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História EU SEI QUE É AMOR... - Chegada Inesperada


Escrita por: DuvalleJackson

Capítulo 33 - Chegada Inesperada


Fanfic / Fanfiction EU SEI QUE É AMOR... - Chegada Inesperada

# Por Fernanda

 

-Qual é a numeração das nossas poltronas Nanda?

-Humm, deixa eu ver,  é...  C6 e C7, olha, bem ali João.

Embarcamos no horário, ou seja, meu plano deu certo. Havia três poltronas, daquelas enormes que viram cama, afinal a viagem era longa e sem escalas. João sentou-se na janela enquanto eu fiquei no meio. Com certeza haveria alguém que se sentaria ao meu lado, eu não me importava com isso... Liguei mais uma vez para Gabi para me certificar de que tudo estava correndo como o planejado e sim, tudo estava na perfeita ordem, ainda sentia um frio na barriga por aquela loucura que estava cometendo.

Senti o aroma de perfume masculino e a silhueta de um homem ao meu lado enquanto checava emails em meu celular, João me cutucou pelo o menos três vezes para que o observasse, até que me virei sem querer bruscamente me  deparando com aquele sujeito alto, cabelos claros e ondulados, e com um tom de voz de homem viril que pediu me licença para se sentar. Eu não estava morta e olhar não arranca pedaço, todas as mulheres naquele avião o olhava com desejo, tipo " se quiser sou sua", não somente as mulheres, João estava enfeitiçado pela beleza do misterioso galã que se acomodou em sua poltrona de uma forma bem sexy, voltei o olhar para meu amigo com um O formado na boca. Retornei minha atenção ao celular mas não pude deixar de notar a marca de sol de uma aliança que ali já esteve em seu dedo anelar. Ou o tal sujeito era casado e tirou a aliança, ou se separou a pouco tempo, também notei que ele me olhava de rabo de olho e João coitado, louco para dizer alguma coisa, mas não tinha como, estavamos todos os três bem próximos um do outro. Seguimos viagem calados e absoletos com aquele Deus Grego sentado com as pernas cruzados de enquanto lia uma revista sobre advocacia...

-Estão viajando a passeio ou a trabalho? - perguntou fechando a revista e a colocando em sua pasta de couro marrom, aquela voz grave perguntou-me sem ao menos se sentir constrangido, assim como se já nos conhecessemos, fiquei ainda estática sem saber oque  responder, quando ele arqueou as sobrancelhas na espera de minha resposta...e João mais uma vez me cutucou para tirar-me do torpor.

-Bem...as duas coisas, se é que posso dizer assim. E você? - eu não soube o que responder a ele de imediato, até porque na verdade nem sei como pode se chamar essa viagem. Antes de responder, abaixou os olhos em direção a minha aliança e voltou os olhos a mim novamente umidecendo os lábios.

-Vou a trabalho, para um congresso. Muito prazer, me chamo Sanchez. Theo Sanchez ao seu dispor. -apresentou-se enquanto beijava a face de minha mão  delicadamente sem tirar os olhos dos meus.

-O prazer é todo meu Sr. Sanchez, meu nome é...- não precisei dizer ele completou apresentando-me seu sorriso pela primeira vez.

-Você é a Brasileira, a Sra. Jackson. Acertei? -agora sim seu sorriso grande foi revelado de vez.

-Na verdade me chamo Fernanda Brant. Brasileira é como a midia apelidou-me carinhosamente se é que me entende.

-Entendo sim, também não sou americano, sou colombiano. Mas até que eu gosto do seu apelido rs. - na América costumavam a ser preconceituosos com imigrantes, mas isso não me incomodava. Perguntei sobre qual era o assunto do tal congresso já sabendo a resposta. Direito, mas o dele era direito de família, disse-me que morava nos EUA a mais de dez anos com a família mas que havia se separado a pouco, também que tinha uma filha de 5 aninhos por quem lutava pela guarda na justiça. Seu semblante denunciava  que aquele divórcio estava sendo doloroso, por não sorrir tão intensamente e ter sempre o cenho fechado. -Fiquei impressionado quando a vi sentada aqui, á pouco te vi na tv em Beach?

-A sim...eles são bem rápidos rsrs.

-Imagino que deva estar se sentido mal por Lisa?! - ouvir o nome de Lisa me relembrou Michael, e novamente aquele enjoo me veio a boca do estomâgo.

-Não se pode acreditar em tudo que eles publicam, a sempre coisas maliciosas por de trás das manchetes de fofoca.

-Verdade, me desculpe, não quis ser indelicado Sra. Brant ou Jackson...

-Tudo bem, não foi nada demais. Sra. Jackson mesmo.

