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História Eu realmente senti sua falta - Paulicia - Capítulo 11 - Então me ame até o amanhecer.


Escrita por: lia00

Notas do Autor


Chegou a hora meu povo!
Espero que vocês não se decepcionem.
Peço que vocês ouçam durante o capítulo inteiro A Thousand Years e Human ambas da Christina Perri, e I Won't Give Up do Bruno Mraz. A primeira e a segunda não tem muito a ver mas é emocionante, a segunda vejam a tradução, intercalem entre as três, ok?
Boa leitura💓

Capítulo 12 - Capítulo 11 - Então me ame até o amanhecer.


Pov Paulo

Eu respirei fundo, é essa hora que eu vou enfrentar todos os meus demônios, e assim, supera - los.

- Eu nem sei por onde começar, Lícia. - eu disse em meio de um suspiro.

- Você não precisa se não quiser. - ela disse com olhar de pena, ela percebeu que seria difícil.

- Mas eu preciso, eu preciso disso. Não leve a mal, mas eu estou fazendo isso por mim. Posso começar? - eu disse e ela assentiu. - Lembra de quando eu andava com os meninos mais velhos da rua de cima e eu acabei me afastando de vocês? - ela assentiu novamente. - Então, nós só tínhamos doze anos enquanto eles tinham quinze e dezesseis, eu era o mais inocente, o menor, o mais fraco do grupo.  Eles se aproveitaram disso, me violentaram fisicamente e principalmente, emocionalmente.

- Então por que você não parou de andar com eles, Paulo? Por que você resolveu sofrer e passar por isso? - ela disse me cortando.

- Eu era uma criança, Ali. Eu apesar de tudo, me sentia poderoso e descolado perto deles. Eles só faziam esse tipo de coisa quando ninguém estava por perto , na maioria das vezes eu era a criança amada pelos descolados. Era tudo questão de status. - eu falei com lágrimas escorrendo, ela limpava todas elas.

- Paulo, se você tinha apenas doze anos por que você só foi embora aos quinze? - ela falou, apesar disso estar me torturando, tanto eu e ela sabíamos que era necessário.

- Você chegou bem ao ponto. Apesar deles terem se formado e começado uma vida de verdade, eles continuaram cada vez mais agressivos. - eu falei começando a chorar forte, a ponto de soluçar. Alícia me abraçou e ficou passando as mãos nas minhas costas, acho que ficamos uns dez minutos dessa forma. A essa altura, já estava escurecendo e esfriando cada vez mais.

- Paulo, continua. - ela falou sussurrando em meu ouvido.

- Antes, eles me falavam palavras de ódio e ressaltavam coisas em que eu não gostava em mim e me batiam, depois eles começaram a me perseguir, fazer montagens das minhas fotos em situações horríveis, e a me ameaçar. Mas até aí a coisa não tinha saído do controle...

- Como não, Paulo? Eles estavam te ameaçando, A-M-E-A-Ç-A-N-D-O. - ela disse já revoltada e chorando junto comigo. Eu apenas continuei.

- Até o dia em que eles mandaram uma mensagem anônima para Marcelina a ameaçando e xingando ela de formas horríveis. Essa foi a gota da água, eu me revoltei e quanto mais eu me revoltava mais eles mexiam com alguém que eu me importava. Até que chegaram em você. - eu falei e ela arregalou os olhos. - Lembra daquela vez em que colocaram um bilhete no seu armário dizendo para você ir até a pista de skate e quando você chegou lá jogaram um balde de tinta em você?

- Até hoje eu não sei quem foi...

- Foram eles, Alícia. Eles chegaram na pessoa mais importante para mim, a pessoa na qual eu moveria montanhas. - eu disse e ela começou a chorar com mais força, aparentemente isso mexeu com ela. - Até o dia em que me falaram que parariam se eu sumisse do mapa e assim eu fiz, eu fui para o interior do Rio Grande do Sul e lá eu fiquei na casa de uma família, lá eu conheci Luísa e bom o resto da história você já sabe. - eu disse dando um suspiro.

- Por que você não me contou, Paulo? Por que? - ela falou gritando.

- Eu fiquei com medo, medo de acontecer alguma coisa com você. - eu falei voltando a chorar mais forte. E em uma fração de segundos seus lábios estavam colados nos meus, e aquilo era tão errado, mas tão bom, eu queria isso a muito tempo. O beijo era cheio de sentimento, eu nunca havia experimentado uma coisa assim. Logo o beijo acabou pela maldita falta de ar.

- Eu te amo. - ela sussurrou no meu ouvido.

- Eu também te amo, Alícia. - e logo partimos para outro beijo. - Mas você tem namorado, isso é errado. - eu falei me separando dela.

- Eu tinha namorado, eu amo você, Paulo. - ela falou, desse jeito eu perco o controle.

- Mas eu não posso fazer isso, Alícia. Eu sou muito difícil isso não vai dar certo.

- Então vamos fazer dar certo agora, nesse exato momento. Paulo, me ame até o amanhecer depois disso nós deixamos a vida resolver as coisas. - ela falou e nos começamos a nós pegar, até que ela nós afastou. - Você sabe que poderia ter pedido ajuda, né?

- Hoje, eu sei que sim. - eu falei e voltamos a nos pegar.

Até que nos escutamos um choro de criança no meio da floresta.

- Marina?! - Alícia gritou ao ver a criança sentada no chão e chorando. Ela pegou a garotinha no colo e abraçou ela sussurrando palavras de carinho.

CONTINUA...


Notas Finais


E isso gente!
Espero que tenham gostado.
Comentem, ok?
Bjs😘


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