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História Eu, você e a Lua - Capítulo VIII


Escrita por: p3trova

Notas do Autor


Alguns minutos atrasada, porque prometi postar na quarta. Mas, o que vale é a intenção!
Boa leitura.

Capítulo 9 - Capítulo VIII


“Porque a parte mais difícil disso é deixar você.” Cancer, Twenty One Pilots

Sasuke segurou o corpo da mulher com mais firmeza ao ver Neji virar os calcanhares e vir na direção deles. As pernas bambas de Hinata cederiam a qualquer momento e ela mal podia raciocinar. Uma explosão de sentimentos e pensamentos passavam a um milhão por segundo em seu coração e mente. Iria entrar em colapso.

- Hinata-sama... – Neji começou um pouco afastado deles. – Eu posso explicar tudo... Eu só preciso que você venha comigo. Confie em mim. – Hinata remexeu-se nos braços de Sasuke e levantou o olhar para o mesmo. Nada. Não encontrou nada. Sasuke apenas encarava o Hyuuga com sua típica expressão e ela sentiu um pequeno aperto no coração. Levantou os punhos e empurrou o Uchiha delicadamente para longe de si. Mantendo o foco para que suas pernas não fraquejassem.

- Eu... confio em você. – Murmurou decidida encarando os olhos ônix e púrpura. Sasuke cruzou os braços assentindo, aceitando a decisão da mulher. A Hyuuga virou-se em direção do primo e foi a seu encontro. Não pôde conter o impulso de abraçá-lo, tão firmemente quando queria fazer a muito, muito tempo. Se ele soubesse o quanto ela sofrera por sua morte. Quando tempo ela derramou seu pranto ao anoitecer perguntando a Deus, implorando para que tivesse sido ela no lugar dele. Ele não merecia nada do que lhe acontecera e ela sentia-se culpada. Aquele sentimento nunca a abandonaria. Mas naquele momento, senti-lo em seus braços, tão real, tão palpável. Era quase que surreal. Seu subconsciente estava fazendo preces para que aquilo não fosse um sonho e ela não acordasse de uma hora para outra. Sozinha. Sem ele.

- Não irei te impedir. – Sasuke finalmente pronunciou-se ao vê-los se separarem. Hinata abaixou o olhar e assentiu agradecendo. Ele havia entendido o recado? Foi rápido. Ou talvez ele só quisesse livrar-se dela. Ela apostava todas as suas fichas na segunda opção. Virou-se ao ver Neji seguir o caminho a sua frente e correu até ele, começando a acompanhar seu ritmo. Quase tão acelerado quanto o de seu coração.

- Meu mestre te aguarda, Hinata-sama. Ele irá esclarecer tudo a você.

- Mestre? – Hinata uniu as sobrancelhas encarando o primo, confusa. Neji olhou-a por cima dos ombros e sorriu levemente.

- Em breve você entendera.

- Hinata! – Naruto gritou esbaforido finalmente chegando no local. A última coisa que viu foi o olhar levemente arregalado da Hyuuga sobre si. – Mas que diabos, por que você deixou-a ir?

- Hmph. – Foi a resposta que teve. O Uchiha continuava a encarar o local onde segundos atrás Hinata jazia. Sentiu o baque das costas contra uma árvore e um aperto na gola da camiseta. Naruto lhe encarava com os olhos em chama, um rasengan encontrava-se na mão do loiro.

- Me responda! – Gritou. – Você tem noção de que aquele pode não ser o Neji que conhecemos? Eu não sinto o chakra de Neji vindo dele e fui atacado antes de chegar aqui. Droga Sasuke, você pode começar a se preocupar com os outros?  

- Não me diga o que fazer, idiota. – O Uchiha respondeu com um rosnado. Agarrando-se a gola do outro e carregando um chidori na mão esquerda. – Você realmente quer começar uma briga? É claro que não vou deixar nada acontecer a ela. Afinal, se não fosse por você me falando asneiras eu já estaria seguindo-os. Você não entende, não é? Este era o plano desde o princípio. Ele ira levá-la até onde tudo isso começa e poderemos encarar o verdadeiro inimigo, se não estou errado é a mesma pessoa que vem fazendo tudo isso.