Continuamos conversando e até havia me esquecido de apresentar o João, depois de um tempo adormeci e tive alguns sonhos desconexos com Michael, Lisa, bebes e esse Sanchez. Com certeza porque tudo isso estava em meu sub consciente. Despertei-me depois de  sete horas de sono direto ao som da voz da comissária de bordo:

"Atenção Senhores passageiros com destino a Madri, são 7:39, da manhã,  o céu esta com nuvens, a temperatura é de 18 graus. A partir desse momento está proibido o uso de aparelhos eletrônicos...."  A comissária de bordo já comunicava a chegada a Madri. Dormir tanto que nem vi as horas passarem. Olhei para lado e Sanchez não estava, não demorou muito o avistei saindo da cabine do banheiro. Abaixei a cabeça para que ele não notasse que eu o estava procurando, talvez tenha percebido, ou não. Na verdade apenas estranhei o fato de que ele não estava mais aqui, achei que tivesse mudado de poltrona.

-Até que enfim acordou a bela dormecida rs...-disse-me com seu sorriso fraco.

-Eu realmente estava muito cansada, foi bom que a viagem passou logo né rs.

-É uma pena que já acabou.  - disse me fitando com aquele olhar forte, fiquei tão sem graça que tenho certeza que minhas bochechas se rosaram ,  desconversei me dirigindo ao João que ainda estava meio sonolento.

Antes de descermos do avião Samchez  me pediu o número do meu celular, neguei, é claro. Com o marido ciumento que eu tenho só  dele pensar que fui paquerada por um homem seria o fim , mas ele insistiu em me dar o seu cartão de visita. Aceitei porque iria jogar fora mesmo e não quis ser indelicada, ele ainda nos ofereceu uma carona até o hotel, não que eu visse nada demais nisso, mas não iria correr o risco de que me vissem no carro com alguém estranho. Sanchez se despediu e aí sim João começou a tagarelar, não parava de falar do muso, do Deus grego e blá blá... eu já estava ficando de saco cheio, pegamos um táxi.

-João, concentra! Estamos quase chegando no hotel, vou colocar essa echarpe e os óculos escuros para que não me reconheçam e você fique braços dados a mim quando entrarmos como se fossemos  namorados ok?!

Westin Palace era  de uma soberania explendida, é claro que eu já sabia que não seria fácil entrar no saguão do hotel, até porque estava lotado de jornalistas, fotográfos e os fãs do Michael, eu precisava apenas de um funcionário que tivesse disposto a receber alguns doláres para facilitar nossa entrada...não foi muito difícil, mas tive de desembolsar uma boa quantia para o porteiro, depois o atendente e aí sim o camareiro que estava responsável pelo andar do Michael.

Quando me olhei no espelho do elevador, não sabia o que estava fazendo alí, não sei como distinguir tal sentimento, mas foi bem estranho, juro que me deu vontade de voltar pra trás na mesma hora, mas eu já havia chegado ate lá e não iria desistir. Talvez tivesse sentindo medo do que poderia presenciar, e não quisesse saber da verdade, não sei...

- O que foi, está passando mal? - pergunta João percebendo minhas mãos trêmulas.

-Não sei João. Um sentimento estranho. Não sei dizer o que é...

-Tá em tempo de desistir, não se culpe ou se martirize Nanda.

-Já estou aqui, vou até o fim.

O som do elevador passando por todos os andares me deixavam mais nervosa ainda, João segurava em minhas mãos geladas e trêmulas, enfim o apito estridente avisando que já haviamos chegado ao vigésimo andar.

A porta se abriu e colocamos apenas a cabeça pra fora, não havia ninguém, mas se escutava passos nos corredores que atravessavam este  que parecia ser o principal.  -Vamos! - Sim!

O número no cartão eletronico que abria o quarto do Michael era 219, e ainda estávamos no 201. A cada passo que eu dava meu coração se acelerava mais, nunca me senti tão insegura na vida, foi quando viramos a esquerda e passou uma camareira ao nosso lado com o carrinho de roupa suja ela deu bom dia, eu apenas acenei com a cabeça , logo depois viramos a direita e pude ver Bill e Javon a conversar na porta do 219. Seguimos em frente, eles estavam tão dístraídos que nem perceberam quando me nos aproximamos.   Conversavam animados sobre o jogo de baseball entre os Lackers e o NY na noite passada...

 

 

-Bom dia Bill. Bom dia Javon. -  eles me olhavam incrédulos, não acreditavam que eu estava ali, assim, perante eles, do nada. Tirei os óculos e a echarpe deixei cair sobre meu vestido em tom palha.

-Sra. Jackson??? Oque faz aqui??? -  Javon já ia abrir a porta do quarto enquanto Bill me indagava, eu sabia que eles estavam surpreendidos e se algo estivesse acontecendo dentro daquela suíte, eu não poderia ver, o desespero dos dois era nitído, tanto que Javon não conseguia abrir a porta.

-Se abrir a porta para entrar antes de mim, dou um jeito de te demitir Javon!  - não queria falar assim com ele, mas era preciso. E naquele instante uma força e a segurança que eu tinha se apossaram de mim novamente mesmo com meu coração saindo pela boca.  

