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História Eu sou você! - Cap. II


Escrita por: Docy

Capítulo 2 - Cap. II


O que é melhor do que dormir? Talvez nadar... Esses eram os pensamentos de Percy Jackson ao ouvir uma música irritante tocar ao fundo de sua mente. Em sua cabeça esta música estava sendo cantada por uma mulher robusta, vestida como um vikings e com os cabelos grossos enrolados abaixo da orelha.

Em sonho, piscou confuso. Por que diabos, essa música que dá vontade de morrer?

Mas como dormir estava melhor, ignorou a mulher e sua cantoria e se focou em imaginar-se realmente dormindo. Uma piscina gigante inteira para ele, onde poderia nada sem se preocupar com crianças irritantes pulando na água... Sente um calor no lado esquerdo rosto. Aos poucos o calor aumenta ficando insuportável. Com uma coragem inexistente, puxa o edredom que o cobre para o rosto. Mas não adianta mais, aquela posição perfeita que estava segundos antes, agora não mais existia e ele não conseguiria pegar no sono novamente e como estava com vontade de ir ao banheiro...

Restando apenas converse-se que está acordado, Percy abre os olhos lentamente e com muita preguiça. Encara o teto. Um teto branco. Hummm...Desde quando o teto do seu quarto é branco? Hummm...o teto não era acinzentado?

Ok, Percy, você está nessa casa a apenas dois dias, deve ser sua imaginação. O teto sempre foi branco e pronto!

Conta mentalmente a distância do banheiro a sua cama. Quantos passo teria que dá até chegar lá?

Sai da cama arrastando-se praticamente caindo ao fazer isso. Com as duas mãos, toca o chão para não desabar mais.

“Eu tenho mãos de garota!” — Pensa rindo de si próprio, — “Mãooosss de garoootaaa!” Ele estava parecendo um bêbado. Mas quem não parece ao acordar? — “Ou eu posso ainda está sonhando.”

Sentou no chão, encostando-se na cama, que achou menor que a sua, mas resolveu ignorar — Ergueu as mãos na altura do rosto. Sente uma seve canseira nas costas. E levar a mão (feminina) ao local incomodo, sentiu fios longos, pegou alguns os trazendo ao seu campo de visão. “Ouou...estou loiro! Legal!”

Percy ficou brincando com os cabelos.

E pela primeira vez notou o quarto em que estava. Um quarto de menina e simples, mas bem organizado. Tem um cheiro bom. Enormes estantes repleta de livros (para que tanto livros?!), uma mesinha com o notebook e alguns papeis e desenhos espalhados de forma organizada. Um guarda-roupas ao lado na parede próximo a um porta (talvez o banheiro?), um espelho de corpo todo. Mas tudo parecia te um ar profissional.

“Por que eu estou sonhando que sou uma velha?”

Rir mais de si. Ele já tinha tido milhares de sonhos estranhos, incluindo sonhar que era a Ariel! Mas isso já estava real de mais.

Levantou-se. Tonto, volta ou chão. Sente uma dor na bunda e outra nas costas onde bateu na cama.

“Estranho! Não sabia que sentimos dor quando se está sonhando!”

“Mas não sentem, seu idiota!”

Pensando nisso, belisca o braço esquerdo.

— Ai! — Se esquece da dor rapidamente, até por que: O QUE ACONTECEU COM A SUA VOZ?” — Álo? Álo, som? — Ele está com voz de garota? Espera: nem quando ele sonhou sendo a Ariel sua voz tinha mudado! — Que porra é essa agora?

Levanta rapidamente, não mais indo ao chão, e examina o próprio corpo, passando as mãos por ele todo.

Cabelo, nariz, boca, braços, mãos, olhos, orelhas, sobrancelhas, seios dedos, joelhos, coxa, espera! Seios? Desde quando Percy Jackson possui seios?

Corre até o espelho!

— Ótimo! Eu sou uma menina!

Até esse momento ele já tinha se convencido que não mais era um sonho. E sim, ele estava muito confuso (como sempre!) e louco para saber o que raios estava acontecendo.

