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História Eu quero você 2 - Capítulo 14


Escrita por: IsaAsuprema

Notas do Autor


Olha quem tá de volta? Eu sei que sumi por um tempo, um longo tempo, percebe-se. Mas... Eu tenho uma explicação! Aconteceu comigo o grande pesadelo de todo escritor... o bloqueio. Sim gente... me bateu um grande bloqueio de criatividade. Sempre bate e infelizmente, o que a gente tem que fazer, é sentar e esperar surgir uma idéia boa, pra poder continuar. Mas não foi só nessa fanfic que eu dei essa mancada, a maioria das minhas fanfic's ficaram também sem atualização por um tempo, então não foi só aqui.

Pra terem noção do quanto a situação foi grave, eu até mesmo escrevi uma nota, esclarecendo que eu não iria continuar a fic, afinal eu ainda sinto que foi um erro ter feito essa continuação, a estória do Gabriel e Isabella, era pra ter acabado, na primeira temporada, mas eu teimosa quis ir adiante.

E como eu já havia prometido, eu não parei de tentar e foi num passe de mágica( não tão depressa assim) que eu decidi fazer um capítulo narrado pelo Gabriel, já que ele quase não teve voz na fanfic. Querendo avisar que só mais dois capítulos e chega o fim, da fanfic.

Sobre 3 ¤ temporada, não haverá, desculpa aos que queriam uma continuação, mas eu acho que já fui longe demais. Vou terminar essa fic, por amar muito vocês e porque acho muita sacanagem, deixar só por deixar.

Quero pedir que deixem os comentários de vocês, sobre o que esperam do fim. O que querem que aconteça.

Amo vocês! E por hoje é só isso. Não tá do modo que eu queria, mas fiz o possível.

Capítulo 14 - Capítulo 14


Gabriel

LEIA A NOTA ACIMA, É IMPORTANTE! 

" Eu cheguei ao fim da linha. Daqui eu já não vou a lugar algum."

Narração.

Eu conheci o pecado. Eu matei. Sofri. Amei e fui amada. Mais a verdade e que meu final, finalmente está próximo.

...


- Gi? Quer ajuda no jantar? - Perguntei de prontidão parando na frente de minha irmã.

Ela balançou a cabeça negativamente e me encarou diferente.

- Fico feliz de estar aqui maninho. É até estranho... Você chegar antes da bella. - Ela disse cortando as batatas.

Eu suspirei e busquei uma cerveja na geladeira.

- É... Ela anda um tanta afastada de mim. - Disse suspirando fortemente.

Gio riu.

- Com toda razão. Você quase não dava atenção pra mesma. Acredita que é o primeiro jantar, que te vejo presente aqui em casa? - Ela disse com a voz carregada de decepção. - Ela tem toda razão de se afastar!

- Não fica assim Giovanna. É que você sabe que depois que larguei a carreira de cantor, tudo ficou complicado. Tive que assumir a empresa do papai e hoje, ela é uma das empresas que mais lucra. Então trabalho redobrado. - Disse tentando me explicar.

Ela me olhou sarcasticamente e largou o que estava fazendo.

- É? Então como você arruma tempo pra sua amante, se você tem tanto trabalho?! E Não adianta negar. - Ela soltou sem pensar. 

- O que? quem te falou isso?! -  disse assustado.

Gio ficou em silêncio por algum tempo. Antes de ter a coragem de me encarar.

- Como eu soube?! Eu já desconfiava... aí então sem querer eu peguei você entrando em um hotel com a vadia da sua secretaria. Reconheceria você de longe! Mas fiquei calada, por que você é meu irmão - Ela parou na minha frente e botou o dedo no meu peito. - Mas a minha vontade, era ter contado pra Isabella. Ter gritado pra minha melhor amiga, o quão canalha o meu irmão é. Mas não. Eu me calei. Mas sabe o que me dói?

Eu abaxei a minha cabeça.

- O que?! - Perguntei envergonhado.

- Você não ter respeitado a Isabella. De não ter dado valor, a uma grande mulher que ela é! Quero te lembrar que a 11 anos atrás, ela te perdoou por uma " falsa " traição. Te deu uma segunda chance e olha só o que fez com ela? Não estava satisfeito? PEDIA O DIVÓRCIO. - Ela gritou, visivelmente com raiva.

- Você não entende! - Disse balançando a cabeça negativamente.

- Verdade! Eu NUNCA vou entender isso. Nunca! - Ela disse me encarando. - Mas... aqui não é o lugar, nem hora. De se discutir isso.

Ela se afastou de mim e voltou a cortar os legumes.

- Quando você descobriu? - Perguntei nervoso.

Ela continuava séria.

- Não importa. O que importa é que você quebrou a minha confiança em você. Eu só estava esperando o momento pra dizer isso. Não sou eu que vai te jugar, nem nada. O destino é quem vai jogar as consequências na sua mesa. - Ela se virou pra mim. - Agora, por favor. Saia da minha cozinha e se junte aos meus convidados na sala. Preciso me acalmar.

