1. Spirit Fanfics >
  2. Eu, você e todas as estações do ano >
  3. Batcaverna

História Eu, você e todas as estações do ano - Batcaverna


Escrita por: zuzuba4

Notas do Autor


Heeeey amores! ♡ Tudo bom? Olha, me desculpa a demora gente! Não sei o que aconteceu mas eu demorei muito pra terminar esse capítulo.....^-^
Quero agradecer aos comentários e favoritos! Fico mt feliz que estejam gostando! ❤
Ah, vou mandar um Bj pra Nuttellinha, minha amorzinha e pra Babi_me ( que ta sumida)! Na vdd, vai bj pra todo mundo porque eu amo vocês -só que não lembro todos os nomes, desculpe-
Bom, é isso! Espero que gostem ^-^
O capítulo não está mt revisado, então desculpe os erros....

Capítulo 9 - Batcaverna


Fanfic / Fanfiction Eu, você e todas as estações do ano - Batcaverna

 

Se arrependimento matasse, eu estaria mortinha da Silva. E enterrada.

Depois que Kaitellyn saiu da sala do diretor, foi a minha vez. Ele só tirou meio ponto na nossa média e me dispensou com um olhar de quem comeu limão com sal. Quando sai da sala, os três patetas -Mais conhecidos como Scott, Brenda e Greg - Não estavam mais lá. Fiquei desapontada. Queria perguntar sobre a " Batcaverna".

Estava andando pelo corredor, indo para a próxima aula, quando mãos me puxaram para um lugar escuro e desconhecido. Senti meu coração trocar de lugar com o estômago. Ouvi uma porta bater. Em seguida, sussurros. Estava pronta para gritar, quando as mesmas mãos taparam minha boca.

Era isso. Eu ia ser morta por um maníaco psicopata dentro de uma sala desconhecida da faculdade. Alguém mais sortuda? Impossível.
Num ato de adrenalina pura, mordi a mão de quem quer que fosse com toda a minha força.

-Ai! -Gritou.

- Cala boca, imbecil!- Falou uma voz feminina.

- A culpa não é minha se ela mordeu minha mão!

- Vocês estão estragando o plano, idiotas! - outra voz se pronunciou.

Eu conhecia muito bem aquelas vozes. Pisei no pé do meu possível sequestrador, correndo até o interruptor e acendendo a luz. Quando o cômodo foi tomado pela claridade, tive a visão de baldes e vassouras. Olhei ao redor, vendo que estávamos no quartinho da limpeza do tio José. Encarei as três pessoas: Um Scott com o dedo mindinho na boca e cara de poucos amigos, Uma Brenda praticamente o matando com os olhos e um Greg com um balde na Cabeça.

Quando perceberam minha presença ali, os olhando, seus olhos se arregalaram como bolinhas de gude.

- O que estam fazendo?! - Elevei minha voz quase como um grito, sentindo minhas bochechas esquentarem pela raiva. Nada foi dito. Me irritei mais. - E por você está com um balde na cabeça? - perguntei, me referindo a Greg que agora tentava tira - lo. Sem sucesso.

- Isso é pra você não me reconhecer - Disse, afinando a voz.

- Eu sei que é você, Greg!

Ele pareceu desapontado, mesmo que eu não conseguisse ver seu rosto.

- Olha, em minha defesa.......- Scott começou, ainda com o dedo na boca, o que saiu como um: "Olea, em mia defeça" - Foi tudo idéia deles! -

Apontou para os dois, que o olharam frustrados. Menos Greg, já que estava ocupado demais se matando para tirar o objeto de plástico da cabeça.

-Mentiroso! - Acusou Brenda, com um olhar tão mortal que me deu calafrios.- Foi tudo idéia sua!

O garoto do balde murmurou um " Shiiiiu" abafado em reprovação.

Eles ficaram em silêncio por três segundos, me encarando. Então Greg gritou, desesperado: - SOCORRO, EU TÔ SEM AR!

Olhamos para ele. Scott caiu na gargalhada. Eu e Brenda corremos até o garoto, que havia derramado um monte de desinfetante rosa na camisa e no Balde, como se aquilo fosse fazer desgrudar igual nos desenhos. Só que lá eles usavam margarina.

