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História Evangelho, segundo Light Yagami - Em andamento


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tia tudo bem com vcs?

Até q enfim tia, um titulo com duas palavras EEEEEE palmas para mim, zerei a vida njdjfnjwegijr3ngi Fico imaginando a cara das pessoas q vão ficar confusas com esse nome.

Eu venho aqui declarar, q se ñ gostava do Matt e Mello, nesse capítulo acabou, pq agora eu to mt gostando deles. Isso pode ser spoiler? Sim. Mas eu confesso q a cena deles foi uma das mais legais q eu escrevi até agora. Qualquer dia eu faço uma lista com as cenas q eu mais gostei de escrever.

Tenho noticias para vcs, porém como eu sou essa pessoa incrível e maravilhosa, vou falar só nas notas finais.

Capítulo 19 - Em andamento


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Em andamento

L olhava fixamente para o teto, ou o que ele pensava ser o teto. Pela falta de iluminação natural, o quarto que compartilhava com Light e mais recentemente com Luna, ficava completamente escuro quando se apagava todas as luzes. Ele e o estudante nunca se preocupavam, até mesmo a garotinha não parecia se importar com a falta de iluminação, porém o mais novo pedia para manter os monitores ligados no outro comodo, para que a luz passasse pela fresta da porta. Por isso L tinha programado para que as telas ficassem ligadas durante vinte minutos, o que ele estimou ser tempo suficiente para que Luna pegasse o sono.

O detetive suspirou fechando os olhos pela milésima vez, definitivamente ele não conseguiria dormir sem os seus remédios, porém Light já os tinha jogado fora a muito tempo. Ele olhou para o namorado, que estava de costas para ele dormindo abraçado com a garotinha, parecia que ambos dormiam profundamente, o que foi bom para o que ele estava prestes a fazer. L tirou  a coberta de si lentamente tentando não acordar o mais novo, se levantando em seguida, colocando os pés descalços no chão sentindo duas coisas em seguida, o chão frio sobre a sua pele e uma mão segurando o seu pulso:

— Pelo tamanho da mão ao redor do meu pulso, à noventa por cento de chances de ser Raito — L sussurrou movendo a mão livre para cima, para apoiar o polegar nos lábios.

— Muito engraçado Ryuuzaki — o estudante sussurrou em resposta, apesar da voz sonolenta havia indícios de irritação no seu tom.

— Eu ia ligar os monitores, para não ficar tão escuto — o mais velho mentiu, sem se mexer do lugar.

— Não precisa. Luna já esta dormindo — ele se mexeu um pouco na cama, mas sem soltar o namorado. — Pode voltar a dormir agora.

— Mas eu não consigo — disse L. — Se ao menos eu ainda tivesse os meus comprimidos.

— Não começa Ryuuzaki — Light se alterou, mas se virou para trás apenas para ver que a menina ainda dormia. Ele suspirou se voltando ao namorado, colocando uma mão no ombro dele. — Desculpe, mas você sabe o quanto essas coisas podem te prejudicar.

— Lamento — ele sussurrou quase inaudível.

Light soltou o pulso do do detetive, colocando a outra mão no ombro dele. Se aproximou até colar seu peito as costas de L, se abaixando para beijar a nuca do namorado. Ele sentiu como o mais velho se estremeceu ao seu toque, isso aparentemente o relaxou um pouco:

— Eu sei que você ainda esta preocupado, com os assassinatos de Kanto — disse Light.

— Exatamente — L levantou os pés do chão, os colocando em cima da cama macia. — Mesmo com essa pausa nas mortes, ainda não podemos baixar a guarda. Talvez ele, ou eles, estejam apenas esperando o momento certo de voltar.