— Sou uma menina de dar medo! — Ele está virando o rosto para os lados, vendo e analisando o perfil da garota. — Esses olhos devem fazer qualquer cara sair correndo. — Com os dedos, puxa a região a baixo dos olhos para ver a cor melhor, um cor cinza, como o céu antes de uma tempestade tropical.

Então o que ele faria agora?

Optou para o que qualquer cara faria se estivesse em seu lugar: olhar para o corpo em que está.

Começou retirando a parte de cima do pijama que consistia em um shorts curso amarelo e uma blusa combinando.

— Hummm... — Ele estava gostando do que estava vendo. Seios tamanho médio, corpo magrinho... colocou a blusa, mesmo querendo ver mais, porém lembrou-se de que se é uma mulher, então seu dotado “amiguinho” não estaria mais ali...e por enquanto preferia acreditar que não era bem assim. Mas o maior motivo para não ter continuando o seu “tur” por aquele corpo estranho, foi por que ouviu passos do lado de fora, alguém estava se aproximan...antes mesmo de terminar o pensamento, a porta se abre.

Uma mulher muito bonita, vestida formalmente com um terninho preto sobre blusa branca, cabelos loiros presos para trais, maquiagem básica e com um celular entra no quarto, olha para Percy e faz cara feia.

— Annabeth, você ainda está assim? — Olha para o aparelho em mãos — Você tem dez minutos para se aprontar e descer, ou deixo você ir a pé para a escola. — Do mesmo jeito que entrou saiu e batendo a porta.

Percy fica parado onde está. E a única coisa que está em sua cabeça é: Vou para a escola sem tomar café da manhã?!

— — —

Em exatos nove minutos, Percy está ao lado da mulher, que supôs ser a mãe da garota dona do corpo que está ocupando no momento.

E Jackson não fazia a menor ideia como se sentia. Se ficava orgulhoso de si por ter finalmente conseguido colocar o sutiã (Como mulheres aguentam isso? É difícil de colocar e ainda incomoda, ele já estava sufocando!) ou se entrava em desespero.

Escolheu entrar em desespero. Mas só intimamente, tinham medo de que a mulher, que gora estava dirigindo, o lançasse um olhar mortal e o transformasse em uma barata.

Percy foi deixado em frente a uma escola enorme, sequer sabia onde estava, sendo novo na cidade, não tinha tido tempo para conhece-la melhor. Só esperava que aquela mulher de dar medo venha busca-lo.

— Bem! Mas se essa tal Annabeth estuda aqui, logo algum amigo dela vai vir falar comigo. — Resmunga sozinho.

Segura firme na mochila super pesada e caminha na mesma direção dos demais alunos olhando perdido para os lados. Nada! Ninguém!

Para repentinamente ou ver alguém bastante familiar se aproximar. Tão familiar...

— Deus! Sou eu! — O corpo de Percy o puxa pelo braços.

— Não diga nada! — Como é estranho, ele estava ouvindo a si próprio falar.

Continuou sendo puxado para detrais da escola. Percy, melhor: o corpo de Percy, encosta-se na parede, tapa os olhos e depois cruza os braços.

— Só para me certificar. — Fala — Você é Percy Jackson, certo?

— Certo, e você é Annabeth?

— É. Otimo, já estava pensando na possibilidade de haver mais algum envolvido. — O rosto dela, dele(?) fica mais tranquilo, como se estivesse contente por sua teoria está certa. — Como isso aconteceu?

— E eu vou saber? — Normalmente ele é o último a saber de tudo. — Eu só acordei assim! — Indica o corpo que ocupa.

— Eu também. — Tapa novamente o rosto. — Isso só pode ser palhaçada! O que a gente faz agora?

— E eu vou saber? — Repete coçando a cabeça, ter tanto cabelo incomoda, será que pode corta-lo?

Annabeth olha aquilo e sugar o ar com força.

Puxa a sua mochila que estava com ele sem nenhuma delicadeza assuntando Percy e começa a procurar algo entre os livros.

— Então era isso que estava pesando tanto? Por que você trais tantos livros? Isso pesa. — Massageia os olhos que estavam doendo.

— Cala boca. Achei. — Mostra a escola de cabelo azul.

— Pra quê isso?

— Vou pentear seu cabelo, meu...seu...aaahh! — Grita! — Você entendeu!



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