História Eu também te amo, idiota. - Capítulo Único

Eu estava dando os últimos retoques na minha pintura quando Castiel apareceu por trás de mim, apertando minha barriga e soltando um "BU!" no meu ouvido. Pulei quase que instantaneamente e caí do banco, soltando um grito assustado.

- VOCÊ QUER ME MATAR?

Rindo, ele respondeu: - Que fresquinha. Você parecia tão concentrada, não resisti. - Ainda rindo ele me beijou. - Trouxe comida.

- Você não cansa de comer hambúrguer? Eu já estou farta. - Ele me ajudou a levantar e logo em seguida foi abrindo o saco do mcdonalds.

- Você me conheceu assim, e ainda assim se apaixonou por mim. Não adianta querer me mudar, ham?

- Tem razão. Você é tão encantador que não pude resistir. - Ele cerrou os olhos. Não sabia qual seria a reação dele mas ele abriu um sorriso enorme nos lábios. Era realmente encantador, mas eu preferia que ele achasse que ser só um sarcasmo da minha parte. Castiel pode ser um pouco difícil de se conviver devido à sua personalidade sarcástica e atrevida, além de ficar facilmente irritado. Mas eu não me importava.. Ele me faz bem, e eu consigo lidar com ele.

Passamos a tarde juntos aquele dia. Comemos, vimos um filme. Ele me mostrou um cd de uma banda nova de grunge. Era muito divertido ficar com ele.

- Nossa, olha só. Tem tinta até no meu cabelo!

- E ainda tem umas ideias loucas de pintar o meu. Desse jeito, você vai pintar meu corpo todo, menos o cabelo.

Estirei a língua pra ele, e ele devolveu piscando pra mim. Entrei no banheiro pra tomar um banho rápido, mas demorei esfregando a tinta que insistia em não sair do meu corpo. Me enrolei na toalha e ao sair do banheiro ouvi uns toques suaves de violão saindo do meu quarto. Fui caminhando devagar enquanto ouvia aquele doce som e fiquei parada na porta por um tempo, observando meu namorado tocar. Quando ele percebeu que eu estava lá, ficou extremamente vermelho.

- Por que tá parada ai que nem uma anta?

- Você é ótimo em acabar com o clima, sério mesmo. Prêmio de melhor estraga prazer. - Revirei os olhos e comecei a vasculhar na minha cômoda a procura da minha escova quando senti ele me empurrar contra a mesma, e me fez estremecer ao susurrar no meu ouvido:

- Na minha opinião, essa sua toalha que é um estraga prazer. - E começou a puxá-la, soltando-a aos poucos, até que caisse e deixasse meu corpo completamente nu. - Agora sim.. - Ele falava com um tom bem safado, enquanto encostava o pênis nas minhas costas. e a boca no meu pescoço, depositando ali pequenos beijos. Fechei os olhos por uns segundos e quando abri ele estava olhando a minha expressão de frente pro espelho. Sorriu ao notar que eu percebi.  - Você está louca por isso, não é? - Afirmei que sim com a cabeça. 

- Antes disso, seja uma boa garota e me faça um agrado, hum? Prometo que vou te recompensar.. 

- Seu pedido é uma ordem, senhor.  - Eu ri com as palavras dele e ele com as minhas. Me virei pra ele e comecei a desabotoar sua calça, ele puxou um isqueiro e um cigarro do bolso, o acendendo em instantes, enquanto observava meus seios. Apontou o cigarro na minha direção pra que eu segurasse um pouco, e foi o que fiz. Coloquei na boca e traguei fundo sem perceber, enquanto ele tirava a camisa deixando seus cabelos ligeiramente bagunçados e sua barriga linda a mostra.. Logo em seguida tirou o cigarro da minha boca e começou a fumá-lo sozinho, intervindo com beijos quentes na minha boca. Depois de tirar a calça, fui descendo a sua cueca aos poucos e seu pênis já estava totalmente duro. Não pensei duas vezes e fiquei de joelhos na sua frente, o abocanhando. Ele segurou forte os meus cabelos e soltou um gemido rouco, que me deixava muito excitada. Lambi, chupei, beijei, e ele ficava cada vez mais louco, chegando até a empurrá-lo contra a minha garganta, me fazendo engasgar. 