O estudante franziu o cenho, era estranho as mortes terem parado tão de repente. A mídia usou esses assassinatos a favor de Kira, mas sempre mostrando como se fossem parte da crise, e não crimes isolados feitos por outros motivos. Era uma camuflagem perfeita, mesmo assim pararam. Light suspirou, ele não gostava de saber que tinha possibilidades reais de que esses criminosos usassem as pessoas que ele ama, para chegar mais perto dele ou do detetive L. O mais novo abraçou o namorado por trás, puxando ele da borda da cama, sentindo o corpo do detetive ficando mais tenso. Light beijou o topo da cabeça do mais velho, sentindo os cabelos negros fazerem cócegas no seu nariz. Ele sabia o quanto L estava sobrecarregado com as pilhas de casos, ele mesmo ficou acordado por duas noites seguidas ajudando o namorado, por isso insistia tanto para que ele pudesse descansar:

— Raito, não precisa se preocupar comigo, creio que tudo se resolvera em breve — sussurrou L, e Light fez uma careta, ele odiava essa palavra breve. Nunca vinha nada bom depois que ela era pronunciada.

— Vamos deitar agora — ele beijou a bochecha do detetive. — Eu te ajudo a dormir.

— Não posso, minha cabeça dói — choramingou o mais velho.

— Isso é por falta de sono Ryuuzaki — Light reclamou fazendo L se encolher mais, o que o fez sorrir. — Eu pego uma aspirina pra você, mas você vem dormir depois.

L concordou balançando a cabeça positivamente, sentindo a falta de calor repentino, quando Light saiu da cama ligando o abajur do lado do mais velho, em seguida indo na sua parte do armário procurando sua bolsa de medicamentos:

— Aqui — Light entregou o comprimido junto com um copo de água.

— É amargo — L fez uma careta cuspindo a aspirina na mão, tomando um gole de água, mas apenas intensificou o sabor na sua língua. — Não tem nenhum que seja doce?

— Não, os doces são da Luna, mas não tem nenhum pra dor de cabeça — falou o estudante cruzando os braços fazendo cara de mau. — Anda logo Ryuuzaki, quanto mais rápido você tomar, por menos tempo vai ter o gosto amargo na boca.

L suspirou resignado olhando para a aspirina, que começava derreter na sua mão. Ele colocou o comprimido na boca se forçando a engolir, mas só conseguiu tirar a sensação incomoda da garganta, quando tomou generosos goles de água:

— Não foi tão mau assim — disse Light se deitando na cama, puxando L para si.

— Eu ainda sinto o gosto — o detetive gemeu, se aconchegando no peito do namorado.

Light riu baixinho cobrindo ele e L, o abraçando enquanto acariciava seus cabelos. Graças ao medicamento, não tardou para que o mais velho se sentisse sonolento, em poucos minutos caiu em um sono profundo. Não era exatamente o que o mais novo queria, mas com tudo o que estava acontecendo, dar esse remédio era o único jeito de faze-lo descansar.

 

Como a policia não tinha funcionários suficiente para a demanda crescente de crimes, Matt e Mello decidiram pedir reforços à uma organização equivalente, que tivesse uma grande quantidade de membros, extremamente organizada e de fácil manipulação. Em quinze minutos após terem essa ideia, eles chegaram em uma solução, a mafia. Então os dois meninos passando as ultimas semanas hackeando os arquivos do FBI, procurando todo o tipo de informações sobre a mafia, seus principais integrantes e segredos que poderiam ser de ajuda.

Após terem todos os dados recolhidos, bolaram um plano um tanto arriscado, marcaram um encontro com o principal homem da mafia. Nem mesmo a policia tinha a localização do homem, mas para Matt só foi preciso alguns minutinhos no google maps para achar o endereço, não só da casa do homem, como o endereço da amante e da sua filha mais velha. Com o encontro marcado, Matt dirigia em alta velocidade — nada de novo para alguém que vivia jogando jogos de corrida —, Mello sentado no banco do passageiro, saboreando uma barra de chocolate branco, repassando o plano pela ultima vez, rezando para que o companheiro não fizesse nada estupido.

