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História Eu, você e os bilhetes de amor - Lavandas cheiram como avós


Escrita por: YOUGOT7JAMS

Notas do Autor


Olá, olá, oláaaa gente bonita! ❤️
Não aguentei esperar muito tempo e já voltei com a sulay.
Pra quem não sabe, essa é uma side de "Eu, você e uma limonada". Ela tem sim alguns spoilers sobre a chanbaek, mas pode ser lida independentemente de ter lido ou não qualquer uma das outras. Vou deixar o link do jornal onde está tudo explicadinho, okay? Então, sim, você pode ler essa fanfic isoladamente sem nenhum problema. Não se preocupe :)
Deem muito amor ao Junmyeon e ao Yixing, porque eles merecem ❤️
Qualquer erro, culpem minha beta, senhorita Laura -q
E boa leitura! ~

Capítulo 1 - Lavandas cheiram como avós


Fanfic / Fanfiction Eu, você e os bilhetes de amor - Lavandas cheiram como avós

Zhang Yixing era a minha maior dor de cabeça.

Enquanto o mundo parecia rodar em gif, o sujeito insistia em viver uma existência toda em jpg. Eu costumava repetir para mim mesmo: “antes uma pedra no meio do caminho do que um Yixing com fones de ouvido”. Isso porque o garoto parecia ficar ainda mais alheio enquanto escutava suas músicas favoritas.

Alheio era praticamente seu sobrenome, bicho.

O moleque alto, com aqueles cabelos irritantemente bonitos e as covinhas que sempre davam as caras quando ele sorria, seria até um bom partido, caso não fosse tão lerdo. Bom partido, sim senhora, porque desde sempre preferi garotos. Confesso que até tentei sair com algumas garotas, mas meu esquema era o seguinte: a primeira coisa que eu olhava nas mulheres eram os olhos. Se elas estivessem enxergando, já sabia que não tinha chances.

Foi com uma dessas garotas – que, coincidentemente ou não, tinha quase dez graus de miopia – que dei o meu primeiro beijo. Foi até bacana, considerando que só aconteceu graças a uma daquelas brincadeiras idiotas de verdade ou consequência, e que a desalmada espalhou para a escola toda que eu não sabia beijar.

Não me lembro exatamente quando percebi que preferia garotos. Acho que, no fundo, eu sempre soube. E estava muito bem assim, obrigado.

Nada contra héteros, claro. Tenho até amigos que são. Mas Deus me livre usar camisa polo e sapatênis. Já pensou se saio por aí falando brother?

O que quero dizer, no entanto, é que o cara era um espécime raro. Quando Deus disse “desce lá e vive a vida sem pressa”, não quis dizer literalmente, mas foi assim que Yixing entendeu. Ele caminhava por aqueles corredores como se a aula de Química precisasse ir até ele, e não o contrário. Por ser um titular do time do colégio, sempre andava carregando uma bola de basquete embaixo do braço, por vezes ainda vestido com aquele uniforme sem mangas que eu amaldiçoava em silêncio.

— Qual é, Zhang! — alguém o saudou enquanto o garoto passava por mim, com aqueles malditos fones pendurados nos ouvidos. — Você sabe que precisa trocar de roupa, certo? Os vestiários não estão lá de enfeite.

Como esperado, Yixing franziu a testa e tirou um dos fones de ouvido, finalmente olhando para trás. Distraído como era, ele apenas recolou o troço na orelha e voltou a caminhar, como se nada tivesse acontecido. Até podia imaginá-lo balançando a cabeça e repetindo para si mesmo que aquilo não eram fantasmas, e que as vozes que ouvia não eram reais.

“Ah, Junmyeon, mas por que você reclama tanto?”.

Porque, meu amigo, além de sua personalidade avoada me tirar a paz de espírito, ainda tinham os bilhetes. Já era o terceiro mês seguido que eu recebia os malditos recadinhos em meu armário, todos endereçados a mim pelo meu admirador quase-secreto. As mensagens eram tão sigilosas, mas tão sigilosas, que sempre vinham assinadas por ele.

Naquela manhã, recebi um pedaço de folha rasgado, com as letras tortas escritas à caneta preta. Era como se ele estivesse apressado ao escrevê-lo. Às vezes, os recados vinham em post-its coloridos e repletos de corações pequeninos desenhados. Outras, porém, em papéis improvisados, arrancados de seu caderno ou das provas antigas de matemática. Quer fossem feitos com capricho ou às pressas, ele nunca deixava de enviar os bilhetes.

Abri o armário com certo receio, o que já era um costume. Não fiquei surpreso ao ver o papel caído entre os meus materiais. Olhei para todos os lados, buscando a figura que não mais se encontrava no corredor, para só então lê-lo.

 

"Você tem cheirinho de lavanda, como minha avó. E eu amo minha avó.

