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História Evangelho, segundo Light Yagami - Aceitação


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tia Tudo bem com vcs?

Gente eu me superei nesse capítulo, é o maior q eu escrevi na vida até hj (por isso a demora) Agora se isso é uma boa coisa boa eu ñ sei, vcs é q vão me dizer.
Já estamos em 76 favs e 63 comentários, quero agradecer a todos vcs, mesmo os Gasparzinhos (ñ nos assustem). Isso me deixa tão feliz <3

Capítulo 14 - Aceitação


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Aceitação

Light recostou-se na cabeceira da cama, respirando fundo sentindo os travesseiro macio sobre suas costas. Ele estava bastante curioso — sem falar excitado —, com a surpresa que L tinha preparado para ele. O detetive realmente  era um homem incrível, com todos os seus defeitos e qualidades, e ele amava isso. Light ainda não acreditava que tinha ganhado um Helicóptero de aniversario, parecia mesmo que L queria satisfazer todas as vontades do mais novo, mesmo ele querendo apenas a sua companhia, seu carinho — se fosse acompanhado de sexo era bem melhor —, e seu amor:
— Raito te preparei um banho — disse L aparecendo na porta do banheiro.
— Banho? — o estudante não pode esconder a cara de decepção.

Light se levantou e foi até o banheiro, lá tinha uma grande banheira que estava cheia de água quente e perfumada. L veio atrás dele, dando selinhos pelo seu pescoço e nuca, descendo as mãos pelo peito e acariciando os mamilos. O estudante suspirou sentindo as mãos do mais velho desabotoando sua camisa, a abrindo completamente e deslizando pelos seus braços, a tirando e jogando em algum canto do lugar. As mãos do detetive o acariciavam enquanto retirava o resto das suas roupas, e sua boca só intensificava o carinho na pele do namorado, tirando arrepios do mesmo. Depois, L conduziu para a banheira, onde sentou uma agradável sensação de alivio devido a água quente em contado com sua pele:
— Você vai me dar um banho então? — perguntou Light, sentindo seu rosto ruborizado pelo contado de alguns minutos antes.
— Sim — L respondeu agachado do lado de fora da banheira, começando a esfregar os ombros do mais novo.
— Então não se esqueça de nada — disse ele jogando a cabeça para trás.

L esfregou em todas as partes possíveis do corpo de Light, acariciando pescoço, os mamilos e costas. Light sentiu cócegas ao sentir os dedos do mais velho na sua barriga, e abriu as pernas para ele ter acesso a seu membro semi ereto. O detetive o masturbou lentamente fazendo o mais novo gemer, arqueando as costas e abrindo mais as pernas. Os dedos de L deslizaram para a entrada do amante, que ofegou se contraindo com o toque, mas relaxando em seguida. O mais velho continuou acariciando o ânus do estudante, circulando os seus dedos em movimentos suaves, as vezes subindo até o períneo, fazendo Light se contrair e gemer.

Após o banho, L secou o namorado e o embrulhou em um roupão branco, depois o expulsou do banheiro, com ele alegando ser outra parte da surpresa. Light estava excitado de mais para sentir raiva, então apenas restou para ele se resignar e se sentar na cama e esperar. Ele podia escutar o seu coração palpitar e seu membro pulsar, o estudante estava gente não só pelo banho, como também pelas caricias do namorado. Caricias que ele ansiava desesperadamente. Light escutou a porta do banheiro se abrindo, e se virou para olha-lo:
— Feche os olhos — ele escutou o detetive falando de dentro do cômodo.

O estudante fez como tinha pedido, fechando os olhos, porém ele abriu um sorriso, empolgado com o que o namorado iria fazer. Seu coração batia cada vez mais rápido escutando a porta se fechando, e os passos de L sobre o piso. Light sentiu a cama se mover, e o colchão se afundar perto dos seus pés:
— Pode abrir — L permitiu.

