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História Eu sempre a terei - Sussurros.


Escrita por: rayantunes

Notas do Autor


Peço desculpas por estar demorando tanto para postar os capitulos. Espero que gostem.

Capítulo 24 - Sussurros.


Laurel dormiu todo o caminho, despreocupada sabendo que eu a acordaria assim que chegássemos. Fiquei todo tempo tentando ligar para meus pais, já que da casa de Laurel, eu iria pra casa, porem ninguém atendia. Decidi parar de tentar, já que nenhum deles atendia.

A mãe de Laurel já estava nos esperando assim que o ônibus parou na rodoviária, eu ainda não sabia qual seria a reação dela perante o estado da Laurel, fiquei com medo de ela brigar não só com Laurel, mas que ela me incluísse nas broncas. Assim que descemos, Isa abriu um sorriso enorme e abraçou Laurel. “Como foi essas duas semanas? Deu tudo certinho? Ana, eles gostaram de você?” “pela quantidade de perguntas que fizeram para nós nessa semana, eles gostaram sim” respondi já que Laurel ainda estava meio sonolenta. “Filha, você esta bem?” “uhum, só com sono” “quando chegar em casa dorme. Ana você vai ficar pra passar a noite?” “se meus pais não me atenderem eu vou ficar, mas vou amanha cedo” “okay, então vamos, esta frio e vocês estão pegando friagem”. Isa continuava um mar de rosas com a gente e eu continuava com um pé atrás com toda essa gentileza, ela nunca foi assim, mas eu continuava repetindo pra mim mesma “não questiona, só leva”.

Kauana recebeu a gente com um sorriso enorme no rosto, ela não via a irmã há duas semanas então Laurel se esforçou para demonstrar que sentia o mesmo, mas ela estava mal demais e acabou deixando a irmã meio chateada “relaxa Kau, ela só dormiu pouco noite passada, mais tarde ela brinca com você” “okay Ana, senti sua falta também” disse me abraçando.

Laurel já estava roncando do meu lado quando Kauana apareceu. Ela abriu a porta devagarzinho e sussurrou “Ana, posso entrar?” “pode Kau, só não faz barulho, ela ainda ta dormindo”. Ela entrou com todo cuidado e se deitou entre mim e Laurel. “Posso te fazer uma pergunta, Ana?” “pode, claro” “como vocês conseguem namorar com toda essa distancia?” soltei um riso, pois no fundo nem eu sabia como “amor, acho que a gente se ama tanto que acaba suportando toda dor da distancia” “mas vocês não terminaram por um tempo?” ela ficou séria, então me virei de lado para olhar nos seus olhos pouco iluminados com o fim de tarde que entrava pelas frestas da janela. “Olha Kau, a gente não terminou, mas também terminamos...” o rosto dela ficou confuso, então comecei a explicar “eu pedi um tempo pra Laurel, eu não estava me sentindo bem com certas coisas, mas esse tempo ficou longo demais e coisas aconteceram nesses dois meses que o suposto tempo durou” “essa parte a Laurel contou, todos finais de semana que ela vinha pra casa ela me pedia pra dormir com ela, pois sentia tua falta”. Nesse momento minha garganta fechou “ela sofreu muito nesses dois meses e eu basicamente não dei a mínima” pensei comigo. “Eu só queria o melhor pra tua irmã, fazê-la sofrer nunca, jamais seria minha intenção...” “eu sei disso, eu vejo teus olhos brilhando sempre que olha pra ela, eu acredito no amor quando eu vejo vocês duas juntas”. Nesse ponto da conversa eu já não aguentei mais e comecei a chorar. Ela me abraçou e com a mão que envolvi os ombros magros dela, fiz carinho no cabelo de Laurel, e com isso ela acordou.

“Bom dia amor” nisso Kau virou e abraçou a irmã. Sequei meus olhos e me levantei “você precisa comer algo, amor. Tais desde manha sem comer” “eu sei, me ajuda a levantar” o rosto dela estava pálido e sua expressão começou a virar uma cara de enjoo “ela vai vomitar”. “Kau, abre a porta, corre. Amor, levanta antes que tu vomite no teu quarto, eu te ajudo a ir pro banheiro, vem”. Ela levantou devagar e já levou a mão à boca, pra minha sorte a porta do banheiro era do lado do quarto dela e ela não vomitou no quarto . Fiquei sentada do lado dela, segurando sua franja até que ela parasse de vomitar o nada que tinha no estomago. “Amor, não acha melhor pedir pra sua mãe te levar no hospital?” “você sabe que eu não gosto de hospital, não vou ir por causa de uma ressaca” “tudo bem, mas se você comer agora e não melhorar, eu vou pedir, pois eu me preocupo com você e não quero te ver piorar” dei um beijo na testa dela e perguntei se ela já tinha acabado, ela fez que sim com a cabeça e eu a ajudei a levantar.

Laurel conseguiu comer e não passar mal. Já estávamos na cama, preparadas pra dormir quando ela, já deitada no meu peito, falou “Ana, aquilo que você falou pra minha irmã...” “o que tem amor?” “nada, só queria dizer que to feliz que estamos bem novamente” “eu também to” “eu te amo” um sorriso se abriu no rosto dela “eu também te amo serhumaninho”. Comecei a beijá-la e as coisas foram um tanto rápido, quando notei, eu e ela já estávamos só de roupa intima “amor, tens certeza que tais bem?” “cala a boca e continua”. Sem hesitar eu desci e comecei a chupá-la,  fazia tempo que eu não sentia o gosto dela e aquilo fez com que u sentisse quase o mesmo nível de prazer que ela estava sentindo.

Ela deixou escapar três gemidos, o que me fez parar e sussurrar “amor, teus pais vão escutar” “que se foda meus pais, continua” eu sabia que era loucura continuar, mas continuei e a cada movimento que minha língua fazia ela se retorcia mais. Os gemidos estavam saindo abafados e num surto de “quero mais” eu comecei a arranhar a lateral do corpo dela. Assim que ela não conseguiu mais aguentar segurar, ela mesma pediu pra parar “assim tu não colabora amor” “você falou ‘que se foda meus pais’ e isso é mandar eles se fuderem e isso é foder de verdade” “sabia que eu te odeio” “odeia nada” ela sorriu “verdade, não odeio, pra falar a verdade, a cada oral que tu faz eu tenho certeza que te amo mais” o riso foi instantâneo, as duas caíram no riso e só pararam quando a Isa bateu na porta “meninas, tem como rir mais baixo, eu tenho que trabalhar amanha” isso só serviu para que ríssemos mais.

Depois de uns bons cinco minutos rindo, olhei pra ela e a beijei “eu te amo sua babaca” “eu também te amo sua otária”. Fazia tempo que a gente não se divertia daquele jeito e por mim, eu nem ia mais pra casa, ficava ali curtindo aquele momento com ela, pra sempre.



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