Alícia estava tão nervosa que a respiração de alguém perto da já era motivo para briga. A garota estava arrumando sua coisas no dormitório (lugar onde ninguém ousava entrar nesse momento), ou melhor, tirando as coisas de dentro de sua mala e as jogando de volta de forma bruta.
- Alícia? - disse a mãe da morena, calmamente.
- Eu não quero conversar. - a menina respondeu ríspida.
- Você não tem que querer, nós vamos conversar. - a mais velha disse entrando no quarto e tirando a mala de perto de Alícia, a mesma apenas virou os olhos e se sentou cruzando os braços. - Sua irmã viu a briga, morreu de rir quando o Paulo chutou o banheiro químico. - as duas riram - Aliás, isso foi errado da sua parte, aquele moleque ainda está lá.
- Não enxe.
- Falando em Paulo. - disse Giovanna, ignorando o comentários da menina. - Ele é um bom garoto, gosta de muito de você.
- Como sabe? - Alícia perguntou já mudando de humor.
- Ele estava quase espumando quando o Henrique apertou seu braço. - a mulher falou, sincera. - Se você ficasse com ele, eu ficaria super feliz. - Alícia virou os olhos.
Logo depois alguém bateu na porta, a figura que apareceu não agradou nem um pouco Alícia, fazendo - a quase se enfiar em baixo da cama.
- Com licença Dona Giovanna, será que posso falar com a Alícia... a sós. - Luisa disse com a maior cara de inocente.
- Claro, qualquer coisa grita, filha. - Giovanna saiu do dormitório jogando essa "piadinha" no ar.
- Olha é o seguinte, você é uma vagabunda. - disse Luísa partindo para cima de Alícia que fez cara de deboche.
- Tá, e daí?
- E daí, que você fez muito mal para o meu primo. Sabia que aquele banheiro químico desceu um barranco e agora ele está todo enfaixado? Você fudeu com a vida dele é eu vou fuder coma sua, vadia. - Luísa disse determinada, ligo partiu para cima de Alícia, se arrependendo segundos depois.
- Eu sou o que? - Alícia disse torcendo o braço da outra garota.
- Você é uma vadia. V-A-D-I-A - a garota soletrou a palavra, fazendo o sangue de Alícia ferver.
- Sabe que eu não tenho tanta certeza disso. - Alícia sussurrou no ouvido de Luisa enquanto torcia ainda mais o braço da garota, que logo começou a gritar, pois viu que não tinha mais chance.
- Que merda está acontecendo aqui? - gritou Paulo correndo até Alícia e desvinculando a menina de Luisa, enquanto Jaime fazia o mesmo.
- Me larga! Eu vou matar ela! - gritava Luísa, P da vida.
- Pode me largar, Paulo. - todos estavam boquiabertos com a situação. Alícia caminhou até Luísa, triunfante, a puxando pelos cabelos para baixo. - Você acabou de mexer com a última pessoa que você deveria ter feito isso. - Alícia soltou o cabelo da garota e foi até a porta, todos olhavam aquilo parados e só esperando um reação de Luísa. - E vadia é a puta que te pariu de quatro em uma banheira cheia de Toddynho (N/A Entendedores entenderão). - Ela saiu do quarto e logo voltou. - Valéria e Maria Joaquina, organizem - se com a turma toda, nós vamos para balada hoje à noite.
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