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História Eu, você e um destino. - Revelações parte-01


Escrita por: JullyNasc

Notas do Autor


Olá meus queridos leitores, me desculpem a demora para postar o capítulo.
Bem agora vamos para a história um resuminho do capítulo para vocês, Matt e Sora ainda vão ter muita coisa para se entender; o clima não estará nada bem entre Tk e Kari; Catherine aos poucos irá mostrar que muitas vezes não tem totalmente culpa de suas loucuras e Ken terá uma surpresinha não muito agradável.
Boa leitura...🤓🤓🤓

Capítulo 28 - Revelações parte-01


Fanfic / Fanfiction Eu, você e um destino. - Revelações parte-01


Durante o percurso, Sora olhava “fixamente” pelas ruas, sua mente vagava de esquina a esquina, isso até se dar conta do rumo que o veículo tomava. Despertando dos seus pensamentos, olhou séria para o loiro que esboçou um leve sorriso no rosto. 

Enfim percebeu que o rapaz entrou numa avenida onde dava acesso para fora da cidade, na mesma hora, por impulso, apertou um dos freios, vindo a ter consequência da roda traseira travar e derrapar em forma de 'u”. 

Com o susto, Matt, apoiou a perna direita no chão para manter a moto em pé e segurou a ruiva, para não caírem ; dois carros que vinham logo atrás, também frearam deixando marcas de pneus no solo. O ocorrido acabou resultando num engarrafamento dos demais veículos que vinham. 

— Menina você está louca! Quer matar nós dois?— Expressa Matt, aos gritos, mais pálido do que o normal. 

— O garoto, como você freia a moto assim do nada? - Pergunta o motorista do carro que parou próximo a moto, homem desceu do veículo extremamente enfurecido batendo a porta. 

— Me desculpe, fui frear e a roda travou, sinto muito… eu… 

— Calma jovem acidente acontece, o importante é que ninguém se machucou. Querem ajuda, eu sou mecânico ou posso lhes oferecer uma carona?— Um senhor muito bondoso. Desceu do outro veículo e foi ver o que houve na moto. 

— Eu vou aceitar a carona. — Respondeu Sora, empolgada, mas ao dar um passo é puxada por Matt, o mesmo que escondeu o pulso algemado dos dois, no bolso da blusa.

— Não senhor obrigado foi um erro meu, não problemas nenhum com a moto. Novamente peço desculpas aos dois… — Agradeceu, o loiro, com um sorriso sereno e, disfarçadamente, sussurrou para Sora: — Contribui, ou não irei te soltar… 

O senhor (que era mecânico) sendo muito gentil, empurrou a moto até o acostamento, dando acesso para os demais carros transitarem, alertando o jovem a, esperar algum guincho, pois, seria mais seguro para eles. Matt só o agradeceu novamente e insistiu que não precisava, sendo assim o senhor se retirou, entrando em seu carro e seguindo seu caminho. O casal observou o veículo se afastar e foi só ficarem sozinhos para começar a discussão. 


— Realmente não necessitava fazer isso; olha toda a confusão que você arrumou, fora que poderíamos ter nos machucados, o que foi? Perdeu o juízo? — Matt, desabafa, ainda furioso, mesmo sem a moça dar confiança. 

— Tá desculpa, mas quando vi que íamos sair da cidade agi sem pensar, por favor me solta, a Yolei ficou com a Mimi, e ela estava passando mal e… 

— Passando mal… — O jovem a corta entre risos. — Eu pedi para ela fingir bobinha, eu realmente preciso falar com você. 

— Hã. — Espanta Sora olhando de um lado pro outro, respondendo após um leve suspiro. — Ultimamente todo mundo anda conseguindo me enganar. 

—Vem comigo eu quero falar com você, mas em um outro lugar. Pára de fazer pirraça, acho que me conhece muito e bem sabe que não tenho paciência, você também já é bem grandinha para tanta criancice, vem? 

Matt subiu na moto e dá um tapinha no tanque para, Sora se sentar, assim que ela o obedece, o rapaz passa o braço algemado em volta dela, para poder pilotar, continuando o seu trajeto até o seu destino final, mas desta vez sondava sua parceira para evitar algum novo imprevisto. 

