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História Eu tentei - Tudo novo


Escrita por: Eric_Elgae

Notas do Autor


Olá pessoas amadas!
Desculpem o atraso. Tive uma intoxicação severa grave, por isso não consegui postar no dia.
Sem mais demoras, nosso cap de hoje!
Boa leitura, nos vemos lá embaixo!

Capítulo 11 - Tudo novo


Fanfic / Fanfiction Eu tentei - Tudo novo

Literalmente eu congelei.

Entendam, eu tentei várias vezes fugir daquela verdade. Por mais que eu realmente só pensasse nele quando fechasse os olhos e ficasse com qualquer um que fosse, por mais que imaginasse nós dois juntos em um milhão de situações, por mais que eu soubesse que era perdidamente apaixonado por ele...

Não queria verbalizar toda hora.

Por que doía.

-Ué? Acabou o surtinho?

Saga pousou a xícara em que bebia o café no parapeito da janela. Olhou para a rua e deu um sorrisinho sarcástico.

-Você não achou mesmo que eu, logo eu não ia descobrir de quem você gosta não é?

-Mas... Eu nunca...

-Não me subestime seu doente.

Saga mudou o tom de forma abrupta. Me encarou com uma expressão diferente de tudo que eu já vira antes. Se aproximava de mim devagar, os olhos insanamente...

Viperinos.

-Quando você me falou da festa, naquele episódio em que houve a fantasia e você foi pisoteado pelo doente mascarado, eu já consegui ligar as coisas. Você tentava despistar, colocar o Seiya por último nos assuntos, mas você não conseguiria disfarçar para mim. Eu tenho anos de profissão. Não sou o melhor dos melhores a toa. Não ia ser um transtornadinho qualquer que ia esconder um segredo de mim.

Saga andava em círculos ao meu redor, se aproximando lentamente. Eu estava paralisado.

-Seiya é seu oposto em tantas coisas... Por esse motivo sua atenção foi atraída. Ele se enturma, se intromete nas coisas, não tem vergonha de fazer nada. Ao passo que você procura manter-se distante. Deixa cada um no seu espaço. Para evitar ouvir um “não” em relação a qualquer coisa, fica na sua. Só quando é necessário de verdade você se manifesta ou atua. E ao vê-lo fazendo tudo que você jamais faria, você acabou por enxergar outras coisas nele... Mas não foi aí que surgiu o sentimento, estou certo?

Ele continuou andando calmamente ao meu redor. Empurrava as coisas com os pés, limpando o espaço e me observando.

Eu estava cansado por causa da quebradeira toda e pela surpresa, fui realmente pego desprevenido. Respirava rápido e fundo, meu estômago querendo sair do corpo.

-Não consegue responder? Vamos ver se eu acerto um palpite: Seiya deve ter dito algo a você, algo que você não esperava vir dele, mas queria de todo coração ouvir de alguém. O que seria?   

Eu juro, eu gostaria muito de ter descoberto como Saga fazia aquilo. Ele parecia poder ler minha mente.

-Vai me responder ou não?

-Ele... Ele... Disse...

-Sou todo ouvidos.

Agora não adiantava mais tentar esconder. Saga sabia que eu o amava.

Amava Seiya.

-Eu me apaixonei por Seiya logo depois da morte da Esmeralda. Ele... Ele foi sincero em dizer que se preocupava comigo. Quando me afastei dos outros, do mundo, além do Shun o Seiya foi o único que se preocupou em ir atrás de mim. E ele insistiu, céus, como insistiu. O sobrenome dele deveria ser teimosia. Enquanto eu não saí de casa, retomei minhas atividades, ainda que aos poucos... Ele não me deixou em paz.

-Entendi... E quando você se recuperou, ou ao menos ele entendeu assim, ele voltou ao normal e se afastou... É isso?

-Quase isso, ele... Ele começou a dar atenção ao Shiryu por causa de um acidente que ele sofreu, e que corria o risco de perder a visão... Isso nos afastou um pouco, mas sempre que eu achava que ele... Ou quando eu pensava...

-Em desistir do Seiya...

-Ele voltava. E me tratava daquele jeito todo dele. E isso foi acontecendo, quando eu vi eu...

-Diga.

-Eu me apaixonei. Pelo Seiya.

-Entendi... E mantém esse amor em segredo...

-Por que eu não quero correr o risco de perdê-lo.

-Como assim?

-Eu... Não consigo acreditar que Seiya um dia poderia me ver... Como um possível companheiro. Ele... Ele é hetero. Eu sou bissexual, mas além de você e Saori ninguém sabe disso.

-E o que isso tem a ver?

