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História Evangelho, segundo Light Yagami - Confiança


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tia, tudo bem com vcs?

Feliz ano novo gentaaaaa, felicidades e viadagens para todos nós.

É eu fiquei quase duas semanas sem postar, desculpa gente é q rolou uns problemas aqui, ai bateu a bad, mas nada q um monte de fics Lawlight e yaois fofos ñ ajudem. Nesse ano eu estou cheia de ideias e projetinhos, to bem animada e espero q vcs estejam junto comigo. EEEEEE

E sim, dessa vez até q o capítulo é curto, comparando com o tamanho dos outros, mas é q eu ñ escrevo medindo palavras, e sim as situações que devem ou ñ acontecer nesse momento, por isso sempre vai dar uma variada de tamanho.

Capítulo 13 - Confiança


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Confiança

Light estava compenetrado, olhando os diversos arquivos no seu notebook, todos eram casos recebidos nas ultimas vinte e quatro horas. O estudante estava impressionado com a quantidade de crimes e segredos obscuros, que o detetive tinha que lhe dar. Ele nunca tinha visto nada parecido, nem mesmo quando costumava hackear o computador do seu pai — apenas para pesquisar sobre a sua futura profissão, é claro. Agora Light podia compreender bem, não só as manias do detetive, mas também a sua falta de confiança, ocultação da própria identidade e sua insônia constante, que só era combatida com fortíssimos remédios para dormir.

Enquanto isso, L terminava uma estressante conversa com um presidente de uma grande potencia. Após a conversa, o detetive se recostou na cadeira de rodinhas, colocando suas mãos sobre os joelhos e fechando os olhos. Suspirou pesadamente, sentindo o ar entrar em seus pulmões e os deixa-los logo em seguida. O mais velho pensava em como as pessoas podiam ser tão irritantes. O caso todo era muito confuso e complicado, e a falta de colaboração da parte que mais importava, só o deixava mais frustrado e com vontade de abandonar toda a investigação:
— Tudo bem, Ryuuzaki? — perguntou Light, chamando a sua atenção.
— Nada que eu não já esteja acostumado — ele coçou ligeiramente o olho esquerdo. — Tenho que tomar café.
— Deixa — o estudante falou impedindo L de se levantar. — Eu pego pra você.

O estudante foi até a mesa onde estavam bandejas vazias, e pecou uma xícara e despejou o café morno que estava no bule, e entregou ao detetive que despejou vários cubos de açúcar:
— Está frio — o mais velho fez uma careta após o primeiro gole. — Preciso pedir mais para o Watari. Mas obrigado, Raito.
— Você vai precisar da minha ajuda por enquanto? — Light perguntou.
— Não, esta tudo bem — respondeu L voltando a tomar mais um gole do seu café.
— Então vou para o quarto, tenho que estudar para as provas — informou o mais novo, andando na direção do quarto.
— Eu vou pedir mais café para o Watari, você quer algo? — o detetive colocou a xícara ao lado do seu notebook e pegou o celular.
— Não, eu estou bem — disse Light deixando o lugar.

O estudante estava distante de L desde a morte de Mikame , ou melhor, desde que ele descobriu as coisas que o detetive fez após a morte do promotor, acusado de ser o primeiro Kira.
 

Mikame Teru tinha dado trabalho para L mesmo após a sua prisão. Depois de ter sido colocado em uma cela exclusiva, isolado de toda e qualquer comunicação, começou a ter ataques psicóticos, que ficavam cada vez mais frequentes. Os agentes penitenciários foram obrigados a amordaçar e acorrentar o promotor, para evitar os altos danos:
— Watari? — respondeu o detetive quando viu a grande letra W em seu notebook.
— Você esta sozinho? — perguntou a voz de Watari.
— Sim. Raito esta na mansão. Ele faz isso muito ultimamente — ele olhou para um dos vários monitores, e viu o estudante brincando com a misteriosa garotinha. —  Mas pode falar, o que aconteceu?
— É sobre Mikame Teru — informou.
— Ele de novo — L suspirou para aliviar a tensão. — O que foi que esse doido fez novamente?
— Ele foi encontrado morto em sua cela, hoje pela manhã — informou o mais velho. Ouve um pequeno período de silencio. — Ryuuzaki, você esta me ouvindo?
— Sim, estou — L respondeu rapidamente, após o seu choque. — Motivo da morte?
— Os médicos que o atenderam na hora, colocaram como um ataque cardíaco.