(...) 

No apartamento Yagami. A caçula da família preparava um simples almoço para ela e seu namorado, o clima não estava nada bem para os dois, TK observava cada passo da menina, a castanha permaneceu todo o tempo em silêncio, quando finalmente quebrou aquele silêncio ao servir uma tigela de yakissoba para o jovem Takashi. 

— TK, eu acho que você devia pensar um pouco antes de sair falando de alguém por aí, seu irmão pode não gostar e outras pessoas também podem se magoar, entende? - Esclarece Kari, num tom de voz calmo, olhando para o rapaz que só mexia com a colher o conteúdo da tigela. 

— Se for para eu ficar aqui escutando sermão por causa da Sora, eu vou embora, será que ninguém entende, ela deixou meu irmão magoado e ainda disse coisas que o ofendeu… - Explicou a olhando com o canto dos olhos. 

—Sora disse para seu irmão? - O questiona, tentando juntar os pedaços da história. — Me falaram outra coisa, que meu irmão mentiu… 

— Ah, Kari, chega! Agora vai defender a Sora, e condenar o seu irmão, igual o Ken, e a Yolei estão fazendo. Quer saber de uma coisa, essa conversa me deixou até sem fome. — TK, se levanta da mesa e pega a sua mochila, que estava sob o sofá. 

— Onde você vai? Eu não estou condenando ninguém… fica, se te incomoda é só mudar de assunto. 

— Não, eu também tenho outras coisas para fazer, ainda vou aproveitar e ir à casa do meu irmão. 

— Tudo bem. -Kari, com uma expressão entristecida, abre a porta, mas o namorado sai sem nem se despedir. 

(...) 

Na praça da cidade, após a parte de Yolei, do plano estar concluído, ela pediu Mimi para acompanhá-la até a loja de flores dos Takenouchi, explicando toda armação que fez para amiga, em um bate-papo descontraído. Ao longe, ambas avistam uma cena confusa e meio engraçada, Catherine brigando com uma menina de cabelos rosas, aparentava ter uns cinco a seis anos, por causa de uma boneca, percebendo algo estranho no jeito da loira, disfarçadamente vão averiguar o que ocorria. 

— Eu já te disse solta a minha filha, não vão tirar ela de mim. — Catherine, berrava com lágrimas escorrendo em seu rosto, puxando o corpo da boneca. 

— Não, não, não foi um presente da minha Dinda. — Retruca a menininha, enquanto puxava a cabeça e tentava dar chutes na loira. 

Em meio a tantos puxões, o brinquedo se quebrou ao meio, dividindo entre a cabeça e o corpo. A menina mais nova que segurava a cabeça da boneca nas mãos, jogou o objeto no chão e saiu correndo emburrada a procura dos pais, já Catherine, teve uma atitude que espantou os que a rodeava. Deitou no chão e começou a chorar, com se a boneca tivesse morrido, fazendo carinho no cabelo e no rostinho, dizendo que, a mesma, era sua filha” que mamãe a amava” 


Ás duas digiescolhidas, olhavam a cena, com uma cara de interrogação uma para outra ; Mimi, com total inocência, pegou o brinquedo e encaixou o pescoço na cabeça, entregando a Catherine, que aceitou de forma rispida e enrolou na sua blusa como um bebê, olhou a portadora do brasão da sinceridade, com tanto ódio. 

— Nunca mais toca na minha filha!— Decretou a loira. 

Foram as únicas palavras de Catherine, antes dela se levantar e sair às pressas, sem nem olhar para trás. 

— Enlouqueceu de vez! — Concluiu Yolei boquiaberta. 

— É. — Concorda Mimi, paralisada, vendo a menina se afastar; após alguns segundos balançou a cabeça e se levantou agarrando o braço de Yolei. — Acho melhor irmos atrás do Ken, na loja? 

— Ela vai ficar bem? 

— Ah! É a Catherine, você tem que se preocupar se nós vamos ficar bem quando ela voltar para a realidade. 

—Tem razão, mas ela me assustou e bastante. — Ironiza Yolei, com um fraco sorriso. 

(...) 

