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História Eu, você e um destino. - Revelações part. 02


Escrita por: JullyNasc

Notas do Autor


Olá meus amados leitores.
Bora pra mais um capítulo....
Boa leitura 🤓🤓🤓

Capítulo 29 - Revelações part. 02


Fanfic / Fanfiction Eu, você e um destino. - Revelações part. 02


Ao ver o envelope, Ken imediatamente saiu da loja à procura de sua namorada, foi até o apartamento, ansiava tanto em falar com sua namorada , que quando chegou ao prédio a demora do elevador o fez subir as escadas correndo, esbarrando nas pessoas a sua frente.Ao chegar no andar da residência Ishida, tremia ao tentar colocar a chave na tranca, assim que conseguiu abrir, a primeira coisa que fez foi chamá-la, não obtendo resposta sondou todos os cômodos e nada de encontrá-la.Teve a ideia de ir ver se seu uniforme ou mochila estavam no guarda roupa do quarto, e assim fez, mas ao abrir a porta do móvel, os pertences escolares não estavam lá, o jovem Ichijouji concluiu “ela deve estar na escola ainda”, desceu do apartamento fazendo o mesmo caminho que Yolei percorria todos os dias.

Enfim chegou no colégio, vendo o portão fechado, perguntou para o porteiro se tinha algum aluno lá dentro, o homem garantiu que todos os alunos já havia ido embora, o jovem empurrou a bicicleta até um ponto de ônibus logo a frente da entrada da escola, a encostando no muro e se sentando ao lado, no chão, tirou o celular do bolso encarando o aparelho, antes de ligar para Yolei, discou seu número para fazer e nada, tentou mais uma, duas, três... várias vezes, mas só dava caixa postal. Não tendo alternativa decidiu ligar para a pessoa da foto, procurou seu nome na agenda, para fazer a ligação, porém apertou o aparelho com força quando começou a escutar aquela voz chata dizendo “este celular está fora de área”, após alguns segundos pensando no que fazer uma cena o chamou a atenção, um casal que passeava na outra calçada com um bebê no colo, por um momento fechou os olhos forçando que as pálpebras impedissem algumas lágrimas escapassem, determinado em tirar esta história, se levantou e tendo uma única alternativa, seguiu o seu caminho rumo a loja, com esperança de que a menina tenha ido fazer visitas inesperada que sempre fazia durante seu período de trabalho.

(...)

Na loja de flores, Tai estava do lado de fora trocando uma lâmpada, em cima de uma escada, abaixo a anfitriã Takenouchi segurava um lado do objeto, temendo que o moreno possa cair.O menino de cabelos rebeldes, de longe avista Yolei vindo ao lado de Mimi, em direção ao estabelecimento , as duas atravessavam a rua em meio a tantas risadas que se escutava de longe, na mesma hora o jovem pula da escada dando um enorme susto na senhora ao seu lado.

— Nossa menino!!! — A senhora Takenouchi exclama, com uma das mãos no peito. —Pensei que tivesse caído.

— Desculpe se te assustei. - Responde coçando a cabeça, todo sem graça e com um fraco sorriso no rosto. — Não inventa de infartar aqui não, senão sua filha e neta me matam.

— Taiiii, vovó Takenouchi!!! — Mimi os chama, acenando com o braço assim que se aproxima da calçada.

— Olha só quem está aqui, Mimi, como você cresceu! - Admira a anfitriã, assim que as duas se aproximam. — E você com essa barriguinha já dando os primeiros sinais de crescimento, deve ser a Yolei?

— Sim. — Responde ao passar a mão sobre a barriga.

— Olha vovó, foi bom ter te encontrado aqui, temos que conversar. — Mimi abraça a idosa e com, pequenos passos, a guia para dentro da loja, sem parar de falar. — Sobre o vestido que você fez…

Tai que só escutava a conversa aproveitou quando viu as duas entrando na loja, puxou a mão de Yolei e fez um sinal com o dedo indicador a chamando para segui-lo, apontando para o carro estacionado na frente do estabelecimento.

— O quê foi Tai? Está querendo dar uma volta?— Interroga assim que o vê abrir a porta do motorista e fazer um sinal para se sentar.

— Eu não sei como te falar. — O Yagami batia os seus dedos levemente na porta do veículo em forma paralelo, pensando se perguntava ou não sobre a foto, já que a imagem o perturbava desde a saída do jovem Ichijouji.