Do seu admirador secreto, Zhang Yixing"

 

Que Deus tenha piedade de mim.

Não que eu odiasse receber aqueles bilhetinhos de amor – quem, em sã consciência, odiaria receber alguns elogios? – mas eram frases estranhas demais para levar a sério. Às vezes, sequer se pareciam com declarações. As mensagens não eram exatamente de teor romântico, estava mais para fumei umas ervas e não foi pouco, mano.

A maioria delas mencionava sua querida avó, o que deixava claro o quanto ele era um garoto de família, e talvez até mesmo um pouco ingênuo. Algumas diziam coisas absurdas de como meus óculos combinavam com o meu rosto, principalmente os redondos. Outras, então, elogiavam a cor clarinha dos meus cabelos ou o meu sorriso, tão  doce quanto o mel que seus bisavós cultivavam na China. Palavras do próprio sujeito.

Por fim, como em todas as manhãs, guardei o papel amassado no bolso da calça jeans e peguei o material necessário para a próxima aula. Alguns colegas me deram tapinhas nas costas no meu trajeto até a sala, fazendo eu me encolher todo. Desde que eu me tornara presidente do conselho estudantil, aqueles cumprimentos eram cada vez mais frequentes, e eu ainda não me acostumara a tudo aquilo. Agarrado ao meu caderno, eu me sentia cada vez mais deslocado sempre que precisava parar para ajeitar os meus óculos. Mesmo que eu me sentisse a pessoa mais engraçada daquele colégio, não era assim que os outros me viam. O Junmyeon cômico só funcionava bem na minha cabeça.

Assim que passei pela porta, logo me sentei no lugar de sempre – uma carteira com um Jack Sparrow desenhado à lápis que provavelmente tiveram pena de limpar – e tirei minha mochila dos ombros. Sentar na primeira fileira era muito micão, então eu me sentava na segunda. E foi ali que organizei meus materiais e peguei meu celular rapidamente, já imaginando que eu teria pelo menos trinta novas mensagens.

E tinha mesmo. Todas da mesma pessoa.

MestreYoda: Oláaaaaaaa!

MestreYoda: Cadê você, cara?

MestreYoda: Preciso de ajudaaaaa!

MestreYoda: É sobre aquele lance que te contei na noite passada.

MestreYoda: Volta aqui, senhora.

MestreYoda: Senhora?

Deslizei o dedo pela tela, nem me dando ao trabalho de ler o resto das mensagens.

Eu tinha um site muito famoso onde dava conselhos para os alunos da escola sem, no entanto, revelar a minha identidade. Naqueles últimos meses, consegui até mesmo criar um aplicativo para que as pessoas pudessem ter um acesso mais fácil e rápido ao chat, e assim aconselhá-las com mais frequência. Eu era bom nessa coisa de orientar e incentivar os outros, mesmo que muitas vezes eu não seguisse meus próprios conselhos.

MestreYoda era apenas mais um dos vários estudantes que precisavam desabafar, mas não tinham com quem fazer isso. Ao que tudo indicava, ele era o típico garoto pseudo-heterossexual que se recusava a admitir que era apaixonado pelo melhor amigo. Eu tinha certeza de que aquela história de ser hétero era só uma fase, e sempre o estimulava a tomar uma atitude.

MestreYoda: Acho que meu amigo sabe. Ontem ele me ligou e perguntou se eu sou gay. Juro que quase pulei da ponte, mas resolvi ir até a casa dele e entender o que estava acontecendo. O idiota disse que só estava brincando...

TheCounselor: Fico feliz que você não tenha pulado. Quanto ao seu amigo... Eu já disse, cara. Você precisa arriscar. Ou ele será apenas um amigo para sempre.

MestreYoda: Se eu tentar alguma coisa, talvez ele não seja mais meu amigo. Talvez ele não seja nada.

Respirei fundo, já acostumado com aquela sua insegurança, e digitei mais algumas palavras.

TheCounselor: Mas talvez ele seja seu namorado.

— Kim Junmyeon? — a professora Song chamou minha atenção, e só então me dei conta de que a aula já havia começado. — Guarde o celular, por favor.

Justo eu, o presidente do conselho estudantil, levando uma bronca em plena manhã de segunda-feira. Que baita micão. Parabéns, Junmyeon.

Guardei o aparelho na mochila como me fora pedido, levantando da cadeira o suficiente para fazer uma pequena reverência e praticamente murmurar um pedido de desculpas. A mulher pareceu satisfeita com apenas isso, e deu as costas para poder escrever um nome no quadro.

Zhang Yixing.

Por um segundo, comecei a pensar que era eu quem estava doidão nas ervas, e de repente a farinha que minha mãe usava para empanar os legumes do almoço não me parecia mais tão confiável. Eu só podia ter pirado o cabeçote, e agora estava vendo o nome do meu admirador-não-tão-secreto em todo lugar.