- Opa, desculpa lindinha. - E em seguida soltava aquele sorrido que eu não resistia, me fazendo chupá-lo com mais vontade. Ele matou o cigarro em cima da minha cômoda e eu já estava pronta pra me levantar e brigar com ele, mas fui interrompida quando ele mesmo me puxou pelos braços, me deixando em pé. Ele continuava sorrindo no canto da boca e ficou de joelhos na minha frente, apoiando uma das minhas pernas em seu ombro. Só de sentir seu ar quente no meu sexo, eu suspirava. Então ele me abocanhou assim como fiz com ele, e percorreu toda a área com a sua língua, me fazendo gemer. Eu me segurava na cômoda, mas parecia não ter controle sobre o meu corpo. Ele sabia exatamente o que fazer, onde tocar.. Era extasiante. Gozei em questão de minutos e ele não tirava a boca dali, pelo contrário, sugava cada vez mais pra não perder nada. Até que ele se levantou devagar e nossos olhos se encontraram. Não era só o sexo.. Eu estava tão apaixonada por ele, que tudo em nossa relação parecia incrível e mágico. Ele tocou minha bochecha com a ponta dos dedos e acariciou, aproximou nossos lábios e disse: - Você pensa que acabou? Vira a bunda pra mim. - Como sou idiota, achei que ele diria algo romântico. Mas ri de mim mesma por pensar na ideia. Fiquei de costas pra ele como da primeira vez que ele me tocou, e ele susurrou no meu ouvido:

- Você é tão linda.. - Eu sorri. E respondi exatamente o tipo de coisa que ele diria pra mim: - Eu sei, idiota. - Ele sorriu e começou a beijar meu pescoço carinhosamente.

- Não vai doer, eu prometo. - Eu gostava desse lado dele. Mesmo sendo tão atrevido, ele sabia ser carinhoso.. Não fazia tanto tempo que ele tinha tirado minha virgindade, por isso vez ou outra doía um pouco. Mas ele sempre se preocupava em me fazer sentir prazer. Ele colocou em mim devagar e ao perceber que eu estava gostando, foi dando estocadas cada vez mais fundas e rápidas. Eu gemia e ele apertava meu pescoço cada vez mais forte enquanto me olhava no reflexo do espelho, parecia sem controle. Ele começou a gemer também, perto do meu ouvido. Depois de um certo tempo, gozamos juntos. Ainda que estivessemos ofegantes e suados, ele me abraçou, ainda tentando se recuperar e disse:

- Por que você não vem morar comigo?

- Quê? Por que isso tão de repente? - Fiquei assustada com o que ele disse e levei como uma brincadeira. - Você nunca pediria isso de verdade.. Não é? Você ama ser independente.

- Eu te amo, Lua. Quero construir uma vida com você. - Eu me virei pra ele, surpresa. Parece que ele estava mesmo falando sério, e seus olhos acinzentados brilhavam. Ele começou a corar. - Além do mais, você mal consegue pagar esse cafofo que chama de ap.. A melhor coisa que eu poderia fazer por você como seu namorado é isso, não é? - Eu continuava calada e ele começou a parecer bravo. - Fala alguma coisa! Não quer??

- Não, não! Eu quero. Eu quero, claro que eu quero, eu quero muito. Cas.. Eu também te amo, idiota. - Ele sorriu. Não resisti e  pulei nos braços dele, extremamente feliz. Ele me segurou e comecei a distribuir vários beijos por seu rosto. E pensar que a nossa história poderia ser completamente diferente.. Tantos garotos pra eu me apaixonar naquela escola, e foi justo ele. Eu não poderia ter uma companhia melhor.

FIM