O mais novo arregalou os olhos, colocando uma mão na boca e soltando um ruído do fundo da garganta. Ele se moveu pra frente e pra trás animado, ficando reto na cama enquanto olhava para o namorado. L estava vestido com uma fantasia de neko, que consistia em orelhas de gato presos com presilhas nos cabelos — uma em cada lado da cabeça —, um par de luvas de patinhas e um rabo ambos felpudos. O rabo ia até metade da panturrilha, e era sustentado por uma cueca azul bebe cheia de gatinhos  —  e o q Light mais gostou —, bem apertada. E se isso só não era tentador o suficiente para Light, L estava na cama de joelhos com as mãos encostadas no rosto, que estava levemente inclinado para a direita, tudo isso sem alterar sua expressão monótona:
— Deus, Ryuuzaki — ele lambeu os lábios, apertando as mãos sobre o tecido do roupão.
— Você gosta? — O detetive perguntou sem alterar a sua posição, mantendo a sua voz monótona de sempre.

Light se inclinou ficando de joelhos alcançando o mais velho, o pegou pelo braço e voltou ao seu lugar, batendo as costas na madeira da cabeceira. Ele ignorou a dor e começou a beijar e acariciar do detetive que estava sentado no seu colo. Beijando e lambendo o pescoço, sugando a pele deixando rastros de saliva nas manchas avermelhadas que ele provocava, apertando as coxas de L com força e afagando os seus cabelos:
— Ryuuzaki, você esta tão kawai —  sussurrou o estudante no ouvido do amante, lambendo o lóbolo da sua orelha. — Eu poderia come-lo.
— Fico feliz que você tenha gostado, mas ainda tem mais uma coisa —  L se afastou colocando as mãos nas suas orelhas de gato para ajeita-las no lugar. Ele se moveu no colo do namorado, tirando um gemido de Light. — Tem uma massagem de corpo todo ainda. A roupa era só um complemento, já que você gosta tanto.

L retirou o roupão do mais novo, enquanto dava selinhos de borboleta pelo peito dele, indo até o umbigo onde rodeou com a língua. Light se sentia extremamente quente e corado graças aos toques, empurrava os quadris pra cima, enquanto o namorado sugava gentilmente a ponta do seu membro:
— Não apresse as coisas, Raito — L se afastou, e consigo levou sua boca quente e molhada, fazendo o mais novo bufar em frustração. — Vire-se. De bruços — completou dando um leve sorriso.

Light obedeceu ignorando sua ereção latejante, se deitando sobre a barriga e deixando sua nádega a mostra, a mercê de L. O mais velho retirou o par de luvas e deixou as de lado, foi até a gaveta do criado mudo do seu lado da cama, pegando uma garrafa de óleo de massagem com cheiro de maçã — o preferido de Light —, voltou para cama e acomodou melhor o estudante para facilitar a massagem. Despejou uma generosa quantidade de óleo nas mãos, e iniciou a massagem pelos ombros de Light, indo em seguida para os braços, onde ele gastou um tempo apertando, principalmente nas mãos e punho. L voltou para as costas do estudante, fazendo pressão com as mãos em forma de V sobre as costas, descendo e subindo algumas vezes. Com os polegares, fazia movimentos circulares pela coluna e pescoço, o que causou arrepios do estudante.

O mais novo se sentia mais relaxado a cada toque, gemendo algumas vezes, quando os movimentos faziam seu pênis roçar pelos lençóis. Por um pequeno período de tempo, ele não pode pensar em nada, nada há não ser em como L era bom em tudo o que fazia, principalmente massagens. Light ronronou sentindo os dedos do namorado subindo novamente pela sua perna, passando pelo interior das coxas, e dessa vez seus dedos roçaram levemente pelos seus testículos. Light sentiu seu corpo de retrair e seus pelos arrepiarem, ofegando:
— Oh, você gostou? — L colocou o polegar na boca, sentindo o gosto do óleo.

