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História Eu sou a LadyBug? - Ressuscitant


Escrita por: Mad_Wonderland

Notas do Autor


Hey miraculers,
A fanfic está se aproximando cada vez mais do final, quer dizer... Da segunda temporada.
Eu amei escrever esse cap, espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 9 - Ressuscitant


Fanfic / Fanfiction Eu sou a LadyBug? - Ressuscitant

9 p.m. — POV Nathaniel — Chegando em casa
Entrei e vi meus avós no sofá dá sala.
— Vó, você não disse que meus pais tinham morrido em um acidente de carro?! — perguntei nervoso.
— Sim, querido. Mas por que isso agora? — ela respondeu ela me irritando mais.
— Eu sei de tudo! Não minta pra mim. Minha mãe era a Megan e ela tá morta! — eu disse subindo pro meu quarto.
3 Dias depois — 4:50 p.m. — POV Mily — em seu quarto.
Velamos e enterrados minha tia. Todos os meu amigos estavam lá, mas quem me deu mais atenção foi o Adrien.
Depois de tudo os avós do Nathaniel fizeram questão de que eu fosse morar com eles e meus pais apoiaram a ideia, então agora estou arrumando minhas coisas porque ainda hoje irei pra lá.
Ouvi um barulho na janela.
— Oi, Mily. — disse Cat Noir.
— Oi. — eu disse sem olhar pra ele, tentando limpar as poucas lágrimas que escorriam pelo meu rosto.
— Fiquei sabendo da sua tia. Sinto muito. — Cat disse e me virou pra ele — Como você está? — ele estava realmente preocupado. Voltei a chorar — Ah não, vem cá. — ele me abraçou acariciando meu cabelo — O que você tá fazendo?
Ele desfez o abraço.
— Arrumando minhas coisas pra ir pra casa do Tomate. — eu disse enxugando minhas lágrimas — Antes da Meg morrer ela nos contou que o Tomate é meu primo, filho dela.
— Isso é sério?! — Cat perguntou parecendo feliz e depois tentou disfarçar.
— Sim. Agora eu vou morar com ele e os avós dele. — eu disse voltando a arrumar minhas malas.
—Quer ajuda? — Cat perguntou olhando pras malas.
— Não precisa, já tô acabando. — eu disse colocando as últimas roupas na mala. Olhei para uma foto em cima da minha cama, era meu e da Meg. Peguei-o e o abracei — Ela faz tanta falta.
— Eu te entendo. — Cat Noir disse olhando pro chão.
— Entende? — pensei um pouco — Ah, a Marinette.
— Também. — ele disse meio baixo.
— Quem mais? — perguntei.
— Minha mãe. Não sei se ela morreu, ela desapareceu — ele disse com olhos marejados — ela sumiu a 5 anos. Vamos mudar de assunto?
Assenti e guardei a foto na mala.
— Tenho uma pergunta. — eu disse me sentando  na cama. Me lembrei que essa frase é muito falada pelo Cat Noir e sorri internamente.
— Tá, faça. — ele disse se sentando ao meu lado.
— Você me conhece na "vida real"? — perguntei fazendo aspas com os dedos.
— M-mas por que q-quer saber? — ele perguntou coçando a nuca nervoso.
— Responde, por favor. — pedi.
— E-eu... Na verdade... Uh... — ele tentou dizer. O olhei esperando que continuasse — C-conheço.
— Sério?! — perguntei surpresa — De onde?!
— Opa! Opa! Calma aí, princesa. — ele disse se levantando — Não pretendo te contar quem eu sou agora.
— Por que não? — perguntei frustrada.
— Porque... — Cat Noir foi interrompido por gritos vindos da rua.
Corri até a janela.
Vi uma pessoa se transformar em outra enquanto sugava uma pessoa mais próxima. Ela só tocou no homem.
— Akumatizado. Muda sua imagem para a de outra pessoa e as suga. — pensei alto — Tikki, transformar! Vem, Cat. — eu disse pulando dá janela.
