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História Eu vou voltar - Parque


Escrita por: LovestoryS2

Notas do Autor


Oi, gente!
Eu não sei se todos sabem, então vou falar aqui também...
Eu estou de férias!
Com isso, vou postar com mais frequências e possivelmente capítulos maiores... Hoje não rolou, pois minha mãe inventou cada coisa para eu fazer nos últimos dias, que nem deu, mas vou tentar postar outro capítulo amanhã, só que (espero) bem maior do que esse para compensar...
Espero que gostem! :)
Beijos!

Capítulo 22 - Parque


P.O.V Abby:

- E aí, galera? Qual o brinquedo que vocês querem ir primeiro?- Perguntou tio Arthur assim que saímos da lojinha.

- Vamos ao jogo do meu malvado favorito!- Falou a Pri, irmã do Digo.

- Ah, não! Vamos a alguma coisa mais emocionante.- Falou Digo desanimado.

- Você adorava esse jogo! O que houve?- Falou tia Pri.

- Vamos nele há tantos anos que até perdeu a graça.- Falou Digo.- E nas outras vezes mal deu para irmos em montanhas-russas, pois vocês ficavam com dó da Carine, da Pri, da Ali, da Sophie e do Alex ficarem sem fazer nada já que só vocês eu e a Abby podíamos ir. Todo ano é a mesma coisa! Só vamos aos brinquedos realmente legais no fim do dia, e nem dá, pois temos que embora logo.- Falou Digo revoltado. Por essa eu não esperava, todo ano eu ele reclamávamos entre nós como só no fim do dia podíamos ir a brinquedos mais divertidos. Não nos incomodávamos em ir com todas essas crianças, afinal eles têm o direito de se divertir tanto quanto a gente, mas no fim das contas a gente fica mais no “curtir” do que realmente no “Divertir”.

O Digo ter falado isso foi uma surpresa não só para mim, mas também para todo mundo, menos as crianças que nem prestavam atenção na “discussão”, os adultos o encaravam sem saber o que dizer, até que a tia Pri puxou a tia Sam e o tio Arthur e falou alguma coisa que não consegui ouvir com eles, ficaram pelo menos um minuto nisso até voltarem a se dirigir a nós.

- Olha, conversamos e chegamos em uma decisão.- Falou tio Arthur.- Você e a Abby já estão bem grandinhos e ambos estão com o celular. Sendo assim, podem ir curtir o parque a vontade, mas tomem cuidado, não falem com estranhos e fiquem atentos no celular, pois podemos ligar a qualquer momento para saber como vocês estão.

- Espera...- Falou Digo parecendo tão espantado quanto eu.- Vocês disse mesmo isso que eu ouvi?

- Sim, e acho melhor vocês voarem daqui antes que todos nós nos arrependamos.- Falou tia Pri tomando a palavra.

- Abby, vão embora, garota.- Ele falou pegando meu braço e saindo correndo, coisa que também tive que fazer, pois se não cairia no chão feio. Pude escutar as risadas deles ao fundo, enquanto isso, o Digo não parava de correr e me levar junto!

- Ei, calma aí, garoto!- Falei o puxando com mais força, o obrigando a parar, pois estava quase caindo e ficando sem fôlego.- Dá para me explicar o que acabou de acontecer?- Perguntei. Ainda não acreditava nas palavras do pai do Digo, e muito menos nas palavras do próprio Digo!- Você enlouqueceu!

- Algum dia nós teríamos que tomar coragem para falar isso para eles.- Ele falou.- Tanto eu quanto você estávamos cansados de passar quase o dia inteiro em brinquedos de criança, sendo que tinha muitos mais divertidos pelo parque inteiro!

- Eu já vou logo avisando.- Comecei a falar.- Sim, eu concordei com você todos os anos sobre essa liberdade, mas se você pensa que eu vou naquelas montanhas-russas malucas, você está muito enganado!- Ele deu um sorrisinho maligno.

- Você que pensa...- Ele falou.

