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História Eu, você e aquela tal de Paris. - Sagitário


Escrita por: parrillamaguire

Notas do Autor


Olá queridos!
Primeiro, devo a vocês uma explicação sobre minha ausência. Já tenho os capítulos prontos das outras fics, mas eu não consigo mandar. Já tentei criar outra conta, mas sempre dá algum problema. Mas pra não deixar vocês sem nada, venho aqui com uma OS que eu escrevi a um bom tempo, tive inspiração olhando por aquela janelinha do avião, sabem? ;)
perdoem qualquer erro!
Ah, esse capítulo é dedicado a Yas Oliveira, uma pessoa que me apoiou e que nunca desistiu de mim! Esse capítulo é todo seu, querida!
Boa leitura!❤️

Capítulo 1 - Sagitário


Nova Iorque, 17 de Setembro de 2016. Edifício da Organização das Nações Unidas.

A luxuosa e refinada limousine  passava pelas ruas inconfundíveis de Manhattan. O preto fosco da lataria combinava perfeitamente com o terno que ele usava, acompanhado de uma blusa social branca e uma gravata vinho. Estava lindo. O cabelo arrumado para a esquerda revelava os íris azuis que persistiam em brilhar. Digno de um representante da organização subdisiária de Viena.

Por conta de seu desempenho e profissionalismo exepiconais, recebeu um convite para trabalhar na Sede da ONU em Nova Iorque, e não mais em sua filial do outro lado do mundo. Nunca esteve no estado antes, portanto não sabia ao certo como seria recebido e tratado por seus funcionários. Apenas sabia que a partir de hoje, seria o representante administrativo da primeira secretaria geral. Já havia ouvido falar dela diversas vezes, mas nunca teve a oportunidade de conhecê-la. Lana era seu nome. Mesmo que nunca tivesseba visto, sua história relatava uma mulher extraordinária. Defensora dos direitos humanos, acabou com muitas guerras no mundo inteiro. Havia ganho vários prêmios e lançado dois livros. 

Ele não a admirava apenas por seu intelecto, maa também por sua beleza. Lana era uma mulher linda. Morena, de cabelos pretos com cachos caiam levemente sobre os ombros. Suas roupas mesclavam entre o vinho e o cinza, suas cores favoritas. Sim, Sean reparava nisso através fotos que saíam nos jornais. Ele apenas esperava que ela tivesse toda essa beleza dentro de seu coração.

Os espelhos do grande edifício, que refletiam seus vizinhos do outro lado da rua tiraram sean de seus devaneios. "Chegamos, senhor!" Foi a unica coisa que conseguira ouvir antes que a porta do automóvel fosse aberta para que ele saísse. 
Acompanhado do motorista da limousine, chegou até ao andar térreo da construção, onde foi apresentado a muitos representantes de diversos paises. Todos ali presentes prestavam seus agradecimentos ao homem, e davam-lhe  boas vindas no lugar que viria a ser seu novo ambiente de trabalho. Mas ele queria era ver ela. Sua ansiedade era presente, ele estava estagnado para saber como ela era ao vivo, como era o som de sua voz, se sua estatura era alta ou baixa, se seus sapatos eram scarpins, sapatilhas ou um ousado salto 15. Se usava roupas sociais, ou aqueles ternos sensatos que ela tanto amava.
Todas as suas suspeitas se tornaram falsas quando ele a viu pela primeira vez. Nunca havia visto uma primeira secretaria tão espontânea em sua vida inteira. Ela fazia daquele lugar seu lar, seu paraiso particular. Todos a cumprimentavam como se fosse a primeira vez que a viam, mas esta não era a ocasião. Vestia um vestido branco solto, que ia até seus joelhos. Sandálias nos pés, coque que deixava escapar fios de cabelo próximos a sua testa e uma mala na mão direita. Imediatamente foi abordada por uma jovem beirando seus 20 anos, que a abraçou com um carinho incondicional. A ajudou, tirando a mala de sua posse, e foi nessa hora que Lana conseguiu se pronunciar:

Ruby querida, que saudade! Como esteve? A situação aqui ficou sob controle enquanto estava fora? Sabe, Genebra é incrível, mas Nova Iorque é meu lar. Vamos, me conte tudo! 