Quando chegamos no chão a pessoa se transformou em duas na nossa frente.
— Você só pode estar de brincadeira. — disse Cat Noir impressionado assim como eu.
— Cat! Pega um que eu pego o outro. — eu disse correndo atrás de uma das duas pessoas.
POV Adrien
Eu estava atrás da pessoa, que no momento era um homem. Ele se tornou a LadyBug, a Marinette.
— Senti sua falta, Cat. — ele disse se aproximando de mim.
— Bug-Boo? — eu estava confuso e paralisado.
Ela sorriu.
— Sentiu minha falta também? — ela perguntou ainda vindo até mim.
— Sim, mas... É assim que consegue se aproximar! Se tornando pessoas queridas que já morreram pra conseguir confiança! — eu finalmente raciocinei. Me afastei.
Ela resmungou algo, parecia nervosa, em seguida se transformou em uma garota de cabelos negros e com roupas com desenho de caveira, provavelmente sua forma original.
— Todos vão pagar. — ela disse com uma voz rouca assustadora.
— Pagar pelo quê? — perguntei confuso.
— Pelo assassinato dá minha mãe. E você vai me dar o seu Miraculous! — ela disse correndo até mim.
Eu desviei e ri quando ela errou. Ela se levantou e tentou pegar meu anel. Dei uma rasteira nela e ela caiu de novo, foi muito engraçado.
Olhei ao redor e vi um monumento ali perto. Corri até lá e como esperado ela correu atrás de mim.
— Cataclimo! — eu disse e bati a mão no monumento fazendo ele cair por cima da garota prendendo-a — Opa, desculpa aí. — eu disse irônico rindo.
Corri pra ajudar a Mily.
POV Mily
Perdi a akumatizada de vista e neste momento eu estava frente a frente com minha tia. Eu não estava acreditando.
— Tia. — eu disse começando a chorar. A abracei.
— LadyBug, não! — ouvi Cat Noir gritar.
Essa é a última coisa que me lembro antes de apagar.
POV Adrien
Eu puxei a Mily dos braços daquela caveira ambulante. Ela estava começando a desaparecer e agora estava desmaiada.
Essa garota conseguiu ser mais inocente que eu.
Corri e coloquei ela atrás de uns arbustos, estava bem escondida.
Percebi que ela segurava um par de luvas, era o talismã.
— Se não pode tocar, não pode me pegar. — pensei alto sorrindo. Peguei seu yo-yô. — Vou pegar isso emprestado.
Fui até a garota e comecei a pensar em como colocar as luvas nela.
— Me dê o seu Miraculous! — ela gritou muito, mas muito nervosa mesmo. Essa garota saiu dos meus pesadelos.
— Pode vir, suga-suga. — eu disse sorrindo desafiador.
— Suga-suga?! — ela gritou, quase deu pra ver chamas em seus olhos — Eu sou a Ressuscitant!
— Tá, desculpa aí. — eu disse e a enrolei com o yo-yô colocando as luvas nela em seguida.
Ela se transformou em LadyBug de novo.
— Não vai me machucar, vai Cat? — ela perguntou me irritando — Eu te amo.
— Você não é a LadyBug! — eu disse perdendo a cabeça e nem vi quando a ataquei com minhas garras perfurando sua barriga.
Ela paralisou e dos ferimentos começou a jorrar sangue.
Olhei rápido pra ela e percebi que ela usava um colar. Peguei-o e o quebrei.
Com um pouco de dificuldade eu peguei o akuma e joguei o talismã pra cima.
Mily vai me matar.
5:54 p.m. — POV Mily — Em seu quarto.
Abri os olhos e senti minha cabeça doer. Me sentei e vi Cat Noir quase pulando da janela do meu quarto.
— Cat. — chamei.
— Mily! — ele disse se assustando  — Agora não é uma boa hora pra você acordar.
