti meu coração acelerar, por quê? Ele tem problemas com as aulas?

- Não precisa, Nathaniel. Eu vou acompanha-la - Lysandre disse por mim - Avise o professor que tive alguns problemas.

Ele pegou no meu braço delicadamente, e foi me guiando pelos corredores até a enfermaria.

×××

Enfermaria, 10:59 A.M


O caminho todo foi em silêncio, e agora o Lysandre está atrás de mim, passando algum tipo de gel no meu ombro e fazendo algumas massagens circulatórias.

- Como machucou o ombro? - Acho que ele está tentando puxar assunto.

- Quando carimbei a Ambre.

- Hahaha - Ele riu - Mas seu alvo era a Charlotte pelo que eu observava, porque mudou? - Ele estava me observando?

- Ela estava tentando carimbar a Violette por ser fraca, então carimbei ela por ser idiota.

- Hahaha - Novamente, digamos que goste dessa risada... - Mas não é por isso que ela estava tentando carimbar a Vio.

- Então pelo que?

- A Violette namora o Castiel, e a Ambre gosta dele, então ela sempre quer atrapalhar de alguma forma, mas os dois seguem firme por amarem-se.

- Uh - Eu errei os meus cálculos.

- Terminei - Lysandre apareceu na minha frente, puxando uma cadeira e se sentando na minha frente - Está melhor?

- Por que resolveu me acompanhar? Tem problemas com a aula de Educação Física? - Ignorei a sua pergunta.

- Ah, não, apenas por eu ser... alto, e sempre tem confusão em qual time irei ficar - Olhei para ele desconfiada, parece está mentindo. Acho que ele percebeu - Nathaniel e Castiel não se dão bem - Explicou-se.

- Entendo, tchau - Falei me levando da marca.

- Você não respondeu minha pergunta - Ele pegou delicadamente o meu braço, fazendo-me encara-lo.

- Oi? Que pergunta? - Olhei pro mesmo confusa. Que pergunta?

Ele riu.

- Estás melhor? - Ele repetiu a antiga pergunta.

- Ah, sim...

- Quando chegar em casa, coloque uma bolsa de gelo em cima do ombro para desinchar - Ele apertou um pouco mais o meu braço. Está preocupado?

Isso me fez rir. Eu ri!

- Claro, claro - Falei concordando com a cabeça - Obrigada, Lysandre...

Ele parecia surpreso, mas se recompôs, e ainda voltando sorrindo. Eu definitivamente gosto desse sorriso!


Retirei seu braço em cima do meu, e sai daquela sala.

Eu estava feliz, pela primeira vez em um mês.

×××

Pátio, 12:03 P.M


Eu estava esperando o meu pai, a Thayna ainda estava dentro da escola com suas amigas, não iria atrapalha-la.

- Clara! - Rosalya me chamou, fazendo olha-la, já até sabia sua voz de tanto que ela me chamou.

- Ei, pode ser no final de semana? - Perguntou assim que viu que encarei-a. Ser o que?

- Ser o que? - Repeti a frase do meu pensamento.

- Fazer compras no Shopping - Respondeu como se fosse o óbvio.

- Ah, sim. Pra mim, pode ser.

- Francamente - A mesma suspirou - Você é quase que nem o Lys-fofo.

Ela continua chamando ele de Lys-fofo. Eles são realmente namorados? E porque estou ligando?

- São namorados? - Porque raios estou perguntando?!

- Hã? Quem?

- Você e o Lysandre.

- Hahahaha, para aí - Ela tentava respirar de tanto rir - Ele é meu cunhado, meu Zeus.

Cunhado? Meu Zeus digo eu! Que vergonha, eu poderia ter ficado na minha, como sempre.

- Por que a pergunta? - Ela olhou para mim com aqueles olhos maliciosos.

- Você chamou ele de Lys-fofo, então pensei que fosse por isso.

- Ah, que broxante. Pensei que estivesse com ciúmes - Explicou-se.

- Sou apenas curiosa - Falei, virando meu rosto para um lado da rua, gosto de olhar a vida.

- Não pareceu no primeiro dia de aula.

- Certas coisas não me interessam.

- Mas sobre eu chamar o Lysandre de Lys-fofo, sim, né?

Minhas bochechas queimaram, ainda bem que estava com meu rosto virado.

- Você se esforçou no primeiro dia de aula tentando ser minha... amiga? Então, eu quis agradecer puxando assunto.


- Aw - Dava para escutar Rosalya batendo palminhas.

- Para com isso, Rosalya - Virei-me para encara-la.

- Você aparenta ser grossa, mas no fundo é um amorzinho - Falou se aproximando para me abraçar.

- Não toca em mim, o meu ombro - Bufei, ela iria machuca-lo - Palerma!

- Ei! Que maldade! - A mesma fez uma cara de emburrada, mas depois voltou a sorrir feliz da vida - Chame-me de Rosa.

- Hã? - Não entendi.

- Você me chama de Rosalya, mas quero que me chame de Rosa.

- Uh.

- Quero ouvir você falando Rosa!

- Não.

- Por favor, Clarinha - Ignorei a mesma, olhando pro lado - Eu vou machucar seu ombro.

- Tá, tá, eu entendi... R-Rosa - Poupe-me, estava com dificuldade de falar Rosa?

- Kya! Que fofa! - Ela praticamente gritou no meu ouvido, virei-me, encarando-a - Ops, parei, hihi.

- Meu pai chegou - Falei me levantando e indo em direção ao carro.

- Tchau, Clara - Rosa gritou mais uma vez. Revirei meus olhos. Garota palerma irritante legal.

Entrei dentro do carro do meu pai, e o mesmo estava esperando a Thayna.

- Fim de semana quero dinheiro para o Shopping - Aproveitei que ela não estava aqui para tocar no assunto.

- Hahaha, acha mesmo que vou da? - Ele perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Ótimo, então se prepare para pagar todas as minhas contas quando for emancipada.

- Como? - Ele olhou para mim incrédulo.

- Isso mesmo, se lembra da nossa última conversa, papai? No qual te falei da sua vida virá um inferno de Lucífer, mas no seu caso, de Clara - Sorri cinicamente o mesmo.

Quando ele iria falar algo, Thayna entrou no carro, voltei minha atenção como sempre para a janela do carro.


Notas Finais


Fim *kabum* Tem mais logo, logo


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