- Aí aí aí..! - Ele gritou, quando puxamos as bordas do balde com força. - Meu Nariz! Vocês vão arrancar ele! - Brenda ignorou esse comentário, dando mais um puxão - Meu Nariz, sua filha do padeiro!

A menina se irritou: -Eu não tenho culpa se você tem uma nareba desse tamanho!

- Meu nariz não é grande!

- É sim!

- Não é não!

- Já disse que é!

- Então fala isso pra Dona Craudia, minha mãe! Ela que me deu a luz.

Ouvimos um barulho. A porta se abriu, revelando um seu José e seu bigode sujo de rosquinha e leite. Prendemos a respiração. Ele só olhou ao redor e deu de ombros, fechando a porta enquanto murmurava um " Esses jovens de hoje em dia".

Quando se foi, Brenda voltou a puxar o balde da cabeça de Greg. Estava pronta para dar um grito quando vi um amaranhado de cabelos cor de mel sentado no chão. Scott estudava seu dedo com uma expressão de dor. Percebendo meu olhar, disse:

- Por acaso você é canibal, Batatinhas?Olha o que fez com o meu dedo! - Apontou na minha direção. Olhei, vendo que realmente estava feio. Mas meu orgulho falou mais alto.

- Não tenho culpa se vocês fizeram essa cena toda! Tem noção do susto que me deram?

-Não. -Respondeu, simplesmente.

- Pois devia!

Deu se ombros.

- Não devia, não.

Porque ele tinha que ser tão insuportavelmente lindo?

- Dá para parar de responder minhas perguntas como uma criança mimada? - perguntei.

Ele abriu um sorriso travesso, levando o dedinho a boca e murmurando:

-Não.

Soltei um grunhido. Eu poderia dar um tabefe naquela cara linda dele, o que seria um desperdício. Mas não faria isso, porque só resultaria em uma Lia arrependida querendo beijar os machucados de um Scott com a cara vermelha e inchada.
Fomos interrompidos por um grito.

- Ta legal, já chega! - Brenda arrancou o balde da Cabeça de Greg, que gritou " Finalmente, liberdade!" - Parem de agir como crianças do primário! Sejam responsáveis uma vez na vida!

- Nós nunca somos responsáveis...- Scott respondeu, recebendo um olhar de quem diz " Eu vou te bater".

Brenda se sentou no chão, sendo seguida pelos dois e logo em seguida por mim. Me encostei na prateleira de panos, ouvindo a garota falar:

-Nós viemos te convidar para a Nossa liga da justiça. - disse, por fim.

Franzi a testa.

- Como é? - perguntei.

Greg me olhou, pasmo.

- Você não conhece a liga da justiça? - perguntou.

- Claro que conheço! - Respondi. -Quem não conhece a Liga da justiça?

Ele suspirou, aliviado. Brenda continuou:

- Esse é o nome do nosso "Grupo", já que Scott não pensou em um melhor.

Encarei Scott, que respondeu com um sorriso. Um sorriso fofo ao extremo. Ergui as sombrancelhas, pedindo para que a garota continuasse:

- E bom, para entrar você tem que passar por uma prova, na Batcaverna.

- Batcaverna? - perguntei, querendo rir.

Greg me olhou de novo, mais uma vez pasmo.

- Você não conhece a Batcaverna?
Me irritei.

- Eu conheço a Batcaverna!

O garoto fez uma careta, murmurando um " Grossa".

- E então, vai querer entrar? - Scott perguntou.

Me levantei, abrindo a porta. Pensei por um tempo, antes de responder:

- Pode ser...

Eles se empolgaram.

- Então eu te pego as oito, tá Legal? - Scott perguntou. Meu coração deu um leve salto. Resolvi ignorar esse ato rebelde do meu corpo .

- Claro. - Respondi, antes de sair dali e correr para a aula. - Até mais!

Já estava na terceira, e com certeza seria muito difícil conseguir entrar.
Pela primeira vez na vida, acho que a sorte estava a meu favor. Ou talvez o universo tenha apenas tido pena de mim, já que logo depois do professor me deixar entrar, me fez resolver três equações químicas e, quando errei duas delas, tirou meio ponto das minhas notas.

Quis manda - lo para um lugar onde não bate sol, mas aquilo só pioraria tudo. Me contive apenas com a madeira gelada da mesa como travesseiro.