Eu olhei uma última vez pra ela e suspirei vendo o quanto eu havia magoado minha irmã. O quanto aquela história, estava indo longe demais.

Saí de sua cozinha desolado e no meio do caminho, encontrei douguinha.

- Ei dude... tá tudo bem? - Ele perguntou, me olhando com as sobrancelhas arqueadas. - Caralho parece que viu um fantasma.

Concordei com a cabeça.

- Tá sim. Tá tudo bem. Só não tô me sentindo legal, vai passar. - Disse o encarando.

- Espero que passe mesmo, por que tua mulher e filha chegaram e por Deus se eu não fosse casado com a tua irmã e se não fosse tua mulher, eu agarrava. - Ele falou em um tom de brincadeira e eu travei.

- Vai se fuder viado. - Disse e ele riu, abrindo passagem pra mim chegar até a sala.

Assim que botei os pés na sala. Eu suspirei encarando Isabella. Ela estava maravilhosa.

Vestia um vestido da cor bege, que moldava o seu corpo, até um pouco abaixo do joelho. Seu cabelo longo e moreno, estava solto e dava um ar sexy a mesma. Ela estava incrível.

Ela e minha mãe, conversavam normalmente e eu a observava de longe.


O que eu estava fazendo da minha vida?! Como eu poderia estar com Larissa, sendo que tinha aquela mulher ao meu lado? E se eu contasse a verdade? O real motivo? Isabella ia aceitar? Ia me compreender?

Eu me sentia sujo, toda vez que olhava pra ela. Me sentia pensado, só de sentir o dela perfume pela sala. Minha cabeça latejou e eu me encostei na pilastra que havia ali. Precisava beber! Era o único jeito de me acalmar.

Virei o corredor do apartamento e segui até uma sala particular da mesma.

Busquei uma garrafa de whisky e um copo com gelo e me sentei num sofá que havia ali. Não achei que resolveria, mas preferia estar bêbado, do que encarar os fatos.

Refletir. Era tudo o que eu precisava. Pensar nas drogas dos meus erros. No que me levou até aqui? Até quando isso vai continuar?! Quando vai descomplicar?
Às vezes a gente só percebe que o mundo está desmoronando. No último segundo. Quando a maldita bomba está prestes a explodir. Quando já não tem mais jeito ou quando um copo de whisky não resolve mais o problema.

A porta foi aberta de modo de vagar e calmo e eu nem precisei contestar e impedir a passagem da pessoa.

Era minha mãe.

Ela andou a passos lentos pela sala, até chegar em mim. Eu suspirei. Quando ela se sentou ao meu lado.

- Não quer se juntar a sala conosco? - Dona Ane me olhou e eu busquei sua mão.

- Tô bem. Eu só precisava descansar um pouco, eu vou voltar pra lá. Juro. - mexi em meus cabelos com mão livre. Estava nervoso. - Conversou com a morena?

Ela sorriu, apertando minha mão.

- Sim! Isabella está maravilhosa, como sempre. Um pouco distante, mas ainda sim, a calma e o respeito que ela se dirige a mim é de se admirar. - ela falou com os olhos brilhando e eu suspirei.

- Eh mãe eu tive a sorte grande...- a minha voz brandou.

- Realmente você teve meu filho. - ela acariciou meu rosto. - estou percebendo que anda triste, com o rosto abatido. Aconteceu algo? - Ela perguntou.

O pior era que eu não poderia negar que andava abatido ou mesmo cabisbaixo. Minha mãe me conhecia como ninguém, isso era nítido.

- Sabe mãe. - eu beberisquei o whisky. - as coisas não estão muito legais com a Isabella... passamos por algumas brigas, ela mesma deixou as férias de lado e decidiu trabalhar, praticamente não me atende e eu mandei tantas mensagens que minha mão chegou a doer... não consigo mais enxergar a minha morena, eu a amo, mas não é mais a mesma coisa. Parece que ela esconde algo de mim, me olha diferente, e eu estou pirando com isso...

O problema era que eu também escondia algo dela! E eu nem ao menos podia questionar a mesma. O culpado daquilo tudo era eu.

- Oh meu filho... está tudo bem. Mãe está aqui com você... é só uma fase, todo casamento passa por isso. Até mesmo eu e o seu pai passamos. Você sabe que a vida de médica não é nada fácil... nunca foi, talvez seja só falta de tempo. Isabella deve estar muito cansada só isso, ela começou esse ano. Isso vai passar.

Ela me puxou pro seu colo e fez um carinho em meu cabelo.

- Eu sinto que estou a perdendo mãe. Como se uma sensação ruim, me aperta-se o coração! Eu não sei, eu sinceramente espero que esteja correta. Que seja só o cansaço, Isabella é meu tudo! Mesmo não merecendo a mulher que eu tenho... E se ela se for, eu vou junto. Eu não vou aguentar. Não de novo.


 

 


Notas Finais


...


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