Passei o cartão de leitor e a porta de madeira imponente se abriu. Entrei devagar com as pontas dos pés, João ficou me aguardando do lado de fora,   fechei a porta e a tranquei por dentro para que ninguém saísse ou entrasse. Havia uma sala de estar enorme com poltronas, uma mesa de centro e uma porta dupla de madeira logo em frente. Coloquei a mão na maçaneta, observei que ela estava tão branca que o vermelho do esmalte se destacou juntamente com aliança grossa e robusta. Girei com cuidado rezando para que a porta não rangesse e pude observar aquela cena...

 

# Por Michael

Tudo  ocorreu como o previsto no show, estar no palco e sentir   a energia daquela multidão me deixava imensamente energizado e feliz, esquecia o meus problemas ali, sempre foi assim...

Quando voltei para o camarim o trivial de sempre acontecia, atendia alguns, os poderosos da cidade e seus familiares, e notei Brad e Cris conversando animadamente com as amigas de Lisa que me olhava de um jeito sedutor.." essa garota não desisti mesmo viu" . Pensava comigo mesmo enquanto dava alguns autográfos. 

Eu estava estremaente cansado em especial naquela noite, o dia havia sido turbulento e só estava com o almoço e uma banana que comi antes de subir ao palco. Entrei no camarim e tirei aquela roupa suada enquanto Karen retirava a maquiagem do meu rosto, minha barba estava um pouco alta e lembrei-me do quanto Fernanda a adorava assim, principalmente quando eu a roçava em sua nuca que se arrepiava no mesmo instante pra mim, senti um leve pulsar em minha ereção naquele momento e ria sozinho.

-Do que esta rindo Michael? - pergunta Phil, meu figurinista enquanto colocava a jaqueta na arara.

-Bobagem rsrs, nada não.

Vesti uma calça preta e uma blusa que eram minha marca, na verdade gostaria de estar em um moletom velho, mas como ainda passaria por fotográfos não podia me apresentar desta forma. A limousine já me aguardava e Karen desceu comigo, Phil ainda ficou pois tinha de arrumar o figurino para o show de amanhã.

Entramos no carro e estranhei a presença de Lisa, suas amigas e meus brothers. Karen me lançou um olhar de negação que nem quis comentar. -Achei que já estivessem no hotel?!

-Preferimos te esperar para comemorarmos todos juntos essa noite mágica Mike...-   responde Lisa com um sorrisinho no rosto.

Karen me puxou direto para o restaurante do hotel. Eu entendi o que ela queria dizer, nada de suíte, se esbaldem a onde todos possam ver, foi o que sussurrou ao pé do meu ouvido. E eu a agradeci por ela ter agido assim, era o melhor a ser feito. Não queria mais escândalos envolvendo meu nome ao da Presley.

Ficamos por ali até as três da manhã, não sabia ao certo quantas doses de wisky eu havia bebido, mas eu já estava meio tonto e já não tinha mais ninguém naquele restaurante além de nós seis. Chamei o garçom e o pedi que colocasse tudo que eles consumissem na conta da minha suíte. Lisa percebeu que eu já estava para sair e sentou-se ao meu lado...

-Você não vai fugir de mim de novo vai? - perguntou passando as mãos em minhas coxas.

-A noite foi ótima, mas preciso descansar, estou cansado e bêbado , divirta-se o resto da noite com eles. - de uma hora pra outra sinto uma de suas mãos apertarem meu membro que se endureceu , não por tesão a ela, mais por saudade da minha mulher, sei que isso é meio cafajeste de dizer, mas eu estava louco de vontade de transar com Fernanda, admito que tinha de me masturbar todos os dias e mesmo assim a vontade de possuí-la não cessava. - Não faça isso Lisaaa...

-Porque não? Se endureceu apenas com o toque da minha mão. -sim, era verdade o que ela dizia, mas mal sabia que aquilo ali era pouco perto da minha gostosa.

-Isso não é nada, não cheguei nem na metade do que sou.

-Porque diz isso? Sua esposinha sem graça faz melhor? - Lisa continuava a me massagear e tirei suas mãos de mim.

-Você não tem noção do que ela é capaz de fazer comigo, agora vou te pedir uma coisa...

-Pode falar gostoso, faço o que você quiser...

-Quero que pare com isso Lisa. Eu sou um homem casado, louco por minha mulher e você devia respeitar seu marido. Então eu te peço que pare de uma vez por todas ok. Vou subir porque preciso descansar.

-Tudo bem gato, mas..toma a última dose comigo , por favor.

-Não dou conta mais Lisa, estou bêbado.

-Só mais uma e te deixo em paz, eu prometo.

-Tudo bem, só porque prometeu.

Bebemos mais uma, duas, três e aí assim fiquei completamente desnorteado. E olha quem me levou para o quarto? Sim. Ela.

Lisa Marie Presley!

 Depois disso, só me lembro de acordar com minha esposa em pé me olhando daquele jeito....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E aí meninas...estou chocada com as atitudes do Michael.. e agora esse gato atravessando a vida de Fernanda...


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