-Saga, pelos deuses. Seiya é heterossexual. Eu sou bissexual. Se eu me declarasse, ele ia entender que eu sou gay, e só falei algo do tipo pois estava esperando que ele se revelasse. Não, isso iria criar uma ponte... Um abismo entre nós. Não, não posso fazer isso. Melhor tê-lo como amigo do que não tê-lo de jeito nenhum.

Saga continuava caminhando ao meu redor. Olhava para o chão.

-E se, hipoteticamente falando, ele também fosse gay?

-Mesmo assim. Eu não quero me aproximar dele e ser... Rejeitado. Se fosse para ficar com algum outro homem... Eu sei que...

Naquela hora eu amaldiçoei Saga por causa do calor que senti nos olhos. As lágrimas começaram a correr sem que eu pudesse controlá-las.

-O que você sabe?

-Que ele ficaria com o Shiryu. Não comigo. Eles tem uma afinidade natural que...

Tive que espirrar. Funguei, tentei secar o rosto.

-Eu nunca teria com ninguém. Não sou como eles, sou quebrado. Eu sou sujo, essa é a verdade.

-Quem te disse isso?

-Ninguém precisou dizer. Eu sei o que sou, tá bom? Eu sou sujo, eu... Eu fui até onde poucos iriam, e fui por vontade própria. Por que tentava encontrar nos outros o que eu esperava ter dele. Era ilusão, mas... Mas eu me lembrava que estava vivo, e que precisava continuar mesmo que fosse na base da ilusão. E ainda podia ter esperanças apesar de tudo.

Saga finalmente parou a minha frente.

-Ikki, preste atenção em mim.

Respirei fundo enquanto tentava manter a vista fixa. Ele ainda possuía aquela expressão esquisita.

-Você realmente é sujo.
Sinceramente? Eu já nem sabia mais o que esperar de Saga aquela altura. Não sei se fiquei surpreso ou simplesmente não consegui reagir.
-Não presta. É uma das piores pessoas que eu conheci por que é maquiavélico, baixo. Foi até o fundo do poço por algo que só existia na sua cabeça. E teve coragem de se contaminar com coisas que... Nem prostitutas desesperadas fariam o que você fez.

Ele não piscava.

-Você é o que temos de pior na humanidade. Se eu dissesse que você é lixo, seria um elogio dos grandes. E obviamente uma ofensa ao lixo.

Eu não sabia como agir. Metade de mim queria arrebentá-lo, mas a outra metade queria simplesmente desaparecer dali.

Sumir no mundo e nunca mais sequer olhar para aquele lado.

Eu estava cansado daquilo. Cansado daquele sentimento, de lembrar de tudo que passei, simplesmente naquele momento me deu vontade de desistir.

E mais uma vez fui surpreendido por Saga.

-Por isso tudo, considere-se com sorte.

Saga virou-se e caminhou até a janela. Ficou sorrindo, assumindo uma expressão branda, e me deixando inquieto. O silêncio só foi quebrado por que minha curiosidade emergiu das brumas do cansaço e da confusão.

-Como é?

-Você tem sorte de ter chegado a mim. Todos desistiriam do seu caso por que, veja bem, tecnicamente é simples a situação. Tratamos seu transtorno de personalidade e pronto. Mas a depressão, a ansiedade, os ataques de pânico, e a psicose que está em um estágio que precisa ser avaliado de maneira minuciosa... Tudo isso poderia passar despercebido. Aliás, esses sintomas poderiam ser ignorados. E pronto, você com certeza acabaria cometendo um atentado contra a própria vida muito antes do que Saori se preocupou em prever.

Ele virou-se e me surpreendeu com um sorriso inocente.

-Mas eu vou fazer você melhorar, está bem? Você vai perceber que nem tudo é tão ruim quanto você pensa. E que pode haver sim alguma esperança para o seu caso.

-Meu... Caso?

Aquela frase, aquela altura, daquele jeito...

No fundo todos querem ter esperança.

-Sim. Acho que depois que eu terminar com você, essa questão com Seiya poderá fluir de maneira diferente. E isso te fará bem.

O mundo parou naquele instante.

-O que... O que está dizendo?

-Que há esperança. Ainda há esperança, por que você está em minhas mãos. Agora vamos. Você vai precisar disso.

Saga remexeu na bagunça, terminado de despedaçar algumas coisas com os pés, e achou seu receituário e uma caneta. Olhou em volta e sorriu como se nada de mais houvesse acontecido ali.

-Pode se virar? Vou precisar das suas costas.

-Como é?

Sem esperar permissão, ele começou a escrever a receita no meu ombro.

-Aqui. Você vai tomar isso durante dois meses, meio comprimido a noite, antes de dormir.

Olhei a recita, curioso.

-Fluoxetina?

-Isso.

-O que é isso?

