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História Eu Te Amodeio - Boas-Vindas


Escrita por: Brubs_Gaby

Notas do Autor


Este capítulo eu só ia postar amanhã, mas é em homenagem aos 19 favoritos, aos 10 comentários e aos 70 views só no primeiro capítulo, então vai ser hoje mesmo, porque eu to muito feliz. Obrigada <3
Boa leitura.

Capítulo 2 - Boas-Vindas


Pov’s Alicia

Acordei às 8:00 da manhã com minha irmã me gritando:

– Alicia, vem aqui!

Me levantei, desci as escadas com a cara emburrada e vim ela me esperando em pé na em frente a porta.

– Que é? – Perguntei.

– A mamãe foi para a empresa logo cedo, e eu vou sair também, então você vai ficar sozinha aqui, mas se quiser sair, pode trancar a porta, eu estou com as minhas chaves e a mamãe está com as dela. – Ela falou, se virando para sair, mas eu interrompi:

– Já vai para o motel tão cedo, Rebecca? – Quando eu perguntei, ela parou e continuou de costas para mim. – Quem é o idiota da vez?

– Tchau, Alicia. – Foi a única coisa que ela respondeu antes de sair e bater à porta.

Eu sabia que não conseguiria dormir mais, já havia despertado, então me joguei no sofá, peguei o controle da tv, liguei, coloquei na Netflix e comecei a colocar as minhas séries em dias.

 

Pov’s Marcelina

Soube que tinha novos vizinhos, então resolvi ser educada e ir dar as boas-vindas, mas eu jamais, de maneira alguma faria isso de mãos vazias, então acordei às 6:30 para preparar meu melhor bolo de chocolate. Não me julgue por acordar tão cedo para fazer um bolo, mas é que assim daria tempo de preparar com calma, depois assar, deixar esfriar e daí confeitar. São 8:15, eu já havia tirado o bolo do forno e ele já estava quase frio, então eu fui me certificar de que não havia nada na mesa, e também peguei todos os materiais necessários para confeitar.

Uma hora depois...

Acabei de confeitar o bolo, eu cobri com muito chocolate e coloquei uma cereja no meio, eu odeio cerejas, mas vai que o novo vizinho, ou a nova vizinha gosta, aliás, ninguém é igual a mim, meu irmão, o Paulo, ele ama. Olhei no relógio, eram 9:20, então resolvi ir tomar um banho e colocar uma roupa adequada, eu ainda estava com meu pijama. Coloquei o bolo na geladeira e subi para o meu quarto.

Tomei um banho demorado no banheiro do meu quarto e saí enrolada numa toalha. Fui em direção ao meu closet e escolhi uma roupa simples, afinal eu ia ali do lado. Peguei uma blusinha cor de rosa bem leve e um short curto branco (veja bem, é um short curto, não é uma calcinha), depois fui na parte de roupas íntimas, peguei um sutiã preto com uma calcinha da mesma cor. Após me vestir, fui até o espelho e soltei meu cabelo, que eu havia prendido para não cair no bolo, não que meu cabelo caia frequentemente, Deus me livre, mas vai que né? Bom, enquanto eu penteio meu cabelo, deixa eu me apresentar, coisa que eu não fiz, porque esqueci. Bom, meu nome é Marcelina Guerra, eu tenho 16 anos, tenho 1,47 de altura (autora: nossa, uma verdadeira gigante) (Marcelina: cala boca, autora), minha pele é branquinha e meu cabelo é bem preto, ele vai até minha cintura e é enrolado nas pontas. Tenho franjinha, meus olhos são escuros e minha boca rosada.

Quando acabei de pentear meu cabelo, passei um batom fraquinho nos lábios, só para não ficar totalmente livre de maquiagem e estava pronta. Olhei no relógio do celular, eram 10:05, então resolvi ir logo dar as boas-vindas ao vizinho, ou a vizinha, eu já estava ansiosa. Resolvi acordar meu irmão para ir comigo, então saí do meu quarto e fui em direção ao quarto dele. Chegando lá, entrei e pulei na cama dele.

– Mano, acorda! – Gritei duas vezes e ele acordou.

– Pô, Marcelina, deixa eu dormir. – Ele reclamou ainda de olhos fechados.

– Eu preparei um bolo para ir dar as boas-vindas aos nossos novos vizinhos. Vamos comigo. – Insisti balançando ele.

– Se eu disser que não você vai parar de me encher o saco? – Ele me perguntou ainda de olhos fechados.

