História Eu sempre te protegerei, My Lady - Hellp! Alya...

POV. Marinette

- Agora, é hora do show. - Eu disse rodando meu ioiô.

- Ora, sua.... Se você não vai ser minha, então não vai ser de mais ninguém- O Desencantado disse correndo, ou melhor, voando em minha direção. Suas asas afiadas como navalha me atacavam incessantemente, consegui desviar de alguns golpes mas outros passaram de raspão pelo meu corpo.

- Tenho que pegar a foto e capturar o akuma.- Falei em voz baixa. - TALISMÃ! - Gritei jogando meu ioiô para o céu. - Um Megafone?!? O que eu vou fazer com isso? Pensa Ladybug, pensa! - Tive uma idéia!

- Chat me desculpe por isso. Eu te amo. - Sussurei em seu ouvido. Depois gritei no megafone. - Brian esta me ouvindo? - "Lógico que ele está te ouvindo sua anta, você está gritando num megafone. Só um surdo não ouviria." Pensei batendo com minha mão na testa.

- Brian se foi, meu nome é Desencantado.- Ele respondeu.

- Brian eu sei que está aí, por favor lute, por mim. Eu te amo! - Gritei, "Como amigo" Completei em pensamento.

Ele voou em minha direção e então parou.

- Prove que você me ama! - Ele disse. Nesse instante colei meus lábios nos seus, mas mantive a boca fechada, foi como um selinho prolongado. Percebi que ele baixou a guarda, e peguei a foto com o akuma que estava no bolso de seu casaco.

- ISSO! - Gritei empurrando-o. Rasguei a foto.

- Não! - Ele gritou. - Matem Chat Noir. - Ele ordenou a uma de suas "Seguidoras".

- Chega de maldade akuma. Hora de aniquilar a maldade! Tchau tchau, borboletinha.

Antes que pudesse lançar o poder de meu Miraculous, ouvi um barulho ensurdecedor, logo depois senti algo se chocando contra meu corpo. "Respira Marinette, você consegue!" Pensei.

- Miraculous Ladybug.

Então cai...

POV. Adrien

Não de novo não, My Lady desmaiada na minha frente, de novo. Droga o que eu faço? Meu corpo todo coberto de cortes e sangue, muito sangue. O dela tinha alguns cortes superficiais mas, havia algo mais... UM TIRO! Ela tinha levado um tiro de uma das garotas que estavam com Brian. Não posso ir para casa, estou muito ferido meu pai e Nathalie certamente descobririam nosso segredo, e eles não entenderiam... Na verdade acho que meu pai usaria o fato de eu ser o Chat Noir para me exibir em suas criações e atrair mais clientes, definitivamente não era o que eu queria. Mestre Fu está viajando a procura do Miraculous do pavão... Pensa Adrien, pensa...

- Já sei! - Gritei.

POV. Alya

Era mais ou menos, 01:30 da madrugada. Eu acabei minhas tarefas da escola, dei uma revisada no Ladyblog e já estava me preparando para dormir, quando de repente ouço um barulho vindo da sacada da janela do meu quarto, quando abro a janela quase tenho um troço...

- SANTA LADYBUG! Chat Noir? Ladybug? - Perguntei confusa.- O que fazem aqui?

- Alya... Por favor nos ajude! - Chat Noir pediu com os olhos lacrimejantes. Só então percebi, ambos estavam muito feridos. Ele estava com ela desacordada em seus braços.

- Ah... Claro. - Corri para o banheiro, peguei o kitt de primeiros socorros e voltei para o quarto. - Ainda bem que meus pais não estão em casa, isso seria difícil de explicar. - Chat deu uma risada baixa.

- Obrigado! - Ele disse com uma voz rouca.

- Ah não há de quê! - Olhei para Ladybug, por sorte o tiro pegou de raspão em sua cintura, se a bala ainda estivesse alojada ali, seria um problema. Mas ainda havia uma coisa que eu não intendia. - Chat, posso te fazer uma pergunta? - Os brincos de Ladybug apitaram.

