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História Eu sempre a terei - Toque do céu.


Escrita por: rayantunes

Capítulo 44 - Toque do céu.


A semana foi extremamente chata e pra piorar a Maju acabou ficando gripada, pois tem dado uns dias frios em Tubarão e ela trouxe pouca roupa de frio. Por mais que eu e Tarah emprestássemos roupa pra ela, a maioria ficava grande demais e ela se agoniava e as tirava. Laurel tinha dito que viria passar o final de semana aqui, então já tínhamos combinado que a Maju dormiria com a Tarah, mas acabou que a Tarah decidiu ir dormir no Alex, pois não queria pegar gripe.

Hoje não tínhamos aula, então inventamos algumas coisas que poderiam fazer a Maju ficar melhor, coisas clichês como sopa, um caldo e compramos xarope. Na metade do tarde, Laurel mandou mensagem avisando que estava na portaria do prédio, então decidi descer para ter cinco minutinhos com ela antes de subir e termos que ficar de boa em vez de já chegar transando. Desci o mais rápido possível e assim que a vi e os olhos dela encontraram os meus, ela sorriu, um sorriso sincero de quem não me via há uma semana. A hora que a abracei, o mundo ganhou uma cor diferente e eu voltei a sentir como se nunca tivesse me separado dela, era como se o tempo pra nós parasse todas as vezes que tínhamos que ir pra casa e tudo voltasse ao normal quando nos víamos.

Assim que entramos, Laurel cumprimentou Maju com um forte abraço e apenas acenou para Tarah. “Quem vai dormir com quem hoje?” disse ela rindo, depois de ter jogado a mochila no meu quarto “olha, não sei vocês duas, mas eu não quero pegar gripe de uma certa pessoa” disse Tarah fazendo sinal pra Maju que estava aninhada em uma mantinha, no sofá. “Poxa, não fala assim desse bolinho” disse me aproximando dela e a beijando na testa. Ela estava abatida demais e eu já havia pensado seriamente em levá-la pra casa com o carro de algum amigo. “Ola gente, a Maju dorme no teu quarto e eu e a Laurel dormimos no meu, é simples. Você já disse que vai pro Alex” “vocês já estão nesse nível?” Laurel perguntou pra Tarah num tom de sarcasmo com uma risada “até você Laurel? Já não bastava só a Ana e a Maju falando isso?” disso ela saindo com raiva do ap.

Tarah voltou uma hora depois com coisas para tomarmos café. Nesse meio tempo eu e Laurel colocamos o colchão na sala e Maju dormiu, dormiu muito mesmo, ela sequer acordou com o volume da TV que eu e Laurel ficamos assistindo. “Puta merda, vocês nem pra fazerem o café né” “meu deus Tarah, te acalma” disse a Laurel já se levantando “eu faço agora, não vai demorar nem meia hora, beleza?” “ta bom, acho muito bom isso”. Laurel entrou na cozinha e eu me virei pro lado pra dar uma olhadinha na Maju, ela parecia um bebe enrolada naquela mantinha e dormindo, mas lembrei que ela não comia desde cedo, então me obriguei a acordá-la. A beijei na testa e notei o quão quente ela estava, então mexi no cabelo de leão que ela tinha que era uma juba maravilhosa que eu sempre amei mexer. Desisti de acordar ela e chamei a Laurel “amor, vem aqui, por favor!” ela apareceu com um sorriso tímido “que foi?” “da uma olhadinha na Maju pra mim?” “olho, mas por que amor?” “coloca tua mão nela, ela ta ardendo em febre, não posso deixar ela assim, vou ver se a farmácia ta aberta e já compro uns remédios” o rosto dela se tornou uma expressão de muita preocupação “pode deixar, eu tico aqui olhando ela, vai lá”.

Ao chegar à rua, de shorts, chinelo e flanela, me deparei num mundo onde a Laurel não estava de novo, pois eu estava prestando atenção somente na Maju. Meu foco era ir à farmácia e voltar o mais rápido possível. A Maju não devia nem estar aqui e foi a partir desse momento que a culpa tomou conta de mim, mas procurei a ignorar até pelo menos estar de volta em casa. O farmacêutico me deu três remédios, um pra febre, um pra gripe e um somente pra dor no corpo. Voltei o mais depressa pro ap e quando abri a porta, a Laurel estava sentada no colchão que estava na frente do sofá e fazia carinho no cabelo da Maju e conversava com ela, que havia acordado. “Oi meu nenê, como esta se sentindo?” disse meio gritando enquanto pegava meu copo do star wars e colocava água da torneira pra ela tomar o remédio. “Ela ta meio mau amor, e não ta conseguindo falar alto, por isso que eu to respondendo por ela” cheguei à sala e me sentei no chão “bebe esses remédios, toma um banho quente e deita lá na minha cama okay? Lá tem cobertas mais quentes que essa mantinha e aqui veto vindo da janela”. Ela não falou nada, simplesmente fez tudo que falei e ficou dormindo no meu quarto.