L arregalou os olhos assustado, olhou novamente para a tela onde via Light sorrindo alegre, brincando de algum jogo de tabuleiro com a menina que usava uma tiara de orelhas de gato. Ele colocou o polegar nos lábios, e refletiu sobre o seu dia. O mais novo não tinha ido para a faculdade naquele dia, pois tinha virado a noite acordado terminando um caso. Após isso, o detetive acompanhou o namorado em seu sono por quatro horas, mas mesmo acordado continuou na cama, velando o sono do mesmo. Como não tinha tomado o seus remédios pra dormir, seu sono era muito leve, ele acordaria por qualquer movimentação no colchão. Havia cinco por cento de ser Light:
— Watari, eu quero uma autopsia completa do corpo de Mikame. E me envie um relatório após o termino — L pediu.

O relatório veio em duas semanas, havia muitas divergências sobre a causa da morte. Além de varias feridas pelo corpo causadas pelas correntes e algemas, seu descontrole psicológico, e sua baixa nutrição, também tinha um ataque fulminante do coração. L refletiu sobre os possíveis motivos e causas para essa ataque cardíaco. Ou existia mesmo mais um caderno no mundo humano, ou alguém ainda tinha algum fragmento do death note. Como o estudante tinha lhe explicado antes de ter suas memórias removidas, mesmo uma pagina ou pedaço dela, tinham os mesmos efeitos.

O detetive mandou que revistassem novamente a casa de Misa, sem dessa fez lhe informar no final das buscas. E ele próprio revirou as coisas de Light, mesmo que isso tenha sido muito dolorido para o detetive, mas havia aqueles cinco por cento, que queimavam em sua cabeça todas as vezes que tocava no assunto. No final, nada foi achado para acusar Light ou Misa, então tinha uma ultima opção e a qual L se agarrou: Existia mais um death note no mundo humano.

 

Light se espreguiçou em sua cadeira, suspirando pesadamente. Ele se sentia muito sobrecarregado com tudo, faculdade e o trabalho ao lado do detetive, e ainda estava chateado com as desconfianças de L sobre ele. A única coisa que o deixava alegre nesses últimos dias, era o sorriso da garotinha. Luna se mostrava mais apegada a ele nesses últimos meses, o acompanhando a maior parte do tempo em que o estudante ficava na mansão, sem falar que agora era ele que levava Luna para escola, e muitos ainda perguntavam se os dois tinham algum tipo de parentesco.

O mais novo sabia que isso não agradava L nenhum pouco, ter a sua atenção dividida com outra pessoa, mesmo sendo uma criança. Isso fazia Light pensar que esse era o verdadeiro motivo das desconfianças do detetive sobre ele, o que o deixava extremamente triste e frustrado. O estudante odiava pensar que nunca iria importar o quanto se esforçasse, ele não passaria de um suspeito para L:
— Raito — disse L aparecendo na porta. — Você ainda esta ocupado?
— Não Ryuuzaki — ele olhou brevemente para o namorado, e voltou-se para o livro sobre a mesa.
— Você poderia vir comigo, preciso sair — pediu o mais velho.
— Bem, se é realmente necessário — Light disse indiferente. — Eu só preciso de um banho.
— Claro Raito, se você diz — L colocou um polegar no lábio. — Eu vou te esperar aqui fora.

Mais vinte minutos depois — um tempo recorde se tratando de Light —, o estudante estava de banho tomado e arrumado, apenas com as pontas dos cabelos úmidos. Light foi de encontro com o mais velho, que o esperava sentado em sua cadeira, mexendo em um dos computadores:
— Podemos ir? — falou Light chamando a atenção do detetive.
— Você realmente esta muito bonito, Raito — disse sorrindo, porém sendo ignorado.

Saíram da mansão por uma das vias que levava para o jardim de trás, onde uma limousine os esperava na rua iluminada pelas lambadas dos postes. Os vidros eram completamente pretos, assim como o carro, o que impediu a visão do mais novo do caminho que faziam. Durante o trajeto, ambos permaneceram em pleno silencio, e L odiava esse silencio. Ele sabia que Light não tinha o perdoado completamente — graças o frio tratamento que recebia —, ele queria muito poder contar os verdadeiros motivos da sua desconfiança excessiva, mas tinha medo da reação do estudante, e despertar Kira novamente.

Finalmente o carro parou, o estudante foi o primeiro a sair e se deparar com um heliporto. Ele acompanhou o detetive, cruzando o lugar e caminhou até um helicóptero que estava exclusivamente esperando por eles:
— Entre — L abriu a porta e estendeu a mão, que o mais novo usou como apoio para subir para a cabine.

