Light estava muito mau humorado. L tinha prometido sair com ele para jantar, mas em vez disso, agora o estudante estava vendado dentro de um carro em movimento, indo para algum lugar desconhecido. Pela inclinação do carro, deveriam estar subindo uma ladeira — e das cumpridas — L não falava nada, se não fosse pelos sacolejos que vazia os corpos dos dois se chocarem, Light diria que o namorado não estava lá.
Por fim o carro voltou a ficar plano, mesmo ainda sacolejando por uma estrada que parecia ser de terra. Pararam em algum ponto especifico, ele escutou as portas do carro se abrindo e fechando na frente e do lado oposto ao seu, pouco depois a sua porta foi aberta:
— Venha Raito — ele escutou a voz do detetive.
— Ryuuzaki — O estudante rosnou, enquanto era guiado por L, saindo do carro. — Da pra me dizer logo onde estamos indo?
L não disse nada, segurou nos braços do mais novo ficando atrás dele, enquanto o guiava pacientemente. O estudante ficava cada vez mais nervoso, ele poderia jurar que se tivesse em condições, daria um soco na cara do namorado. Pararam, ele sentia a respiração morna de L em sua orelha, sua raiva diminuiu um pouco com isso. As mãos do mais velho foram ate o nó da venda:
— Você esta pronto Raito? — L perguntou desfazendo o nó, mas sem afrouxar o pano.
— Droga Ryuuzaki, tira isso logo — Light exclamou impaciente.
Toda e qualquer irritação de Light desapareceu após a venda ser retirada. A visão da lua cheia e o céu estrelado, fez seus olhos brilharem e sua boca abrir levemente. Durante o tempo que observava, o estudante começou a questionar o motivo de o detetive ter o levado até aquele lugar, que descobriu ser um dos morros que via do seu quarto, pelo menos até virar o rosto para o lado e ver uma asa delta laranja o esperando:
— Ryuuzaki? — ele olhou para o namorado e voltou a olhar a asa delta.
— Você disse sobre o seu desejo de voar livre pelo céu — disse L ficando de frente pra ele. — Bom, esse é o máximo que posso fazer, já que eu ainda não tenho capacidade de dar assas ao meu anjo.
— Nossa, você é realmente... Nossa, você é inacreditável Ryuuzaki — Light riu ainda surpreso.
— Qualquer coisa que você queira, Raito — L tocou o rosto do namorado, em seguida deu um beijo em sua testa. Ele se afastou mais estendeu a mão para Light. — Vamos ver seu reino, Lua, o deus da noite.
Com a ajuda de mais duas pessoas — Erick que havia dirigido morro a cima, e Mônica, ambos instrutores donos da escola de asa delta —, o detetive conseguiu a asa delta e os equipamentos para um voou dublo com Light, claro que pagando por uma certa quantia. E por mais que Light insistisse e pedisse para contar como ele conseguiu tudo em pouco tempo, e onde L tinha aprendido a pilotar, o detetive nada disse.
Light sentia o suor frio pelo seu rosto, e borboletas no estomago, enquanto seu coração parecia sair pela boca. Seu sonho de infância estava prestes a ser realizado. Estavam no começo da rampa, feita justamente para isso. L iniciou a corrida, o estudante apenas o acompanhou, ainda receoso e surpreso, e com uma grande vontade de gritar. Foi tudo muito rápido, o vento batendo no seu rosto até onde o capacete deixava, suas mãos tremulas segurado fortemente nos ombros do detetive, e o chão fugindo se seus pés.
Ele não se conteve e gritou fechando os olhos por um breve momento, se encolhendo escondendo o rosto no pescoço de L, devido o reflexo do corpo nessas situações. Light era uma mistura de sensações confusas, medo, receio, alegria, surpresa, e uma maravilhosa sensação de liberdade que nunca tinha sentido em toda a sua vida. Era lindo. Era apenas L e ele contemplando o céu noturno, enquanto voavam embalados pelo vento, sobre a cidade tão bem iluminada e pequena lá em baixo.
L sentia as mãos do estudante nos seus ombros, ainda o segurando com força. Daria qualquer coisa só para olha-lo agora. Queria saber se Light estava feliz, se seus olhos estavam brilhando, como o detetive deduzia que estavam naquele momento. Eles já tinham voado uma vez no helicóptero, quando foram capturar Huguchi mas aquilo era totalmente diferente. L agradecia agora o treinamento que Watari tinha o obrigado a fazer com dezessete anos, finalmente isso foi útil:
— Raito — L gritou chamando a atenção do mais novo. — Você não disse nada. Não gosta?