Com os dedos da outra mão, L repetiu o gesto acariciando os testículos do amante, Light empinou as nádegas em aprovação, gemendo manhosamente. Após isso, o mais novo passou a balançar os quadris, esfregando o membro no colchão. L via tudo com os olhos negros brilhando em luxuria, desejando cada vez mais poder apertar e lamber a carne do estudante:
— Raito, aconselho a você á não fazer isso — ele suspirou sentindo o seu próprio membro latejando sobre o tecido da cueca.
— E se eu não seguir o seu conselho? — perguntou Light olhando para trás, observando o volume do namorado, enquanto continuava se balançando em provocação.

Mesmo naquela posição com quarenta por cento a menos de sua capacidade, L pode perceber o brilho de luxuria nos olhos castanho do mais novo, ou como ele passou a língua nos lábios quando olhou para o seu volume. O detetive não disse nada, apenas sorriu aceitando o desafio do amante. L segurou  as nádegas de Light, cada uma em uma mão, apalpando algumas vezes. Em seguida o detetive se inclinou para frente, separando bem as bandas do estudante. Por sua fez, Light arregalou os olhos em surpresa, gritando enquanto tentava fugir das mãos do mais velho, quando sentiu a língua do namorado passando pelo seu ânus:
— Acalme-se Raito — L disse, acariciando as nádegas do namorado com os polegares em movimentos circulares.
— Ryuuzaki — Light resmungou enfiando a cara no travesseiro, seu rosto estava violentamente rubro.
— Raito, não precisa ter vergonha — o detetive tentava tranquiliza-lo. — Muitos casais fazem isso. E tenho certeza que você vai gostar bastante, setenta e três por cento. Posso continuar?
— Pode — ele respondeu depois de ponderar um pouco.

L se inclinou novamente erguendo um pouco os quadris de Light, voltou as mãos para as bandas, as acariciando e abrindo. Novamente o mais novo sentiu a língua quente de L sobre sua entrada, ele gemeu sentindo o músculo se movendo lentamente para cima e para baixo:
— Tudo bem? — perguntou o detetive. — Posso continuar?

Light apesar assentiu, e voltou a sentir os movimentos da língua, agora circularem não só no seu orifício como também ao redor, deixando o local cada vez mais babado. Os lábios do mais velho começaram a trabalhar, se movendo suavemente em conjunto com a língua. Graças aos esforços de L, o mais novo foi se acalmando e começou a gemer baixo, vez ou outra movimentando os quadris. Ele apertou os lençóis entre os dedos, gemendo mais alto, sentindo a língua do mais velho sobre o seu períneo, em seguida escutou a risada abafada do amante:
— Sim, eu nunca estou errado — disse L.

L deu selinhos e chupões nas nádegas do namorado, seus dedos acariciavam sua entrada, algumas vezes ameaçando uma penetração. Light afastou suas pernas e se emburrava contra a boca e dedos do mais velho. O detetive circulou com a língua mais uma vez, antes de enrijecer e iniciar uma penetração com a língua. O estudante gemeu alto escondendo o rosto no travesseiro, apertando os lençóis e fechou os olhos. L masturbava o mais novo com a ajuda do óleo nas mãos e a sua própria saliva. Light se retorcia na cama, com todos os movimentos que fazia, uma fina camada de suor cobriu o seu corpo, e sua franja molhada começava a grudar na sua testa. Com o seu nível de excitação alto, Light teve um orgasmo — o que mais tarde ele classificou como um dos melhores que já teve — sujando a mão de L e os lençóis da cama. Para terminar, o mais velho beijou cada banda das nádegas do namorado, antes que o mesmo se virasse na cama, o encarando:
— Eu disse que você gostaria, Raito — L disse enquanto lambia os dedos sujos com o gozo do namorado.