— É sobre o acidente da Kari, ou as armações de Catherine? Senão é… Ah Ken! - Abre um sorriso ao vê-lo chegando, na mesma hora se levantou do banco para ir abraçá-lo, entretanto o garoto segura seus pulsos e a olha sério, com uma expressão fria em seu rosto.

(...)

Na praia, Matt aguardava a resposta da ruiva, seus olhos pareciam ímãs aos delas, fazendo apenas uma ligeira contração dos músculos faciais, ergueu uma de suas mãos para tocar no queixo da menina, que finalmente demonstrando alguma reação virando a face impedindo o toque.

— Me solta, que eu te respondo. — Propõe, mencionado o pulso algemado.

— Não vai fugir? — A portadora do brasão do amor responde com a cabeça em um sinal de negação. — Olha lá, se fazer qualquer gracinha te prendo de novo. -Rendido o loiro abre a algema dela com uma chave.

— Hmm, que alívio. — Suspira Sora a se ver livre da algema, massageando o pulso.

— Então? — Alerta, cruzando os braços, mas sem tirar a algema de seu pulso.

— Sabe Matt… Eu não estou pronta pra perdoar tudo o que me disse, sei que também exagerei te ignorando, mas você falou o que pensa de mim, me fez sentir um lixo, depois de tudo o que aconteceu. Para ajudar começou a fazer uma burrada atrás da outra, e não é a primeira vez que age mal ao tirar suas próprias conclusões, lembra como me tratou depois que me viu no hospital com o Tai, o consolando pelo o que houve com a Kari e fora ter descontado em todo mundo.

— Concordo que tenha estes defeitos, ser explosivo e às vezes ajo sem pensar, entre outros também. — Sussurrou. — Mas isso se resolve ou se acostuma, e olha você também tem seus defeitos e eu não ligo. — Escondendo uma mexa do cabelo ruivo de Sora, atrás da orelha, Matt completa com um leve sorriso travesso no rosto. — Se acha que é fácil aguentar suas manias, como ter que desvirar o sapato se estiver de bruços no chão, esperar o telefone dar dois toques para atender, antes de dormir ver se todas as luzes estão apagadas, se a porta está trancada e olha que você levanta a noite pra isso, te escutar cantando no banheiro toda desafinada, tomar café sempre requentado nas suas manhãs de preguiças, de ser intrometida, fazer pirraça quando está brava ou…

— Tá bom. —Sem graça, tampa a boca do astro, com as duas mãos. — Não precisa falar de tudo isso, eu já sei e isso que está falando não tem nada a ver com o que houve. Você tem defeitos, eu também tenho, mas nada justifica o que você me fez...

— Eu prometo me controlar, mas Sora entende o Tai sempre falava que te amava, vocês não se desgrudam, tem lá suas brincadeiras bobas que não vejo graça alguma e só vocês entendem, quando te vi nos braços dele no hospital eu surtei, e pra ajudar escutei em seu quarto ele dizendo que se beijaram... Aí pronto! Eu não poderia ter outra reação… Poxa, você também não gostou quando me viu no apartamento da Meiko, não foi?

— Foi. Respondeu vencida. — Então olha, eu posso até aceitar sua desculpa e esquecer este mal entendido, se você fizer um esforcinho de acalmar um pouco estes seus nervos e impulsos explosivo, vai ser melhor pra si mesmo. E pra mim também. — Finaliza mostrando a marca vermelha que ficou no pulso, com um sorriso sereno no rosto.

— Pode deixar.— Afirma, lhe dando vários beijos onde à algema havia deixado marca.

— Agora que está tudo esclarecido entre nós, vamos voltar?

— A namorar! - Exclama afortunado com o que acabará de ouvir, parando com os beijos a encarando.

— Não bobo, pra casa, me leva embora. — Corrigiu lhe fazendo um cafuné nos cabelos loiros, deslizando a mão até o rosto. — Tudo tem seu tempo Matt.


— Eu sei.

Assim sobem de volta, onde havia estacionado a moto ao lado do quiosque, em um clima mais amigável, sem um evitar o outro.