-É um remédio que vai fazer com que a serotonina do seu corpo demore mais para ser reabsorvida. Serotonina é um neurotransmissor que controla impulsos de raiva, ira e dor. Além de te deixar com uma sensação de bem estar quando come algo que gosta, pratica um hobbie ou coisas do tipo. Enfim, isso vai evitar aqueles momentos angustiantes sabe? Em que você procura se distrair a todo custo?

-Sei...

-Mas não é tudo, claro. O remédio é um detalhe Ikki. O que você vai precisar mesmo é seguir a risca os novos exercícios que faremos.

-Tá... Está bem...

-Consegue entender que estou te dando uma chance de realizar um sonho? Não por que estou de passando um remédio, mas por que agora sabemos por onde começar um tratamento.

Aquilo me surpreendeu de verdade. Durante todo o tempo que nos vimos Saga me deixou falar, me jogou algumas coisas na cara, mas nunca de fato me deu um rumo.

Agora era diferente.

Eu tinha um diagnóstico. Eu estava com uma doença.

E eu poderia ser tratado e curado.

-Mal... Mal posso acreditar...

- É, no seu estado atual realmente tudo fica mais difícil. Além disso, devo te alertar que ire fazer exames mais específicos para saber se os outros sintomas se tornaram doenças também. Teremos um longo processo pela frente. Mas só iremos nele se me garantir que irá comigo por esse caminho.

-Você... É sério isso? Seguindo todo o tratamento, eu terei... Terei uma chance de...

-E vou mesmo te mandar para um otorrino. Sim, você terá sua chance... Se me obedecer piamente. O que eu mandar você fazer, antes de qualquer coisa, é para seu próprio bem.
Engoli em seco.

-Está disposto a seguir esse caminho?

-Sim.

-Vai me obedecer a risca?

-Ca... Cada palavra.

-Ótimo. Agora pode ir. Semana que vem nos encontraremos no escritório de Saori, como pode ver o meu precisará passar por algumas reformas.

-Des... Desculpe por isso.

-Há, eu já estava enjoado dessa decoração mesmo. Não se preocupe, eu vou mandar a conta para você. Afinal, não achou mesmo que eu ia gastar um centavo do meu bolso na reforma, não é?

Fiquei dividido entre sem graça e irritado.

-Agora pode ir. Semana que vem começamos uma nova fase na sua vida. E lembre-se: tudo ao pé da letra.

-- --

Saí do consultório meio zonzo. Era muita informação para assimilar. Caminhei até o estacionamento do prédio e reconheci o som de uma buzina.

Me aproximei do carro preto. Os vidros abaixaram, e uma voz forte e autoritária me alcançou.

-Entre.

-Como sabia onde eu estava?

-A essa altura já deveria saber que eu tenho acesso a muita informação. E bom, eu deixei um funcionário de olho em você.

-Mandou me seguirem?

-Há, vamos lá. Eu estou entediada, achei que ia fazer bem se convidasse você pra um pouco de diversão.

-E qual a sua ideia de diversão?

Ouvi as portas do carro destravando.

-Só se entrar vai conseguir descobrir.

-- --

Sim, não se assustem.

Antes que eu conte sobre como as coisas rolaram daquele momento em diante, preciso contar algo que desencadeou os acontecimentos que, definitivamente, mudaram tudo de ponta cabeça.

Após ter ouvido a conversa de Pandora com Espartan, eu fiquei intrigado. O que afinal de contas aqueles dois poderiam tratar que exigisse um lugar como aquele, todo reservado? E aquele papo estava muito estranho.

Tentei puxar na memória, mas poucas coisas me vinham a mente.

“-Não... Não se preocupe. Não há como esse sistema ser descoberto.

-Muito bem. Seu pagamento pode ser retirado amanhã, após a minha saída do edifício dos Solo, por volta das onze da manhã. Sabe onde fica?

-Sim... Eu já passei por lá algumas vezes.

-Ótimo. Já sabe que nem uma palavra...”

Onze da manhã em frente ao edifício dos Solo. Pandora iria pagar Espartan por alguma coisa.

Aquilo não me cheirou bem. E confesso que eu estava muito, muito curioso.

Havia ainda o fato de eu andar bem nervoso. Eu conhecia os sintomas. O melhor que eu poderia fazer antes que acabasse saindo em algum encontro estranho era tentar me ocupar com algo.

E com essa ideia fixa na cabeça, comecei a me planejar para o dia seguinte.

As horas pareciam não passar, foi uma longa noite. Logo cedo me aprontei: vesti um jeans e uma camiseta com um tênis velho, um boné esgarçado, e no carro um terno preto. Ia ficar monitorando de fora como um qualquer, e quando visse algo suspeito, iria botar o terno e me misturar na empresa.
Bom, eu ainda tinha dois contatos ali. Jango e a garota da recepção. Caso eu precisasse de algo...