Light desviou o olhar envergonhado, em seus lábios um sorriso bobo.  L achava incrível como mesmo no estado em que Light estava; suado, corado, descabelado e sujo com o próprio esperma, o estudante continuava lindo, charmoso e encantador. O detetive tinha noventa por cento de certeza de que era ele que poderia comer o mais velho.

 

Matsuda andava apressado, tinha acordado atrasado, devido ao encontro que teve com Misa na noite anterior. Normalmente ele estaria se xingando e se lamentando, mas não, ele estava feliz, um pouco preocupado em chegar tarde no trabalho, mas feliz. Sua vida se tornou mais colorida desde que aproximou de Misa. Matsuda tinha um amor platônico pela modelo, desde muito antes do caso Kira. A principio ela era apenas a idol inalcançável, e o policial era apenas mais um na multidão. Graças ao caso Kira ele pode compartilhar da companhia da moça por um período de tempo, bem pequeno graças ao incidente no prédio do grupo Yotsuba — que acabou por ser uma ajuda no caso. Mas apesar dos seus sentimentos, ele sabia que não teria chances com ela, afinal toda a atenção de Misa era para Light, mesmo que o estudante não retribuísse o afeto. E mesmo depois com a ida de Light para a Inglaterra com o L, seu namorado, Matsuda não sonhava que isso aconteceria.

Ele já pensava nisso por algum tempo, mas a noite passada foi definitiva para o policial chegar em tal conclusão. Matsuda iria pedir Misa em namoro. Claro que isso não poderia ser divulgado, ele não queria estragar a carreira da modelo, ele sabia como podia ser complicado ser uma idol. Matsuda sorria só de pensar em como seria o momento do pedido, o sorriso encantador de Misa para ele. O policial tinha um dinheiro guardado, seria o suficiente para comprar um anel para firmar o compromisso. Seu coração palpitava só de pensar:
— É, acho que estava enganado — ele sussurrou pra si mesmo. — Eu também tive muita sorte com o caso Kira.

Em outro lugar, Misa chegava mau humorada na agencia de modelos, mas claro, esbanjava simpatia e sorrisos falsos. Um de seus agentes — por que ela precisava de muitos, devido a grande demanda de trabalho —, veio correndo na sua direção com um largo sorriso no rosto:
— Misa-Misa — disse o agente segurando a garota pelos ombros. — Tenho ótimas noticias pra você. Me ligaram a pouco tempo, te querem para fazer o papel no novo dorama da Saylor Moon.
— Himura-san — gritou Misa se agitando e abraçando o agente. — Isso é fantástico. Misa fazer parte de uma produção tão conhecida, vai fazer a carreira internacional alavancar.

Misa e Himura andaram para uma das salas do escritório, afim de conversarem melhor sobre o trabalho e o contrato. Era algo bem inesperado pra modelo, mas isso podia ajudar em seu plano para ter Light de volta. Tudo estava indo ao seu favor.

 

L trabalhava arduamente, ele já estava entrando no desfecho do caso. Tinha tomado café mais do que necessitava, apenas para estar mais desperto. Um som baixo chamou a sua atenção, e o detetive olhou para os vários monitores a sua direita. Em um deles, o que dava a visão do corredor, parado em frente uma das portas, tinha uma criança de aproximadamente seis anos. Não qualquer um dos órfãos da mansão, mas sim a garotinha misteriosa que Light cuidava. Ela estava parada justamente em frente uma das câmeras, o ângulo dava para ver perfeitamente o rostinho molhado pelas lágrimas, em uma expressão de tristeza e medo. Nos braços apertava o gato de pelúcia que o estudante havia lhe dado, e era bem perceptível os seus soluços. L permaneceu olhando a tela por um tempo, com o polegar em cima dos lábios. Decidiu-se por levantar da cadeira e sair do seu Q.G

Luna olhava para os lados do corredor escuro aterrorizada, tinha tido um pesadelo, estava com medo e sozinha. Ela chorava baixinho, apertando o neko como uma forma de se tranquilizar. A garotinha queria muito poder andar e procurar o estudante pelos quartos, mas ela sabia que Light não dormia por esse corredor — na verdade ela nunca viu onde ele dormia. Uma sombra surgiu em sua frente, e a luz da lua que entrava pela janela desprovida de cortinas revelou um homem estranho. Um homem alto — que se não estivesse curvado, seria exatamente do tamanho de Light —, cabelos negros bagunçados e uma pele muito branca.