              ●●●●●●●●●●●●●●●●

Encarava meu guarda roupa, inexpressiva. Eu não era o tipo de garota que se importava com o iria usar, ou se o meu cabelo estava organizado o suficiente. Mas hoje, em específico, eu não sabia o que vestir. Tinha até passado um baton rosado, o que pra mim era estranho. Estranho até demais.

Depois do que pareceu uma hora, finalmente resolvi o que usaria: Uma calça jeans, sapatilhas e meu casado azul fino com regata branca. Nada demais, não era como se aquilo fosse um encontro. Infelizmente.

Me despedi de Toff, que ficou enfiado no amaranhado de roupas em cima da minha cama e desci para a portaria do prédio.

Fiquei jogando Pou no celular por mais ou menos dez minutos, até uma moto preta buzinar em frente ao prédio. Inclinei a cabeça, olhando mais de perto. Quando o garoto que usava uma camisa do Batman, mais conhecido como Scott, acenou pra mim, seis coisas me vieram a mente: Meias de batatas, Chuva, Moto, Faculdade, Garoto de touca amarela e Tombo. O dia em que o conheci. Ou melhor, o segundo dia em que o vi, afinal, eu o conheci no Mystery ballosagna quando ele cantava American Idiot.

Coloquei o celular no bolso, indo até a moto. Scott tirou o capacete, me cumprimentando com um sorriso. Um sorriso muito mais lindo do que o esperado, por sinal.

- Como está o seu dedinho? - perguntei, sorrindo.

- Muito melhor agora que não tem nenhuma Lia versão Canibal para mode - lo, obrigado.- Brincou.

- Fico feliz com isso. - Respondi. Me deu um capacete, fazendo sinal para que subisse. Me surpreendi quando ele estendeu o dedo pra mim.

- O que está fazendo? - perguntei.

- Dá um beijinho - fez um bico fofo, junto com um sorrisinho também fofo e sacana. - Aí, sara!

Tombei a cabeça para trás, rindo.

- Você está de brincadeira, né? - perguntei.

Negou.

- Não.

Aquilo era inacreditável. Mas ainda assim, divertido. Revirei os olhos, sorrindo, e dei um beijo em seu dedinho mindinho.

- Agora sim vai melhorar. - sorriu.
Coloquei o capacete, me sentando na moto. Um pouco -muito- relutante, envolvi meus braços ao seu redor. Me controlei para não suspirar.

Para com isso, Lia!

- Você não tinha um carro? - perguntei, me ajeitando para não cair.

- Na verdade, o carro é do meu tio. - fez uma careta.

-Ah. - Só consegui responder. - Bom, eu até que gosto de motos.....

Ele me interrompeu com o barulho do motor, seguido de um sorriso.

- Você é uma péssima mentirosa, Sllen.

Aquilo foi como um soco no estômago. Na verdade, seria um soco se socos fossem bons e divertidos. Aquele foi um soco no estômago daqueles brincalhões que parecem cócegas. Scott tinha um senso de humor incrível!

Durante o caminho, reparei que o céu estava mais bonito que o normal. Eu não era muito boa com motos, por isso a cada acelerada, me agarrava a Scott como se minha vida dependesse daquilo - Tecnicamente, dependia-.

Ele apenas se remexia enquanto eu o apertava com tanta força como se fosse arrancar seu abdômen.
Quando a moto parou, olhei ao redor, confusa. Eles estavam brincando com a minha cara. Era isso.

- Uma maravilha, não? - Scott perguntou, quando descemos da moto.

Ergui as sombrancelhas, encarando o enorme Fliperama abandonado que mais parecia uma casa assombrada. As janelas estavam quebradas, a madeira meio podre e um enorme jardim ficava a frente da entrada. Antes que respondesse sua pergunta, ouvi passos.

- Olá, pamonhas! - Marina gritou no meio da rua, arrancando olhares das poucas pessoas que passavam.

- Marina? - Franzi a testa. Ela me olhou e, no segundo seguinte já havia pulado em cima de mim como um canguru drogado. - O que está fazendo aqui?

Ela bufou, dando um tapa forte até demais no meu ombro.

- Não é óbvio? - Foi uma pergunta retórica, mas mesmo assim neguei. - Eu faço parte do clube secreto!