Seus pés começaram a emitir luz, como raios e essa luz subiu até sua cabeça fazendo ele destransformar, enquanto ele murmurava coisas que não entendi.
— Adrien?! — eu estava surpresa.
— Surprise! — ele disse forçando um pequeno riso. Ele se sentou em minha cama — Droga. Isso não devia ter acontecido.
— Fica tranquilo, pode confiar em mim. — eu disse dando um sorriso. Pensei um pouco — O que aconteceu depois que eu abracei a Meg?
— Ela era a Ressuscitant, a akumatizada. Por que a abraçou? — ele perguntou.
— Eu sabia que isso era estranho, mas mesmo assim eu a abracei. Não sei o que deu em mim. —eu disse triste — Mas como a derrotou?
— Peguei seu yo-yô. — ele disse somente como se escondesse algo.
— Quero detalhes. — eu disse.
Ele me contou a triste história em que ele mata a akumatizada com as garras e deixa ela no local pra me levar pra casa.
Contei até cem, respirei fundo 5 vezes pra não dar na cara dele.
— Você fez o quê? — perguntei tentando manter a calma — Seu idiota! Não se mata um akumatizado! Como Paris vai ver a gente agora?! Como vão confiar na gente?! Você tem algum tipo de problema?! Você por acaso já viu a Marinette matar um akumatizado?!
— Tecnicamente ela não morreu... Ainda. — ele disse dando um sorriso sem graça.
— "Não morreu ainda". — repeti — Você ainda não entendeu o que fez, não é?
— Eu só machuquei a akumatizada. Ela era má, eu contribui para com o mundo. — ele disse fazendo cara de inocente.
— Tikki, transformar. — eu disse só pra ela ouvir. Ela me olhou preocupada, mas foi obrigada a me obedecer.
Eu o enrolei com o yo-yô e o puxei pra perto.
— Ela só estava akumatizada!!! Ela não é má! Você matou uma pessoa inocente! — eu disse chegando cada vez mais perto.
Ele me beijou. Foi quase um calmante.
— Você fala demais. — ele disse rindo.
— Idiota. — eu disse vermelha, segurando um sorriso.
O celular dele toca.
— Poderia me soltar pra eu atender, por favor? — ele perguntou sorrindo.
Soltei-o.
— Alô... Oi Nathalie... Sim, a aula acabou de acabar... — ele fez uma careta — Já estou saindo, só vou trocar de roupa. — ele disse pra tal "Nathalie" e já desligou — Tenho que ir.
— Tá, mas quem é Nathalie? Sua madrasta? Não sabia que o sr. Agreste tinha se casado.
— Não, ele não se casou. Nathalie é a nossa governanta. — ele explicou — Plagg.
Um gato bem pequeno apareceu de dentro da sua jaqueta. Adrien deu um pedaço de queijo a ele, que o devorou em pouquíssimo tempo.
— Então esse é o Plagg? — perguntei sorrindo simpática — Olá, Plagg.
— Olá, Mily. Olha, o que é aquela coisinha brilhante ali? — Plagg disse se distraindo legal. Ele foi em direção a um globo de neve que estava em cima da minha cama.
— Desligar. —eu disse baixo e Tikki saiu do meu Miraculous.
— Plagg, não mexa! — disse Adrien puxando ele — O Plagg é pior que criança.
Ri.
—Tikki, olha quem está aqui. — eu disse sorrindo pra ela.
— Mily, preciso ir. — Adrien disse.
— Por favor, espera só mais um pouquinho. — pedi.
— Oi Plagg, estava com saudades. — disse Tikki.
— Tikki! —Plagg disse e a abraçou.
Que fofura, sério.
— Tudo bem, outro dia vocês se vêem. — eu disse puxando Tikki — Tchau, meninos. Depois a gente conversa, "Adrien Noir". — o olhei séria.


Notas Finais


Final alternativo:
Adrien: Não queria matar! Apenas ferir gravemente!
Mily: Agora você virou o Dobby por acaso?


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