O detetive entrou em seguida, ligando o helicóptero e decolando. Em primeiro momento, Light ficou nervoso, porém logo se lembrou da perseguição de Higuchi, e a habilidade do detetive em aprender coisas rapidamente. Eles sobrevoaram sobre a cidade iluminada a noite, o que fez o mais novo se lembrar da sua lua de mel, só alguns meses antes:
— Onde vamos? — perguntou o estudante.
— Você é esperto, Raito. Você deve saber — o detetive riu ligeiramente, mas manteve seu tom de voz monótono.
— Ryuuzaki, eu realmente não estou com humor — resmungou ele. — Então por favor, me diga onde vamos.
— Claro Raito, eu te digo. Mas antes me responda uma coisa — L virou para o namorado por alguns segundos antes de voltar a olhar pra frente. — Que dia é hoje?
— Oras, hoje é terça-feira — respondeu o mais novo irritado e confuso. — Mas o que isso tem...
— Feliz aniversario, Raito — ele o interrompeu com uma voz suave.

O mais novo o olhou surpreso, com a boca entre aberta e olhos arregalados. Com todas as coisas que tinham acontecido nesse meio tempo, Light tinha se esquecido completamente do seu próprio aniversario. Ele se perguntou se o seu pai estava tentando ligar pra ele o dia todo:
— Você se lembrou? — disse por fim.
— Claro Raito. Eu me lembro de tudo que é relacionado a você — L estendeu a sua mão e segurou a do amante. — Eu realmente te amo muito, e tudo que quero fazer é te agradar e proteger. Espero que você entenda e me perdoe um dia.
— Droga Ryuuzaki — Light se inclinou para beijar a bochecha do mais velho. — Eu não consigo mais ficar bravo com você, mesmo que nós nos esforçamos muito.
— Eu confesso que devido as atuais circunstâncias, seu presente não será tão bom quanto o do aniversario do nosso primeiro encontro — disse o detetive. — Mas espero que você goste do nosso jantar.
— Não me importa se estamos em um chateau em Paris ou comendo os bolos do Watari, eu só quero poder ficar junto a você — Light sorriu.

 

Misa esperava sentada na sala do apartamento de Matsuda, ele tinha ido para a loja de conveniência, para comprar algumas coisas para o seu jantar. Ela olhava para o teto deitada no sofá, enquanto escutava os barulhos que Ryuki fazia na cozinha, a procura de maçãs:
— Ele não tem maçãs — lamentou Ryuki flutuando de volta pra sala.
— Nem comida ele tem em casa, duvido que ele tenha alguma fruta — respondeu ela se espreguiçando e se levantando do sofá.

Misa andou até a tevê, deslizou a mão sobre o suporte na parede até achar o seu esconderijo. Ryuki via tudo dando boas gargalhadas, pensando como a modelo estava ficando tão esperta quanto o próprio Light:
— Aqui, eu sabia que esse tonto não ia desconfiar — ela sorriu vendo o papel em suas mãos.
— Uma ideia muito engenhosa da sua parte Misa, esconder essa pagina na casa de Matsuda — disse o shinigami.
— Sim, Misa sabe que assim que Ryuuzaki ficasse sabendo da morte de Mikame, ele iria voltar a revirar a casa da Misa — a modelo rasgou um pedacinho e guardou no decote. — Sem falar da visita da minha irmã, não posso fazer nada que atraia suspeitas para mim. Por isso esconder isso aqui é muito vantajoso, apesar de tudo.

Misa e Matsuda passaram a se encontrar com frequência desde o Natal. No começo a modelo não tinha gostado da ideia, e mesmo agora depois desses meses, mas agora ela via algumas vantagens nisso. Em uma das visitas ao apartamento do policial, ela escondeu a folha restante do death note, apenas tirando um pequeno fragmento, o qual usou para matar Mikame. Misa decidiu que Light era apenas dela, e qualquer pessoa que representasse algum tipo de perigo para sua relação com o estudante, deveria morrer o mais rápido possível. E escondendo a folha em um lugar seguro, sabia que nada podia ir contra ela.
 

Light olhava uma caixinha revestida de veludo vermelho escuro, dentro continha uma chave dourada e reluzente. Não qualquer chave, e sim a chave do helicóptero de L deu para ele. O estudante ficou boquiaberto quando viu o seu presente de aniversario, que só incentivava o seu desejo de voar. O mais novo guardou a caixinha no bolso e recostou a cabeça no ombro do detetive, que o acolheu em um abraço e beijou o topo da sua cabeça.