— Tá brincando? Ryuuzaki isso é lindo — Light gritou de volta. — É fabuloso.
O voou durou em torno de quarenta minutos, pousaram na areia da praia, em um lugar próprio para isso. Já tinha uma outra pessoa os esperando além de Monica e Erick, Enrique mais um dos instrutores da escola. Eles se aproximaram ajudando Light e L a tirarem os equipamentos:
— E então, o que achou? — Perguntou Mônica. — Esse é o seu primeiro voou, não é?
— Sim, é sim — Light embaraçou um pouco com o equipamento e Enrique o ajudou. — Gomen, eu ainda estou um pouco bobo com tudo. Foi tudo tão incrível, só não foi mais incrível que... — ele parou de falar, arregalou os olhos e mordeu a língua. Culpou suas emoções confusas por ter quase falado o que não deveria.
— Mais incrível que o que? — perguntou Erick curioso, terminando de tirar o equipamento de L.
— Gomen, mais é muito pessoal — o mais novo falou constrangido, olhando de relance para o detetive e abaixou a cabeça.
Apenas esse olhar já foi o bastante para L entender o que Light não podia falar, noventa e sete por cento de chances pra ser mais honesto. O estudante queria muito poder o abraçar ali mesmo na praia, com todo mundo olhando para eles e sussurrar na sua orelha, o que era mais incrível que voar.
Só não foi mais incrível que fazer amor com você, Ryuuzaki
L se olhava no espelho se sentindo um idiota. Nunca em toda sua vida, teve que fazer tal coisa — ou qualquer coisa parecida. O estudante esperava olhando o detetive pelas costas, sentado na cama com as pernas cruzadas e cabeça apoiada sobre a mão, no rosto um sorriso que L definitivamente odiava. Por fim, Light se levantou indo até o namorado o abraçando por trás, lhe dando um beijo na bochecha:
— Você esta tão kawai com essas orelhas, patinhas e rabinho — ele mordeu a bochecha de L. — Agora você é um verdadeiro neko.
— Kawai não é uma palavra só usada em meninas e crianças? — perguntou o detetive olhando o estudante pelo reflexo do espelho.
— É sim, mas esse é o nosso segredo — Light sussurrou apertando o mais velho nos braços, esfregando o nariz pelos cabelos dele. — Um L neko só pra mim.
— Me pergunto porque eu estou fazendo isso — L resmungou, ignorando as caricias do amante.
— Simples detetive — Light sorriu e sussurrou novamente na orelha de L. — Por que você adora me agradar, mesmo que não admita.
O estudante segurou L pelos braços o virando, até ficarem de frente um pro outo. Iniciaram um beijo calmo, que foi intensificando com passar dos segundos, L passou a afagar os cabelos do namorado. Light conduziu entre beijos e caricias o detetive até a cama, o deitando e ficando por cima do mesmo:
— Meu L neko kawai — Light sussurrou enquanto dava beijos pelo rosto e pescoço do mais velho.
L recebia de bom grado os toques e beijos do estudante, que ia descendo pelo seu corpo. Light levantou a blusa de L, e continuou os beijos e mordidas pelo abdômen do detetive, lhe arrancando alguns gemidos o deixando cada vez mais ofegante e corado:
— Raito — L o chamou manhoso, após ser apalpado na coxa.
— O que foi gatinho? — o mais novo subiu até ficar de frente com ele. — Gatinho quer carinho?
Light afagava os cabelos do mais velho, tomando cuidado para não tirar a tiara de orelhas de gato, beijando, chupando e lambendo a pele incrivelmente macia de L. O detetive por sua fez, além de corado e ofegante, já estava bem excitado, e Light percebeu isso. Passou a massagear a ereção do detetive com o joelho, fazendo L gemer e levantar o quadril, fazendo seu próprio ritmo. L arfava abraçando o namorado, e estava tão concentrado em seu próprio prazer, que mau reparou na criatura que os olhavam:
— Raito! — L gritou e o empurrou se afastando dele.