Quando chegaram no local do encontro, que era um deposito abandonado na parte portuária da cidade, os dois meninos deixaram o carro aberto, não antes de Mello conferir pela ultima vez o bagageiro. Foram recepcionado por dois homens grandes arnados até os dentes, que os revistaram sem muita delicadeza. Mello odiou ver a sua barra inacabada no chão, mas ele sabia que era por uma boa causa, a sucessão. Após ser confirmado que nenhum dos dois tinham armas ou escutas, foram levados para uma sala mau iluminada e cheia de caixas, o lugar cheirava a madeira podre, fazendo o nariz de Matt coçar. No centro da sala escoltado por outro dois homens, o que parecia ser o chefe estava sentado em uma cadeira, nas mãos um charuto que tinha acabado de acender:

— Então, são esses dois pirralhos que querem se meter comigo? — falou o homem olhando Matt e Mello de cima a baixo, colocando o charuto na boca.

— Exatamente Rodd Los — falou Mello sorrindo. — Ou melhor, Dwrite Godon.

O homem arregalou os olhos, ao mesmo tempo que tossia tentando se livrar da fumaça do charuto, que começou a sufoca-lo. Os homens ao seu redor apenas perguntavam se ele estava bem, completamente inúteis. Mello e Matt viam tudo com diversão, seria bem mais interessante do que eles tinha imaginado:

— Não precisa se engasgar ainda, escute a nossa proposta primeiro — continuou Mello.

— Certo — Rodd se levantou da cadeira se recompondo, pisando no charuto agora no chão. — Talvez eu tenha subestimado vocês. Então o que querem de mim?

— Cooperação — falou Matt chamando a atenção dos três homens para ele. — Você deve saber da crise mundial da policia.

— Claro, inclusive estou me beneficiando bastante com isso — Rodd sorriu e se sentou de volta na cadeira. — Mas o que eu tenho haver com isso?

— Queremos que vocês da mafia coopere com a força policial — disse Mello —, capturando os criminosos menores.

— Gostei de você loirinho — disse o mafioso rindo da careta de raiva que Mello fez. — Você é objetivo, gosto de gente assim. Mas me diga, por que eu fazia isso? Para os meus negócios, quanto menos policiais na rua, melhor.

— Bem, creio eu, que até mesmo mafiosos como vocês, precisem da policia de vez em quando — falou Matt com um sorriso sínico, com a voz sinistra, sinistra de mais para Mello. — Sua filha por exemplo, ela mora em outro pais, e não tem contato com a mafia. Tenho certeza que se algo acontecer com ela a policia seria de grande ajuda.

— Eu não gosto tanto de você ruivo — ele cuspiu as palavras estreitando os olhos. — Você não é tão objetivo assim.

— Sinto muito por isso, mas nós sabemos o quanto os criminosos pequenos também interferem nos seus negócios — falou Mello, no fundo ele queria matar Matt. — Sem a policia por perto, a mafia pode impor respeito a todos, até mesmo para os batedores de carteira de todo o mundo.

— Vocês podem fazer como quiserem, carta branca total — disse Matt voltando o tom de voz normal. — Podem dar um simples corretivo, até mesmo matar ou colocar ao serviço da mafia. O importante é que os criminosos tenham medo de vocês, e parem de cometer esses crimes.

— Mas além de uma suposta proteção da policia, o que mais nós ganhamos? — perguntou Rodd depois de pensar um pouco, ponderando sobre a proposta das duas crianças sem nome.

— Além da vista grossa dos governantes mundiais, e do respeitos dos criminosos — falou Mello —, vocês também terão uma parceria com o detetive L.

— L? — os olhos de Rodd se arregalaram mais uma vez naquela noite. — O detetive L que prendeu Kira?

— Exatamente — confirmou Matt com um aceno de cabeça.

— Mas me respondam uma coisa, se L tem Kira em mãos, por que ele não usa para reverter essa situação? — os olhos de Rodd se estreitaram, e seus lábios se curvaram em um sorriso. — Talvez... Talvez L nem tenha Kira.

