História Eu sou um Malfoy - Quem é você?

Numa rua quase deserta de noite uma mulher elegante saia de uma loja na parte trouxa de Londres ela buscava um ponto escuro para que pudesse aparatar de volta a sua mansão quando atravessava a rua seu sapato quebrou o salto ela parou para que pudesse ver o estrago um motorista bêbado veio em sua direção ela não tinha tempo para pegar sua varinha então apenas se preparou para o impacto ,esse que nunca veio o motorista assim como seu carro estava congelado a poucos centímetros dela então o carro se arrastou e bateu  em uma arvore do outro lado da rua pela força do impacto dificilmente o motorista poderia ter sobrevivido.

Narcisa Malfoy estava confusa pelos próximos segundos até que ela se deu conta de que era magia alguém à havia salvo ela se virou rapidamente e viu um menino pequeno e maltrapilho não poderia ter mais que 5 anos ele se preparava para correr quando ela gritou:
-espere quem é você?
-por favor senhora não me entregue para a polícia.
-acalme-se meu bem por quê eu lhe entregaria para a polícia.
-a senhora não está assustada eu sou uma aberração.
-não meu bem você não é uma aberração você é uma preciosidade que salvou a minha vida jamais esquecerei, a onde estão seus pais?
-eu não tenho pais meus parentes me abandonaram aqui por causa
disso.
-como é seu nome?
-Harry
foi a última coisa dita antes que a criança desmaiasse Narcissa o pegou antes que caísse no chão ela o segurou contra o peito e naquele momento ela se sentiu mãe do pequeno Harry.

Narcisa tinha acabado de aparatar em sua mansão ela segurava a criança em seu colo enquanto gritava ordens a todos os elfos da casa ,seu marido Lucius ouvindo toda a agitação desceu a escadas para descobrir o que estava acontecendo se encontrou a frente de uma cena inusitada sua amada entregava uma criança suja com vestes rasgadas para um elfo mandou o limpar e levar para a suite de hóspedes .
-Cissy quem é essa criança?
-seu nome é Harry .
-cadê seus pais ? Por que ele está tão sujo?  Onde o encontrou?
-ele não tem pais pelo que me contou foi abandonado pelos parentes e o encontrei na parte trouxa de Londres.
Enquanto ela falava as expressões de Lucius foram de pena a repulsa .
- você trouxe um trouxa para a mansão por qual razão apenas por que era órfã .
Narcisa suspirou então pegou a mão de seu marido e olhou bem em seus olhos lhe deu um beijo em seus lábios com ternura
-Cissy não faça isso você sabe que consigo ficar bravo quando você me olha com tanta doçura.
-venha Luc vou te contar tudo mas me prometa que irá escutar tudo e depois poderá me falar o que acha.
-eu prometo
-você sabe que fui aquela loja encomendar meu vestido para o baile essa visita se estendeu mais do que eu tinha percebido quando sai da loja estava já bem escuro eu estava atravessando a rua meu salto quebrou quando fui tira-lo veio um carro correndo em minha direção não tinha como eu me salvar então antes que ele batesse em mim essa criança parou o carro e desviou ele de mim sua magia era muito forte Luc ele me salvou e nem me conhecia ele achou que iria entrega-lo para polícia assim ele desmaiou nos meus braços e eu não sei se foi de fome ou cansaço ou qualquer outra coisa

Até o final da história Lucius ficou em silêncio e observou como as lágrimas desciam em seu rosto.

-tudo bem minha linda ele pode ficar até estar totalmente curado então veremos o que faremos com ele.
-obrigado Luc
-não foi nada Harry será muito bem cuidado aqui, por que ele salvou uma das melhores coisas da minha vida eu não sei como viveria se algo te acontecesse.
Narcisa o abraçou com delicadeza e susurrou um 'eu te amo' assim como ele sorrio e retornou um 'eu sei' não era raro eles serem carinhosos ambos achavam que tinham muito sorte por ter um ao outro.

Harry estava deitado inconsciente ele tremia e suava muito Narcisa ao entrar no quarto sentiu um aperto no coração Lucius estava atrás dela ao perceber sua angustia segurou sua mão eles se aproximaram da cama Lucius pode ver como a criança é linda sua pele branca e seu cabelo já arrumado obra dos elfos que tiveram trabalho para tirar toda a sujeira do menino .