– Não. – Respondi.

– Ta, ta bom, sai do meu quarto para eu pelo menos me vestir, ou você quer me vestir para mim? – Ele falou sentando na cama.

– Eba! – Comemorei. – Não demora.

Saí do quarto dele e fui até a cozinha colocar o bolo em um boleiro (é assim que chama aqueles vasos que coloca bolo?) e já deixar preparado para quando o Paulo chegar.

Meia hora depois ele chegou, estava usando seu All Star favorito, uma camisa branca, uma bermuda Jeans e seu fone roxo no pescoço. O cabelo estava bagunçado, então falei:

– Podia dar uma arrumadinha no cabelo, né? Vai que a visita é uma Maria Joaquina ou um Jorge da vida?

– To indo porque você me obrigou, então se não quer que seu desista, me deixa ir do jeito que eu quiser. – Ele respondeu. – Sem contar que eu sou lindo de qualquer jeito, mana.

– Ta bom, então, mano convencido. – Falei rindo dele.

– E também eu já conheço a vizinha, ela não me pareceu uma Maria Chatonilda da vida, não. – Ele disse e eu arregalei os olhos.

– Como assim você já conhece? – Questionei.

– Vamos logo, Marcelina. – Ele disse ignorando minha pergunta, então peguei o bolo e pedi:

– Leva para mim?

– É claro que você não queria apenas que eu acompanhasse você. – Ele reclamou pegando o bolo da minha mão. – Eu acho isso aqui mó bestagem, bem provável da menina jogar no meio da sua cara.

– Credo, Paulo, eu fiz com tanto carinho. – Falei fazendo carinha de triste.

– E o que você não faz com carinho? – Ele perguntou ironizando.

– Isso. – Falei dando um soco no braço dele fazendo ele quase derrubar o bolo, e rindo em seguida.

 – Até isso você faz com carinho, mana. – Ele riu.

 

Pov’s Alicia

Estava jogada no sofá vendo a sétima temporada de Supernatural, quando ouço a campainha tocar. Mas que merda, nem bem cheguei na cidade e já tenho visitas? Deve ser algum dos machos da Rebecca, se for, vai ser uma só que eu vou dar no meio da cara. Pausei a série e me levantei e quando abri a porta me deparei com uma menina sorrindo para mim e a lado dela estava um garoto muito lindo, eu o conheço de algum lugar. Ah, lembrei, é o garoto de ontem à noite, o Paulo. Sorri para os dois.

– Então, seria bem legal se você deixasse a gente entrar, porque esse treco aqui, aprece que foi feito de rocha da Grécia Antiga. – O Paulo falou e só então percebi que ele estava segurando um bolo.

– Paulo, isso lá é jeito de falar? – A menina ao seu lado repreendeu. – Olá, me chamo Marcelina e esse é meu irmão Paulo, viemos te dar as Boas-Vindas e trouxemos esse bolo. Eu espero que aceite e goste, fui eu mesma que fiz.

– Ah, não precisava. – Falei sorrindo.

– Ah, ótimo, então podemos voltar comer o bolo sozinhos, vamos Mar... – Paulo ia dando meia volta, mas sua irmã interrompeu:

– Paulo, não foi isso que ela quis dizer, não seja antipático.

– Verdade, eu quis dizer “obrigada”. – Eu respondi dando passagem para ele entrarem.

Paulo tomou a frente da irmã e entrou primeiro colocando (jogando) o bolo na mesinha de centro da minha sala e sentando no sofá. A Marcelina, que era bem simpática, entrou logo em seguida, e eu fechei a porta, me juntando a eles no sofá.  Avisei a eles que iria na cozinha pegar pratos e talheres para devorarmos o bolo, então fui e quando voltei:

– Paulo disse que vocês já se conheciam, é verdade? – A Marcelina perguntou enquanto eu lhe entregava um prato e um garfo e outra a seu irmão.

– Marcelina Guerra! – O Paulo repreendeu ela e eu olhei estranho para ele.

– Sim, nós destruímos juntos a festa dos irmãos do lado. – Contei.

– Sério? – Ela perguntou e eu confirmei, e contei a história toda para ela.

Conversamos enquanto comíamos todo o bolo, não restou nada.


Notas Finais


Aceito dicas, elogios e também críticas, afinal elas nos fazem melhorar cada vez mais, não é mesmo?
Até o próximo capítulo.


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