- Liga da justiça. - Scott corrigiu.

- Tanto faz! - Respondeu, recebendo um olhar desagradável.

Nos sentamos no meio - fio. Ficamos conversando sobre coisas banais como: Como o Bob Esponja faz uma fogueira em baixa d'água, Quem ganharia em uma luta: Homem de ferro ou Batmam, e o motivo para eu estar de blusa sendo que estávamos prestes a explodir de calor.

Uma hora depois, Brenda e Greg chegaram em um carro prata. Foi quando os quatro estavam reunidos e parados, um ao lado do outro, que percebi: Todos estavam com camisas de Super heróis. Scott usava uma preta do Batmam, Marina, da mulher Maravilha. Brenda, mulher Gavião e Greg, Robin.

Separei os lábios pronta para perguntar o que era aquilo, quando Brenda me estendeu uma sacola.

- O que é isso? - perguntei.

- Sua camiseta! - Deu de ombros. - Como pode ver, cada um tem uma.
Peguei a sacola, ainda um pouco relutante.

- Obrigada! - sorri. Ela fez um jóia com a mão.

-Você pode se trocar no meu carro. Tem insufilme preto. - Greg disse.

Depois de ouvir o barulinho comprovando que o carro estava aberto, entrei no automóvel. Tinha cheiro de chiclete de menta. Tirei minha blusa da sacola, olhando a Batgilr e seu gato preto estampados ali.

Quando sai do carro, eles estavam me esperando ali, parados.

- E então? - perguntei. Brenda fez outro joinha com a Mão, Greg murmurou um: " Tá linda, mona" e Mari deu saltinhos. Mas apenas um comentário, simples e comum, fez meu sangue subir as bochechas.

- Ficou ótimo. - Scott respondeu.

- Obrigada....- Sussurrei de volta.

-Vamos começar! - Greg disse, fazendo jestos incompreensíveis enquanto falava. - A única coisa que você tem que fazer é entrar no Fliperama! - disse, por fim.

- Só isso? - Perguntei. Ele assentiu. - Mas e vocês?

- Nós vamos entrar por outro lugar.- Respondeu Marina, com um olhar Maléfico.

- E por que eu não posso ir por esse lugar também? -perguntei.

Brenda bufou, irritada.

- Porque se não perde a graça!

Scott pediu para que fechasse os olhos e contasse até cem. Depois que o fiz, os abri e eles não estavam mais lá. Já era de se esperar.

Passei pelo portão enferrujado, que rangeu. O jardim era extenso, fedido e morto. Havia um grande espaço até a porta de entrada. Fechei o portão, dei seis passos, e ouvi o barulho de uma corrente.

Olhei de um lado para o outro. Não havia nada, apenas grama e plantas em putrefação. O que era nojento.

Dei mais três passos.

Ouvi um latido.

Foi a vez dos meus olhos se abrirem igual bolinhas de gude. Virei para o lado, me embaralhando nos meus próprios pés. Ali, atrás de um árvore, a poucos metros de mim, estava um Rottwailer tão grande que parecia mais uma vaca.

Então esse era o plano deles? Me deixar aqui pra morrer?

Ele me encarou com os olhos assassinos brilhando. Estava parado e petrificado, estudando cada movimento meu. Dei um passo para trás. Tudo certo. Mais um. Nada. Quando foi a vez do terceiro, meus pés escorregaram na lama e eu fui de encontro ao chão, ouvindo as patas do cachorro fazerem barulho ao se aproximarem. Não esperei nem mais um segundo e já estava correndo por todo o gramado, aos berros. O cachorro assassino veio atrás de mim, latindo mais e mais alto. Acho que nunca corri tando na vida. Quando dei a terceira volta pelo jardim, me esgueirando por todos os lados, vi um senhor de uns oitenta anos parado do outro lado da rua, com uma cara de quem não estava acreditando no que via. Relevei.

Foi só na quarta e última volta que, ao longe, a porta do Fliperama se abriu. Revelando um Scott que acenava e os outros traidores rolando no chão de tanto rir. Scott assobiou, fazendo o animal sentar com a língua pra fora.

- Mas....Como...? Ué! - Eu estava ofegante, vermelha, confusa e mal conseguia falar.

Ele riu da minha confusão. Típico dele.

