3:46 p.m. — POV Mily — no pátio — com Tomate.
— Fala sério Tomate, foi muito fofo da parte dele. — eu disse sorrindo.
— Uhum. — Tomate resmungou.
— Aff, você só fala "uhum"? Se você continuar assim eu vou começar a achar que você tá com ciúmes. — eu disse sorrindo desconfiada.
Tomate virou os olhos.
— Não é ciúmes, é que você falou desse cara o dia inteiro. — ele disse.
— Esse é o preço de ter uma amiga, querido. — eu disse rindo e batendo de leve em seu ombro.
Ele riu.
Alya se aproxima.
— Miga, desculpa aquele dia que eu duvidei de você. — disse ela triste, de cabeça baixa.
— Tudo bem, miga. Eu tinha até esquecido. — eu disse dando um pequeno sorriso.
Nino e Adrien chegam.
— E aí, gente? — disse Nino — Bela apresentação, einh Mily?
Sorri.
— Verdade, Nino me contou tudo. Uma pena que eu não pude ver isso. — disse Adrien.
Chloé veio em nossa direção junto com sua sombra, mais conhecida como Sabrina.
— Vish, olha quem tá vindo aí. — disse Alya.
— Emily Trouxa Soares, isso não vai ficar assim! — Chloé disse me empurrando com o dedo — Você vai pagar por isso. Você também Tomate Seco.
— Chloé, chega. Você já foi massacrada hoje. — disse Adrien rindo.
— Sem contar que pra mexer com eles, você vai ter que passar pela gente primeiro. — disse Alya ficando frente a frente com a Chloé.
— É! — disseram Adrien e Nino cruzando os braços.
Chloé gruniu e foi embora.
Nós 5 rimos até chorar.
4 p.m. — POV Adrien— em seu quarto.
— Foi muito engraçado ver a cara da Chloé. — disse Plagg rindo enquanto comia seu queijo. Ele deveria ser um rato, na minha opinião.
— Foi mesmo. — eu disse rindo — Plagg, acho que vou passar na casa da Mily hoje. Quer dizer, o Cat Noir vai.
— Pra quê? — ele perguntou confuso.
— Pra ensinar ela a ser a LadyBug, como o mestre Fu disse. — eu disse.
— Tá. Que horas? — Plagg perguntou comendo seu último pedaço de queijo.
— De madrugada. — eu disse.
Plagg me olhou como se eu fosse um ET.
— De madrugada?! — ele perguntou. Ri.
— Sim, gatos são noturnos. — eu disse rindo — Mas por que tantas perguntas?
— Curiosidade. — ele disse se deitando em minha cama.
POV Mily — em sua sala — com Meg e Nathaniel.
Estávamos assistindo um filme muito chato que eu nem sei o nome é não tínhamos assunto. Eu não podia contar pra Meg que o Cat Noir invadiu a sala de aula no meio da minha apresentação.
— Meg, podemos ir em... Sei lá, no shopping? — perguntei.
— Tá, podem ir. Mas não voltem tarde. — ela disse.
— Okay. Bye. — eu disse puxando Tomate.
Nós andamos até uma praça ali perto.
— Não aguento mais andar. — eu disse enquanto nos sentávamos em um banco.
— Mas mal saímos do seu bairro! — disse Tomate rindo.
— Eu sei. — eu disse rindo.
Ao longe vimos a senhorita Chamack, repórter da TVi, com seu câmera. Ela estava correndo na nossa direção. Eu e Tomate nos entreolhamos do tipo: "que?".
— Senhorita! Senhorita! Você é a Emily? — ela perguntou quase sem fôlego.
— Uh... Sim. — eu disse confusa.
— Tem um vídeo no Lady Blog em que Cat Noir diz ser seu amigo. O que tem a dizer sobre isso? — ela perguntou estendendo o microfone pra que eu respondesse.
Meu Deus, a Alya estava filmando?!
— Vem, Mily! — disse Tomate me puxando.
