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Pov’s Maria Joaquina
Após terminar de falar, eu usei minhas mãos para limpar novamente as lágrimas que escorriam em meu rosto, mas não adiantou muita coisa, pois elas não paravam de descer. Eu estava, literalmente, derretendo em lágrimas.
Cirilo suspirou e resolveu falar:
. – Majo, eu nem sei o que te falar eu realmente não esperava por isso. Eu achei que você tinha ficado chateada comigo por eu ter te beijado aquele dia, porque foi o nosso primeiro beijo e não foi feito da forma correta. Olha, eu não estou magoado, muito menos chateado com você, eu sabia que o que você fazia ou pensava sobre mim era porque você não sabia o que estava fazendo, você sempre foi criada em uma sociedade onde as pessoas tinha a classe financeira igual ou melhor que a sua, onde as pessoas eram das mesma cor de pele que você, onde as pessoas pensavam como você, e então quando finalmente conheceu o verdadeiro mundo, não soube como agir, e não precisa se sentir culpada por isso, não mais, você cresceu e aprendeu que nem tudo é como você e que você deve aceitar as coisas como elas são, então não, eu não estou magoado, muito pelo contrário, estou orgulhoso de ver você aqui dizendo essas coisas para mim, e você não imagina o tamanho da felicidade que estou sentindo neste momento por você ter dito que aprendeu a me amar, porque eu te amo, Maria Joaquina, e creio que sempre vou te amar. – Enquanto ele falava eu sentia minhas bochechas encharcando cada vez mais com minhas lágrimas. – Maria Joaquina Medsen, você me daria a honra de ser minha namorada?
. – Mas é claro que sim, é tudo que eu mais quero. – Respondi entre soluços.
Ele me beijou, mas dessa vez não forma errada, como ele havia dito que foi o nosso primeiro beijo, dessa vez foi da forma mais correta possível, um beijo suave e com extrema paixão envolvida. Ele pediu passagem para a língua e eu cedi, e então nossas línguas começaram a dançar em uma linda e perfeita sintonia.
Selamos o beijo com um selinho e dormimos abraçados.
Pov's Valéria
Eu não consegui captar nada direito, pois estava numa cama afastada, mas vi que Cirilo e Maria Joaquina estavam conversando por um tempo e ouvi barulho de beijos, amanhã vou interrogar ela e saber se Ciriquina is real.
Mas não é isso que eu vim falar, eu tô é louca para colocar meu plano em com Paulo em ação, e para isso preciso que todos estejam dormindo, então esperei o casal ali dormir, porque eu já tinha visto que todos, menos eu e o casal, que agora havia adormecido.
Peguei meu celular, coloquei o brilho em 0% para não chamar muita atenção e abri o WhatsApp no pv do Paulo.
WhatsApp On:
Eu: Todo mundo dormindo, e a Ally?
Pauloko: Igual a bela adormecida.
Eu: Opa, só não vale beijar, senão ela acorda, hein? :’)
Pauloko: >.> Loka. Vamo?
Eu: Me encontra lá embaixo.
Pauloko: Okay.
WhatsApp Off.
Levantei com cuidado para não acordar Davi, fui até onde estavam as mochilas do pessoal e dei um jeito de pegar todas, principalmente a minha, que é onde está todas as coisas.
Era mochila nas costas, mochila nas mãos, nos braços, peguei como pude, eu só precisava pegar todas e com cuidado. Consegui sair do quarto, fechei a porta com os dedos que estavam de fora e cheguei à escada.
Paulo, que estava apenas com a mochila do Thiago e da Thiana, que estavam dormindo no quarto da Rebecca, quando me viu lotada de mochilas no primeiro degrau da escada, se segurou para não rir e veio me ajudar, pegando metade das mochilas e descendo a escada. Quando terminamos de descer as escadas, colocamos todas nos sofás.
. – Trouxe as coisas? – Paulo perguntou.
. – Claro! – Falei pegando minha mochila.
. – E aí, quem vai ser o primeiro alvo? – Paulo me perguntou.
. – Mário. – Falei. – Já tenho a pegadinha perfeita para ele.
. – Qual? – Paulo perguntou me olhando.