O rasengan desfez-se e Naruto liberou o aperto no pescoço do moreno. Sendo solto logo em seguida. Coçou a cabeça incomodado, ainda achava aquela ideia ruim, afinal ela podia estar em perigo. Era como uma isca viva, para um oponente que eles não sabiam o que esperar. Mas, ficar ali brigando com Sasuke não ia melhorar muito a situação. Não adiantava chorar pelo leite derramado.

- Idiota. – Sasuke resmungou. – Deveria aprender a escutar antes de agir. – Bufou preparando-se para começar a segui-los. Concentrou-se no chakra de Hinata e sentiu-o longe o suficiente para que não fossem percebidos. – Vamos! – Anunciou e Naruto assentiu começando a correr a seu lado.

******

Hinata seguia um pouco atrás de Neji, seu coração já havia se estabilizado e ela era capaz de mover-se por si só. Observou os ombros largos do primo e o cabelo cumprido. Maior do que ela se lembrava. Eles corriam em um ritmo elevado e ela teve a precaução de ativar o Byakugan para que pudesse estar atenta ao que passava em volta de si. Naquele momento ela soube que o primo era mantido vivo por chakra, seu corpo estava sendo alimentado por uma pequena linha de chakra moldado estava ligada a seu coração. Mas era claro que ele não estaria vivo de verdade, assumira que aquilo era uma armadilha desde que Sasuke dissera isso a ela na praia, por isso decidiu que seria melhor ir com ele.

Chegaria até a pessoa que estava violando túmulos por aí. Esperava que Sasuke tivesse entendido o recado mudo que lhe passara e estivesse indo atrás deles naquele momento. Entretanto, havia outra pergunta que pairava em sua mente, como um fio de esperança em meio ao caos: Se aquele era apenas o corpo de Neji sendo controlado e mantido por chakra, como era possível que soubesse que praias lhe causavam nostalgia? Confidenciara aquilo somente ao primo, uma vez quando eram crianças. Se aquele não era o Neji em sua essência, então aquilo não passava de uma coincidência? Não poderia ser, poderia? Muitas perguntas, nenhuma resposta. Mas ela tinha o pressentimento de que conseguiria algumas em breve.

******

Passaram-se algumas horas desde que começaram a fazer seu caminho. Quando finalmente Neji anunciou que estavam perto, Hinata não sabia por quanto tempo mais conseguiria correr ininterruptamente. A lua dava lugar ao sol e a brisa da manhã era refrescante. Adentraram um bosque estreito no meio do caminho, passando a caminhar mais lentamente. As árvores formavam uma espécie de teto e o cheiro das flores era agradável. Ali, ela percebeu que o clima diminuíra consideravelmente, o vento era gélido e uma pequena fumaça saia de seu corpo quente por conta da adrenalina.

- Hinata-sama. – Neji chamou vendo a prima absorta em pensamentos. – É por aqui. – Apontou para o lado direito seguindo em sua frente. O coração de Hinata começava a palpitar mais forte, a cada passo que davam em direção ao local. Quando finalmente não haviam mais árvores que a impedissem de ver o que havia à frente, ela pode vislumbrar uma vila diminuta. Com portões de metal e um símbolo, cravado no mesmo, que em alguma parte de seu cociente ela se lembrava, mas não saberia dizer onde já havia o visto.

Dois homens estavam dispostos na frente dos portões e sorriram ao ver Neji se aproximar, Hinata mantinha-se quieta atras dele. Apenas observando.

- Neji-san. – Um dos homens fez uma breve reverência.

- Yusuke-san. – Respondeu com o mesmo nível cortês. – Esta é minha prima, Hyuuga Hinata. O mestre nos aguarda. – O homem assentiu abrindo passagem para deixá-los entrar, Hinata não pôde conter-se e olhou brevemente para a floresta que deixavam para trás. “Por favor, venha.” Era o que pairava na mente da kunoichi.

Olhou ao redor e tudo o que via era como uma versão menor e mais fria de Konoha. Pequenas casas distribuídas de forma uniforme, crianças correndo pelas ruas, tendas vendendo todo tipo de comida e mantimentos. Entretanto, diferente de Konoha, aquele lugar lhe dava calafrios.

