. – Então, é que o Cirilo e eu estamos namorando. – Falei rápido. – Pronto, falei.
. – Aeeeeeeeeeeewwwwwwwwwwwww!!!!! – A turma gritou e eu fiz uma cara feia.
Cirilo veio e me beijou na frente, e eles vibraram ainda mais.
. – Eu jurava que a Valéria seria a mais escandalosa após descobrir. – Falei olhando para Valéria.
. – Não, eu já sabia. – Ela disse na lata.
. – Oi? Como assim? – Questionei.
. – Ouvi vocês transando ontem de madrugada. – Ela falou e eu arregalei os olhos. Vi Paulo lançar um outro olhar fuzilante para ela.
. – Quê? – A turma perguntou em coro.
. – Tá, talvez eu tenha exagerado um pouquinho, mas ouvi partes da conversa de vocês e eu reconheço de longe o barulho de um beijo. – Confessou e Paulo lançou mais um olhar fatal para a garota e eu senti uma necessidade imensa de descobrir o motivo daquilo.
. – Gente, que horas são? – Alicia perguntou.
. – 06:00, porquê? – Falei olhando para meu celular.
. – E que horas precisamos estar no colégio? – Ela perguntou novamente e então me toquei que tinha esquecido da escola.
. – Gente, é verdade, a gente vai se atrasar. – Falei. – E até agora só a Valéria está pronta.
. – Podem usar o banheiro do meu quarto para facilitar. – Alicia sugeriu.
. – Okay, meninas no banheiro da Alicia e meninos no banheiro de hóspedes. – Falei.
Comecei a subir a escada acompanhada de Bibi, Marcelina, Laura, Margarida e Carmen. (A: Gente, sou horrível com nomes, se tiver faltando alguém, me fala que eu edito.)
. – Gente, e as mochilas? – Falei lembrando que as coisas estavam todas nas nossas mochilas.
. – Ah, eu posso ir pegar. – Marcelina se ofereceu.
. – Eu vou com você, Marce. – Carmen se ofereceu também.
. – Okay então, só não vale cair pelo caminho. – Falei e elas riram.
Pov’s Carmen
Finalmente essa autora chata me deu um pov’s, credo, é sempre voltado para o Paulo, Alicia, Valéria ou Maria Joaquina. Isso é descriminação. (A: Para de frescura e narra logo isso aí.) (Carmen: E para variar, ainda é grossa.)
A Marcelina e eu saímos do quarto e fomos em direção ao quarto dos meninos sem mencionar uma palavra, não porque não somos íntimas, muito pelo contrário, somos bastante íntimas, apenas não tínhamos o que falar mesmo. Chegando no quarto, abrimos a porta sabendo que eles já estavam lá, pois eles subiram as escadas logo depois da gente, mas achamos que eles estavam comportados.
. – Meninos, nós viemos pegar... – Parei de falar quando percebi a situação: estavam todos sem camisa.
Vi que Marce corou imediatamente, e eu ainda mais ao ver Daniel olhando para mim.
. – Podemos pegar nossas mochilas? – Enfim falei?
. – Fiquem à vontade. – Paulo falou malicioso.
Entramos, fomos até onde estavam nossas mochilas e selecionamos só as nossas (das meninas), colocando nas costas e nos braços.
Saímos do quarto deles e voltamos para o quarto de Alicia, novamente, sem mencionar uma palavra, mas agora, constrangidas.
Quando chegamos no quarto, joguei as mochilas no chão e Marcelina fez o mesmo. As meninas notaram nosso constrangimento e nossas bochechas vermelhas.
. – O que aconteceu lá? – Bibi perguntou.
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