Eram umas sete da noite quando e eu e Laurel acabamos pegando no sono na sala, abraçadas tentando amenizar o frio que estava. Tarah acabou nos acordando por volta de dez horas, pra avisar que estava saindo. Pra minha surpresa a Maju estava de pé pegando comida na cozinha “opa nenê, o que tais fazendo de pé?” “oi Ana, to me sentindo melhor, só com a garganta dolorida, mas de resto to melhor” cheguei mais perto dela para checar a febre, de fato, ela estava sem febre e até gelada estava e pra minha felicidade, seu rosto estava rosado e não mais pálido feito papel. Dei um beijo no topo da cabeça dela e fui acordar Laurel. Me sentei ao lado dela e fiquei a olhando dormir, ela parecia muito bem, com um ar sereno e eu fiquei com dó de acordá-la, mas mesmo assim fiz.

Jantamos uma lasanha que estava congelada, que eu tinha feito na noite anterior. Não estava das melhores, mas menos matou a fome. Conversamos bastante e acabamos perdendo a noção do tempo, mas a cara de sono da Maju logo mostrou que ou estava tarde ou ela tinha piorado de novo, mas uma simples olhada no celular revelou que já eram duas da manhã. “Acho melhor a gente ir dormir né gente, principalmente você Maju, você não ta nem parando de olho aberto” “acho isso uma ótima ideia” disse ela numa voz lenta e pesada.

Assim que deitamos na cama, Laurel se sentou no meu colo e colocou as mãos cada uma de um lado da minha cabeça pra apoiar a parte superior do corpo. Ela ficou me olhando por uns dois segundos antes de começar a me beijar tirando minhas costas do colchão e fazendo com que eu me aproximasse dela, mas com uma das mãos ela me devolveu pro colchão e sorriu fazendo sinal negativo com a cabeça. Ela continuou me beijando e se afastando aos poucos e assim que viu que eu não ia me aquietar no colchão, ela tirou minha camisa e foi trilhando beijos do meu pescoço até meus peitos e ali parou e começou a chupá-los. Meu corpo começou a reagir e minha respiração ficou ofegante, mas ela colocou a mão na minha boca “que diabos ela ta fazendo?” pensei comigo.

Ela logo tirou a mão e a colocou dentro da minha calça no pijama, mas logo atirou e tirou meu pijama. Respirei fundo achando que ela ia me chupar, mas ela começou a me beijar, ela beijou todo meu corpo a partir das coxas, até chegar novamente na minha boca e começar a me beijar com mais tesão e de um jeito mais lento. Nisso senti a mão dela deslizando na lateral do meu corpo e indo diretamente entre minhas pernas e logo penetrou dois dedos, o que fez meu corpo inteiro se levantar do colchão. Ela manteve um ritmo que fez com que eu começasse a suar depois de dez minutos. Ela sabia exatamente o ponto que tinha que atingir e os movimentos circulares que ela fazia, dava mais prazer que nunca. Não demorou muito pros meus gemidos abafados na camisa dela não serem mais abafados. Mas logo ela parou de penetrar e começou a me masturbar, o que me deixou muito mais molhada do que eu já estava. Minhas pernas começaram a tremer e meu corpo inteiro se manifestou. Minhas costas eram só suor e meu corpo não parava mais, eu não conseguia aguentar mais, mas me obriguei a não pedir que ela parasse, pois eu queria ter um orgasmo, coisa que fazia uns bons cinco meses que eu não tinha. Devia ter passado mais ou menos uma hora até que eu enfim gozasse. Ela foi tirando a mão muito lentamente e foi passando ela pelo meu corpo do jeito mais delicado possível, pra que eu ficasse querendo mais. Mas ela logo parou, secou a mão no shorts que ela estava usando, falou que me amava, me beijou e foi dormir, me deixando boquiaberta e com adrenalina ainda percorrendo meu sangue. De fato foi a melhor transa da minha vida.



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