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História Eu te odeio! - Traição


Escrita por: Logan_Finley

Notas do Autor


Gente obrigado pelo seus favoritos e seus comentários, boa leitura.

corrigido 2023

Capítulo 3 - Traição


Fanfic / Fanfiction Eu te odeio! - Traição

Sério que ele está me chamando para subir na moto dele? Eu vou e derrubar ele dessa moto.

-Não quero, beleza? Eu tenho pernas, posso ir andando.

-Tudo bem, é que tem dois caras meio suspeitos te seguindo, estão atrás de você. Melhor você não olhar.

Quando ele diz isso, sinto um frio percorrer meu corpo todo. Olho para trás devagar, e os caras desviam o olhar rapidamente, fingindo que não me viram.

-Eles estão vindo mais rápido e é melhor você...

-Tudo bem então, me dá o capacete aí, seu idiota.

Falo um pouco nervoso, já subindo na moto dele, que por sinal é bem bonita.

Eu nunca quis ter uma moto, acho que tenho um pouco de medo. Aliás, estou com um pouco de medo de subir na moto. Mas fazer o quê, né? Melhor subir na moto do que ser assaltado.

Mas mesmo assim, eu aceito, vai ser se eles são assaltantes mesmo.

-É melhor você se segurar.

Não entendi

-Por quê?

Do nada, esse doido acelera a moto, quase que caio para trás. Até seguro sua camisa automaticamente para não cair.

-Onde é que está o cinto de segurança desse negócio?

Olho para trás e vejo os dois caras parando de andar e voltando. Acho que eles iam mesmo me assaltar.

Imagina ser assaltado de novo, eu ia ficar em estado vegetativo sem o meu celular.

-Valeu cara, você me salvou de ser assaltado de novo.

-É, no ano passado você foi assaltado quando estava voltando da escola sozinho.

-Como você sabe?

Perguntou ele.

-O Marcos, seu amigo, me disse quando perguntei por que você estava muito calado.

Ah, tá.

-Achei meio estranho a curiosidade dele em saber por que eu estava triste, mas foda-se, tô nem aí.

-Valeu cara pela carona, me deixa ali na esquina.

-Não, deixa que eu te deixo na sua casa.

-Mas eu não quero.

-Mas eu quero.

Diz ele, dando um leve sorriso que me irrita.

-Tá bom, é melhor do que ir andando, mas você sabe onde é minha casa?

Sei, ela é perto do quarteirão da minha casa.

-Sério, eu nunca te vejo. E como ele sabe? Penso comigo mesmo

-É que não sou de sair muito de casa.

-Por isso que você é branquelo.

Digo, dando uma gargalhada bem alta.

-Haha, tô rindo muito.

Diz ele, ironicamente.

-Mas cara, como você sabia que aqueles caras estavam me seguindo?

É que o sinal de trânsito tinha ficado vermelho, aí eu vejo aqueles manos apontando para você e conversando alguma coisa, então eu imaginei que eles iriam fazer alguma coisa.

-É, mas eu nem precisava da sua ajuda, eu sei me virar muito bem.

Digo, orgulhoso.

De repente, ele começa a rir.

Hahahahahahahahahahaha...

-Fala sério, você gelou na hora, seu cagão. Quase que você pulava na minha moto.

-Seu CU.

Digo um pouco alto.

Mas por que mesmo você me ajudou?

É que a gente se conhece desde criança, e eu não deixaria você ser assaltado, sabendo que eu poderia te ajudar, né.

Nem percebo quando ele chega em frente de casa e diz:

-Aí, donzela, você está são e salva em casa.

-Haha. Obrigado por me livrar de ser assaltado.

Digo já estressado, saindo da moto.

Quando vou abrindo a porta, ele me chama e pergunta:

-Ei, donzela, posso te buscar amanhã?

-Isso é uma pergunta? Porque a resposta é não.

-Tá bom, mas se quiser, é só me chamar.

Diz ele, piscando. Eu fecho a cara e entro em casa, que dou de cara com meu pai sentado no sofá, mexendo no notebook dele.

-Pai? O que você está fazendo tão cedo em casa?

-Oi, filho. É que terminaram a construção do apartamento em que eu estava trabalhando. Por isso resolvi sair mais cedo.

-Sério, só isso?

-Não, eu também tenho um encontro, o que você acha?

Nossa, meu pai tem um encontro, fiquei surpreso. O último encontro dele foi com uma mulher muito doida, há três anos atrás. Ela era muito bipolar. Enfim... que bom que ele não está mais com ela.