- Não! Nem doida!- Falei.

- É o que vamos ver...- Ele falou.- Agora vamos, temos, finalmente, um dia inteiro para aproveitar o parque.- E além do mais, se não for em uma montanha-russa, qual é a graça da gente ter conseguido se separar do resto do pessoal?

- Eu vou às montanhas-russas! Mas não naquelas cheias de voltas e lupes, que até hoje eu não faço ideia de como as pessoas sobrevivem depois de ir a uma dessas!- Falei.

A Universal era divida em duas partes, tinha uma parte superior onde tinha brinquedos mais para crianças, e uma parte inferior, onde tinha brinquedos mais... Radicais.

- Vamos ao retorno da Múmia?- Ele perguntou.- Lembra, uma vez a gente foi e você só faltou me quebrar inteiro de medo!

- Ei! Isso faz pelo menos dois anos!- Me defendi.

- Mas desde aquela vez nós nunca mais fomos...- Ele falou.- Só porque você ficou com medo e eu quis ser solidário.

- Que menino maravilhoso.- Falei irônica.- Pode parar com isso! Eu juro que você ficou com um pouquinho de medo também! Seus olhos não me enganam!

- E o que os meus olhos te disseram naquela vez?- Ele perguntou.

- Disseram que você é um menino assustado que tentou pagar de durão.- Falei.

- Realmente, eu admito.- Ele falou levantando as mãos, como se estivesse mesmo se entregando.- Mas eu fiz isso para que você se sentisse mais segura, quando temos alguém mais corajoso do nosso lado as coisas não ficam tão assustadoras... Eu pelo menos me sinto assim. E queria que você sofresse o menos possível.- Sorri para ele.

- Agora, sendo sincera, você é realmente um garoto maravilhoso.- Falei o fazendo sorrir em seguida.- E sim, me lembro muito bem desse dia, e sem nenhuma mentira digo que a sua coragem me fez sentir melhor.

- Bom...- Ele falou parecendo pensar em algo.

- O que é bom?- Perguntei.

- Saber que já fui capaz e afastar o medo de alguém.- Ele falou.- Espero poder fazer isso de novo...

- Bem...- Comecei a falar.- Ainda sou uma medrosa! Talvez não tanto quanto anos atrás, mas eu sou...- Ele abriu um sorriso ainda mais lindo do que o outro e falou:

- Pode deixar que eu te protejo do escuro.- Ele falou rindo e me dando um abraço.

- E da múmia?- Perguntei.

- Vish! Nessa já era, Abby!- Ele falou.- Eu morro junto com contigo!- Ri.- Porque só você pode ser medrosa?

- Eu nunca disse isso! Eu só rir!- Falei.- Mas isso combina muito mais comigo do que com você.

- Claro! Com essa cara de inocente que você tem! Obvio que combina mais com você!- Ele falou.- Eu que sofro sendo tratado de qualquer jeito por não ser tão bonito!

- Assim, claro! Você é horrível!- Falei, irônica.- Quando te vi pela primeira vez quase tive um treco de tanta feiura acumulada.- O Digo podia ser chamado de qualquer coisa, mas de feio não! E não falo isso só por eu ter uma quedinha por ele, até a Maya que nunca sentiu nada por ele (Espero) concordou comigo quando eu falei que o achava bonito.

- Eu nunca disse que eu era feio.- Ele começou a falar.

- Então o que quis dizer?- Perguntei.

- Que em comparação a uma certa menina branca do cabelo loiro e bem baixinha eu sou o cara mais horrível do mundo.- Ele falou.

Era impressão minha ou o Digo, nas entrelinhas, acabou de me chamar de bonita?

- Estamos conversando de mais! Daqui a pouco nem vamos precisar de um bando de crianças atrapalhando nossos planos, nós mesmos já estamos fazendo isso!- Ele falou me tirando dos meus pensamentos.- Vem, anda logo. E pode segurar minha mão se sentir medo, não me importo nem um pouco.



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