- Claro! - Ele respondeu.

- Por que eu? Com tantas pessoas mais qualificadas, como médicos, em Paris... Então, por que eu? Eu sou só a Alya.- O silêncio predominou em meu quarto por alguns instantes, até que Chat respirou fundo e...

- Tudo bem, acho que podemos confiar em você, afinal você é nossa amiga. - Ele disse.

- Amiga?!? Para tudo eu conheço vocês?

Antes que ele pudesse me responder, ouvi os brincos da Ladybug apitarem novamente e com isso ela voltou a ser a Marinette. Perai! Marinette?!?

- Mari? - Olhei incrédula. - Mas... Como?

- Sim! E não é só isso... - Chat disse tirando seu anel.

- Aaaaaaaaah! A-Ad-Adrien?!? - Fingi um desmaio e voltei a fazer o curativo na Mari.

- Me desculpe, queríamos te contar mas não podíamos.

- Hey! Não tá esquecendo de nada não? Cadê meu Camembert? - Vi um uma bolinha preta flutuando ao lado de Adrien.

- Ah! Que isso? - Gritei assustada.

- Plagg, prazer e você é...?

- Alya, prazer... Eu acho...

- Não liga não ele pode ser mal educado mas tem bom coração. - Haviam dois? Vi uma bolinha vermelha flutuando ao lado da minha amiga. - Oi Alya, você não me conhece mas eu conheço você, prazer meu nome é Tikki. A propósito você poderia me trazer alguns cokkies,por favor?

- E camembert!- Gritou Plagg.

- Por favor Alya desculpe esse idiota. Mas realmente ele precisa de queijo. - Disse Adrien.

- Claro! - Terminei fazer os curativos do Adrien e corri para a cozinha. - Aqui. - Disse estendendo uma bandeja com cokkies e outra com queijo.

Adrien e eu ficamos conversando, ele me explicou tudo, sobre os Kwamis, os Miraculous. Era muita coisa para absorver.

- Alya, por favor não conte para ninguém sobre nós... Você não pode postar no seu blog também. Eu contei pra você, porque confio em você.

- Claro Adrien, nem precisava pedir. - Fiz uma pausa.- Agora, pensando bem isso explica muita coisa... Como o fato de ela ter dormido na sua casa, vocês estarem mais próximos, ambos estarem sempre atrasados ou matando aula, e... Espera! Quer dizer que você, senhor Chat Noir/ Adrien, beijou minha amiga ontem no parque?

- Sim! - ele corou. - Naquele dia a pedi em namoro.

Ouvimos um gemido. Mari estava acordando.

POV. Marinette

Eu abri meus olhos, havia uma luz fraca, pisquei algumas vezes...

- Onde estou? - Perguntei. Senti um déjà vu.

- My Lady, meu amor... Estamos na casa de Alya- Disse Adrien.

- Oi Ladybug. - Ela deu uma leve risada. Ela sabia?

- Alya eu... Como você...? - Perguntei tentando me levantar.

- Calminha ai você ainda está ferida, fica calma o Adrien me contou tudo e eu não vou falar para ninguém amiga. Prometo! - Ela beijou os dois dedos indicadores fazendo um X na boca.

- Obrigado amiga! Eu te amo! - Eu disse.

Ficamos conversando um pouco depois fomos dormir. Acordei, olhei para o relógio que marcava 8:00, olhei pela janela do quarto da Alya, era uma linda manhã de sábado. Alya ligou para minha casa e para a casa de Adrien avisando que iriamos estudar até tarde e por esse motivo dormiríamos lá. Fiquei um tempo em pé na janela, apenas olhando como Paris era linda. De repende me senti tonta, voltei para a cama e me sentei, meu corpo se arrepiou e senti uma formicação no estômago, corri para o banheiro e comecei a vomitar...

Continua...