- Ne... – Engoliu em seco antes de continuar. – Neji-nii-san. – Chamou, aquilo era estranho. Um nó se formava em sua garganta cada vez que encarava o primo e dizer seu nome em voz alta só fazia com que o nó aumentasse. O primo encarou-a curioso e por impulso ela desviou o olhar, aquilo era desconcertante. - Q-quem é o mestre de quem você fala?

- Huh. Não se preocupe, saberá em um minuto. – Continuou a andar e Hinata seguiu-o relutante. Não sabia exatamente o que esperar. Seu cérebro trabalhava em estado de alerta a cada passo que dava, analisando cada detalhe desde as ações dos moradores da vila ao vento que fazia as flores de cerejeira voarem livremente.

Chegaram em frente a uma casa enorme, bem maior do que qualquer outra que a Hyuuga havia visto ao redor da vila. Neji trocou algumas palavras com um homem que saiu da mansão apressado e esse por sua vez encarou a Hyuuga com um sorriso sujo. Fazendo o estômago da mesma doer de ansiedade e desgosto. Porém, ela não conseguiu ouvir sobre o que haviam dialogado.

Neji chamou-a enquanto começava a subir as escadas no imenso saguão na entrada da mansão. Um belo lustre iluminava o local, entretanto não haviam muitas coisas depositadas ali. Apenas uma mesa de centro e um sofá realmente grande de cor marfim que combinava com a coloração clara do ambiente. A escadaria era digna de um filme e Hinata sentiu as pernas bambearem, que tipo de homem esse tal “mestre” era? Seguiu o primo que parecia conhecer o local de cor, virou-se ao chegar ao fim do corredor do segundo andar e parou na frente de uma porta de madeira. Bateu.

- Sim? – Aquela voz... Hinata conhecia aquela voz, será que?

- É o Neji. Trouxe Hinata-sama comigo, senhor.

- Entre. – Foi breve. Se coração de Hinata estava acelerado anteriormente, agora ele parecia querer explodir. Não soube dizer como suas pernas foram capazes de se mexer e adentrar a sala. Encarava o chão e apenas parou quando Neji o fez. Levantou os olhos devagar observando a silhueta do homem a sua frente. Quando finalmente encarou seus olhos claros constatou o que já imaginava. Arregalou levemente os olhos ao ver o homem sorrir-lhe gentilmente.

- Hinata-chan! – Pronunciou animado encurtando a distancia entre os dois e enlaçando a Hyuuga com seus braços em um abraço caloroso. As orbes de Hinata pareciam querer saltar de seus olhos.

- T-Toneri-kun...

******

Sasuke e Naruto sentaram-se sobre uma alta árvore. Observavam o portão em silêncio vendo o entardecer e perguntando-se o que estava acontecendo. Esperariam até o por do sol para que pudessem buscar por Hinata. Imaginavam que não eram bem-vindos ali. O clima tenso pairava entre os dois desde que começaram a seguir os primos, até que um barulho se fez presente quebrando o silêncio. O rosto de Naruto ficou levemente corado pelo alto som que seu estômago produzira alertando-o de que fazia um tempo desde que ingerira alguma coisa. Sasuke riu minimamente da situação, arrancando uma expressão enfezada do loiro. O carma trabalhando arduamente como sempre não tardou e os homens puderem ouvir o ronco vindo do estômago do moreno. Naruto deixou escapar uma gargalhada tão alta que tapou os lábios ao perceber que aquilo podia entregar a posição dos dois. Recebeu um soco no topo da cabeça logo em seguida.

- Idiota. – Sasuke resmungou levantando-se. – Vamos achar um lugar para comer. Tenho certeza de que a Hyuuga está bem. – Pronunciou dando uma última olhada na direção da vila procurando pela mulher novamente, mas não a encontrou. A última vez que eles a viram foi quando ela adentrou a mansão principal da aldeia. Pulou para o chão e começou a caminhar floresta a dentro.

- Oye! Espere por mim, ‘tebbayo! – Naruto reclamou. Passou a mão no lugar onde fora atingido e seguiu os passos de Sasuke logo a seguir.

