História Eu sou Alaska - Dia de mudança.

Sim, Alaska, como o estado, só que com a letra "K" no lugar do "C". Eu nasci no dia 31 de Dezembro, de 2000 em Orlando, Florida. Meus pais são biologos brasileiros (E, infelizmente, são apaixonados pelo Alasca). Com doze anos, eu fui morar em Dallas, Texas, para uma pesquisa dos meus pais. Lá, na minha antiga escola, era tudo completamente diferente, as pessoas eram mais "humildes", eu tinha mais amigos, tinha uma melhor amiga, Kendra. A gente infelizmente parou de se falar, perdemos o contato? Nada disso, no final de 2015, ela resolveu se afastar porque seria melhor para nós duas. O que aconteceu depois? Ela se mudou pra um fim de mundo, o qual eu não sei onde fica.
Atualmente, em 2016, eu estou morando em Dallas, mas amanhã, vou me mudar para Orlando, minha cidade natal, se Deus quiser, vou reencontrar alguns amigos que eu tenho absolutamente nada de contato, mas vida que segue, vivi 15 anos (quase 16) sem eles, não vai ser agora que eu vou precisar deles.
Dia 03/09, sabádo
07:00
Dia de mudança
1.756 quilômetros de Dallas à Orlando. Eu estava nervosa, não sabia como seria o dia de amanhã, como seria a escola em Setembro. A única coisa que eu sabia era onde iríamos morar, e meu nome.
Chegando em Orlando, minha mãe, Cherry e meu pai Steve, começaram com as perguntas:
-Alaska, preparada? Nova cidade, nova escola, nova vida... -Disse minha mãe enquanto me olhava pelo retrovisor (Sim, ela que dirige.)
-Já morei aqui. Ja morei em uma "nova cidade", já entrei numa "nova escola", já tive varias "novas vidas". - Respondi com um tom meio irônico. - Eu to super preparada. - Terminei. Embora eu não estivesse bem, não estivesse preparada, não era isso que eu dizia quando me perguntavam. 
Logo meu pai, me corrigindo, disse:
-Não, filha. Você morou em duas cidades, entrou em duas escolas, e agora, sera a primeira "nova vida". Então, se quiser, pode admitir que está nervosa e eu relevo essa sua falta de educação.
Eu ri, coloquei meus fones, e me desliguei do mundo enquanto eles me xingavam, falando que eu estava "debochada".