Essas sãos as assas que eu posso te dar nesse momento, lua, meu deus da noite

Vendo o mais novo ali aconchegado nos seus braços, fez L pensar na mudança que Light teve nesses três meses, desde que abdicou do death note. Agora a personalidade do estudante era mais pacifica, doce e até mesmo romântica em certas ocasiões, nem passava perto daquele Light de sorriso falso e simpatia forçada. Ele se tornou mais honesto com os seus sentimentos, não os ocultava, mesmo estando extremamente chateado — o que vinha acontecendo dias atrás —, e muito, muito impulsivo.

Mas L sabia que não tinha sido apenas o namorado, que tinha passado por mudanças nesses últimos meses. O detetive passou a ser mais protetor, carinhoso, romântico e ciumento, muito ciumento. Por motivos de segurança — segundo ele mesmo, mas Wataki duvidava — L não tinha só grampeado o celular do estudante para saber de todas as suas ligações — que geralmente eram chamadas dos seus pais, ou de um ou outro colega e até mesmo da faculdade —, como também tinha ativado o rastreador GPS do celular. O mais velho odiava pensar na possibilidade de alguém fazer algo contra o seu precioso Light.

Os dois chegaram de volta a mansão, depois de seu agradeceu jantar, desceram da limousine e entraram por uma das passagens, para voltarem a seu Q.G. Durante o caminho, o mais novo tropeçou algumas vezes, alegando pouca luz, mas que L sabia que na verdade era por causa da quantidade de vinho que Light tinha tomado. Nada que o deixasse bêbado, apenas o suficiente para o deixar mais alegre e desinibido, o que era ótimo para os planos do detetive:
— Espere, tenho que fazer uma coisa — disse L colocando uma mão no ombro do namorado.
— E o que seria? — perguntou o estudante sorrindo.
— Isso — ele disse.

L em movimentos rápidos, que deixaram Light mais tonto do que ele já estava, pegou o mais novo no colo em estilo nupcial, carregando-o para dentro do quarto, o deitando sobre a cama. Mas antes que o mais velho se levantasse, Light entrelaçou seus braços ao redor do seu pescoço e roubou-lhe um beijo, a principio calmo, mas que foi se intensificando. As mãos do estudante foram descendo e acariciando as costas do namorado, parando na nádega de L onde apertou, o que fez ele gemer durante o beijo:
— Raito — L quebrou o beijo, e falava ofegante o olhando brevemente.
— O que foi, não gostou, koi-bi-to? — disse o mais novo dando selinhos no pescoço do amante.
— Não é isso. Só acho que você esta apressando as coisas — ele pegou nas mãos de Light, e prendeu-as em cima da cabeça do mesmo. — Tenho uma surpresa.
— Me mostre — ele respondeu com os olhos brilhando.

Após mais um beijo apaixonado e mais algumas apalpadas, L saiu de cima do mais novo e foi na direção do banheiro, prometendo voltar com a surpresa. Light tirou a caixinha do seu bolso, a abriu mais uma vez e deslizou os dedos pela chave. Ele não acreditava em como o mais velho podia tão surpreendente, mas não tinha como ser outra coisa, afinal ele era o famoso detetive L. o estudante fechou a caixinha e a colocou em cima da cômoda, ajeitou os travesseiros e se recostou na cabeceira, apenas esperando a sua surpresa.


Notas Finais


Ai gente, esses dois sempre brigando, pelo menos eles se acertam no final.
E essa Misa. Hum Misa, estamos de olho.

Agora tenho uma perguntinha pra vcs, se vcs poderem me responder eu vou ficar mt feliz. Lá vai: O q vcs estão achando dos lemons q eu to escrevendo? E a frequência com que eles acontecem? Eu sei q dei uma exagerada nesses último três capítulos, e eu ñ quero q fique enjoativo e nem q tire o crédito da história, pq a história de Esly (apelido fofis e rápido do nome da fic), ñ é focada em lemon. Tenho medo de estar fazendo besteiras. Ajudem a tia.

E uma coisa q quero compartilhar com vcs, eu fiz o L e o Light no the sims (tá e quem ñ fez) E estou muito feliz EEEEEE Quero adotar o maxímo de crianças q eu conseguir. Me desejem sorte.

Bjss tia Lucy


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