. – Um absorvente menstruado. – Falei e Paulo me olhou estranho.
. – Oi? Não me diga que você ta naqueles dias e vai usar isso contra o coitado do Mário. – Ele me olhou incrédulo.
. – Não, imbecil. – Falei. – Bom, eu estou naqueles dias, mas vai ser menstruação falsa. – Falei pegando um dos meus absorventes de dentro da minha mochila.
. – Eca, Valéria, oxe. – Ele falou fazendo cara de nojo e eu tampei a boca para não rir alto. – E como faz isso? Eu não sei nem como se menstrua de verdade, quando mais de mentirinha.
. – Então, hoje quando as meninas e eu estávamos fazendo os lanches na cozinha, eu fiz uma gelatina de cereja, e é ela que vamos usar para preparar esse absorvente usado. – Expliquei. – Vamos?
. – Ta, ne, vamos. – Ele falou ainda com cara de nojo.
. – Qual a mochila do Mário? – Perguntei e ele apontou. – Pega uma cueca dele e vamos. – Completei indo em direção a cozinha e Paulo veio atrás de mim após pegar uma cueca na mochila do Mário.
Coloquei o absorvente na mesa, fui até a geladeira, peguei a gelatina e a coloquei em cima da mesa também. Paulo, que estava segurando a cueca do Mário com as pontas dos dedos, jogou-a em cima da mesa, fazendo cara de nojo, e eu me segurei para não rir da situação.
Fui até um armário e peguei um pires (daqueles que pões embaixo da xícara) e uma colherzinha, depois usei a colherzinha para pegar um pequeno pedaço da gelatina, coloquei no pires e bati com a colherzinha (A: Nossa, autora maravilhosa, hein? Em apenas uma frase ela já repetiu a palavra “colherzinha” três vezes, adorei, I’m burra com orgulho) até ela ficar bem derretida, depois fui até a geladeira, peguei um ketchup e coloquei um pouquinho no pires, e misturei com a gelatina. Ficou um treco vermelho escuro, parecendo menstruarão mesmo, credo.
. – Vem cá, essa pegadinha é para o Mário ou para a Laura? – Paulo ironizou.
. – Ficou, mó legal, né? – Me gabei.
. – Eu tenho que admitir. – Ele disse.
. – Pode falar que eu sou foda. – Falei.
. – Já chega, né, linda?
. – Okay, agora vamos menstruar o absorvente, abre aí. – Falei.
. – Não! – Ele gritou.
. – Fala baixo, porra! – Exigi.
. – Ta bom, mas eu não toco nesse treco nem morto! – Ele falou me encarado assustado.
. – Chato! – Falei pegando o absorvente e abrindo.
. – Chata! – Ele falou de volta.
Depois de o absorvente aberto, peguei o plástico que sai (é plástico o nome daquilo? Meninas, vocês sabem do que estou falando) e joguei no lixo que tinha ao lado da pia. Com a mesma colherzinha, peguei um pouco da mistura de gelatina com ketchup e coloquei no absorvente e espalhei, depois peguei mais um pouco da mistura e novamente espalhei. Fiz isso até não sobrar mais nada no pires.
. – Que porra é essa, Val? – Paulo estava horrorizado.
. – Ah, vai dizer que nunca viu um absorvente menstruado? – Questionei.
. – Óbvio que não, eu sou homem e tenho meu próprio banheiro, onde nenhuma mulher entra. – Ele respondeu.
Eu ri baixinho e peguei a cueca que estava em cima da mesa. Peguei o absorvente e colei na cueca, em seguida puxando as abas, tirei os plásticos e colei, prendendo o absorvente à cueca. Peguei os plásticos que tirei das abas e joguei no lixo.
. – Prontinho. – Falei sorrindo para Paulo que estava com uma cara hilária.
. – Como que a gente vai botar esse negócio de volta na mochila se esse treco está mole? - Ele questionou.
. – Ué, a gente coloca por cima de toda as coisas, assim não suja nada, e vai ser a primeira coisa que ele vai ver quando abrir a mochila. – Falei.
. – Okay. – Ele concordou.
. – Quem é o próximo alto? – Perguntei.
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