******

- Fique à vontade, Hinata-sama. O jantar será servido às 20:30. – Uma das criadas da mansão de Toneri, anunciou, deixando um vestido dependurado em um gancho, perto da cama, no quarto em que ela e Hinata acabavam de entrar. - Tome seu tempo para descansar, Toneri-sama pediu para que você utilizasse esta vestimenta. – Apontou para o vestido lilás. – Ele sabe que a senhorita não trouxe nenhuma veste para cá e espera fazê-la sentir-se confortável no jantar. Se precisar de qualquer coisa, não hesite em me chamar. Voltarei mais tarde para ajudá-la a aprontar-se, por enquanto me despeço por aqui. – Fez uma reverência deixando a Hyuuga para trás e fechando a porta.

Hinata encarava a porta fechada tentando processar tudo que havia acontecido. O quarto era grande e uma enorme cama de casal tinha a cabeceira encostada na parede, bem no meio do quarto. Alguns quadros, enfeites de todos os tipos, uma cômoda, um guarda roupa e um criado mudo estavam perfeitamente distribuídos pelo local. Haviam também prateleiras com alguns livros de contos e lendas antigas na parede contrária à cama. A Hyuuga olhou em volta sentindo que sua cabeça explodia de dor, imaginou por um momento que estivesse presa em um genjutsu maldito, ou talvez eles não tivessem ganho a quarta guerra e aquele era o mundo de Hinata no Tsukuyomi Infinito. Não... Ela tinha certeza que no mundo ideal dela as coisas nunca estariam aquela bagunça, ela também não teria sido rejeitada. Deu um sorriso amargo. Era só o destino que gostava de pregar-lhe peças vez ou outra.

Suspirou audivelmente jogando-se de bruço na cama, pegou o travesseiro mais próximo e enterrou o rosto no mesmo, gritando com toda a força que conseguia. Repetiu aquilo inúmeras vezes, até que sua garganta começasse a dar sinais de que aquilo não era bom. Engoliu em seco.

Como tudo acabara daquele jeito? Depois de encontrar-se com Toneri, o homem pediu encarecidamente que a Hyuuga participasse de um jantar importante que aconteceria aquela noite. Ele frisou que a esperou por muito tempo e que era de suma importância sua presença, já que o jantar era graças a presença dela. Naquela noite ele esclareceria todas as dúvidas de Hinata, que ele acreditava serem muitas. E ele estava certo. Um turbilhão de pensamentos passava pela cabeça de Hinata, havia uma sirene acionada em sua mente dizendo que ela deveria fugir, que aquilo não poderia ser uma coisa boa, uma vez que conhecera o clã Ōtsutsuki. Mas ela não poderia fugir, não quando Neji estava ali. E mesmo que aquele não fosse Neji de verdade, ela precisava descobrir o que era, porque aquele definitivamente era seu corpo. Precisava saber o porque de estarem violando túmulos por aí, sem a permissão de alguém. Eles se arrependeriam se estivessem mexendo com os Hyuugas.

Sentiu uma renovação tomar conta de seu peito. Ela iria naquele jantar e descobriria tudo que precisava.

Virou-se para cima olhando para o teto, um lustre simplório lhe encarava de volta. Seu pensamento voou dali para Sasuke, será que ele havia seguido-os? Ou ele simplesmente deixou-a ir por que acreditava que aquilo era o melhor a se fazer? Ela esperava do fundo de seu coração que a primeira opção fosse correta. Sentiu os olhos ficarem pesados e não pôde evitar que eles fechassem sozinhos antes de entregar-se ao sono.

******

O sol se punha na fronteira da vila da Névoa. Sasuke e Naruto infiltraram-se na vila tomando cuidado suficiente para não serem vistos esquivando-se até a mansão principal.

- Fique de guarda. – Sasuke murmurou para Naruto, quando chegaram aos fundos da casa, onde haviam visto Hinata ser levada mais cedo e viram a movimentação da Hyuuga dentro de um dos quartos. – Voltarei logo.

- Mas eu... – Naruto não teve tempo de contestar antes de Sasuke sumir em uma fumaça branca. – Mandão. – Bufou concentrando-se em não deixar que fossem pegos.

******

- N-não. Eu posso fazer isso sozinha, obrigada. – Hinata suspirou aliviada quando finalmente conseguiu trancar-se sozinha do lado de dentro do quarto. Por Deus, ela havia ido tomar banho e Kasumi, a criada de mais cedo, não havia deixado-a sozinha um minuto sequer. Queria até mesmo ajudá-la a trocar-se, ora, ela era um bebê ou algo do tipo. Apertou a mão no pequeno nó que segurava as extremidades da toalha branca na frente de seu corpo virando-se em seguida. Hinata, tinha certeza de que por problemas cardíacos ela não morreria, uma vez que as pessoas pareciam ter prazer em surpreende-la. Sentiu o estômago ir parar na boca ao ver Sasuke sentando no batente da janela.