Até perceber que, carambolas!, o dito-cujo estava parado na porta da sala, olhando ao redor como se não soubesse o que estava fazendo ali. Não me surpreendi de vê-lo ainda com o uniforme do time de basquete, mas sim de ver que ele agitava no ar um pedaço de papel. E eu, como um aluno bastante informado sobre os encargos da diretoria, sabia mais do que ninguém o que estava acontecendo.

— Temos uma transferência — disse a professora, gesticulando para que ele se apresentasse. — De onde você veio, Yixing?

Ele franziu a testa, confuso, e apontou para a porta.

— Vim da sala ao lado.

A sala explodiu em gargalhadas, enquanto eu ajeitava meus óculos no rosto, como se aquilo pudesse dissipar aquela visão terrível. O garoto pareceu não entender o motivo de todas aquelas risadas, mas retribuiu o sorriso mesmo assim.

E lá estavam elas, as malditas covinhas que mandavam minha sanidade para as cucuias.

— Não, querido. Sua nacionalidade — a Sra. Song riu e tocou levemente seu ombro, parecendo contagiada com a sua ingenuidade. — Você é chinês, certo?

Yixing inclinou o corpo três vezes, mesmo sem necessidade alguma.

— Ah, sim, eu sou de Changsha. E Changsha fica na China.

Naquele momento, eu estava dividido entre fingir estar dormindo ou encenar um desmaio, só para não ter que lidar com o que estava prestes a acontecer. Olhei para baixo, para o Jack Sparrow torto desenhado na minha mesa, evitando a todo custo enfrentar aquela situação. Mas eu não podia fugir, e sabia disso.

Não entendia por que o cabeça-oca estava mudando de sala agora, no último ano do ensino médio. E acho que nem ele entendia, porque ficava coçando a própria nuca e abrindo a boca como se quisesse dizer algo, mas nunca dizia nada.

— Se precisar de alguma coisa — a professora prosseguiu, apontando na minha direção —, pode pedir ajuda para o Junmyeon, nosso presidente, tudo bem? Ele está sempre disposto a ajudar.

Se tinha uma coisa que eu estava, com certeza não era disposto. E eu até podia resmungar um “não sou obrigado”, mas sim, eu era obrigado, desde aquela votação imbecil onde votaram em mim só para tirar um sarro da minha cara.

Yixing fez outra reverência, fazendo com que eu imitasse o gesto quase por instinto.

— Por favor, tome conta de mim.

Vou é tomar vergonha na cara.

— Claro — falei, de modo gentil, estendendo a mão para ele. O chinês não a apertou, como eu esperava. Em vez disso, ele deu um daqueles toques de mano, seguido de um soco de leve. Coisa de hétero.

E quando eu achava que não poderia ficar pior, o desalmado jogou sua mochila sobre a mesa ao lado da minha e arrastou a cadeira para se sentar ali.

Alguém sentado no fundo da sala gritou “Pelo menos troque de roupa antes, Zhang!”. Provavelmente Chanyeol, o garoto alto de orelhas grandes. Quis amaldiçoá-lo na mesma hora, porque, do jeito que o abestado levava tudo ao pé da letra, era capaz de começar a trocar as roupas no meio da sala. Mas ele não fez isso, e a professora pareceu relevar a ausência do uniforme escolar, porque não disse coisa alguma.

Como se não bastasse, era aula de álgebra. E até mesmo os mais nerdões tem uma certa alergia a álgebra. Não era, nem de longe, parecido com o tesão intelectual que eu tinha por gramática. No duro mesmo.

A coisa piorou de figura quando o sujeitinho, curioso pra diabo como era, começou a me cutucar com a ponta da caneta, deixando alguns rastros de tinta na pele exposta do meu braço.

— Ei, senhor presidente.

Eu já estava preparado para lançar um “O que é que tu quer, meu irmão?” cheio de ignorância. Mas, como eu disse, esse tipo de coisa só funciona na minha cabeça. Por mais que eu quisesse que o cara arredasse o pé dali, não conseguia dizer isso em voz alta, porque: a) vendo Yixing de pertinho, ele era bonito pra burro; e b) caras que são muito bonitos me deixam um tantinho encabulado, e eu era aquele tipo de moleque que ficava com as bochechas bem vermelhas quando ficava tímido.

Por isso, o que eu disse de verdade foi:

— O quê? Precisa de ajuda?

— Aqui também rola aquele esquema de delação premiada? — perguntou, inclinando o corpo mais perto do que deveria. — Tipo, se alguém estiver colando durante a prova e eu avisar, ganho pontos por dedurar?

Arregalei os olhos, assustado.

— Vocês fazem isso na outra sala?