Li um jornal, tomei café em frente ao edifício e por volta das nove horas vi um carro prata estacionar. O carro era meio velho, e de dentro dele pude ver Espartan sair, olhando para os lados, nervoso. Ele entrou e depois de algo em torno de dez minutos, saiu e pegou o carro, dando a volta no prédio. Um caminhão o seguiu.

Fui atrás. Eles entraram no estacionamento do edifício. Minha melhor chance de descobrir o que poderia acontecer era realmente me passar por um funcionário ou visitante.

Troquei de roupa. Acreditem, eu não fazia ideia do por que agir daquele jeito. Eu poderia sim simplesmente deixar a história toda pra lá, não precisava ficar seguindo um desconhecido para saber o que ele ia fazer numa multinacional.

Mas algo em mim alertava para saber mais.

Não sei o que era, sei que agi. Foi instinto.

Me dirigi a recepção e logo reconheci a moça que me ajudou a encontrar Jango. Ela já foi toda sorrisos, curiosa em saber por que eu havia voltado lá.

Tive que me fingir de interessado. Jogar um charme outra vez, fazer uma promessa besta que não ia cumprir, e enquanto flertava com a iludida, observei de canto de olho Espartan dentro de um elevador que vinha do subsolo.

Minha sorte é que ele tinha um péssimo gosto pra roupas.

-Céus. Deveriam chamar a segurança.

-Por quê?

-Olha aquele cara no elevador. Parece que está vestindo uma cortina velha. Uma pessoa vestida daquele jeito não bate bem, pode causar algum problema no prédio.

A recepcionista riu. E que risada chata.

-Não tem problema, ele é um terceirizado antigo, Espartan. Todo mundo conhece ele. É um dos responsáveis pelo sistema de segurança. Quem faz manutenção das câmeras, lentes e monitores, essa coisa toda sabe?

-Sério? Bem, então você precisa se cuidar, vai que ele filma você assim, toda...

E a conversa fiada continuou um pouco mais. Ela fez mais um charme antes de me dar acesso ao prédio, com cartão de visita. Me indicou o andar que Jango trabalhava e foi para lá que me dirigi.

Mas minha sorte foi que antes de chegar lá, vi Espartan passando com dois funcionários dos Solo por um corredor. Ele parecia extremamente ansioso, mas do elevador eu via pouco. Tive que parar a porta antes que fechasse e então ganhei o corredor.

Aquele andar era meio vazio. Havia várias salas, aparentemente de reunião. O visual era moderno, o chão era branco, as paredes cinza e o teto e as luzes brancas. As portas das salas eram de vidro, mas as persianas também eram cinza. No final do corredor, do lado direito, uma porta estava aberta.

Aproximei-me cautelosamente e consegui ouvir o som de algo sendo empurrado na parede. Logo menos os funcionários saíram. Os cumprimentei com um aceno de cabeça e entrei na sala da frente, como quem não quer nada e já conhecesse o lugar.

Por sorte as persianas estavam fechadas. Havia certa adrenalina correndo pelo meu corpo. Espiei um pouco e vi Espartan mexendo em algo com pressa.

Não era apenas eu que estava nervoso.

-Há! Isso, perfeito!

Ele pareceu aliviado após falar alto. Saiu rápido pelo corredor. Esperei por alguns minutos, mas só havia o silêncio.

Saí finalmente da sala vazia e espiei a sala da frente.

Não havia nada de mais. Uma mesa, um projetor, o telão branco...

Me recostei a mesa. Foi quando senti algo onde minha mão pousara.

Debaixo da mesa, perto da borda, havia um dispositivo pequeno, um botão na verdade. Ficava piscando uma luz vermelha e verde, quase que imperceptível. Estava meio frouxo e soltou fácil da mesa.

Guardei aquilo no terno e saí dali. Não cruzei com ninguém no caminho, tomei o elevador e fui falar com Jango.

Agora, foi um momento muito estranho. Quando ele apareceu, não soube dizer se estava feliz em me ver ou desconfiado. Ele me recebeu de forma cortês.

-Ikki. Bom revê-lo. A que devo a visita?

-Jango. Negócios. Mas acho que mais interessantes para você do que pra mim.

Ele ergueu uma sobrancelha.

-Como é?

-Acho melhor me acompanhar. Tenho aglo aqui que pode te interessar.


Notas Finais


Pois é, vai pagar um consultório novinho pro Tio Saga. E se envolvendo em coisa que não te diz respeito moço, vai dar ruim, muito ruim...haha
Muito obrigado pela paciência, pela companhia e pelo carinho de sempre. E aos fantasminhas, saiam para a luz haha e muito obrigado a quem favoritou e comentou recentemente.
Um beijo e até semana que vem.


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