Por sua vez, L a encarou por um tempo, com o polegar nos lábios, e a outra mão no bolso, a observando melhor. A menina era um pouco pequena pra sua altura, os cabelos negros e bagunçados, parecia ter sardas — alemã talvez —, os braços gordinhos, mas o que fez ele demorar um pouco mais, foi os olhos. Mesmo que agora ela estivesse o olhando de cima a baixo, tentando segurar o choro, os olhos não mentiam. Os olhos castanhos e grandes que estavam úmidos e avermelhados, acusavam um sentimento de medo e insegurança, e curiosidade. Lembravam vagamente os olhos de Light:
— Você esta chorando? — L perguntou e Luna limitou a balançar a cabeça positivamente. — Se eu te levar até o Raito, você ficaria melhor?

Antes mesmo que a menina concordasse, seus olhos brilharam de alegria só afirmando o seu desejo. O detetive se aproximou dela, se agachando o suficiente para coloca-la nos braços. Um braço sustentava a garotinha e a outra afagava gentilmente a suas costas. Luna foi cedendo com o carinho, e encostou a cabeça no ombro de L. Ela percebeu o colar que se escondia de baixo da blusa branca dele, e sem cerimônia o puxou revelando o pingente com o símbolo yin:
— Ryuuzaki — ela exclamou levantando a cabeça pra olhar para ele.
— Como você sabe o meu nome — o detetive virou o rosto para olha-la.
— O colar. Eu que ajudei Raito a escolher — disse Luna encostando de volta a cabeça no ombro de L e colocando um braço em volta do pescoço do mesmo.

L voltou pela passagem secreta e passou pelo sistema de segurança, voltando para o quarto. Luna observava a tudo quieta, com olhos grandes e curiosos, o que não passou despercebido por L. Realmente os olhos dela eram parecidos com de Light. O detetive entrou em sua sala, mas foi direto ao quarto. Acendeu a luz, fazendo Light acordar com a claridade:
— Raito, temos visitas — disse L.
— Raito — gritou Luna abrindo os braços.

O mais velho colocou a menina em pé na cama, e ela correu até os braços acolhedores do estudante sonolento, que a abraçou de volta dando um beijo na sua bochecha:
— O que foi Luna, por que você esta chorando? — Light perguntou apertando ela nos braços, quando já tinha se levantado e sentado encostado na cabeceira.
— Eu tive um pesadelo — ela sussurrou em seu peito. — Mas Ryuuzaki me encontrou, e me trouxe aqui. Ele é legal.
— Foi, é? — o estudante olhou para L, que parecia ocupado de mais observando os dois. — Como foi o pesadelo, quer me contar?
— Não — ela disse chorosa, e olhou o estudante com os olhos grandes, que fez Light amolecer — Posso ficar com você? Eu não quero dormir sozinha. Por favor Raito.

Light olhou novamente para L, que dessa vez retribuiu o olhar, ainda polegar na boca. O rosto do mais velho se suavizou e ele lhe deu um sorriso, respondendo a pergunta silenciosa do namorado:
— Claro, mas só dessa vez tá. Agora pare de chorar — Light levou a mão até o rostinho molhado de Luna, secando algumas lágrimas. — Quer assistir a alguma coisa?
— Quero — ela se animando e sorrindo.