— Não temos informações desse tipo — Matt e Mello se entreolharam. — Mas L só usaria Kira em ultimo caso, suponho.

— Imunidade e respeito em troca de combater criminosos comuns — ponderou o mafioso se reclinando na cadeira, apoiando seus braços gordos no apoio da cadeira. — Parece bom, mas não gosto de pensar que vamos ter que seguir ordens de dois pirralhos feito vocês. Sem ofensas, eu inclusive acho que se vocês teriam uma boa carreira na mafia.

— Pense que não vai ser nossas ordens, e sim as ordens do detetive L — falou Mello, agradecendo por finalmente estarem chegando ao final da conversa.

— Mas se você ainda esta em duvida — falou Matt sorrindo, olhando de soslaio para Mello, já imaginando o quanto o outro garoto deveria estar se revirando por chocolate —, peça aos seus homens revistem o nosso carro. Não se preocupem, não tem nenhuma bomba ou coisa do tipo.

Foi feito como o pedido, alguns homens revistaram o carro amarelo e rosa em que os dois tinham vindo, tirando uma maleta prateada do porta malas. A maleta foi levada até Rodd ainda fechada, só aberta ao comando dele. Os olhos do homem brilharam ao ver a quantidade de dinheiro que tinha dentro, confirmando suas suspeitas de ser o detetive L. Afinal só alguém como L que parecia ter rios de dinheiro, para desperdiçar com a mafia em troca se serviços policiais.

Matt olhou para Mello que tinha uma expressão de vitória. L tinha dado o trabalho mais difícil para eles, e com toda certeza mesmo com o pouco tempo, Near não tinha conseguido ir tão longe como eles tinham. Agora Mello se permitiu ter uma pequena pausa para comemorar, comer um chocolate e jogar gta com Matt.

 

Misa estava radiante acenando para um monte de fotógrafos e paparazzis, dentro da sala vip da companhia aérea, enquanto esperava o voou para começar a sua primeira turnê internacional. Ela estava acompanhada dos seus assessores, junto com um empresario da gravadora, ele estava lá apenas para cuidar dos seus investimentos. Todos equipamentos de som e dançarinos já estavam na Coreia do Sul, onde começaria a sua turnê, daqui a três dias. A própria Misa decidiu onde seriam os shows e sua quantidade, tudo para ter absoluta certeza de que iria para a Inglaterra. A idol passou dois dias inteiros sentadas na frente do computador, pesquisando as possíveis universidades em que Light estaria matriculado. Ela já tinha feito isso uma vez, mas a quantidades de universidades era bem maior do que no Japão, porém finalmente conseguiu achar a lista de alunos no qual seu namorado estava. Seu plano estava caminhando para um bom desfecho.

Antes de sua viagem, a idol teve que ir mais uma vez — e ela esperava ser a ultima —, no apartamento de Matsuda, com o pretexto de se despedir, mas na verdade foi recuperar o fragmento que havia escondido. Toda atenção desnecessária do policial carente, só foi mais um motivo para a garota querer mata-lo o quanto antes, mas primeiro precisava recuperar o seu Light. A unica folha que ela ainda tinha, diminuía de tamanho cada vez mais. Misa só tinha o suficiente para dar ao estudante e escrever o nome real de L, o que fez ela parar com as mortes.

Ryuuk observava tudo com tudo com diversão, isso não era o que ele estava pensando quando jogou o caderno no mundo humano, mas o shinigami não podia reclamar, apesar da falta de maças. Ver todos aqueles humanos gritando e tirando fotos de Misa fez ele pensar que havia mais jeitos de impor respeito, e quem diria, ser endeusado sem ao menos ser deus, ou ter um death note. Sobre a situação das maças, ela tinha dito que em breve ele seria recompensado:

— Misa querida, vamos? — perguntou um dos agentes dela, estendendo a mão para a garota.