Como haviam saído da escola e não tivessem passado em suas casas, Matt a convidou para comerem alguma coisa na lanchonete, sem protestos a menina aceitou, se sentaram numa mesa fora do estabelecimento com uma visão perfeita da praia, enquanto Sora olhava fixamente o cardápio, Matt a observava incrédulo, batendo uma perna no chão, havia uma pergunta que ainda o perturbava, e para terminar de vez todo aquele desentendimento, só faltava saber de uma coisa.

— Sora.

— O quê? — Responde sem deixar de olhar as páginas do menu.

— O Tai, após o jogo foi falar com você, não foi?

— E o que tem demais nisso? — Questiona confusa, deixando de ler o cardápio, o encarando com uma das sobrancelhas arqueada.

— Naquela noite, Tai veio me dizer pra te deixar em paz, que homem para te satisfazer encontrava em qualquer lugar, e também ele afirmou com tanta convicção que essas palavras foram ditas por você, isto é verdade? Tudo isso saiu da sua boca?

— Não. — Contestou, ganhando um sorriso de alívio do loiro. — Matt, eu estava chateada, mas em momento nenhum diria um coisas desta.

— Sabia que era mentira dele, ele vai se ver comigo. — Falou o astro da música bem baixinho, a ruiva não entendeu e retrucou querendo saber o que disse. — Hã, nada minha linda, estava lendo o cardápio, o que você vai pedir?

(...)

Na residência Deneuve, Catherine já recuperada do ataque psicológico que tivera a pouco, agora em seu estado normal, mas com ódio em seus olhos, segurava a boneca de cabeça para baixo, afundou uma parte do brinquedo numa jarra com álcool e usando um isqueiro ateou fogo nos nos cabelos, ali mesmo no centro da sala, Meiko estava com ela, afinal era a única que, mesmo sendo chantageada, não a deixava sozinha.

— Você está cada vez pior, deveria se tratar ao invés de prejudicar seus amigos. — Comenta Meiko, aterrorizada ao ver o fogo tomar conta da boneca.

— Não prejudico ninguém, tudo não passa de um acerto de contas, a minha amizade com eles acabou quando tiraram meu filho e minha família me abandonou. — Confessou ao jogar o objeto na lareira e se sentou numa poltrona frente ao sofá que a menina de cabelos escuros estava, descansando os braços no encosto da poltrona, um sorriso sarcástico se formava em seu rosto, desaparecendo aquela inocência de menina. — Sabe Mei acho sei um plano que vai fazer Tai pagar por ter me abandonado grávida, e todos que depois o apoiaram.

(...)

Na loja, o clima tenso do lado de fora só aumentava, Ken tinha uma expressão totalmente diferente em seu rosto, um olhar vazio, suas mãos suavam ao segurar o pulso de Yolei, sua respiração notavelmente estava mais rápida, ao morder o lábios inferior, soltou os braços da violácea de uma maneira como se os jogasse no ar. A menina fez um sinal de negação com a cabeça sem tirar os olhos dele não entendendo tal comportamento. Tai ao se aproximar segura os ombros de Yolei, e a puxa para entrar na loja, mas ela se força pra ficar ali, dizendo “Me deixa" eleva a voz ao falar, de uma maneira que mais parecia um grito.

— Porque você está assim? O que eu te fiz?

— Yolei, tudo bem? - Mimi sai da loja desesperada, ao ouvir os gritos. -Calma, o que foi?

— Vem Mimi, acho que Yolei e Ken tem que conversar a sós. — Sugere Tai pegando a escada para levar para dentro da loja.

— Só nós! — Ichijouji ri em forma de deboche.— Não acha que ele também queira participar da nossa conversa, meu bem.

Ken abre o envelope revelando a foto, uma foto onde havia Yolei e Matt juntos, os dois ainda com uniformes verdes, um pouco mais novos, quando o rapaz ainda tinha seus cabelos mais longos, estavam com seus rostos colados, e a menina com a mão em sua face, uma fotografia que parecia ter sido tirada antes de um beijo.

— Então me responde, é você nesta foto? Ou vai mentir? Fala Yolei. — Súplica por uma resposta, ao vê-la em silêncio.

— Sou eu. — Confessa com um sorriso no rosto, Tai e Mimi ficam imóveis se entreolharam, Ken revoltado dá um soco na parede ao ouvir o que temia, mas Yolei segura sua mão e beija. — Mas tem uma explicação, eu posso explicar.


Notas Finais


Por hoje é só pessoal...
Até a próxima 🤗🤗🤗


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