Light pegou o controle remoto e ligou a tevê, que ficava bem na frente da cama, zapiando entre os canais até achar canal infantil. Voltou se acomodou de volta na cama, puxando os cobertores — que tinham sido trocado algumas horas antes —, e passaram a assistir o desenho do gato e rato detetive — o que era muito conveniente:
— Esta com fome? — L perguntou, e os dois se deram conta da sua presença.
— Sim, eu estou — Luna olhou para Light. — Me faz um sanduíche?
— Faço, mas você vai ter que ficar aqui um tempo com o Ryuuzaki, até eu fazer o seu lanche, tá bom? — disse Light e Luna assentiu. — Vou fazer chocolate pra vocês dois também.

Light deixou a menina sentada na cama, se levantou e colocou suas calças por cima do short que usava. Pediu para que o namorado ficasse com Luna até ele voltar. Como pedido L se sentou na cama trazendo o notebook consigo, mas ele observava mais a garotinha do que o próprio trabalho. Os olhos dela lembravam muito os de Light:
— Por que os seus olhos são assim? Tem essas olheiras tão pretas? — Luna perguntou, olhando de volta para o mais velho.
— Eu não tenho bom sono, passo muitas noites acordado — ele explicou pacientemente. — Te assusta?
— Não — ela sorriu e levantou o braço, até seus dedos tocarem as olheiras de L, tão levemente que ele mau pode senti-las, rodeando pelas pálpebras da mesma cor. — Parece um urso panda. Eu gosto. — L se surpreendeu, tanto pela resposta da garotinha, como a mudança de assunto. — E por que você se senta assim?
— Me sentar assim aumenta as minhas capacidades dedutivas em quarenta por cento — disse L vendo Luna imita-lo e se sentar como ele, também colocando o polegar nos dedos. Isso o fez rir brevemente.
— Ah sim, Raito falou que você é detetive, igual ao Sherlock Holmes — seus olhinhos castanhos brilhavam de curiosidade e entusiasmo. Tinha noventa e três por cento de serem iguais aos de Light.
— O que mais ele disse sobre mim? — L perguntou.
— Que vocês são namorados. Que ele odeia que você coma muitos doces, acha que vai ficar doente algum dia de tanto fazer isso. Raito também não gosta dos remédios que você toma. Ele queria sair mais com você, mas você sempre tá ocupado. Ele também, não gosta que você mexa nas coisas dele. E acha que você podia depender menos do seu pai — falou Luna rapidamente, só tomando fôlego quando terminou.
— Raito disse muitas coisas — o detetive riu, colocando uma mão sobre o cabelo de Luna. — Mais alguma coisa?
— Tem sim — ela exclamou. — Ele gosta muito de você, Ryuuzaki.
— Eu também gosto muito dele — L sussurrou.

 

Sachiko  esfregava as mãos nervosamente, andando de um lado para o outro, na sala. Sayu neste momento estava na escola, depois ela iria se reunir com os amigos para estudar. Agora que Light não estava mais por perto ela precisava de outros meios para estudar, e esse parecia ser bom. Soichiro estava enrolado com o trabalho, ele nem passou a noite em casa. Um cargo tão alto como o dele, requeria mais tempo e atenção, o que ela entendia muito bem, sendo a esposa amorosa e companheira que era.

Ela andou pela sala e subiu as escadas cuidadosamente, parou na porta do quarto de Light e girou a maçaneta, abrindo-a. O quarto estava intocado, do mesmo jeito que o estudante deixou quando foi embora para a Inglaterra. Sachiko deslizou os dedos enrugados pela água, nos livros e em toda a estante, que cobria totalmente uma das paredes. Depois foi para escrivaninha e o computador, que começava a acumular uma camada mais grossa de poeira. No guarda roupa ainda tinha algumas peças esquecidas, entre elas o uniforme que ele usou durante o último ano do koukou. Ela pegou o blazer marrom e se sentou na cama ainda arrumada, abraçou a roupa que ainda tinha o cheiro do filho, e começou a soluçar baixinho.