- V-você veio. – Constatou sentindo um enorme alívio apossar-se de seu coração. O Uchiha assentiu com a cabeça.

- Feliz em me ver? – O tom que usou soou menos sarcástico do que planejara. As pernas de Hinata bambearam e lágrimas espessas formaram-se nos olhos perolados. Correu na direção do homem e agarrou-lhe a camisa, recostando sua cabeça no peito masculino e deixou seu pranto cair. Surpreendendo o moreno.

- Oye. Hyuuga. – Chamou, mas ela apenas enterrou mais seu rosto em sua camiseta. – Você está me molhando. – Referiu-se a suas lágrimas e ao cabelo molhado de Hinata.

- Eu estava com tanto medo... E-eu não sabia o que fazer sozinha. Pensei que você não viria. E-eu... – Interrompeu-se sentindo a mão de Sasuke sobre sua cabeça.

- Vai ficar tudo bem. Agora... Você poderia me explicar o que aconteceu? – O Uchiha questionou, sentindo a morena assentir logo em seguida. Os olhos claros encararam os seus amedrontados.

- Você já deve ter ouvido falar do clã Ōtsut... – Hinata parou sua fala ao ouvir Kasumi batendo em sua porta novamente.

- Hinata-sama, eu insisto para que deixe-me fazer meu trabalho e ajuda-la a se aprontar.

- Hai... – Hinata respondeu alarmada, puxando Sasuke pelo braço e levando-o em direção ao guarda-roupa, o homem juntou as sobrancelhas sem entender o que a Hyuuga pretendia. – Eu preciso que você se esconda agora, me encontre perto da clareira na entrada da vila, hoje 00:00. Prometo explicar-lhe tudo que está acontecendo. Mas no momento, eu preciso me preparar para um jantar importante. – Sussurou suplicante, fazendo um pedido de desculpa silencioso ao empurrar Sasuke para dentro do guarda-roupas. O Uchiha tinha uma expressão de poucos amigos e Hinata rezou para que ele não a odiasse naquele momento. Somente quando a Hyuuga foi colocar o longo vestido lilás que se dera conta de que ela estava somente de toalha na frente de Sasuke aquele tempo todo. Abriu a porta para Kasumi com o rosto vermelho como um tomate.

- Hinata-sama. Você está bem? – Hinata assentiu. – Er... Seu vestido está do lado contrário. Aqui deixe-me ajuda-la.

Kasumi ajudou a Hyuuga a prender o cabelo em um rabo alto deixando algumas mechas caídas para “dar um ar despojado”, segundo a mesma. Fez uma maquiagem leve nos olhos perolados dizendo que ajudaria a realçá-los e finalizou com um batom vermelho nos lábios delineados da morena. Quando Hinata finalmente ficou pronta, Kasumi guiou-a para o saguão, para que ela esperasse pelo senhor feudal, Toneri Ōtsutsuki.

Dentro do quarto, Sasuke, que estivera escondido todo esse tempo, encarava maravilhado o lugar onde a Hyuuga estava anteriormente, esquecera até mesmo da raiva que sentiu por ter sido largado ali. Pela fresta do guarda-roupa ele pôde observar a primogênita Hyuuga ficar pronta. Na parte de trás da mansão, o Uzumaki questionava onde raios estavam os companheiros de equipe.  


Notas Finais


Hey!
E ai, o que acharam? No próximo capítulo muitas coisas vão se esclarecer, assim espero. E eu também espero não demorar tanto para postar. Realmente foi difícil escrever esse capítulo para que ficasse no caminho que eu quero que a fanfic siga! Mas então, espero que tenham gostado!
Nao se esqueçam de comentar, pois isso enche meu coração de alegria e me da mais inspiração para continuar a escrever <3

Obrigada por serem esses leitores maravilhosos, nos vemos em breve!

Nao se esqueçam de entrar no grupo da fanfic: https://www.facebook.com/groups/324160291272812/ , xoxo


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