Sean observou as duas entrarem pelo elevador e seguirem para o 38 andar, onde se localizava a sala da mulher. Não percebeu e nem fez questão de perceber quando o chamaram mais de uma vez, estava tão admirado com o som que suas cordas vocais emitiam que permitiu que entrasse em um pequeno transe por alguns segundos. 
"Senhor Maguire, está tudo bem?" Um dos homens que estava lá presente se pronunciou, recebendo apenas um aceno com a cabeça e um pedido de desculpas.

Aquele dia estava sendo confuso demais. O lugar onde realizava seus trabalhos contou com sua ausência durante todo o expediente. Pelo o que sean entendeu, ela havia voltado de uma viagem em Genebra, na Suíça. Precisava buscar alguns projetos feitos lá e realizar uma operação junto com os médicos sem fronteiras. Precisou passar o dia inteiro em reuniões e em outras salas, para estar completamente ciente de tudo o que estava acontecendo desde que partiu, por volta de um mês. Tentou até se apresentar durante o horário de almoço, mas Lana foi rodeada de pessoas que conhecia para conversar. 
Estava concentrado lendo alguns papeis que diziam respeito a operação dos médicos sem fronteiras, quando ouviu alguém batendo em sua porta.

Oi, boa noite. Ainda não nos conhecemos, me chamo Killian, Killian Jones". O homem rapidamente se aproximou de Sean para cumprimentá-lo.
"Boa Noite Killian, sou o Sean."
"Bom, acredito que você esteja meio perdido nesse primeiro dia, peço desculpas. Minha mesa fica logo ali do lado, caso você queira alguma ajuda."
"Muito obrigado, Killian! Ah, gostaria de saber se a Senhora Lana ainda está aqui, não consegui falar com ela hoje".
"Está sim, conseguiu parar quieta em sua sala só agora!" Os dois homens riram.
"Então vou lá falar com ela, obrigada cara!"
"Que isso! Até amanhã."
"Até!" Colin havia saído da sala, e Sean foi ao encontro de Lana.

A cada passo que dava, mais tinha medo da reação da mulher. Ela devia estar exausta, poderia estar até dormindo entre a papelada com os óculos nas mãos. Concluiu que era uma idéia imprudente, e foi ai que resolveu voltar para sua sala, arrumar suas coisas e voltar apenas no dia seguinte. Porém, ele ouviu um barulho. Podia jurar que era uma voz feminina, a voz mais linda que ele havia ouvido. Conforme a aproximação, a voz foi aumentando algumas oitavas, mas permanecia baixa. Olhou pela porta entreaberta. Vislumbrou uma cena que nunca havia visto antes. Lana tinha um menino, beirando seus cinco anos em seu braços, e cantava-lhe uma musica para fazê-lo adormecer. Ela afagava seus cabelos, enquanto o garoto se deliciava com a voz que invadia seus ouvidos e o ambiente.

Você é metade gente metade cavalo
Durante o fim do ano cruza o planetário
Cavalga elegância 
Cabeça em pé de guerra mansa
Nas mãos arco e flecha
Meu coração
Aguarda e acompanha seu itinerário
Até o fim do ano ser de Sagitário
Você é metade gente metade cavalo
Durante o fim do ano cruza o planetário
Cavalga elegância 
Cabeça em pé de guerra mansa
Nas mãos arco e flecha
Meu coração
Aguarda e acompanha seu itinerário
Até o fim do ano ser de Sagitário.

E foi assim que o menino se perdeu em seus devaneios. Assim como Sean, diante daquele espetáculo de uma platéia só.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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