Saímos correndo dali.
— Senhorita! Senhorita! — Senhorita Chamack gritava provavelmente correndo atrás da gente.
Eu e Tomate nos escondemos atrás de um carro.
— Vamos voltar pro meu prédio. — eu disse — Tikki, transformar!
Abracei Tomate de lado e pulando de prédio em prédio voltamos para meu apartamento.
— Pronto, vamos ficar bem se ficarmos aqui. — eu disse sentando em minha cama.
— "... Ela está roubando as vozes das pessoas e deixando elas mudas. Parece ser a Najda Chamack e..." — ouvimos da TV da sala.
— O que?! — perguntei — Tenho que voltar.
Tomate assentiu.
Voltei à praça e ainda em cima de um prédio próximo observei a akumatizada.
— Ela captura a voz das pessoas que falam próximo a ela. — pensei alto.
— Interessante. — disse Cat Noir me assustando.
Ele riu.
— Filho da mãe. — eu disse rindo também — Cat, é o seguinte: aconteça o que acontecer, não fale perto do microfone dela. Okay?
— Okay. — ele disse.
— Então vamos. — eu disse.
Pulamos do prédio a mais ou menos 3 metros da "Úrsula".
— Então o gato e a joaninha vieram brincar? — ela disse rindo maleficamente — Você! — ela apontou pra um cara com uma câmera e vestindo roupas em que as suas cores combinavam com a da senhorita Chamack — Cuide deles.
Ela saiu andando tranquilamente enquanto capturava vozes.
— A Senhorita Voices quer suas vozes! — o câmera disse avançando devagar.
Como assim dois akumatizados de uma vez só? Quais será que são os poderes desse cara? Onde está o akuma dele?
— Que foi LadyBug? O gato comeu sua língua? Dá tchauzinho pra câmera. — o cara disse. Acho que eu estava vermelha.
Eu e Cat Noir o atacamos, conseguimos tirá-lo do caminho e corremos pra pegar a Senhorita Voices.
— Pra onde ela foi? — Cat Noir perguntou.
— Provavelmente pro meu apartamento, já que isso é culpa minha. — eu disse me sentindo extremamente culpada.
— Depois explico. — falei — Aqui, chegam... — eu parei de falar ao perceber que meu apartamento pegava fogo — MEG!
Eu subi no prédio e entrei pela janela do meu quarto, sendo seguida pelo Cat Noir.
Estava tudo queimado, não dava pra salvar quase nada.
— Fica tranquila, seu talismã pode salvar seu apartamento. — Cat disse tentando me dar esperanças.
Corri para o resto dos cômodos procurando Meg. Eu nem me importei se ia me queimar ou não.
Achei Meg no chão da sala. Ela tinha apenas ferimentos leves, mas estava desanimada.
— Meg! Meg! — gritei balançando ela — Tia acorda, por favor!
Eu comecei a chorar.
Cat Noir me levantou.
— Vamos tirá-la daqui. — ele disse pegando ela no colo. Assenti.
Tia Meg é bem magra, então não fiquei tão surpresa.
Saímos dali tampando a boca já que tinha muita fumaça.
— Pra onde vamos levá-la? — Cat Noir perguntou.
— Pra casa do Nathaniel. — eu disse.
— Tá, eu levo ela. Você vai derrotar a Senhorita Voices. — ele disse e eu assenti.
Ele saiu correndo pra casa do Tomate.
Olhei para minhas roupas. Eu estava intacta. Amei isso.
Minutos depois eu achei a Senhorita Voices ainda andando tranquilamente pelas ruas. Pulei em sua frente.
— Talismã! — gritei pronta pra perder a voz.
Um imã bem grande caiu em minha mão e com ele puxei seu microfone. Jogando ele com força no chão em seguida.
Capturei o akuma e joguei o talismã pra cima.
— Miraculous, LadyBug! — cochichei.
Tudo voltou ao normal. Quer dizer, quase tudo.
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