-Boa sorte, pai, tomara que ela não seja tão doida como a sua última namorada.

-Hahah... É só um encontro, nem sei se ela gostou mesmo de mim.

-Mesmo assim, boa sorte.

Falo, olhando para ele.

-Obrigado, filho. Vindo de você, isso vale muito.

Dou um sorriso e subo as escadas, dando de cara com a Maria, nossa empregada.

-Ai, porra, muchacho, ve assustar a otro.

E sim, ela fala espanhol. Ela é mexicana.

-Poxa, Maria, nem sou tão feio assim.

Falo, dando um beijo em sua bochecha. Ela é uma querida hahaha.

-De acuerdo, ahora ir a tomar una ducha, que está podrido.

Sim, senhora. Faço uma continência como soldado.

Vou direto para o meu quarto, ou melhor, para a minha cama, que deito nela na hora.

Passo a mão nos meus cabelos e levanto, jogando a minha mochila perto do guarda-roupa.

Meu celular começa a tocar e é um número desconhecido. Atendo e pergunto quem é.

-Alô, quem é?

De repente, escuto uns suspiros e reconheço a voz da minha namorada. Também escuto a voz de outra pessoa, mas não a reconheço. Quando escuto, entendo minha namorada falando:

 

-Max, vem logo, larga esse celular.

Como assim vem logo, que porra é essa? Não, não pode ser o que estou pensando.

De repente, fica um silêncio, e começo a escutar gemidos vindo dela e da outra pessoa. Minhas lágrimas já começam a cair. Não aguento e desligo o telefone. Deito na minha cama e começo a chorar, quando alguém bate na porta.

-Filho, você está bem?

-Sim, pai, só preciso ficar um pouco só.

-Tudo bem, se precisar é só me chamar, tá bom?

-ok, pai.

Digo, tentando não chorar. Começo a sentir raiva e soco o travesseiro.

Quando meu telefone toca de novo, mas agora é a minha namorada. Limpo minhas lágrimas e falo.

-Alô, Victor? Amor, eu posso explicar, não é o que você está pensando.

Quando a outra pessoa fala:

-Deixa esse playboy aí e vem deitar aqui comigo.

E ela responde:

-Cala a boca, Max, você já fez muito.

Então ela está mesmo dormindo com esse Max. Como eu pude ser tão trouxa.

-Victor, me perdoa, por favor.

-Não, não posso, é o fim do nosso relacionamento, você estragou tudo. Chega dessas suas mentiras.

-Aeeeeee, seu merda. Ela fala gritando. - então vai tomar no seu cu, eu me mudei para morar com o Max, ele é muito melhor que você, eu não preciso de você, ele é até segurança e pode muito bem me bancar, seu riquinho otário.

Hahahahahahahahahahaha... Começo a rir e desligo o celular. Sinto uma raiva e taco meu celular na cadeira. Que na mesma hora me arrependo e vou ver se ele não quebrou.

-Ufa, não quebrou. Olho apertando o celular e vendo o meu reflexo. -Ela nunca me amou.

Começo a chorar de novo.

Chega, ela não merece o meu sofrimento.

Resolvo tomar meu banho e tirar essa pessoa da minha cabeça. Quando termino, recebo uma mensagem do Eduardo, pelo Instagram?

-Você tem o papel que o professor nos deu?

-Acho que sim, você deixou ele na mesa quando saiu da sala.

-Ata, ufa, então, tchau.

-Não, Cara, bora conversar um pouco?

-Beleza, aconteceu alguma coisa?

-Sim.

Respondo imediatamente para ele.

-O que foi, donzela?

-Sério, otário, para. Já perdeu a graça. Mas continuando, descobri que minha namorada me traiu vei.

Ele demora alguns segundos para responder e escrevo:

-Você morreu, Eduardo?

-Não, não, é que estão me chamando aqui na cozinha. Preciso ir, Victor, amanhã a gente se fala. Ah, quase ia me esquecendo, não se preocupe, terá outras pessoas. Às vezes, o nosso verdadeiro amor está debaixo do nosso nariz.

-Tchau, Edu, valeu pelo conselho... de merda. Digo em pensamento

Porra... Não era nem pra mim ter contado pra ele, mas até que o conselho foi bom na verdade.

Continua...


Notas Finais


Porfavor comentem oque vocês acharam do capítulo


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