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História Eu Sempre serei Seu - Grávido !


Escrita por: OneChaan e Tamakii-chan

Notas do Autor


Olá mina-san o/ como vão?

Esse cap (e provavelmente os próximos) serão escritos não só por mim, mas pela Tamakii-chan também okay(já que a ideia é dela).

Obrigado Tamakii-chan mais uma vez pela "luz" :)

Bom gente é isso, espero que gostem, boa leitura.

Capítulo 28 - Grávido !


 

Mikael Pov.

Vi que o garoto desmaiou repentinamente, e mandei que levassem a uma maca, pedi permissão para a senhora que estava ao seu lado, que se denominou a mãe dele, para que pudesse fazer uns exames e verificar o desmaio repentino. Avisei aos enfermeiros e logo seus exames seriam feitos e os resultados me seriam entregues. Não houve problemas para que eu cuidasse do caso, já que estava me responsabilizando por ele.  

Estava na minha sala, analisando alguns prontuários médicos, quando escutei alguém bater a porta. Murmuro um "pode entrar" e logo vejo um enfermeiro que parecia ser novato entrar receosamente com um envelope na mão.

_Eh..hum...Eu vim entregar os resultados do exame do paciente Noah Shizumi que o senhor pediu -Me entregou o envelope meio trêmulo. Lhe sorri para passar-lhe certa tranquilidade.

_Por que a tensão?

_É...que eu admiro muito o senhor...- O interrompi

_Ah, senhor não -Fiz bico _Senhor me deixa mais velho- Ri e logo ele me acompanhou. _Obrigado, pelo envelope.

_De nada - Sorriu e saiu.

Abri o envelope e vi que estava tudo correto, exceto pela asma, mas isso poderia ser resolvido com alguns medicamentos. O que me surpreendeu foi o que vi mais adiante, não pude conter um sorriso. Mas, como eu diria a eles?

Sai da minha sala e fui até o quarto em que eles estavam, o caminho todo pensando em como dar-lhes a notícia. Bati levemente na porta e murmurei um "Com licença", vi que o garoto estava sozinho, ele estava muito abatido, parecia ter chorado muito, seus olhos estavam vermelhos e inchados, sua pele pálida e seus lábios rachados. Percebi que passou a mão pelos seus olhos e me deu um leve sorriso, lhe sorri amigavelmente.

_Olá, está tudo bem? -Tentei iniciar uma conversa.

_Sim...mais ou menos -Baixou os olhos, parecia querer chorar mais. 

_Eu trouxe os resultados, mas preciso que sua mãe esteja presente. 

_Tudo be...- Antes de terminar de dizer, ouvimos batidas na porta e logo sua mãe entrou, seu semblante mostrava que estava muito preocupada. 

_Ah, Doutor, desculpe, não imaginei que estivesse aqui. Os resultados já estão prontos? -Disse apressadamente, expressando sua ansiedade preocupação para com o filho.

_Sim, estão aqui - Mostrei-lhe o envelope _Está tudo correto, exceto pela constatação da asma, mas isso vocês já sabiam, certo? -Vi os dois assentirem _O problema é outro, talvez vocês fiquem um pouco chocados... -Fui interrompido.

_Doutor, por favor, me diga o que há com meu filho.

_Bem, ele está grávido. – Seguiram-se dois minutos de silêncio, que foi findado pelo choro de Noah, não sabia se era de felicidade ou de tristeza. Porém, eu tive certeza de que era tristeza quando olhei para o rosto de sua mãe, que também tinha uma expressão triste. Me senti preocupado, eu esperava que fosse uma boa notícia (pelo menos foi uma boa notícia pra mim quando descobri sobre a minha gravidez). Me aproximei e o puxei para um abraço desajeitado.

_Ei...Está tudo bem, de acordo com os exames, a gravides não apresenta risco e eu posso indicar um bom médico para cuidar de você.

 

Noah Pov.