— Ryuuzaki, o que foi? — Light perguntou surpreso com a atitude do mais velho. — Eu fiz algo errado? Você não gostou?
— Não é isso Raito — o detetive olhou de relance para Ryuki, jurava que o shinigami iria se engasgar a qualquer momento com a sua risada. — É só... Eu só queria um pouco do doce de leite da dona Conceição — ele falou a primeira desculpa satisfatória que pensou. — Pode pegar pra mim?
— Eu não acredito Ryuuzaki — o estudante cruzou os braços em frustração.
— Por favor — L engatinhou até o namorado, e esfregou o rosto sobre o peito do mesmo. — Pega doce para o seu neko, Raito.
— Ai droga, tudo bem, você venceu — Light não resistiu os selinhos que ganhava no pescoço, e acariciou a nuca do detetive. — Eu pego o seu doce pra você. Mas não pense que vai ficar de graça, eu vou te cobrar quando voltar.
— Obrigado Raito — o mais velho beijou a sua bochecha.
L esperou até que Light saísse do quarto, e igual a um gato — o que L pensou ser bem irônico para atual situação —, pulou da cama indo para o chão a frente da porta. Espiou pela fechadura e pela fresta no chão, até ter certeza de que o estudante não estava por perto:
— O que você esta fazendo aqui, Shinigami? — L encarou Ryuki, se erguendo do chão ficando de pé.
— Nunca pensei que o sério detetive L, usaria uma fantasia de gato — debochou o shinigami flutuando pelo comodo.
— O que você quer? — insistiu o detetive, mantendo o tom de voz baixa, mais enérgico.
— Nada, só tava entediado e vim dar um oi para o meu amigo Raito — o shinigami olhou ao redor do quarto. — Vocês tem maçãs aqui?
— Foi a Amane que te mandou aqui não foi? — continuou L andando até o meio do comodo. — Ela sabe que estamos aqui, não sabe?
— Ela não sabe que estamos aqui — ele finalmente respondeu. — Eu vim aqui pra me livrar dela. Ela grita muito quando esta brava, e a voz dela não ajuda muito.
— E quando voltar, vai contar pra ela onde Raito esta? — perguntou tentando ao máximo esconder sua angustia.
— Claro que não, eu não estou de nenhum lado — disse o shinigami. — E também não posso interferir, de qualquer modo.
— Então deixe a gente em paz — L andou até ficar na frente de Ryuki.
— Não posso. Você também tem a posse de dois cadernos, três quando o direito de posse de Misa acabar — ele explicou. — Uma das regras do death note é ficar perto do atual dono até a morte dele, ou ele abdicar, ou perder o poder de posse.
— E se eu abdicar da posse como Raito fez, o que acontece com você? — o detetive perguntou.
— Vou ter que voltar para o mundo shinigami — Ryuki esclareceu. — Me deixe ficar com vocês L, lá é tão chato.
— Podemos entrar em um acordo, se você deixar Raito e eu em paz, eu posso pensar no seu caso — L levou o polegar até os lábios.
— Ótimo — riu o shinigami.
L viu Ryuki voando pela sacada a fora, ganhando a noite iluminada pela lua. Ele não acreditou muito no shinigami e a história de continuar no mundo humano, era obvio que tinha outros motivos para ele estar ali. Ajudando Misa talvez? Ou será que Light tinha planejado alguma coisa contra ele, e usou o amor que tinha pelo estudante em seu favor? Mas será que o estudante conseguiria fingir tão bem assim um sentimento? L foi até a sacada, sentindo a brisa gelada da madrugada secando o suor do seu rosto. Ele não podia colocar Light em uma cebola de vidro para esconde-lo do mundo — por mais que quisesse nesse momento —, L odiava ficar impotente sem saber o que fazer. Só de pensar que Misa poderia conseguir tirar Light dele, seu corpo se arrepiava.
— Raito — L entrou no quarto, fechando a porta atrás de si — Tenho noticias...
O detetive andou até a sacada, onde Light estava e o pior, vestido apenas com uma sunga que ele havia comprado à alguns dias atrás. Por cima do ombro do estudante, o mais velho viu um grupinho de garotas no outro lado da rua, todas sorrindo e cochichando, olhando para Light até babarem. Também uma vez ou outra passava algum homem assobiando, mas apesar de todo o assedio, o mais novo estava completamente alheio a tudo, com os cotovelos em cima do muro de proteção, apoiando a cabeça na mão.