- Spock é um amigo de longa data! - Acariciou o cachorro.

- Uma amigo assassino! - Adverti.

- Ele só queria brincar com você, bobinha.

Não gosto de cachorros. Isso é um fato. Eu tenho medo deles, por mais que ame sua lealdade.

Scott me puxou pela mão, me tirando do transe.

- Vem, vamos entrar. Você passou!
Segui atrás dele, ainda com sua mão na minha. Ela era fria, mas um frio bom.

- E se eu não tivesse passado? - perguntei.Ele deu de ombros, abrindo a porta e em seguida fechando, quando atravessamos.

- Você iria passar de qualquer jeito. - respondeu.

-Ah.

Foi tudo que consegui dizer.

Olhei o lugar, vendo jogos e mais jogos. De todos os tipos, modelos e cores. Uma coisa era certa: O lugar era bem antigo. Tudo tinha uma grossa comanda de poeira e cheirava a mofo. Mas fora a isso, era tudo fantástico.

- Você são todos uns traidores! - Disse aos quatro, que riram. Ótimos amigos você tem, Lia. - Eu podia ter morrido! - Dramatizei.

- Você não teria morrido, pamonha! - Marina ama me chamar de pamonha. - Spock não morde nem uma mosca!

Scott franziu a testa.

- É meio difícil ele morder uma mosca, tecnicame...

- Tanto faz! - Marina o interrompeu. O garoto a fuzilou com os olhos.

Depois disso tudo parece uma memória gostosa, surreal e engraçada.

Me lembro de Marina e Greg dançando Macarena, Brenda caindo de cima de uma mesa de sinuca- ela estava bêbada- eu ganhando de Scott em um jogo de corrida, Scott acertando uma bola de basquete na cabeça de Greg ao invés da cesta, nós quatro bebendo algumas coisas alcoólicas e não alcoólicas e, no final, uma dança. Eu realmente não sei onde eles arranjaram um rádio. E eu nunca me imaginei dançando lentamente Weke me up Whent september ends, Green Day. Até porque essa nem é uma musica romântica. Mas foi o que aconteceu.

Em algum momento, alguém gritou: " Hora da dança romântica". Quando olhei, os pares já estavam formados. Greg e Brenda, que mais pareciam cangurus - aquilo era tudo, menos uma dança romântica- e Marina que se agarrou em uma Máquina qualquer de jogos, sussurando coisas incompreensíveis para a mesma, enquanto se esfregava.

Você deve estar se perguntando: " E você, Lia? " e eu te respondo: " Adivinha? "

- Aceita dançar comigo, Milady Batata? - Scott fez uma reverência estranha, estendendo a mão.
Ri alto. Talvez estivesse um pouco feliz demais. Fiz outra referência, mais estranha ainda.

- Claro, Rock Star!

Aceitei sua mão.

Ele me puxou para perto.

Dançamos de um jeito desengonçado, descoordenado. Um jeito único e maravilhoso. Eu girava, pisava no seu pe, tropeçava e ele ria, perto do meu ouvido. Era uma sensação estranha e gostosa. Em algum momento o agarrei com mais força em meus braços, sentindo seu queixo ser apoiado em minha cabeça.

Eu não havia bebido muito, mas foi o suficiente para ficar sussurrando piadas retardadas, como: " O que um escorregador falou pro outro? " e quando ele perguntava, sorrindo: " O que? " eu respondia: " Aqui os ânus passam depressa".

Foi assim em quase toda a dança. Ele não estava bêbado nem feliz ao extremo, mas mesmo assim me aturou.

Eu gostava do seu cheiro de Sabonete com perfume, da sensação do meu corpo frio agarrado ao seu quentinho. Não era como se estivéssemos apaixonados, amando ou coisa do tipo, afinal, nos conhecíamos a só.....Três semanas?

Mas, com toda a certeza do mundo, havia algum sentimento ali. E não, não era nenhuma atração sexual. Okay, talvez só um pouquinho. Mas isso não vem ao caso!

A questão é que: Seja lá o que seja isso, é fantástico, estranho e surpreendente.

É, acho que mesmo depois do que eu disse, talvez eu não esteja tão arrependida assim.

 


Notas Finais


E aí? Gostaram? Espero que sim!
Prevejo surtos kkkkkkk ^-^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...