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História Eu sempre a terei - Vai dar tudo errado.


Escrita por: rayantunes

Notas do Autor


Oi gente,
Tinha dito a mim mesma que escreveria no minimo uns dois capitulos novos nessas férias pra suprir o tempo absurdo que eu fico sem postar. Acabei ficando sem meio de escrita (um computador) e só voltei a ter um agora. Peço mais uma vez desculpa e espero que gostem desse capitulo novo. Não esta tão detalhado quanto os outros, mas é que eu não queria que as férias acabassem e eu só tivesse postado um capitulo novo.

Capítulo 51 - Vai dar tudo errado.


Passei duas semanas na casa de praia da Maju, os pais dela foram mega acolhedores, começaram a me chamar de nora por zoeira, pois viam meu envolvimento com a Maju, mas dois dias depois do ano novo, a mãe da Maju veio conversar comigo, pra saber o que de fato estava acontecendo. Expliquei tudo a ela e ela só se preocupou em saber se o que eu estava fazendo era o que eu de fato queria e o que a Maju também queria. “Olha, a gente ainda tá um pouco confusa com tudo, mas eu te prometo que não vou fazer mal a ela!”.

No final da segunda semana, quando eu estava arrumando minhas coisas para irmos para casa, a Maju me chamou pra ir dar uma volta na praia e assim fiz. Depois de uns minutos de caminhada num dia que estava extremamente nublado, a Maju enfim falou “você ainda vai conversar com a Laurel antes de voltar pra Tubarão?” “eu acho que não, ela me disse que se fossemos conversar novamente, ela iria me chamar” ela não disse nada, apenas fez a sua carinha de estar meio confusa e insegura com tudo. Me forcei a parar e esperei que ela parasse também “você sabe que teus pais estão de boas com a gente né?” “sei sim, mas ainda tenho medo de enfrentar isso tudo” “poxa Maju, você sabe que eu estarei aqui sempre pra você e que não precisa ter toda essa insegurança” ela ficou em silencio e veio me abraçar.

Depois da conversa, voltamos pra casa e os ais dela já tinham terminado de arrumar as coisas “você leva um carro?” “levo sim, a Maju pode vim comigo?” “claro”. Nisso eles terminaram de fechar tudo e embarcamos. Coloquei Do Re Mi do Blackbear pra tocar e assim fomos. O começo do caminho foi bem em silencio, porém quando a música estava acabando eu abaixei e falei “tenho uma notícia não muito boa pra te dar” logo vi de relance ela secando uma lagrima que já caiu antes mesmo de eu ter falado o que era “ei, calma, não é nada disso que tais pensando” “então o que é?” “talvez quando eu voltar pra Tubarão eu tenha que sair de lá, por motivos de mina poupança ta quase acabando” “como assim Ana?” “eu tinha dinheiro pra manter o apê por dois anos e meio certinho, porem tem gasto com comida e outras coisas e isso acabou se tornando uma bola de neve e agora minha conta ta quase no vermelho” “puta merda, tu vai pra onde?” “olha, deixa isso de lado agora okay? Quando eu chegar e Tubarão eu vejo isso certinho. Pra casa eu não posso ir, mas teus pais já disseram que me ajudam caso for necessário”. Ela preferiu ficar em silencio até chegar em casa. Foi doloroso aquele silencio.

Me despedir da Maju é sempre doloroso, mas eu sempre sei que voltarei, por isso não dói tanto. “Vai se cuidar e me dar notícias a viagem toda?” soltei um sorriso, me senti segura de novo, pois fazia tempo que alguém tinha tido essa preocupação comigo “tu sabe que eu vou, relaxa”. A beijei e me despedi do pai dela, a mãe dela estava me esperando no carro pois ela me levaria até na rodoviária. O caminho nem teve muito papo, foi tranquilo e ela só falou que se eu precisasse voltar, a casa dela estaria de portas abertas.

Dormi a viagem inteira e assim que desembarquei em Tubarão, notei que estava novamente sozinha e que não me sentia mais em casa indo pra lá. Fui andando pro apê e cheguei morta, mas pra minha sorte, Tarah já tinha voltado e estava somente vendo tv e não fazendo festa. “Mano, até que enfim você voltou” ela veio me abraçar e foi um dos abraços mais fortes que eu já tinha ganho em toda minha vida. “Oi, caralho, eu tô exausta! Me diz que eu ainda sou bem vinda aqui e que ainda não me despejaram” “ainda não, mas eu olhei tua conta como tu me pediu, a grana que tem lá só paga metade do próximo mês e ano, tu sabe que eu tô quebrada” “eu sei e infelizmente terei que te dizer que sem dinheiro eu tenho que ir embora, desculpa” “porra contigo indo embora eu vou ter que ir também”. Ambas começaram a chorar ali mesmo, escoradas na porta do apartamento.

Passamos a noite chorando e bebendo algumas cervejas que estavam na geladeira desde antes de sairmos de férias. Era mais ou menos meia noite quando liguei pra Maju, mas ela obviamente não atendeu, devia estar exausta e ferrada no sono a essa hora. “Mano eu vou começar a encaixotar minhas coisas tudo e sabe pra onde que eu vou?” Tarah achou que eu ia responder e ficou me encarando esperando a resposta “ta, pra onde?” “pra casa da minha atual namorada” “mas que namorada sua louca?” “ai porra, era surpresa, eu vou pedir a Maju em namoro” “caralho tu terminou com a Laurel mesmo” “claro né, que pergunta besta senhora Tarah” “senhorita, pois só tenho 19 anos ainda” começamos a rir e eu acabei desistindo de encaixotar minhas coisas. Depois de um tempo eu e Tarah decidimos tirar o colchão da cama dela e levar pro telhado “vamos dormir aqui hoje” “VAMO” “gritei como se tivesse esquecido completamente que não era só nós que morávamos no prédio.

Acordamos sentindo a chuva cair com força. “Ótimo jeito de acordar depois de uma noite bebendo, já manda a ressaca embora”. O colchão acabou ficando, pois não tínhamos forças pra traze-lo pelas escadas. Assim que entramos no apê, comecei a chorar novamente, mas Tarah nem notou, foi direto pro banho. Me sentei no chão e peguei meu celular, eram só oito da manhã, mas eu esperava que a Maju já estivesse acordada, então mandei uma mensagem “oi amor da minha vida, desculpa ter te ligado ontem, acabei enchendo a cara com a Tarah depois de muito chorarmos. Ambas teremos que trancar a faculdade e ir embora, eu no caso nem posso ir pra casa, irei pra sua. Quando acordar me avisa, vou começas a encaixotar as coisas agora e depois vou tomar um banho. I love u”.

Assim que comecei a organizar as coisas, notei que tinha um papel na minha escrivaninha que não estava ali quando fui pra Maju. O peguei e notei que era um envelope, nele estava escrito “For Ana” de todas pessoas que conheço que escreve em inglês quando conversa comigo é a Maju, mas isso não era a letra dela e nem fazia sentido ter algo dela aqui sendo que fui pra casa dela e passei esse tempo todo com ela. Abri o envelope intrigada e foi ai que uma bomba caiu no meu estomago, era a letra da Laurel.



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