— Vamos — respondeu ela sorridente ajeitando os óculos escuros com uma mão, segurando a mão do homem com a outra.

Seguiram o comissario de bordo por todo o caminho até chegar no avião, onde ela ficou em uma confortável e espaçosa cabine, na primeira classe. Com o inicio do voou o serviço de bordo foi iniciado, comidas caras e boas bebidas foram servidas para Misa, que se sentia cada vez mais especial, imaginando que em breve isso seria comum:

— Misa, você não pode pedir maçãs? — perguntou Ryuuki sentado na poltrona ao lado.

Ela revirou os olhos limpando a boca com o guardanapo, apertando um botão no braço da sua poltrona, chamando a aeromoça perguntando se podia trazer maças. Ryuuki se agitou vendo a aeromoça falando que iria verificar, mas seu animo sumiu ao ver-la retornar com dois pacotinhos de maças fatiadas, entregando para a idol:

— Isso é maçã? — Ryuki pegou uma embalagem, enquanto a garota corria para fechar a cabine.

— Droga Ryuki, é maçã sim. Come e cala a boca — ela resmungou voltando para o seu lugar.

— Antes Misa-Misa era mais gentil — choramingou o shinigami abrindo a primeira embalagem. — Achei que você estaria feliz.

— E eu estou Ryuki — a garota falou com a boca cheia de lagosta. — Finalmente Misa vai achar aquele desgraçado do L, e claro, pegar o meu namorado de volta.

— Você já sabe o que fazer quando acha-lo? — ele perguntou antes de morder a primeira a fatia de maçã.

— Sim, primeiro Misa vai na universidade do Raito — ela falou sorridente. — Depois usar o fragmento do death note, para recuperar as memórias dele — a garota tomou um pouca da sua taça de vinho. — Queria muito que Misa mesmo pudesse matar o L, mas com certeza Raito vai fazer isso.

— Você sabe o que mesmo encostando em um fragmento, ou até mesmo no caderno, ele não vai recuperar as suas memorias — falou Ryuki revirando a segunda embalagem na boca. — Só se recupera completamente as memorias, se novamente ele tiver a posse do caderno.

— Poxa, é mesmo — a idol murmurou pensativa. — Remu fez o mesmo com Misa, eu não me lembrava de ter sido o segundo Kira. Preciso pensar em alguma coisa.

— Sim. E eu preciso de mais maçãs — falou o shinigami lamentando os dois pacotes vazios.

 

Near continuava olhando as telas dos computadores, que estavam no seu quarto escuro, os equipamentos dividindo espaço com os seus brinquedos. Roger deu a ele uma lista de contatos do detetive L, com os poucos disponiveis ele fez um grupo, que ficaria responsavel pelos crimes de corrupção dentro dos governos e organizações governamentais. Agora ele revisava um caso de desvio de dinheiro, que um dos seus contatos no FBI tinha o enviado:

— Progresso? — perguntou Watari entrando no quarto empurrando um carrinho de sobremesas.

— Alguns. Foi L que te mandou aqui? — perguntou Near se virando para o mais velho e sorrindo.

— Ele disse para trazer algo pra você comer, afinal não parece que você vai sair desse quarto tão cedo — disse ele deixando o carrinho em um canto do quarto.

— Sim, eu realmente estou muito ocupado — afirmou o garoto. — Agora eu entendo o L. E entendo o A também.

— Fico imaginando o que Matt e Mello estão se saindo — Watari falou tentando mudar de assunto, enquanto despejava chá em uma xícara. L não gostava de lembrar de A, ele achava que o relacionamento dos candidatos  a ser seu sucessor, tinha começado a desmoronar a partir daquele momento. — Ouvi dizer que eles tiveram progressos.

— Ah sim, eles foram bastante ousados em entrar em acordo com a mafia — disse Near dando outro sorriso para Watari, ele por sua fez quase deixou a xícara cair na surpresa.