— Eu já ganhei muitos pontos extras — disse orgulhoso, brincando distraidamente com o zíper da sua mochila, ainda em cima da mesa. — Acho que só assim para eu conseguir passar em Álgebra.

Fiquei pensando se Yixing, agora tão perto de mim, se arrependia dos bilhetes que escrevera. Ou, quem sabe, continuava com seus pensamentos estranhos a respeito dos meus “dentes branquinhos” e “cabelos lisinhos”. Será que ele ainda gostava de mim depois daquela última mensagem? Apenas alguns minutos haviam se passado desde que ele deixara o papel no meu armário, então...

— Vocês não têm a delação premiada aqui? — cutucou meu braço novamente, mas dessa vez com a ponta do dedo.

Tentei ignorar o leve arrepio que percorria meu corpo quando um garoto bonito estava assim tão perto, e ainda por cima mantendo um contato físico, mesmo que pequeno, tão insistente. Eu precisava jogar um dicionário na cabeça de Zhang Yixing para que ele entendesse o significado da palavra limites, porque não estava sendo fácil.

— Não — respondi, brincalhão. — No meu governo não tem corrupção.

Era uma piada, claro. E ela parecia bem engraçada na minha mente, até eu colocá-la em palavras e ver que não era assim tão boa. O pobre coitado não riu, nem por educação. Vai ver nem entendeu que era uma piada.

Foi só eu me distrair por um mísero segundo, que o quadro já estava repleto daquelas equações malignas. Tive que me apressar para copiar, enquanto o garoto não parecia ter nenhuma pressa. Na visão dele, a álgebra é que deveria se escrever sozinha em seu caderno, e não o contrário. Eu tinha a impressão de que, se os cálculos matemáticos pudessem se resolver sozinhos, eles fariam isso de bom grado por Zhang Yixing.

Copiei a matéria sem realmente prestar atenção, aproveitando aqueles minutos de silêncio. Minha mente não estava focada nos números e letras que eu escrevia quase aleatoriamente no caderno, e sim no braço apoiado na carteira ao lado, com os músculos mais do que visíveis enquanto ele fazia suas próprias anotações.

O problema foi quando percebi que ele não estava escrevendo, mas desenhando uma miniatura minha no cantinho da folha. Apenas um esboço de um garoto com cabelos lisinhos e óculos redondos, carregando alguns livros coloridos que ele acabou pintando de verde, vermelho e azul.

Como desenhista, Yixing era um ótimo jogador de basquete.

Devo admitir que fiquei um pouco – bem pouquinho mesmo, sacou? – admirado com toda a sua concentração ao traçar aquele mini Junmyeon, que aos poucos ganhava alguma vida com os lápis de cor. No fim das contas, ele não desenhava assim tão mal.

Nenhum de nós percebeu que a aula já havia acabado, muito menos reparamos quando a professora apagou o quadro. Os nossos olhares se cruzaram por acidente algumas vezes enquanto ele tentava buscar em meu rosto alguma inspiração para terminar a arte. Isso fez meu rosto arder daquele jeito esquisito, me deixando com as bochechas vermelhas à beça. Quando a aula enfim terminou e eu tentei arrumar minhas coisas para dar no pé o mais rápido possível, eis que o salafrário segura meu pulso, como se me pedisse para esperar.

— Espera, presidente.

Virei o corpo em sua direção, quase derrubando o caderno que eu carregava.

— O que houve, Yixing?

Ele estava apoiado contra a própria mesa, a mão livre descansando sobre suas coxas. O garoto parecia tão boa pinta ali, vestido com aquela camisa do time e sorrindo daquele jeito bonito, como se fosse um daqueles jovens super populares saídos de um filme americano.

— A professora disse que eu podia te pedir qualquer coisa — ele começou, pegando um papel dobrado e guardando-o no bolso da minha calça jeans sem pensar duas vezes. Eu me encolhi, surpreso, mas não protestei contra a aproximação. — Quero que fique com isso, com o papel. E esse é só o meu primeiro pedido.

Meneei a cabeça, tentando entender aquela afirmação.

— E qual é o segundo?

Yixing ergueu uma sobrancelha e sorriu de um jeito abobalhado, soltando meu pulso para colocar a mão em meu ombro, num gesto quase reconfortante. Apesar disso, eu já sabia que coisa boa não podia vir do sujeito. O garoto não me deixaria em paz, e eu sabia disso. Sabia que não poderia fugir do meu admirador-quase-secreto tão cedo.

Pela madrugada! Onde é que fui amarrar meu bode?

 

 


Notas Finais


[JORNAL] Sobre "Eu, você": http://bit.ly/2bIz5HG

Espero que tenham gostado. Obrigada a todos que me acompanham desde o começo, e aos que embarcaram comigo recentemente nessa aventura também. Vocês são maravilhosos ❤️
Beijinhos e até o próximo


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