Em um ataque de ciúmes, o detetive foi até a cama puxando o edredom. Voltou com o cobertor esticado entre as mãos, indo até Light e o embrulhando. Light gritou em surpresa ao ser virado e erguido do chão, sendo jogado nos ombros de L. O mais velho vendo a cara de espanto do publico do estudante, ergueu a outra mão e mostrou o dedo do meio, o símbolo universal da má educação. Entrou no quarto fechando a janela e as cortinas, jogou Light na cama, andou até o sofá e se sentou:
— Ryuuzaki — Light gritou. — O que você esta fazendo?
— Calado Raito — L retrucou. — Arrume as suas coisas. Watari conseguiu passagens de volta, vamos amanhã de manhã.
— Não acredito que vamos embora daqui, só pelo seu ataque de ciúmes — Light se levantou e cruzou os braços, irritado.
— Não, não vamos embora por isso. Mas e se e estiver com ciúmes? — o detetive o encarou. — Eu já disse, você é o meu namorado. Não gosto que os outros olhem pra você. Isso pode ser bem infantil da minha parte, mas eu não suporto a ideia de te dividir com outras pessoas. Você é só meu.
— Ryuuzaki — o mais novo sorriu.
Light andou até o mais velho indo para atrás do sofá, se reclinou com as mãos sobre os ombros de L, beijando a sua bochecha:
— Desculpa, não sabia que você se sentia assim — o estudante sussurrou no ouvido do namorado.
O mais novo beijou L nos lábios, enquanto massageava seus ombros, descendo as mãos sutilmente pelo peito dele, demorando nos mamilos. Uma mão foi até o cós da calça de L, que ergueu os quadris a fim de mais contato. As pontas dos dedos do mais novo tocaram levemente o membro do detetive, que já começava a endurecer. O mais velho segurou na nuca de Light, intensificando o beijo, sugando a sua língua. Light iniciou toques mais diretos sobre o pênis do namorado, fazendo o mesmo gemer em sua boca:
— Eu não quero que você fique com raiva de mim — choramingou Light lambendo a orelha do mais velho.
— Eu não estou com raiva — respondeu L sussurrando, acariciando a nuca do estudante.
— Eu... Eu posso fazer uma coisa? — o mais novo beijou a bochecha dele novamente.
L apenas assentiu com aceno de cabeça e Light pegou na sua mão, o conduzindo até a cama, deitando o mais velho no meio dos travesseiros. Iniciou um beijo calmo, descendo pelo pescoço, com a mão deslisando por cima da blusa. Light colocou dois dedos na propria boca, sugando e deixando-os molhados. Voltou com a mão dessa vez por baixo da blusa, até tocar um dos mamilos do mais velho:
— Raito — L gemeu apoiando a mão sobre o ombro do estudante.
— Que bom que esteja gostando — Light lambeu o pescoço do detetive, assoprando em seguida.
O estudante ergueu a blusa do detetive, e começou a beijar e lamber um mamilo, enquanto o outro continuava a ser massageado pelos dedos molhados. L apenas gemeu forçando o quadril para a cima, encostando em uma das coxas de Light. O mais novo foi descendo beijando a barriga e descendo até o zíper, onde abriu a baixou calça do mais velho até os joelhos. Se acomodou entre as pernas de L, massageando a sua ereção por cima da cueca:
— Acho que já posso fazer isso — Light disse, enquanto distribuía alguns beijos sobre a coxa do amante.
Light abaixou a cueca de L, deixando a sua ereção a mostra. Estava como o estudante queria, endurecida e um pouco úmida devido ao líquido pré-ejaculatório. Ele colocou a mão fechada sobre o pênis do mais velho, fazendo movimentos de subida e descida. L se ergueu apoiando nos cotovelos, ele conseguiu deduzir — após muito esforço —, que ele devia estar tão vermelho quanto Light, que mesmo sendo tão ousado, mantinha uma vergonha e ansiedade no rosto inocente e juvenil.
Olhando uma ultima vez para o namorado, o mais novo passou a lamber e cuspir no membro de L, recebendo mais alguns gemidos. Continuava a fazer a mesma coisa, até ter certeza de que estava completamente lubrificado. L fechou os olhos jogando a cabeça para trás e empurrado os quadris para frente, quando o estudante o colocou em sua boca macia e quente.
