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História Eu realmente senti sua falta - Paulicia - Capítulo 10 - Onde está Marina?


Escrita por: lia00

Notas do Autor


Boa leitura!💓
VEJAM AS NOTAS FINAIS!
Ps: Desculpa pela capa tosquinha, minha habilidade de editar é ridícula.

Capítulo 11 - Capítulo 10 - Onde está Marina?


Pov Alícia

No mesmo momento em que me deram a notícia meu mundo caiu, pensar na possibilidade dela ter sumido de vez acabava comigo, pensar que ela só tem três anos e mal sabe andar sem tropeçar. Minha primeira reação foi chorar, a segunda foi ligar para minha mãe e dizer o que estava acontecendo, a terceira foi xingar Deus e o mundo de todos os palavrões possíveis e a quarta e a última foi correr para a floresta atrás dela.

E agora eu estou aqui no meio da floresta, com fome, com sono, com vontade de ir no banheiro e com um pé no saco atrás de mim.

- Porra Alícia, pra que você correu pra cá? - disse Henrique nervoso - Você por acaso sabe voltar? - eu juro que estou me controlando para não dar uns belos de uns tapas na cara desse chato.

- Eu não pedi pra você vir comigo! Por acaso eu pedi? Exatamente, não pedi! - eu falei respondemos minha própria pergunta por que eu sou dessas - E para o seu governo eu sei voltar sim, só não vou agora. Preciso esfriar a cabeça. COISA QUE EU NÃO TÔ CONSEGUINDO COM VOCÊ AQUI! ENTÃO PELO AMOR DE DEUS, SOME! VAI EMBORA! - explodi mesmo, o que essa criatura tem de linda também tem de chata.

- Tudo bem, eu vou voltar. Mas, eu não tenho a mínima idéia de como fazer isso, Alícia. Eu preciso da sua ajuda. - ele disse permanecendo calmo.

- A Mariazinha não jogou pão para saber como voltar? - joguei mais sarcasmo no ar.

- Porra, Alícia. Já que você não vai me ajudar, eu vou ligar para alguém fazer isso. - ele disse pegando o celular e ligando para alguém. Aparentemente ele ligou para o meu avô, que pelo que eu entendi vai chamar alguém.

Alguns minutos depois nos percebemos alguém por perto, e então me aparece Paulo Guerra e Luísa, isso mesmo meus queridos!

- Por que mandaram vocês dois? - eu perguntei fazendo carinha de nojo.

- Desculpa, o mal humor dela está de matar. - Henrique disse e eu mostrei o dedo do meio. - Enfim, como volta para o acampamento?

- Eu não sei muito bem, mas eu tenho GPS no celular. - a Luísa disse mostrando o seu celular rosa com glitter. - E respondendo sua pergunta, Alícia, mandaram a gente porque nós éramos os únicos disponíveis. Quase todo mundo tá ajudando seu avô em alguma coisa ou procurando a Marina ou chorando. Aliás, sua mãe chegou. - ela disse eu revirei os olhos para evitar dar um soco no meio do nariz perfeitinho dela. Essa menina me irrita profundamente.

- Bom, volte vocês eu estou de boa, vou ficar por aqui mesmo. - eu falei e voltei a andar.

- Alícia! - gritou Paulo já que estava um pouco longe, se manifestando pela primeira vez. - Já está ficando tarde, sua mãe está desesperada, ela precisa de você. - ele falou indo até mim, segurando no meu braço.

- E eu preciso de tempo. - eu falei suspirando - Então vamos fazer assim, os três voltam para o acampamento e avisam minha mãe que eu estou bem e que eu volto até as oito da noite. Tudo bem para vocês?

- Por mim tanto faz. - disse Luísa

- Para também. - falou o meu NAMORADO. Como ele diz "tanto faz"?

- Eu não vou te deixar sozinha no meio da floresta à noite, Alícia. - disse Paulo, eu já falei que eu amo esse menino?

- Relaxa, Paulo. Eu tenho uma mochila com suprimentos. - eu falei apontando para mochila preta jogada no chão.

- Da mesma forma, não vou te deixar. - ele falou sentando no chão.

- Os dois juízo, nós vamos indo. - disse Henrique, meu talvez ex- namorado.

Eu apenas assenti e me sentei um pouco longe de Paulo. Eu tenho quase 100% de certeza que eu estou voltando ao estágio um, que é chorar porque eu estou com uma vontade desgraçada de fazer isso. Eu ainda estou revoltado com isso, sabe? Como ela sumiu assim do nada? Sem ninguém ver? Eu acabei criando uma fobia de sumiço, desde que o Paulo sumiu eu arrepio só de pensar em acontecer alguma coisa com a minha família e meus amigos. Se alguma coisa acontecer com ela, eu nunca me perdoaria.

- Ei Lícia. - Paulo me chamou - Não tem nenhum lugar para nós ficarmos? Essa floresta é tão grande deve ter uma casinha na árvore ou um camping.

- Não, não tem. Eu vim até aqui porque é o melhor lugar para montar uma barraca, mas eu esqueci de pegar a barraca, só trouxe um cobertor. - eu falei segurando o choro, ele deve ter percebido por que levantou e veio até mim.

- Lícia, a gente vai encontrar ela. - ele falou pegando no meu queixo do mesmo jeito que ele fazia uns anos atrás quando tentava me conquistar. - Mas não adianta ficar fugindo. Sua mãe estava tão nervosa que deram um calmante para ela, ela precisa muito de você. Sabia que ela quase bateu o carro chegando aqui? - ele disse e eu comecei a chorar mais forte. Ele me abraçou e eu apenas correspondi.

Alguns minutos depois de choro forte eu resolvi falar alguma coisa.

- Paulo isso é tudo culpa sua. - eu falei baixo sem grosseria, mas eu precisava falar isso. Ele me olhou incrédulo.

- Como isso seria culpa minha, criatura?

- Eu não estaria assim se você tivesse ido embora! - eu falei voltando a chorar. - Se você não tivesse ido eu estaria firme e forte, lutando contra meus demônios e apoiando minha mãe. Mas, desde que você foi meu emocional anda tão abalado que eu cheguei a chorar por causa de uma baratinha que mataram um dia na sala de aula. Uma baratinha, Paulo!

- Eu sei, Lícia. - foi a única coisa que ele disse, eu levantei a cabeça e olhei nos olhos dele.

- Então, pelo amor de Deus. Me conta o que aconteceu, por favor!

- Eu vou contar, eu vou te contar. - ele falou confirmando logo depois, como se estivesse falando isso para ele mesmo.

NOTAS FINAIS!

   


Notas Finais


É NO PRÓXIMO CAPÍTULO MEU POVO!
Então por isso só vou escrever o próximo capitulo quando tiver 15 comentários. ENTÃO COMENTEM. (algo sem ser "continua")
Espero que tenham gostado!


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