Na loja dos Takenouchi, Ken estava do lado de fora descarregando alguns caixotes de flores em uma caminhonete, com a ajuda de Tai que lhe entregava os arranjos em cima da caçamba. 

— Pronto esta foi a última caixa, muito obrigado Tai, terminamos rapidinho de descarregar. 

— Ken, será que a Sora ou a mãe dela não me arrumariam algum serviço aqui, aí finalmente minha mãe e Kari, sairiam do meu pé. Posso ser motorista, o que acha? — Comenta o moreno, ao entrar na cabine do veículo, girando o volante. 

— Não seria uma má ideia, se for para você trabalhar e não uma desculpa para tentar se aproximar da Sora. — Informa Ken, apoiando o braço na porta. 

— Jovem, Ken. -A anfitriã, Takenouchi, o chamou saindo da loja. - Essa correspondência é pra você, o carteiro deixou junto com as contas da loja. - Ela lhe entrega um envelope grande e bem lacrado. 

— Pra mim? Quem me mandaria carta aqui no serviço? -Sorria o jovem, enquanto abria mesmo, mas o sorriso desapareceu ao ler uma folha que dizia: “Sua namorada o engana”. 


— Deve ser uma brincadeira de mau gosto, Ken. -Sugere Tai, ao ler, mas se surpreender ao vê-lo tirar a foto que vinha junto. -Ele? 

— Como pôde? Porque ela fez isto? Por que e com ele? Eu vou tirar esta história a limpo e vai ser agora. - Não contendo as lágrimas, Ken pega a sua bicicleta e sai sem dar explicação a ninguém. 

— Onde ele foi? O que tinha no envelope? Vai atrás dele menino. Faz alguma coisa! 

— Não vovó. Ele tem que resolver um problema com a namorada dele, eu não vou me intrometer nisso. — Pontua Tai, concordando com atitude tomada pelo amigo. — Vem, eu trabalho no lugar dele o resto do dia, em troca a senhora me prepara um jantar maravilhoso. — Lhe estende o braço para entrarem na loja, de uma forma amistosa. 

(...) 

Depois de alguns minutos finalmente Matt, chega ao seu destino final, em levar sua amada na mesma praia onde passaram a” primeira noite” juntos, porém como a maré estava alta teve que deixar a moto próximo a um quiosque, não muito distante e desceram pela escada que dava acesso ao local. Caminharam na areia até chegarem exatamente onde queria a levar. 

— Você se lembra de quando viemos aqui? Parece nostálgico, ao menos pra mim e pra você? — Pergunta Matt analisando tudo ao seu redor, até parar seu olhar nos olhos rubis de Sora. - Eu não acredito em nenhuma palavra que o Tai disse, por causa de tudo que vivemos aqui, lembra? Não vai falar nada? 

— Estou aqui porque você quer falar comigo, eu não tenho nada pra te dizer.— Responde friamente, desviando o olhar. 

— Tudo bem. Primeiro quero me desculpar por tudo que disse no elevador e a maneira como sai da sua casa, quando ouvi aquele cara falando sobre vocês… eu surtei não sei o que deu em mim, mas quando me toquei da besteira que falava, você não me deu ouvidos e nem me deixou explicar, eu só queria… 

— Eu vou embora da cidade. -Sora fala rápido o interrompendo, após um silêncio entre os dois, se explica: — Minha mãe vai se mudar para poder cuidar melhor da saúde minha avó e pretende me levar com ela. Então não planeja nada comigo, pois nem sei se estarei aqui no próximo ano. É melhor acabar com tudo de uma vez. 

— Mudar! Pra on… de vo… vo… cê vai? — Gagueja espantado com o que acabará de ouvir. 

— Isso não importa. Matt olha, quando nos formarmos cada um vai traçar um caminho diferente, eu vou fazer faculdade de modas e você seguir sua carreira. Vamos estar muito ocupados para pensar na gente. 

— Entendo. — Matt, olha para todas as direções, fecha os olhos e respira fundo, alega com um sorriso. — Mas o ano ainda não acabou, você tem algum plano até o final dele?
 


Notas Finais


Nos próximo capítulo será revelado a pessoa da foto, a decisão de Sora e a atitude de TK.
Até a próxima...
😊😊😊😊


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