Light fez tudo o que tinha aprendido nas suas pesquisas, não só lambendo a glande circulando com a língua, mas também dando atenção aos testículos de L, lambendo e sugando, enquanto o masturbava. Quando voltava a ereção do detetive, chupava alternando a velocidade, e massageava com o dedo no períneo , calçando ainda mais prazer no detetive. Algumas vezes, ele deixada de acariciar L, levando sua mão até a sua própria ereção se masturbando.
O rosto corado e envergonhado de Light era um dos fatores de prazer de L, que a essa altura estava com as costas na cabeceia, e as pernas dobradas, ignorando algumas pontadas de dor ocasionais devido a sua posição. Ver a boca tão inexperiente porém habilidosa do estudante sobre seu membro era mesmo tentador. A saliva que escorria em abundancia sobre o seu queixo, deixava tudo ainda mais excitante, hipnotizando o detetive ainda mais. O fato de saber que os lábios do estudante estavam sobre seu pênis lhe proporcionando tanto prazer, fazia L ter mais vontade de te-los para si. Ele pegou Light pelos ombros e o levantou, ao mesmo tempo que se curvou de encontro a ele. Passou a beija-lo ferozmente na boca, enquanto rodeava o mais novo com um braço, o outro foi até a ereção do estudante e massageou por cima da sunga:
— Não — Light interrompeu o beijo e afastou o detetive. — Volte.
Light empurrou L até sua posição anterior, e voltou a fazer o seu trabalho, acariciando os testiculos do detetive, ignorando a vergonha e o olhando firmemente nos olhos, sugando o seu membro. L se contorcia e gemia cada vez mais, tocou a cabeça do mais novo, conduzindo a intensidade dos movimentos:
— Raito para — L gemeu, empurrando parcialmente o estudante pelos ombros.
— Não tá gostoso, Ryuuzaki? — se notava um pouco de tristeza em sua voz, e mesmo com o rosto afastado, continuou os movimetos com a mão. — Eu fiz algo errado?
— Não é isso, é só... — outro gemido um pouco mais longo saiu dos lábios do mais velho, cortando a sua fala.
— Ah, é isso — Light sorriu com os olhos brilhando, ao entender o namorado.
Ele voltou a chupa-lo, com um pouco mais de energia dessa vez, tendo as mãos como auxilio. L simplesmente não teve mais forças o suficiente para se segurar, agarrou os cabelos de Light e o forçou mais contra o seu pênis, enquanto a sua foi para trás, batendo na cabeceira, e ignorando a dor que isso o causou se desmanchou na boca do mais novo. Recobrou os sentidos pouco depois, escutando o estudante tossis. Respirou fundo, tentando se recuperar, ainda sentindo espasmos por todo o corpo. Ele olhou para Light, ele estava com o rosto sujo do seu sêmen, e com uma expressão de incredulidade pelo o que tinha acabado de fazer. Light pegou um pouco de sêmen que estava na bochecha e colocou na boca, experimentando o líquido. Fez isso mais uma vez, e olhou para L:
— Nossa, você é realmente... é doce — ele lambeu o seus dedos mais uma vez para ter certeza.
— Bem, deve ser por causa da minha dieta, que é composta de noventa por cento de açúcar — disse L ainda ofegante. — Achei que você soubesse disso.
— Eu sei — Light ainda olhava intrigado para o líquido nos seus dedos. — Mas nunca tinha provado na pratica.
Light engatinhou ficando em cima do detetive, que ria da situação. L limpou o rosto do mais novo com a manga da blusa, e bruscamente rolou com Light na cama, ficando por cima:
— Agora, vamos cuidar de você — disse o detetive.
L começou a beijar Light por todo o corpo, tentando retribuir o prazer que lhe foi dado. Ter o estudante pra si daquele jeito, gemendo e chamando por ele, era com certeza o melhor dos seus prazeres, e L não ia deixar que ninguém tirasse isso dele. Enfrentaria todos os obstáculos, para proteger Light mesmo que no fundo ele soubesse que isso poderia ser a sua destruição. Com toda a certeza, Yagami Light era sua luz e sua ruína ao mesmo tempo, mas isso não ia fazer o detetive desistir do seu amor tão facilmente.
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