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História Eu sempre a terei - Tudo que é bom sempre acaba.


Escrita por: rayantunes

Capítulo 10 - Tudo que é bom sempre acaba.


Já era quinta-feira, eu iria embora no sábado à tarde. Meu coração já apertava só de pensar que eu iria embora em dois dias, então passei a aproveitar cada segundo. Ela estava na cozinha preparando o café da tarde quando acordei, o dia anterior tinha sido o melhor até então, ela escolheu meus filmes favoritos pra vermos, tinha muito chocolate e besteiras pra comermos. Foi o dia perfeito, e eu nunca vou esquecer ele.

Quando a vi feliz, cantando e dançando, fiquei parada na porta que dava pra cozinha a admirando, ela era linda quando dançava. Depois de umas três músicas que ela notou que eu estava ali, ela ficou sem graça e vermelha "não te vi aí, tais muito tempo parada ai?" cheguei perto dela e a beijei "to há bastante tempo, e meu deus mulher, como tu é linda" notei que ela ficou ainda mais vermelha. "Não sei como essa mulher pode ser tão linda e fazer isso comigo" pensei. Ela pôs a mesa e tomamos café, sempre falávamos besteira e quase esquecíamos o café, ontem mesmo acabamos ficando duas horas falando bobagens e esquecemos completamente o café.

Ela estava falando que os amigos dela estavam na cidade "acho que sexta vou chamar eles aqui, pra bebermos e jogarmos conversa fora, faz tempo que não os vejo, o que você acha?" "tua mãe falou pra não darmos uma festa, mas a gente pode fazer mesmo assim, teus pais e tua irmã só chegam domingo" "vou chamar eles então". Ela ficou toda animada de novo, ah como eu amava quando ela ficava assim.

Depois de mais uma maratona de outra série que quase não prestamos atenção, ela perguntou se eu não queria ir pra piscina, eu logo topei, por que já eram 19hs e ainda estava super quente. Ela não quis nem se trocar, simplesmente entrou de roupa íntima, como não queria perder muito tempo, fiz o mesmo. Ficamos muito tempo lá, ela até me ensinou a boiar de costas, ou pelo menos tentou, aquilo foi a maior prova de confiança que eu tive nela, pois morro de medo de me afogar, mas ela não me largou nenhuma vez, ela sempre mantinha os braços nas minhas costas. Nossos dedos já estavam enrugados quando saímos. Ela disse pra eu tomar banho primeiro, enquanto ela cozinhava algo pra gente jantar, já que já estava tarde.

Depois da janta, ela colocou música e deitamos na sacada do quarto dela de novo. Essa hora do dia era minha favorita, pois a gente aproveitava o vento que tinha e ainda admirávamos as estrelas. Ela pegou uma manta e os travesseiros "sei lá, mas quero dormir aqui hoje". Depois de uma conversa sobre a faculdade, o silêncio veio. Fiquei a olhando e do nada um sorriso brotou em meu rosto, ela sorriu também. Ela colocou a mão na minha nuca e começou a me beijar, era um beijo lento, com mais intensidade. Com a mão esquerda na minha nuca e a direita deslizando pras minhas costas, ela trocou de posição, me colocando lentamente no travesseiro e assim que me largou ela tirou a camisa. Fui espalhando beijos no seu pescoço até chegar perto dos peitos dela. Tirei minha camisa e ela foi deixando uma trilha de chupões até chegar à beira da minha calça e assim que chegou ela a tirou. Ela só tirou e não me chupou, simplesmente subiu e continuou me beijando. Inverti as posições e comecei a tocá-la. Sem parar de beijá-la, mas sem aguentar, ela parou de me beijar e começou a gemer. Ela olhava nos meus olhos enquanto ofegava entre um gemido e outro. Parei, mas continuei a beijando.

 O clima daquele momento estava diferente das outras vezes que transamos, quase igual à noite passada. Estava tudo melhor e mais intenso, eu sentia melhor o corpo dela, o gosto dela, a textura dos lados dela, tudo era mais intenso.

Estava olhando pra sua boca quando me afastei "eu não sei o quão clichê isso vai soar nesse momento, mas eu te amo, mas numa intensidade que não sei explicar o quanto te amo" "eu também te amo, criaturinha, e esses estão sendo os melhores dias que eu já tive em anos!". Me deitei no peito dela e notei as batidas do coração dela desacelerando e a calmaria que ela tava e me passava, não demorou muito pra que o ritmo do coração dela se normalizasse e fizesse com que eu ficasse com sono. A beijei e voltei a repousar a cabeça no peito dela, ela começou a fazer carinho no meu cabelo e eram coisas assim que eu amava quando ela fazia. Não demorou nada pra eu dormir, e por mais que estivéssemos dormindo e tampadas numa única manta, foi a melhor noite que já tive e a que dormi melhor.



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