Soichiro entrou silenciosamente no quarto, se sentando ao lado da esposa colocando uma das mãos nas suas costas, acariciando levemente. Ele tinha voltado para casa apenas para pegar alguns papeis, mas ao ver a esposa sozinha no quarto, seu instinto protetor foi maior:
— Você não deveria fazer isso — começou ele. — É como se Raito não tivesse morrido, ou algo do tipo. Não é bom pra ele.
— Sumimasen, mas meu coração dói tanto, Soichiro — ela limpou as lágrimas com a palma da mão. — Mas hoje é o aniversario dele, e eu não posso nem fazer um jantar.
— Mas nós podemos ligar pra ele, se você quer tanto — Soichiro sugeriu.
— Não, não quero ter que falar com ele — ela fez uma careta desgostosa na ultima palavra.
— Sabe Sachiko, vendo tudo hoje mais calmamente, posso dizer que isso não é mais um problema — Soichiro abraçou a esposa, fazendo ela encostar a cabeça no seu ombro. — Não me importa com quem ele se relaciona... Homem ou mulher, e sim como Raito se sente. Eu conheci brevemente o namorado dele, e me parece que ele tem os mesmos sentimentos que Raito tem por ele.
— Eu não sei, Soichiro — ela suspirou. — Eu não sei se posso me acostumar com isso.
— Seu pai também falava isso quando nos casamos — ele riu brevemente. — Mas o importante é que Raito é um menino inteligente, ele sabe o que é bom pra si.

 

L finalmente ele tinha terminado de resolver o caso. O maldito caso que o embaralhou por uma semana inteira. Quando ele olhou brevemente na direção de Light para lhe dar boa noticia, viu o estudante dormindo sentado de mau jeito, com a cabeça inclinada pra baixo, onde Luna repousava em seu colo também dormindo. O mais velho esfregou um dos ombros do namorado, o acordando instantaneamente:
— Achei melhor te acordar, pra você não reclamar de dores pela manhã e não colocar meu trabalho a perder — disse L suavemente.
— Obrigada Ryuuzaki — ele sorriu com o rosto sonolento.

Light tirou a garotinha no seu colo e a colocou deitada na cama, a acomodou no seu lado direito, colocando a cabeça dela em cima de um travesseiro. Em seguida ele desligou a tevê e se deitou, dando as costas para L, pegou o cobertor e cobriu ele e a menina, recostando a sua cabeça em outro travesseiro e suspirou:
— Achei que você ia colocar ela no meio da cama — o detetive estava com o polegar em cima dos lábios, enquanto observava os movimentos do mais novo.
— Não tem problema, Luna não vai cair, afinal a cama é muito grande — Light virou a cabeça rapidamente para olhar para o namorado. — E também, talvez você queira dormir de conchinha comigo, quando acabar.

L riu e voltou a digitar no notebook, apenas com a finalidade de anunciar o termino do caso. Fez isso o mais rápido que pode, ansiando poder abraçar e beijar Light antes que o mais novo dormir. Assim que terminou ele desligou o notebook, o fechou e colocou no chão ao lado da cama. Se levantou para desligar as luzes, e pegou mais um travesseiro para ele. Voltou e se deitou atrás do namorado envolvendo-o nos braços, deu um beijo de borboleta na nuca dele, e sussurrou um eu te amo, baixo o suficiente para Light escutar e sorrir.


Notas Finais


L safadenho e sua língua mágica (aquela carinha q eu to com preguiça de pesquisar no google pra procurar aqui)
Matsuda iludido tatinho da até uma do do bichinho. E vcs gostaram das ilustres presenças desse capítulo? Mts emoções.

Espero q o Lemon ñ tenha ficado estranho, já q vcs acham q tá tudo bem, eu fiz um lemon mais intenso (incentivado por ameaças). E tipo, novamente eu tive q pesquisar isso no google kskssksksk Sou mt profissional.

Bjss tia Lucy


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