Eu não sabia como reagir àquela notícia, fiquei chocado por alguns minutos pensando em como prosseguir com aquilo, eu estava fora de casa, não conhecia muita coisa por aqui, não tínhamos ninguém, estávamos vivendo em um lugar que não era apropriado (já que era pequeno ao ponto de quase não caber duas pessoas, imagina três). Sem contar que o lugar fica em cima de um bar ao qual o dono nos ofereceu em troca de trabalho. Não tínhamos condições de cuidar dessa criança, nem nos manter conseguíamos. Eu queria estar feliz, queria muito, mas essa onda de tristeza e preocupação me impedia.

Inconscientemente, lágrimas rolaram descontroladas pelo meu rosto.

_E-eu...não sei...não sei o que fazer -Tentava falar enquanto enxugava minhas lágrimas _nós nem mesmo temos casa... -Não poderia criar o meu filho e do homem que eu amo num lugar como aquele, seria imperdoável.

_Espera... vocês não tem um lugar para ficar? -Ouvi o médico indagar. Alternava seu olhar entre nós. Quando minha mãe abaixou a cabeça, vi que seu olhar tornou-se terno. _Vocês podem ficar na minha casa.

Imediatamente minha mãe o olhou surpresa.

_EH...Como você deixa pessoas estranhas entrarem na sua casa? Além disso, seríamos um incômodo. 

_Não tem problema, minha casa é grande, vocês não serão um incômodo, incômodo é o meu amigo que está acampando na minha casa - Ouvi ele dar uma risada, não pude conter um sorriso. _ Eu tenho certeza que vocês não são más pessoas, e também eu já vi o Noah uma vez. Não aceito um não como resposta. -Afirmou confiante.

_Está tudo bem então - minha mãe se rendeu _mas com uma condição: nós pagaremos as nossas despesas. Está bem?

_Mas é claro - Sorriu e apertou a mão da mamãe _Assim que ele tiver alta (disse apontando para mim) vocês vão para a minha casa. - E antes que ele pudesse sai, disse-lhe um obrigado e ele saiu sorrindo.

Eu e minha mãe nos entre olhamos e não pudemos conter uma risada. Estávamos aliviados. Levei minha mão até meu ventre e sorri, eu teria um filho da pessoa que eu mais amo, Ryuu. Pude apreciar meu momento de felicidade e abri um enorme sorriso, recebendo um abraço de minha mãe.

______Dia______ seguinte______

Riku Pov

 

Fazia muito tempo que eu não recebia nenhuma notícia do meu bebe ou da minha irmã, eu nem sei quanto, mas para mim foram séculos. Fiz de tudo para procura-los, anunciei em todos os lugares que consegui, liguei, mandei mensagens, porém não obtive respostas. Até a polícia estava sem notícias. E sem contar o dia em que o Ryuuji disse o que aconteceu no aeroporto, eu fiquei completamente sem chão e a confusão tomou conta de mim, o meu bebê amava o Ryuuji, então, por que abandonar ele? Eu não conseguia entender.

Eu estava muito preocupado, a visão de encontra-los mortos em algum lugar desconhecido estava cada vez mais presente nos meus dias. Eu queria muito alguma noticia deles, nem que seja um sinal de fogo.

Não estava conseguindo conviver com tudo isso. Ainda bem que o Kazuma ficou ao meu lado todo esse tempo, eu até pedia pra que fosse à escola, mas ele não queria e eu agradecia internamente por isso.

Estava no meu quarto quando ouvi o Kazuma me chamar.

_R..riku, o telefone.

Desci correndo pensando em ser alguma notícia da minha família.

_Quem é? -Não sei por que perguntei se nem esperei que ele respondesse.

_Alô? O..oi...Tio Riku -Ouvi a voz do meu bebezinho. Uma onda de felicidade me invadiu.

_Noah...-Quase não consegui falar e já estava me derramando em lágrimas


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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