Lucius

Não perdi tempo fui até a lareira e chamei Severus.
-Severus eu preciso de sua ajuda e por favor traga suas poções .
-Lucius o que está acontecendo é meu afilhado ele está doente?
-não Sev Draco está bem, por favor só faça o que lhe pedi explicarei tudo depois.
Severus saiu de sua lareira com elegância Lucius o levou a criança ele lhe poupou de perguntas e começou a lançar feitiços de diagnóstico e alguns já para melhor o estado de saúde do menino .
Quando ele terminou Harry já estava bem melhor não tremia mais e não se contorcia de dor.
Parecia que estava em um sono profundo .
Eles deixaram Cissy com Harry e
foram ao escritório de Lucius se sentaram então Severus perguntou .
-quem é aquele menino ?
-ele salvou Cissy de um carro na parte trouxa de Londres e não ele não é sangue -ruim ele parou o carro com magia ele falou que não tinha pais foi abandonado pelos parente seu nome é Harry.
Severus olhou pra Lucius e falou:
-ele irá ficar bem, eu estabilizei sua febre terá que ficar em observação por conta de seu alto nível de desnutrição mas já estou cuidando disso.
-obrigado Sev.
-creio que meu quarto está no mesmo lugar ainda já que terei que ficar aqui.
-sim é claro está tudo como você deixou.
-certo
Severus se retirou e foi para seu quarto na mansão era bem aconchegante tinha uma cama de casal um guarda roupa marrom cortinas verdes um banheiro padrão e uma sala onde fica seu laboratório embora raramente ele ficava na mansão Luc e cissy fizeram questão que ele estivesse bem acomodado.
Ele se sentou em sua poltrona não conseguia tirar a criança da cabeça tão pequeno frágil e ao mesmo tempo poderoso ele tinha certeza que o pequeno Harry mudaria suas vidas.

Dois dias se passaram Harry abriu os olhos lentamente para se acostumar com a claridade logo ele percebeu que estava deitado em algo confortável e macio diferente da caixa que ele dormia na rua a sala era decorada ele virou a cabeça lentamente viu um homem vestido de preto mistuando alguns liquidos em vários frascos ele é bem ágil.
- o senhor parece ser muito bom no seu trabalho - Harry falou ainda bem rouco.
O homem se virou para ele parecia surpreendido mais logo voltou a máscara habitual .
-por que diz isso? -perguntou calmamente.
-a forma como mistura os líquidos como olha para isso essa é a razão senhor.
O homem assentiu mas não falou nada.
-senhor se me permite perguntar a onde eu estou?
-está na mansão Malfoy você se lembra da mulher que você salvou?
-eu estou preso eu juro que não vou fazer mais aquilo por favor senhor me deixe ir.
Severus viu o medo naqueles olhos verdes pareciam tão familiar e mesmo tempo não
-acalme-se criança você não está preso estamos cuidando dos seus ferimentos e quanto a ter salvo Narcisa você não fez nada de errado pelo contrário somos muito gratos a você.
- eu sou um anormal por isso minha família me deixou.
-seus pais?
-não eles estão mortos meus tios eles me deixaram na cidade e Falaram que não queriam anormais com eles eu fiquei sozinho.
-escuta pequeno você é um assistente assim com eu você pode fazer mágica quer ver?
Harry balançou a cabeça ainda com medo o homem pegou sua varinha e disse lumos e uma luz azul saiu dela lágrimas desciam do rosto do menino.
-viu só seus tios que são uns inúteis me promete que nunca mais vai se chamar de anormal.
Harry sussurrou um sim e Severus começou a lhe contar de mundo mágico e de tudo que achava importante Harry já estava sorrindo quando uma mulher entrou e correu lhe abraçar a fazia carinho em seu cabelo e agradecia Harry se sentiu incomodado mais gostou de ser abraçado por ela.
Ela se sentou na cama ao lado dele e disse:
-sou Narcisa Malfoy e esse é meu marido Lucius .
Harry olhou para o homem loiro que estava em pé e observava a cena ele tinha vestia roupas que na opinião de Harry lhe empunhava respeito e assim como sua esposa.
Ele se sentou na cama delicamente e disse.
-muito prazer senhor e senhora Malfoy lhes ofereço meus agradecimentos por cuidarem dos meus ferimentos e me receberem em sua casa.
Todos os presentes olhavam para o menino escandalizados como podia uma criança falar de modo tão sofisticado eles ficaram sem palavras então o menino sorrio e se virou para o terceiro adulto na sala.
-ainda não me disse seu nome senhor.
-Severus Snape.
-pois bem eu sou Harry -disse alegremente lembrando a todos que era uma criança alí.
Narcisa perguntou:
-Harry alguma vez seus parentes mencioram seu sobrenome.
-sim eles faziam questão de me diferenciar deles então só me chamavam por ele.
-é Potter meu nome é Harry Potter.