— Você realmente esta bem informado Near — sorriu o mais velho entregando a bebida para o menino.

— Eu preciso estar informado. Estar um passo a frente é crucial nessa corrida Watari, só uma pessoa pode carregar a letra L. E por mais que eu tenha sentimentos por Mello, tenho que encara-lo como meu rival — Near tomou um gole do chá. — Obrigado.

Watari serviu alguns biscoitos para o menino, que ignorou completamente de tão focado nas telas, então deixou o carrinho no mesmo lugar, caso o garoto tivesse fome mais tarde. Saiu deixando Near do mesmo jeito, que o encontrou quando entrou no quarto, olhando as telas do computadores, digitando no teclado respondendo o e-mail, dessa vez tomando chá.

 

Após as aulas de Luna e Light, os dois junto com L se encontraram na quadra de tênis da universidade do mais novo, com a desculpa de tirar o detetive do seu Q.G. para se distrair um pouco. Luna fez o possível para animar o detetive, insistindo para que ele a ensinasse a jogar tênis. O mais velho gastou um bom tempo, não só ensinado a garotinha, como também tentando tirar a ideia de jogar com Light da cabeça dela. Mas por fim, até mesmo o seu namorado concordou com a ideia, sendo inevitável uma partida com ele. Apesar de tudo foi divertido, algumas garotas se aglomeraram a volta deles, a maioria torcendo para o mais novo, Luna era a que mais gritava, nunca se decidindo para quem torcer.

No fim da partida — que L achava ter oitenta por cento de chances de Light ter manipulado o resultado —, ele se sentou em um dos bancos, enquanto o estudante conversava com algumas garotas, que pareciam ser as suas fãs. Ele colocou o polegar nos lábios observando Light. O rosto corado, a pele brilhando pelo suor do exercícios, os cabelos mesmo úmidos, balançavam conforme a direção do vento. Porém o que o detetive mais gostava era a roupa que Light estava usando, o mesmo uniforme que ele usou na sua primeira partida, um ano atrás:

— Vamos Ryuuzaki — falou Light se aproximando com a garotinha ao seu lado, segundando na sua mão. — Luna quer sorvete.

— Vamos Ryu — a menina disse sorridente.

— Claro, vamos — L concordou calçando os sapatos.

Os três deixaram a quadra após guardarem os equipamentos, por sorte não se encontraram com nenhum dos amigos de Light, que já o incomodavam a um tempo, perguntando quem era a pessoa misteriosa que o estudante namorava. A sorveteria não era tão longe da universidade, mesmo assim não encontraram com pessoas conhecidas, o que foi bom para os três que desfrutaram de mais privacidade. Enquanto Luna devorava uma taça de sorvete que parecia ser maior que ela, Light tomava um picolé reclamando a garotinha por sujar sua roupa. L apenas os observavam, aparentemente absorvido na dura tarefa de comer sua banana split, porém o cérebro do detetive trabalhava arduamente, procurando formas não só de resolver um caso de sequestro do governador, como um jeito de convencer Light a usar o seu uniforme de tênis quando os dois estiverem a sós.


Notas Finais


Só eu acho q alguém cof cof Near admitiu q gosta de outro alguém cof Mello?
Eu achando q Misa tava super inteligente, mas ñ pensou em como vai trazer as memórias do Light. Parabéns Misa, sua doida. L safadinho, só imaginando uns lemons com o Light né skanckndkoncow

Então gente, vcs vão me matar, mas tenho q dizer, agora só faltam 9 capítulos junto com o epílogo para acabar com esly. Por favor ñ me matem, calma, moça abaixa essa caneta. Não precisam ficar tristes, ainda vai demorar um pouco, só achei legal avisar pra vcs, para irem se preparando. Mas até lá tem mta coisa pra acontecer, e eu estou planejando umas coisas, q por enquanto é surpresa.
Bjss tia Lucy


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